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PODE SE TORNAR REALIDADE

Sem patrocínio, atleta vende bala e rifa na rua para seguir o sonho de jogar vôlei em MG

Davi que só tem 15 anos precisa juntar dinheiro para ingressar no clube

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É certo que para atingir lugares altos é preciso ter talento e muita perseverança para correr atrás de um sonho. Essa é a realidade do jovem atleta campo-grandense Davi Santos, de apenas 15 anos, que tem um objetivo na vida, jogar voleibol em um dos melhores times de Minas Gerais. Ele que treina desde os 10 anos em escola pública, hoje é bolsista na escolinha do Pezão, especializada em treinamentos de voleibol em Campo Grande e recentemente foi aceito no Minas Clube e agora tem a chance de ser um grande jogador de voleibol nacional.

Mas a jornada para chegar no objetivo não está sendo fácil. Sem patrocínio e condições financeiras por parte da família, ele precisa de dinheiro para se manter no alojamento do time até um período. “Eu fiz uma seletiva em dezembro no clube em Belo Horizonte e fui aprovado. Só que pela minha idade, o clube ainda não disponibiliza alojamento, então preciso de um dinheiro para me manter lá, para pagar o alojamento que custa hoje R$ 600 e também para as refeições e produtos de uso pessoal até o clube me patrocinar. Hoje a minha meta é arrecadar R$ 10 mil que é o valor que vai me manter até o clube pagar, o que vai acontecer só no ano que vem”, disse. 


Sem ajuda da família porque a mãe está desempregada, Davi corre contra o tempo para arrecadar a meta estipulada e começar no clube dos sonhos o quanto antes.

Sem esperar cair dinheiro do céu, o adolescente vende jujubas no semáforo todos os dias de manhã e à tarde após a escola. “Aos finais de semana eu vendo rifas de R$ 5 nos bares só pelo lado de fora porque não me deixam vender do lado de dentro, então não consigo arrecadar muito, de dia durante a semana, vendo jujuba por R$ 1 no semáforo. Estou tentando fazer um almoço para arrecadar uma quantidade maior de dinheiro, mas preciso da doação dos ingredientes, sozinho não consigo”, explicou Davi. 

Para chegar na meta, ainda falta R$ 7 mil, e é preciso vender muita coisa. Mesmo assim Davi está disposto a persistir no sonho. “Vou continuar vendendo, tenho ajuda apenas de uma amiga, mas as vendas não estão sendo suficientes, preciso de ajuda para juntar mais dinheiro”, disse.

Pensar em desistir não passa nem perto pela cabeça do jovem atleta. “Eu sei que tenho potencial de chegar longe, tenho essa convicção porque foi Deus quem me deu esse talento e sei que chegarei lá sem dúvidas”, finalizou. 

Quem tiver interesse em ajudar o Davi a conquistar seu sonho através de um patrocínio ou na compra de um doce pode entrar em contato com ele através do telefone (67) 9 9300-5983 ou visitar o instagram @atletadavisantos.

 

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Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS

Um dos suspeitos já estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, mas havia instalado dois bloqueadores de sinal para dificultar o monitoramento pela AGEPEN

20/03/2025 17h00

Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS

Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS Divulgação

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Três homens, incluindo pai e filho, foram presos por envolvimento em um roubo cometido contra um idoso de 66 anos no município de Miranda, ocorrido na noite do dia 18 de março de 2025.

Na ocasião, os homens invadiram uma conveniência em Miranda, onde, além de subtrair jóias e outros pertences da vítima, mantiveram o idoso sob ameaça, utilizando uma arma de fogo. Após tomar conhecimento do crime, o DRACCO iniciou as investigações para identificar os responsáveis, recuperar os objetos roubados e apreender a arma usada no crime.

A operação contou com a troca de informações entre as equipes do DRACCO e as Polícias Civil e Militar de Bonito. Após diligências, os policiais identificaram três suspeitos: I.P.O. (50), líder do grupo, seu filho W.F.O.L. (26) e J.S.R.J. (34).

Já na tarde da última quarta-feira (19), o líder do grupo foi localizado enquanto se deslocava para Campo Grande, dirigindo um veículo GM/Onix de cor prata. Durante a busca no veículo, os policiais encontraram as jóias roubadas, que foram prontamente reconhecidas pela vítima.

Além disso, foi constatado que o suspeito estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, mas havia instalado dois bloqueadores de sinal para dificultar o monitoramento pela AGEPEN/MS.

Dando continuidade às investigações, policiais civis e militares de Bonito conseguiram prender W.F.O.L. e J.S.R.J. e apreenderam a arma usada no crime um revólver calibre .38 além de roupas e outros objetos relacionados ao crime.

Os três suspeitos foram autuados em flagrante pelos crimes de roubo contra pessoa idosa, com as qualificadoras de concurso de agentes, emprego de arma de fogo e restrição da liberdade da vítima. Vale ressaltar que tanto I.P.O. quanto seu filho W.F.O.L. possuem passagens na polícia, por crimes como roubos e extorsão mediante sequestro.

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Polícia indicia "falsa biomédica" que deformou paciente em Campo Grande

A suspeita, que não possui nível superior, foi investigada após quatro mulheres que passaram por procedimentos estéticos irem parar no hospital, e uma delas ficar com deformidades

20/03/2025 15h33

Crédito: Freepik

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Uma mulher de 27 anos, que atendia pacientes se passando por biomédica e esteticista e levou pacientes a diversas internações após o atendimento, foi indiciada pela Polícia Civil de Campo Grande.

A investigação teve início quando quatro mulheres que foram atendidas pela suspeita, que atuava em um espaço de coworking, apresentaram sintomas graves após um tratamento estético de preenchimento labial em setembro de 2024.

A suspeita sequer possui formação superior e, ainda assim, se apresentava para as clientes como biomédica e esteticista.

Para se ter ideia, depois de realizar o procedimento, as vítimas foram parar no hospital, passaram por atendimento médico e, em um dos casos, uma paciente precisou ser submetida a uma traqueostomia.

Os laudos do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) indicaram que, ocorreram lesões de natureza gravíssima, já que uma vítima acabou com deformidade permanente na região da mandíbula em decorrência de fibrose.

Investigação

Policiais da Segunda Delegacia de Polícia (2ª DP) apreenderam, na residência da investigada, medicamentos de uso estético que só podem ser utilizados por profissionais formados em medicina, odontologia e biomedicina.

Além disso, a medicação não estava armazenada da maneira indicada. Outro ponto é que os produtos não possuíam registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e foram importados ilegalmente.

Na casa da “falsa biomédica”, a equipe localizou um diploma de estética falsificado em nome de uma faculdade de Campo Grande, o que, segundo a investigação, foi utilizado para induzir os pacientes ao erro, já que confiavam na suposta formação técnica da profissional.

Ao analisarem o certificado, os peritos constataram que o documento era falso.

Com isso, a Polícia Civil acionou a Justiça, que proibiu a mulher de continuar atuando como esteticista. A suspeita foi indiciada por lesão corporal de natureza gravíssima, uso de produto medicinal sem registro na Anvisa, indução do consumidor a erro e uso de documento falso.

O próximo passo fica a cargo do Ministério Público, que definirá por quais crimes ela será denunciada. Para se ter ideia, somando apenas as penas mínimas dos delitos cometidos, a reclusão ultrapassa dez anos e pode chegar a mais de 25 anos no máximo.

“São, em geral, métodos invasivos, com injeção de medicação além da derme”, explica a delegada que atuou no caso, Bárbara Alves. “São procedimentos caros, então o interessado deve sempre desconfiar de preços muito promocionais e pesquisar antes se o profissional possui registro no conselho de sua categoria”, alertou a Polícia Civil.

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