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Sem previsão de obra, aterro de Campo Grande opera até 2022

Previsão é de que o projeto seja apresentado ainda este ano, mas burocracia deve consumir mais tempo para começar a construção de uma nova área de descarte

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O Aterro Sanitário Dom Antônio Barbosa II, na Capital, deve operar até 2022, porém, ainda não há uma data para que nova área seja construída e opere quando o aterro for desativado. A CG Solurb, concessionária responsável pela coleta de lixo e pelo manejo de resíduos sólidos, já está elaborando o projeto do novo aterro sanitário Ereguaçu, mas, para que o local entre em operação, a Prefeitura Municipal de Campo Grande deve avaliar o projeto e abrir discussão com a população.

É de responsabilidade da concessionária indicar a área do novo local para descarte do lixo da Capital e de outros seis municípios, que utilizam o aterro construído em 2012.

Segundo o titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Rudi Fiorese, o processo é rigoroso, portanto, pode levar tempo. “Após a compra da área, a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana) emite a licença. É um processo bastante criterioso”, afirmou.

De acordo com o gerente operacional da Solurb, Bruno Velloso, o novo aterro não deve ser instalado na mesma região que o atual local. 

“Estamos em processo de licenciamento, sugerindo alguns locais. Ali [no aterro II] não vai ser porque houve mudança em lei [federal 12.725/2012], então, não podemos construir nada em um raio de 10 km de um aeródromo”, explicou. Na região do aterro, opera um aeroporto particular.

O projeto deve ser finalizado até o fim deste ano. O estudo deve apontar locais que, além de observar o raio do aeródromo, estejam distantes da área urbana e não impactem o lençol freático, que deve estar a dois metros de profundidade. Pelo contrato, o aterro Ereguaçu deve operar por 20 anos, mas a Solurb quer ampliar a vida útil do local para até 35 anos.

“O aterro tem de ter, no mínimo, uma vida útil de 20 anos, mas nosso projeto deve ser para 35 anos. Primeiro, faremos um estudo de impacto ambiental, que será apresentado à Semadur e discutido em audiência pública. Pretendemos protocolar esse estudo ainda este ano”, disse Velloso. O debate com a população só deve acontecer, portanto, em 2020. 

Quando o aterro II for desativado, a Solurb deve continuar administrando a área por dez anos. O mesmo já está sendo feito na área que ficou conhecida como “lixão”, em Campo Grande. Todo o montante de resíduos foi coberto e está sendo monitorado para evitar contaminação e rompimento da “pirâmide”. 

Por dia, 950 toneladas de lixo produzido pela Capital chegam ao aterro. A média é de 22,3 mil toneladas por mês. As cidades de Terenos, Rochedo, Bandeirantes, Jaraguari, Rio Negro e Dois Irmãos do Buriti também descartam resíduos no aterro II. 

Em setembro, 456 toneladas desses municípios foram descartadas. Corguinho e São Gabriel do Oeste foram habilitados para enviar resíduos para Campo Grande, mas até agora ainda não o fizeram.

Contrato

O convênio com as duas novas cidades foi celebrado no início deste mês. O contrato já está em vigor e vai até 31 de julho de 2020. Sem capacidade de descartar seus resíduos, pequenos municípios enviam o lixo para cidades maiores com aterro.
Do montante que entra todos os dias no aterro II, 2% vem do interior. “Levando em conta o tempo de uso que ainda resta, isso representa 21 dias de vida útil”, afirmou o gerente operacional da Solurb. 

Segundo a concessionária, Terenos foi o primeiro município a enviar resíduos, em 2014. 

O Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), em parceria com o Ministério Público do Estado (MPE), lançou em 2016 o Programa de Aprimoramento da Gestão de Resíduos Sólidos, que incentiva prefeituras a fazerem o descarte correto do lixo. Um balanço de 2018 apontou que 45 cidades passaram a fazer o manejo de resíduos sólidos respeitando as regras do programa. Dois anos antes, apenas 16 municípios não jogavam o lixo a céu aberto. Portanto, caiu para 34 o número de cidades que tinham “lixão”.

Para isso, o TCE incentivou as prefeituras a criar uma taxa de resíduos sólidos para financiar o manejo. A próxima etapa compreende a logística reversa, que consiste em reciclar todo o material possível, além de destinar corretamente resíduos considerados perigosos, como agrotóxicos.

Agora é Lei

Revendedoras terão que informar procedência do veículo em MS

Foi sancionada, nesta segunda-feira (7), a Lei 6.448/2025, que determina que empresas que vendem carros usados e seminovos informem a origem do automóvel

07/07/2025 17h00

Rovena Rosa / Agência Brasil

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Empresas que trabalham com revenda de carros usados e seminovos terão que informar ao consumidor a procedência do veículo, conforme determina a Lei 6.448/2025, publicada nesta terça-feira (7) no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul.

O projeto, de autoria do deputado Junior Mochi (MDB) e coautoria de Paulo Corrêa (PSDB), tem como objetivo garantir transparência e segurança nas relações de consumo, determinando que revendedoras informem ao consumidor a procedência do veículo.

Com a sanção da lei, a partir de agora, quando o veículo for colocado à venda, deverá constar a informação se ele foi adquirido:

  • em leilão;
  • de locadora;
  • como recuperado;
  • salvado de seguradora.

A revendedora que deixar de prestar essas informações sofrerá penalidades, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor, com multa a ser revertida ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos do Consumidor (FEDDC).

“A relevância dessa informação é inegável, uma vez que veículos oriundos dessas situações podem apresentar maior risco de problemas mecânicos, além de dificuldades para contratação de seguros e depreciação no valor de revenda”, diz o texto do projeto e completa:

“Ao tomar ciência da procedência, o consumidor poderá fazer uma escolha mais informada e evitar transtornos futuros, garantindo seu direito à informação e à segurança, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor (Lei Federal nº 8.078/1990)”.

Fim da vistoria obrigatória

Com a lei que está vigorando em todo o território sul-mato-grossense, o consumidor passa a ter uma garantia quanto à origem do veículo, o que pode evitar dores de cabeça no futuro.

Recentemente o Congresso Nacional aprovou o Projeto de Lei 3965/2021, que retira a obrigatoriedade da vistoria veicular no momento da transferência de propriedade de automóveis.

Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) exige a realização de vistoria técnica sempre que um veículo é vendido, como forma de verificar a autenticidade do chassi, motor e demais componentes, além de identificar possíveis adulterações ou pendências administrativas. 

Com a mudança aprovada pelo Legislativo, essa verificação poderá ser substituída por uma simples “declaração de procedência” assinada por comprador e vendedor, que deverão se responsabilizar mutuamente sobre as condições do veículo.

Caso a nova lei seja sancionada integralmente, ela entrará em vigor 90 dias após sua publicação. Se houver veto, parcial ou total, o projeto retorna ao Congresso Nacional, que poderá manter ou derrubar a decisão presidencial em sessão conjunta. 
 

** Colaborou Alicia Miyashiro

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NOVO LAR

Feira terá 70 animais para adoção neste domingo (13)

A feira acontecerá na Praça da Bolívia e para adotar, é necessário somente ter mais de 18 anos, possuir documento com foto e comprovante de residência

07/07/2025 16h45

Feira terá 70 animais para adoção neste domingo (13)

Feira terá 70 animais para adoção neste domingo (13) Divulgação/Subea

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A Superintendência de Bem-Estar Animal (Subea) promove, neste domingo (13) a sua tradicional feira de adoção de animais.

Nesta edição, serão cerca de 70 filhotes de cães e gatos à espera de um lar no evento que acontecerá na Praça da Bolívia, das 9 horas às 12 horas. 

Os animais participantes já foram avaliados por veterinários e foram vermifugados e vacinados devidamente.

Os pets que forem adotados têm castração garantida, o que garante saúde e bem-estar para os bichinhos, além de facilidade para os novos donos. 

Os requisitos para poder adotar são simples: basta ter mais de 18 anos e apresentar documento com foto juntamente com um comprovante de residência. 

A Praça da Bolívia está localizada na Rua das Garças com a Rua Aníbal de Mendonça. 

SUBEA

Desde 2023, já foram atendidos mais de 52 mil animais pela Superintendência de Bem-Estar Animal em Campo Grande. 

Destes, 20.347 já foram castrados, 20.865 foram vacinados, 24.446 animais foram microchipados e já foram realizados 17.547 procedimentos por meio do convênio. 

Ainda conforme os dados, até agora, 1.307 já receberam um novo lar por meio da adoção. 

ADOÇÃO

Segundo uma pesquisa feita pelo Instituto Quaest, 94% dos brasileiros têm ou já teve um animal de estimação em casa. Além disso, metade das pessoas ouvidas pela pesquisa afirmaram terem adotado seu animal. 

A maioria dos pets encontrados nas casas dos brasileiros são os cães (47%), seguidos pelos gatos (23%) e aves (12%). Os famosos "vira-latas", animais sem raça definida, são os mais comuns encontrados nos lares, entre cães e gatos. 

Ainda segundo a pesquisa, 93% dos entrevistados afirmaram que os animais de estimação são considerados parte da família, e 94% alegaram que cuidar de um pet melhorou sua saúde mental. 
 

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