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Sem uso no interior equipamentos servirão para leitos de UTI na Capital

Secretário de Saúde afirmou que parte dos equipamentos chegou nesta manhã e restante chega amanhã e capital terá mais leitos de UTI

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Equipamentos que estavam guardados nos almoxarifados de secretarias municipais de Saúde do interior de Mato Grosso do Sul estão chegando em Campo Grande para que possam, junto com outros aparelhos que o Estado já tinha, montar novas vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) na Capital.

Segundo o titular da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Geraldo Resende, parte desses aparelhos chegaram na manhã e hoje (19) e a previsão é de que mais cheguem até a segunda-feira.

“Fizemos ligações para prefeitos e prefeitas, secretários e secretárias municipais de Saúde, para que nós pudéssemos resgatar alguns equipamentos ou mesmo emprestar alguns equipamentos para a montagem de leitos de UTI na nossa Capital. Tivemos uma boa receptividade, ainda hoje já chegaram muitos desses monitores, junto com os ventiladores pulmonares que nós já temos no depósito da secretaria nós poderemos ativar leitos de UTI na Capital”, declarou o secretário.

Conforme Resende, esses aparelhos haviam sido entregues pelo governo do Estado em fevereiro deste ano às prefeituras, mas até hoje ainda não haviam sido utilizados. “Agora precisamos, enquanto não chega aqueles que nós adquirimos, para fazer com que esses leitos estejam prontos, para caso necessitemos de utilizá-los na Capital”.

Ainda segundo o secretário, nessa semana, a previsão é que mais 10 leitos de UTI na Santa Casa de Campo Grande e outros 10 no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian sejam abertos. 

No sábado a prefeitura de Campo Grande já havia anunciado contrato com o Hospital Adventista do Pênfigo para utilização de leitos clínicos e da UTI para atender da demanda de pacientes por conta da pandemia da Covid-19. O despacho foi publicado em edição extra do Diário Oficial da Capital (Diogrande). O contrato foi feito sem licitação, amparado no estado de calamidade pública.

A Capital tem 474 leitos contratualizados de uso exclusivo para pacientes com Covid-19, sendo 150 de UTI e 324 leitos clínicos, em seis hospitais públicos, filantrópicos e particulares da cidade. Ainda há 20 vagas de UTI no Hospital do Câncer Alfredo Abrão que servirão para tratamento de pacientes não Covid e as vagas do Pênfigo que, a princípio, também seguirão a mesma linha.

Conforme dados do boletim epidemiológico da SES, a macrorregião de Campo Grande tem taxa de ocupação de leitos de 84%, sendo a maioria, 44%, de pacientes não Covid-19.

INTERIOR

O secretário estadual de saúde também anunciou que 5 leitos de UTI começaram a funcionar neste fim de semana em Naviraí – a 364 quilômetros de Campo Grande. “Mais uma microrregião que tem leitos de UTI para a cidade e para os municípios que são regulados para Naviraí”.

Resende afirmou que com essa abertura, apenas a região sudoeste de Mato Grosso do Sul ainda não tem leitos intensivos para tratamento de pacientes graves com o novo coronavírus. 

“Falta agora, de todas as microrregiões, só a micro do sudoeste, na cidade de Jardim, e esperamos que nessa semana, se tudo correr bem, o Hospital Marechal Rondon possa ativar os seis leitos, já todos os equipamentos lá se encontram e nós estamos aguardando apenas a contrapartida da instituição hospitalar de colocar os recursos humanos”, contou o secretário.

Cidades

Bolsa Família reduz pobreza na primeira infância, mostra estudo

Mais da metade das crianças no Brasil estão em famílias de baixa renda

23/04/2024 21h00

Arquivo/Agência Brasil

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O país tem 18,1 milhões de crianças de 0 a 6 anos de idade, segundo dados do Censo 2022. Cerca de 670 mil (6,7%) estão em situação de extrema pobreza (renda mensal familiar per capita de até R$ 218).

Esse número, no entanto, poderia ser muito pior (8,1 milhões ou 81%) sem o auxílio de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. Essa é a conclusão de um estudo feito pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV).

Perfil Síntese da Primeira Infância e Famílias no Cadastro Único leva em consideração dados de outubro de 2023 do CadÚnico, sistema que reúne informações das famílias de baixa renda no país (renda mensal per capita de até R$ 660). Na primeira infância, de 0 a 6 anos, são 10 milhões de crianças (55,4%) classificadas nessa categoria.

“Esse estudo demonstra o potencial do Cadastro Único para a identificação de vulnerabilidades na primeira infância, a relevância de seu uso para a elaboração de iniciativas para esse público e a importância do Bolsa Família no combate à pobreza”, diz Letícia Bartholo, secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único.

O estudo traz outros recortes, como o fato de que 43% dos responsáveis por famílias com crianças de 0 a 6 anos não têm nenhuma fonte de renda fixa. Para 83% deles, a principal fonte de renda é o Bolsa Família.

Cerca de três a cada quatro famílias com crianças na primeira infância são chefiadas por mães solo. A maioria delas é parda e tem idade entre 25 e 34 anos.

Em relação ao perfil das crianças, 133,7 mil (11,1%) são indígenas; 81,3 mil (6,7%) são quilombolas, e 2,8 mil (0,2%) estão em situação de rua.

“Ao lado de outras políticas públicas, o Bolsa Família tem um enorme potencial de equacionar as desigualdades do país. A criação do Benefício Primeira Infância é o primeiro passo para chamar a atenção de gestores, gestoras e população em geral para a importância dessa fase na vida”, diz Eliane Aquino, secretária Nacional de Renda de Cidadania (Senarc).

Diferenças regionais

Ao considerar as regiões do país, o levantamento aponta a existência de desigualdades. Segundo o Censo, o Nordeste tem 5,1 milhões de crianças na primeira infância: 3,7 milhões (72%) estão registradas do CadÚnico. No Norte, há 1,9 milhão de crianças na primeira infância: 1,4 milhão (73%) registradas no CadÚnico.

Por outro lado, na Região Sudeste, quase metade do total de crianças entre 0 e 6 anos, estão registradas no programa. São 6,8 milhões de crianças na região, das quais 3,1 milhões estão no CadÚnico.

“A disparidade socioeconômica entre crianças na primeira infância exige ações imediatas e uma política nacional integrada que aborde as necessidades específicas das famílias mais vulnerabilizadas. O Cadastro Único é um importante instrumento para nortear uma política que sirva como alavanca para equidade”, diz Mariana Luz, diretora da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.

Perfil dos municípios

O estudo faz um recorte municipal, a partir de uma classificação em três grupos. O primeiro inclui cidades onde há mais crianças migrantes, em situação de rua e em domicílio improvisado coletivo. O segundo, onde há maior precariedade habitacional, é primeira infância na área rural e de populações tradicionais e específicas. O terceiro, crianças em situação de trabalho infantil, fora da pré-escola e em precariedade habitacional.

Os dados mostram que 71% dos municípios da região Norte não tem saneamento adequado. No Sudeste, o índice é de 20%. No Nordeste, 9% dos municípios não têm energia elétrica.

Os dados fazem parte da série Caderno de Estudos, do MDS, que desde 2005 busca construir conhecimento científico e gestão de políticas públicas. Na nova edição, o caderno apresenta uma série de publicações voltadas para a primeira infância, como pesquisas sobre o impacto do programa de Cisternas na saúde infantil e os desafios enfrentados por mães no mercado no trabalho após terem o primeiro filho.

Cotidiano

Administradora de três aeroportos em MS inicia programa para impulsionar fluxo de passageiros

A operadora aeroportuária Aena administra os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã

23/04/2024 18h30

Foto/Arquivo

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A operadora aeroportuária Aena, que administra três aeroportos de Mato Grosso do Sul, lançou um programa de incentivo ao desenvolvimento da aviação brasileira. Para isso, deve recompensar as companhias aéreas de acordo com o aumento na quantidade de passageiros no período de 1º de abril a 30 de outubro.

De acordo com a Aena, o objetivo do programa é contemplar os aeroportos dos estados de  Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará. Em caso de voos domésticos, o programa prevê o reembolso de 100% das tarifas de passageiros em cada rota operada pelas companhias aéreas em 16 aeroportos sob sua gestão.

Nos casos de voos internacionais, o programa de incentivo é válido para os seis aeroportos sob administração da Aena no Nordeste. Nesse caso, a base de comparação será o mês de março de 2024. Para novas rotas internacionais, o incentivo permanece até 31 de março de 2025.

Em Mato Grosso do Sul, a Aena administra os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã.

De acordo com Aena,o objetivo da campanha é oferecer um cenário positivo para que as companhias aéreas possam elevar suas participações nos aeroportos da administradora.

"Como maior operadora aeroportuária do país, trabalhamos para incentivar a aviação brasileira, reduzindo custos das companhias aéreas e melhorando as opções dos passageiros", afirma Marcelo Bento, diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Aena Brasil.

As companhias que aderirem ao programa de incentivo ainda podem contar com o apoio da Aena para a promoção das ligações. A concessionária irá disponibilizar a divulgação de novos voos e rotas nos painéis publicitários localizados dentro dos aeroportos, banners promocionais no site da Aena, além de campanhas em suas redes sociais.

 

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