A Prefeitura de Campo Grande discute, nesta semana, três assuntos relevantes para o município: a construção do novo paço municipal, os valores da tarifa do transporte coletivo urbano e o destino do Centro Comercial Popular (Camelódromo), que pode mudar para o prédio do antigo terminal rodoviário, no centro da cidade. De acordo com o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, os dois primeiros temas serão pauta de reuniões que devem acontecer até sexta-feira, enquanto a Associação dos Vendedores Ambulantes (AVA) faz assembleia para responder se aceita ou não a mudança de local. Representantes do grupo Arbeit Desenvolvimento Imobiliário Ltda. reúnem-se, nesta semana, com Nelsinho Trad e apresentam o projeto de construção do paço na área localizada no Parque dos Poderes. “Eles devem dizer quanto vai custar a obra, como eu vou pagar. Não vou dar nenhum passo sem ter certeza”, garantiu. O prefeito afirmou ainda que está disposto a ouvir propostas de empresários locais que estejam interessados pela obra. “Esta construção é uma meta da minha administração; a cidade tem de ter um local assim”. Outra reunião marcada para estes últimos dias de fevereiro é com os empresários ligados à Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Assetur). O grupo apresentará as planilhas de custos dos ônibus e devem ser definidos os novos valores da passagem. “Eles (empresários) não pediram nada ainda”, afirmou. Aman hã, a Comissão Permanente de Defesa do Consumidor da Câmara de Vereadores promove audiência pública para discutir a tarifa de ônibus. A reunião será às 15h. Atualmente, o preço do passe é de R$ 2,3 para quem usa o cartão eletrônico e R$ 2,5 para quem paga em dinheiro. Rodoviária No último fim de semana, Nelsinho Trad reuniu-se com comerciantes do Camelódromo os quais apresentou a proposta de mudança do centro comercial para o prédio da antiga rodoviária — proposta que eles já haviam rejeitado quando o assunto foi discutido pela primeira vez, no segundo semestre do ano passado. Segundo o presidente da AVA, Vicente Reinaldo Peixoto, haverá assembleia e a maioria decidirá se pretende conhecer o projeto da Prefeitura de Campo Grande ou descartará de vez a possibilidade. “O prefeito nos disse que teremos autonomia para decidir. O que a maioria optar será acatado”. Há informações de que os atuais comerciantes do condomínio utilizarão o piso superior, enquanto os 467 donos de boxes ficarão dispostos no piso térreo.