Cidades

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Teatro de rua relembra um revolucionário

Teatro de rua relembra um revolucionário

Redação

17/08/2010 - 06h55
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Thiago Andrade

Recuperar a história de um herói esquecido é a proposta do espetáculo “O amargo santo da purificação”, desenvolvido pela Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, de Porto Alegre, que se apresenta hoje, às 16h, na Praça Ary Coelho, em mais uma edição do Palco Giratório 2010, promovido pelo Serviço Social do Comércio (Sesc). Com 32 anos de existência, o grupo gaúcho é uma das principais referências nacionais no teatro de rua, acreditando sempre nas possibilidades políticas e subversivas do teatro feito fora das salas de espetáculos.
Em “O amargo santo da purificação”, a Tribo de Atuadores lembra a história de Carlos Marighella, revolucionário baiano que encarou a luta armada contra a ditadura militar e tornou-se o inimigo número 1 do poder na década de 1960. “Ele foi praticamente banido da história oficial e nunca virou nome de rua, embora tenha sido um grande herói da resistência”, lembra a atuadora Tânia Farias. Uma curiosidade é que o roteiro do espetáculo também foi censurado na década de 1980.
Segundo Tânia, o protagonista enfrentou também o Estado Novo de Getúlio Vargas, tendo sido torturado e, mesmo assim, nunca desistindo de acreditar na possibilidade de um país diferente. Ói Nóis Aqui Traveiz coloca em cena não apenas a história de Carlos Marighella, mas todos os elementos fortes em sua vida, principalmente, a relação que tinha com a cultura popular.
“Capoeira, música, candomblé, poesia e figurinos inspirados no barroco foram utilizados para quebrar aquela ideia de história didática. Toda a dramaturgia foi construída a partir de poemas escritos pelo próprio protagonista, posteriormente transformados em canções, o que nos deu possibilidades de criar um trabalho que funde ritual e teatro-dança’, pontua Tânia Farias.
Outra forte referência para o trabalho foi o baiano Glauber Rocha, diretor de filmes como “Deus e o diabo na terra do sol”, que, como lembra a atuadora, fez cinema barroco e revolucionário.

Teatro na rua
Romper com as barreiras que separam público e atores sempre movimentou a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, que iniciou seu trabalho com o que chamaram de teatro de vivência, no qual a plateia era convidada a percorrer espaços cênicos junto aos atores e se relacionar de outra forma com o espetáculo. Já o teatro de rua, do qual a tribo se tornou um grande expoente, veio depois e nasceu de experimentos realizados pelos atuadores em meio a manifestações políticas.
“Descobrimos um outro público que não frequentava espetáculos em galpões ou outros espaços. Começamos a investigar esse gênero, pois o caráter popular do teatro de rua potencializa a força dessa arte”, acredita Tânia. Atualmente, pensando sempre na popularização da arte, o grupo desenvolve projetos como escolas de formação de atores e oficinas em bairros de Porto Alegre, todos gratuitos. Em Campo Grande, a tribo promoveu, entre os dias 13 e 16, oficina com atores.

TRANSTORNO

Voo de Londres da British Airways chega ao Brasil sem bagagens

Companhia disse que várias malas de passageiros não puderam ser carregadas na aeronave devido a um problema técnico no Aeroporto de Heathrow

12/01/2025 20h00

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Um avião da British Airways vindo de Londres, na Inglaterra, chegou ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, no sábado, 11, com os passageiros, mas sem as suas respectivas malas. Nas redes sociais, muitos reclamaram da falta de organização da empresa.

"Vocês só tem dois trabalhos - embarcar os passageiros e as malas, e conseguiram falhar com todas as malas do voo", consta em uma das publicações.

De acordo com a British Airways, várias malas de passageiros não puderam ser carregadas na aeronave devido a um problema técnico no Aeroporto de Heathrow, em Londres.

"Pedimos desculpas aos nossos clientes", disse a empresa em comunicado enviado na manhã deste domingo, 12. "Suas bagagens chegaram no voo seguinte, esta manhã", informou a companhia.

Coxim

Em 48 horas, dois homens morrem em acidentes envolvendo trator

Os dois casos foram registrados em Coxim; vítimas tinham 54 e 62 anos

12/01/2025 18h05

Acidente mais recente aconteceu na manhã deste domingo (12)

Acidente mais recente aconteceu na manhã deste domingo (12) Reprodução: Coxim Agora

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Na última sexta-feira (10), Cicero Santana de Araújo, de 54 anos, morreu atropelado pelo trator que operava em uma fazenda. Na manhã deste domingo (12), Ari Gomes de Brito, de 62 anos, morreu "esmagado" pelo trator que ele conduzia

Os dois casos foram registrados no município de Coxim, na região norte de Mato Grosso do Sul, e com menos de 48 horas entre um e outro. Ambos os acidentes estão sendo investigados pela polícia.

Primeiro caso

O primeiro acidente, que vitimou Cicero Santana de Araújo, de 54 anos, aconteceu enquanto ele trabalhava em uma fazenda. Ele teria caído do trator, que passou por cima de seu corpo.

Conforme noticiou o portal "Coxim Agora", ao registrar o Boletim de Ocorrência, o filho da vítima relatou que o terreno íngreme do local pode ter causado o acidente, já que o homem já havia conversado com a família sobre a dificuldade encontrada nesse tipo de terreno durante o trabalho.

Ainda na delegacia, ele afirmou estar em contato com o proprietário da fazenda, que contratava os serviços de Cícero, para entender as circunstâncias do acidente.

Segundo caso

Ari Gomes de Brito, de 62 anos, morreu na manhã deste domingo (12) após o trator conduzido por ele cair de um barranco na Estrada Transpantaneira, em Coxim.

O idoso teria perdido o controle do equipamento, que tombou na lama e ficou com as rodas para cima, o esmagando. Para fazer o resgate do corpo, os bombeiros precisaram utilizar um outro trator para remover o que estava "atolado".

Acidente mais recente aconteceu na manhã deste domingo (12)Reprodução: Coxim Agora

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