Com o crescimento de casos de varíola dos macacos em Campo Grande, o serviço de teleatendimento da Prefeitura de orientações e monitoramento de casos de Covid-19, passou a atender, a partir desta segunda-feira (8), casos confirmados e suspeitos do Moneypox.
Os atendimentos funcionarão das 7h às 19h, prestando orientações para a população sobre os sintomas da varíola dos macacos e da Covid-19, esclarecendo dúvidas sobre vacinação e locais de testagem.
Em Campo Grande ainda serão definidas sete unidades sentinelas para a realização da coleta de material de paciente com suspeita de varíola.
O telefone de contato para esclarecer as dúvidas sobre a doença é o 2020-2170. Os atendentes também vão informar como proceder em caso de contato com paciente suspeito ou confirmado da infecção.
Segundo o Secretário Municipal de Saúde, José Mauro Filho, o serviço de atendimento de caso suspeito de Monkeypox está sendo implementado de forma inédita.
"Além de prestar as orientações necessárias, o serviço também irá direcionar o paciente para uma unidade para realizar a coleta do material para exame, caso seja necessário”, explicou o secretário.
“Reforçamos que todas as 72 unidades básicas e de saúde da família estão capacitadas para atender um paciente com suspeita da doença, contudo, essas unidades serão referenciadas apenas para a testagem e, para isso, é necessário que o paciente possua uma prescrição médica”, complementa José Mauro.
Monkeypox
Campo Grande conta hoje com sete casos confirmados de Monkeypox, doença provocada por um vírus da mesma família que a Varíola (Poxviridae). Os principais sintomas da doença são: febre alta e de início súbito, inchaço dos gânglios nas regiões cervical, axilar e pélvica, dores de garganta e posteriormente o aparecimento de vesículas na pele.
A doença é transmitida através de gotículas salivares ou do contato direto com a secreção expelida pela erupção na pele, com intervalo entre a data do primeiro contato com o vírus até o início dos sintomas da doença de até 21 dias.
A prevenção ao contágio acontece através de medidas básicas de higiene e evitando o compartilhamento de itens pessoais, como lençóis, talheres, toalhas, roupas ou outros objetos que possam ter entrado em contato direto com as vesículas ou secreções do paciente.