Brenda Machado
15/10/2020 16:25
Uma forte tempestade de areia surpreendeu os brigadistas que atuavam na região da Serra do Amolar, na noite de terça para quarta-feira (14).
"Anoiteceu às cinco horas da tarde, era como se tivesse um tsunami de cinza, a gente mal conseguia respirar.", contou o presidente do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), Ângelo Rabelo, que estava no local quando tudo aconteceu.
Segundo o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima do estado (CEMTEC), a tempestade é resultado do choque entre a fumaça das queimadas com as áreas de instabilidades entre a Bolívia e o Paraguai.
"Tudo se juntou, nuvem e poluição. São essas nuvens que estão contribuindo para as chuvas agora em nosso estado, inclusive.", completou a meteorologista do Centro, Franciane Rodrigues.
Ainda de acordo com Rabelo, a tempestade começou perto das 17h, desta terça-feira(13), e cessou apenas às 03h da madrugada.
Como toda a área ficou encoberta, as equipes precisaram se recolher até a visibilidade aumentar, o que atrapalhou o combate do fogo por algumas horas.