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Terminal Rodoviário de Campo Grande deve receber 22 mil passageiros neste fim de semana

Segundo a concessionária, entre sexta-feira (23/12) e sábado (24/12), cerca de oito mil pessoas devem embarcar

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Os dias de festas comuns no fim de ano se aproximam e também o aumento no fluxo de viagens. A previsão durante todo o feriado prolongado, até 26 de dezembro, é que 22 mil passageiros passarão pelo Terminal Rodoviário de Campo Grande.

Segundo a concessionária, entre sexta-feira (23/12) e sábado (24/12), cerca de oito mil pessoas devem embarcar, tendo Brasília, Corumbá, Rio de Janeiro, São Paulo e Cuiabá como os destinos mais procurados.

Serão disponibilizados 44 ônibus extras para atender a demanda de passageiros Caso seja necessário, mais carros podem ser disponibilizados.

Aos que irão viajar neste feriado, o Terminal Rodoviário recomenda escolher o transporte rodoviário regular, para ter a garantia de que a viagem não passará por nenhum imprevisto, opte pelo transporte rodoviário regular. 

Somente ao embarcar nos terminais rodoviários oficiais, os passageiros viajam com total segurança, por meio de viações regulares que podem assegurar todos os direitos garantidos em lei. 

Caso não seja possível realizar a compra online, antes de se deslocar ao terminal rodoviário entre em contato com a empresa de ônibus que deseja viajar para checar a disponibilidade de passagens e opções de datas e horários.

Se apresentar algum sintoma relacionado à Covid-19, entre em contato com a empresa e remarque a sua viagem. O passageiro rodoviário tem prazo de até um ano para remarcar a data da sua passagem.

Todos os passageiros, até mesmo as crianças, devem apresentar documento de identificação original e com foto. Embarque de crianças e adolescentes desacompanhados ou com terceiros, menores de 16 anos precisam de autorização

Dicas

Limite de bagagem: são permitidos até 30 kg no bagageiro e até 5 kg de bagagem de mão, desde que não interfira no conforto dos demais passageiros. Recomendamos que identifique suas bagagens com etiqueta contendo nome completo e telefone;

Chegue com antecedência: É importante que o passageiro chegue ao terminal, pelo menos, 30 minutos antes do horário marcado na passagem;

Remarcação de passagens: A remarcação e reembolso da passagem são feitos com até 3 horas de antecedência, diretamente com a empresa de ônibus.

Em 15 municípios

Registros de casos de dengue tipo 3 acendem alerta em MS

Entenda o porquê do sorotipo 3 ser o mais preocupante da doença

11/02/2025 08h05

Foto: Reprodução / SES

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Casos de dengue sorotipo 3 (DENV-3) foram registrados em 15 municípios de Mato Grosso do Sul, e acenderam um alerta das autoridades de saúde, já que em muitas localidades tal variante não era registrada há décadas.

Em Campo Grande, por exemplo, o último registro de circulação da DENV-3 havia ocorrido em 2007. Isso significa que grande parte da população, especialmente os mais jovens, nunca teve contato com este vírus.

O primeiro caso de dengue tipo 3 na capital foi confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (Sesau). A paciente é uma mulher de 35 anos, que apresentou os primeiros sintomas no dia 23 de janeiro.

“Por isso, é crucial seguir todas as orientações que estamos passando. Tire pelo menos 10 minutos do seu dia para limpar o seu quintal”, reforçou a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite.

Além de Campo Grande, os municípios de Alcinópolis, Costa Rica, Chapadão do Sul, Cassilândia, Paranaíba, Aparecida do Taboado, Selvíria, Três Lagoas, Água Clara, Brasilândia, Inocência, Nova Andradina, Glória de Dourados e Maracaju também apresentaram casos do tipo 3.

Por que o sorotipo 3 é o que mais preocupa?

Segundo o Ministério da Saúde, o DENV-3 é considerado um dos sorotipos mais virulentos do vírus da dengue, tendo maior potencial de causar formas graves da doença.

Estudos indicam que, após a segunda infecção por qualquer sorotipo, há uma predisposição para quadros mais graves, independentemente da sequência dos sorotipos envolvidos. No entanto, os sorotipos 2 e 3 são frequentemente associados a manifestações mais severas. 

A introdução de um novo sorotipo em uma população previamente exposta a outros tipos pode levar a epidemias significativas

No Brasil, por exemplo, o aumento da incidência da doença entre 2000 e 2002 foi associado à introdução do DENV-3, elevando o risco de epidemias de dengue e febre hemorrágica da dengue.

O que são os sorotipos da dengue?

Sorotipos são variações do vírus que, embora pertençam à mesma espécie, possuem diferenças em sua composição antigênica. No caso da dengue, os quatro sorotipos (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) são suficientemente distintos para que uma infecção por um deles não ofereça imunidade contra os outros. 

Isso significa que uma pessoa pode ser infectada até quatro vezes, uma por cada sorotipo. Além disso, infecções subsequentes por diferentes sorotipos aumentam o risco de formas mais graves da doença. 

A infecção por determinado sorotipo tem efeito protetor permanente contra aquele sorotipo especifico e efeito protetor temporário contra os outros sorotipos. 

Prevenção e cuidados

Diante da circulação dos quatro sorotipos no país, é fundamental intensificar as medidas de prevenção, especialmente no controle ao mosquito transmissor.

Manter os quintais limpos, eliminar focos de água parada, não jogar lixo em terrenos baldios, fazer o uso de repelente e colocar telas nas janelas são medidas simples, mas extremamente eficazes na prevenção.

“A dengue não escolhe vítima. O mosquito se prolifera onde há condições para isso. Se cada um fizer a sua parte, podemos evitar novos casos e proteger a população”, destacou a secretária de Saúde de Campo Grande, Rosana Leite.

Vacinação 

Além das medidas de prevenção diárias, a vacinação é uma das formas mais eficazes de proteção contra casos graves de dengue.

Segundo o último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) referente à 5ª semana do ano, 123.907 doses do imunizante contra a dengue já foram aplicadas para idade permitida na bula na população. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 207.796 doses. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Atenção aos sinais e sintomas da dengue

Todo indivíduo que apresentar febre (39°C a 40°C) de início repentino e pelo menos duas das seguintes manifestações:

  • Dor de cabeça 
  • Prostração 
  • Dores musculares e/ou articulares 
  • Dor atrás dos olhos 

Deve procurar imediatamente um serviço de saúde para obter um tratamento oportuno. A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para evitar complicações. Recomenda-se também evitar a automedicação.

Boletim

Mato Grosso do Sul já registrou 1.621 casos prováveis de Dengue, sendo 554 casos confirmados, em 2025

 Estes dados foram apresentados no boletim referente à 5ª semana epidemiológica, divulgado pela SES na última sexta-feira (07). Segundo o documento, há um óbito registrado por dengue e dois em investigação.

Nos últimos 14 dias, Sete Quedas e Inocência registraram alta incidência de casos confirmados, já Pedro Gomes e Japorã registraram média incidência de casos confirmados para a doença.

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Investigação

Na mira do Coaf, atacadistas da cocaína movimentaram milhões em MS

Casal de Corumbá, com renda de R$ 4 mil/mês teve R$ 24 milhões em movimentações suspeitas

11/02/2025 05h00

Quadrilha da Capital ostentava carros de luxo, como este Porsche

Quadrilha da Capital ostentava carros de luxo, como este Porsche Gerson Oliveira

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O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) foi fundamental para que os policiais da Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) de Campo Grande chegassem a uma das principais quadrilhas fornecedoras de cocaína no atacado e no varejo da Capital.

Um casal que mora em um bairro humilde de Corumbá – responsável por receber os pagamentos da quadrilha – movimentou, em um período de 33 meses dentro de quatro anos, 
o montante de R$ 24,4 milhões.

Mais da metade desse valor, conforme indicam os relatórios de inteligência financeira do Coaf, por meio do minucioso trabalho de investigação realizado pelas equipes do Garras, foi movimentada em 2023 e 2024.

As contas do “atacadista” de cocaína localizado em Corumbá eram de A.C.P.C. e da mulher dele, C.T.A. Apenas as iniciais foram citadas porque o casal, que os policiais acreditam ser laranja de um grande chefão do tráfico na cidade, ainda está sob investigação.

Ele, o qual se declara representante comercial e tem uma renda aproximada de R$ 2,2 mil por mês, e sua mulher, que se declara estudante e afirma ter uma renda de R$ 2 mil mensais, emprestavam suas contas para receber os pagamentos feitos por Lucas Pereira da Costa e Matheus Henrique Lemos Diniz.

A maior parte dos R$ 24 milhões movimentados pelo casal foi por meio de Pix. O monitoramento do Coaf também mostra que, em algumas situações, o representante comercial e a estudante sacavam parte desses valores para gerar dinheiro em espécie.

Esse representante comercial, que já havia sido investigado por tráfico de drogas em 2020, teve uma receita de R$ 7,014 milhões nos 33 meses analisados pelo Coaf, além de R$ 6,54 milhões em despesas no mesmo período, totalizando uma movimentação de R$ 13,5 milhões.

Apenas entre julho e novembro de 2024, ele movimentou mais de R$ 3 milhões. As entradas em suas contas foram de R$ 1,55 milhão, enquanto os débitos totalizaram R$ 1,53 milhão.

Já as operações da estudante também apresentam valores semelhantes de entrada e saída de recursos. O período de monitoramento dela pelo Coaf foi menor, de 24 meses, mas os montantes movimentados não ficam muito atrás dos valores do marido.

Em dois anos, passaram pelas contas dela nada menos que R$ 10,8 milhões – mesmo ela tendo uma renda declarada de R$ 2 mil por mês. No período, foram creditados R$ 5,4 milhões, e o mesmo montante foi debitado.

A maioria das transações foi realizada com integrantes da quadrilha investigada pelo Garras na Operação Facilem Vitam, sendo Costa e Diniz os principais nomes.

Ambos também tinham uma vasta rede de laranjas. Segundo a investigação do Garras, entre eles estavam a mãe de Diniz, Elizângela da Silva Lemos, o casal Raphael de Souza e Vivan dos Santos Paiva, além da jovem K.S.C., que declarou à polícia ter apenas emprestado a sua conta bancária a Diniz com a promessa de receber R$ 500 mensalmente. K.S.C. é beneficiária do programa Bolsa Família.

LUXO E OSTENTAÇÃO

O casal de Corumbá recebia os pagamentos pelas cargas de cocaína enviadas a Campo Grande. Na Operação Facilem Vitam, realizada no dia 3, os policiais do Garras fecharam duas biqueiras – em uma delas, havia uma pequena refinaria de cocaína.

Quadrilha da Capital ostentava carros de luxo, como este PorscheTraficantes moravam em torres de luxo na Capital de MS/Gerson Oliveira

Esses pontos de venda pertenciam ao grupo de Costa e Diniz, de onde a droga era comercializada em pequenas embalagens.

Os policiais do Garras não confirmam se a dupla enviava cocaína para outros estados, mas também não descartam essa hipótese.

A convicção dos investigadores, porém, diante dos valores movimentados, é de que o esquema ilegal era altamente rentável. Além dos milhões de reais circulando nas contas, o grupo ostentava apartamentos em condomínios de luxo e carros de alto valor, como um Porsche Boxster apreendido com Diniz.

Ele morava em um apartamento no 11º andar do Edifício Liège, localizado na Rua 15 de Novembro, enquanto Costa residia no 27º andar do Edifício Gaudí, na Avenida Ricardo Brandão – todos esses endereços se encontram em Campo Grande.

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