Cidades

TRÁFICO EM DUAS RODAS

Traficantes transportavam 130 quilos de maconha em motos

Trio fugiu ao ver viatura, mas um suspeito foi preso

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Policiais do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) apreenderam 236 quilos de maconha que eram transportadas em três motocicletas, nesse sábado (24), em Laguna Carapã. 

Durante bloqueio policial para fiscalização na região, equipe notou que três motocicletas fizeram retorno em alta velocidade ao perceberem as viaturas. Na fuga, um dos homens, que não portava documentos de identificação, caiu da moto e foi detido, enquanto os outros dois abondaram as motos e fugiram, não sendo localizados.

Cada moto transportava dois fardos de maconha, que somados totalizaram os 236 quilos da droga. 

O suspeito que caiu da moto recebeu atendimento e foi encaminhado pelo COrpo de Bombeiros até o Hospital da Vida. Ele disse aos policiais que o trio foi contratado para levar a droga de Coronel Sapucaia, municipío que faz fronteira com o Paraguai, até Dourados. 

Homem foi autuado em flagrante por tráfico de drogas. Ocorrência foi registrada na Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron).

ULTIMA RATIO

Inquisidor, ex-desembargador se cala diante de delegado da PF

Júlio Siqueira foi o primeiro envolvido em suposto esquema de venda de sentenças judiciais a ser chamado pela PF. Antes de chegar ao TJ, presidiu mais de 1,2 mil audiências de júri popular

25/03/2025 11h15

Em outubro do ano passado a PF apreendeu em torno de R$ 2,7 milhões na residência do ex-desembargador Júlio Siqueira

Em outubro do ano passado a PF apreendeu em torno de R$ 2,7 milhões na residência do ex-desembargador Júlio Siqueira

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Exatos cinco meses depois de ser desencadeada a operação Ultima Ratio, a Polícia Federal começou nesta segunda-feira (24) a tomar o depoimento dos envolvidos no suposto esquema de venda de sentenças judiciais no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. 

E o primeiro convocado foi o desembargador aposentado Júlio Roberto Siqueira, na casa do qual foram apreendidos em torno de R$ 2,7 milhões em espécie em 24 de outubro do ano passado. Pelo fato de a sede da Polícia Federal de Campo Grande estar em reforma, o depoimento foi por vídeoconferência. 

Curiosamente, Júlio Siqueira, que durante 15 anos atuou no Tribunal do Júri e presidiu 1.250 julgamentos, tendo como papel principal inquirir réus acusados de homicídio ou tentativas de assassinato em Campo Grande, optou por permanecer em silêncio diante do delegado, o que é permitido pela legislação.

Segundo seu advogado, Paulo Alberto Doreto, isso ocorreu porque a defesa não teve acesso aos autos. De acordo com ele, o processo no Supremo Tribunal Federal (STF) é físico “e até agora não tive condições de ir a Brasília para buscar uma cópia”.

Sendo assim, elega o defensor do ex-desembargador, “não tem como eu defender meu cliente se nem mesmo sei do que ele está sendo acusado. E o delegado de pronto entendeu e encerrou a audiência”. 

O delegado ao qual ele se referiu é Marcos Dameto, que desde o começo conduz a investigação. Com a transferência do caso do Superior Tribunal de Justiça para o STF, a equipe de investigação poderia ter sido substituída, mas o ministro Cristiano Zanin manteve os mesmos policiais no caso. 

Por enquanto, segundo o advogado, não existe uma nova data para um possível depoimento de Júlio Siqueira, mas Paulo Doreto deixou claro que nos próximos dias pretende ir a Brasília para buscar uma cópia da denúncia no STF.

ESTRATÉGIA

Na realidade, porém, o fato de permanecer em silêncio diante do delegado faz parte da estratégia de defesa do desembargador, que se aposentou em junho do ano passado, após 40 anos e dois meses na magistratura, uma vez que a denúncia poderia ter sido retirada no STF por um procurador nomeado pela defesa. 

Além disso, O delegado Marcos Damato retirou todo o sigilo da denúncia apresentada ao STJ no ano passado e que resultou nos mandados de busca e apreensão na casa do ex-desembargador, no Tribunal de Justiça e nos endereços das demais 34 pessoas físicas ou jurídicas envolvidas no caso. Por conta disso, a denúncia circula livremente desde então nas redes sociais. 

NEGÓCIOS SUSPEITOS

Neste relatório, a PF diz ter “fortes indícios de vendas de decisões pelo desembargador (atualmente aposentado) JULIO ROBERTO SIQUEIRA CARDOSO e pelo juiz estadual PAULO AFONSO DE OLIVEIRA, as quais resultaram no pagamento indevido de mais de R$ 5 milhões em razão de notas promissórias falsas”.

Na denúncia também são apontados supostos indícios de que Júlio Siqueira teria tido atuação fundamental para que Osmar Jerônymo, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, tomasse posse de parte das fazendas Paulicéia, em Maracaju,  e da Fazenda Xerez, no município de Bela Vista. A suspeita é de que o conselheiro teria comprado decisões favoráveis no Tribunal de Justiça. 

Entre outras denúncias, a Polícia Federal suspeita de lavagem de dinheiro que Júlio Siqueira tenha feito na compra de uma casa no condomínio Dahma, em 2018, por R$ 1,4 milhão. Pelo tamanho (352 metros quadrados) e pelo estilo do imóvel, ela teria custado bem mais. 

“Em pesquisas em fontes abertas, o valor de mercado, atualmente, de uma residência nessa metragem no referido condomínio gira em torno de R$ 3,5 a 4,5 milhões”, detalha o documento da PF. 

Além disso, comprou um terreno de 420 metros quadrados no condomínio Alphaville, por 238 mil em 2016. Mas, de acordo com a PF, “em consulta recente a site especializado na internet, um terreno no Condomínio Alphaville Campo Grande com tamanho próximo foi anunciado pelo valor de R$ 680 mil”. 

E as aquisições suspeitas de Júlio Siqueira, segundo a PF, não param por aí. Em um condomínio de luxo na Bahia, próximo da praia, ele comprou uma mansão de 436 metros quadrados “declarando em escritura o valor de R$ 1.483.660,00".

Para  delegado, "por si só, é, a nosso ver, indício de ocultação de parte do valor pago, o que pode configurar crime de lavagem de dinheiro, tendo em vista a utilização de dinheiro em espécie de origem desconhecida (R$ 556.400,00), além de outros valores de origem também desconhecida, podendo ser decorrentes de corrupção”, diz o texto da PF.. 

A reportagem do Correio do Estado procurou, por e-mail, o delegado Marcos Damato em busca de informações sobre o cronograma dos próximos depoimentos dos envolvidos na Ultima Rátio, mas até a publicação da reportagem não havia obtido retorno. 

Cinco meses depois da eclosão do escândalo, quatro desembargadores (Alexandre Bastos, Marcos José Brito, Sideni Soncini Pimentel e Vladimir Abreu), um juiz (Paulo Afonso) e um conselheiro do TCE (Osmar Jerônymo) seguem afastados de suas funções. O afastamento foi determinado por 180 dias, prazo que acaba no final de abril. 

CAMPO GRANDE

Morre o pastor Antônio Dionízio, presidente da Assembleia de Deus Missões

Ele lutava contra um câncer há muitos anos, não resistiu e faleceu

25/03/2025 10h55

Antônio Dionízio, presidente da Assembleia de Deus Missões

Antônio Dionízio, presidente da Assembleia de Deus Missões DIVULGAÇÃO

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Presidente da Assembleia de Deus Missões (ADM), pastor Antônio Dionízio, faleceu na manhã desta terça-feira (25), aos 75 anos, em Campo Grande.

Ele lutava contra um câncer há muitos anos. O líder religioso havia completado mais um ano de vida na sexta-feira (21). 

Há 34 anos como pastor presidente, ele presidia a Igreja Evangélica ADM-Campo Grande desde 6 de junho de 1991.

Informações sobre velório e sepultamento serão divulgadas nas próximas horas.

A morte foi confirmada no perfil oficial da Assembleia de Deus Missões em uma rede social. Veja:

Antônio Dionízio, presidente da Assembleia de Deus Missões

A igreja é frequentada pela prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP) e pelo deputado estadual, Lídio Lopes (Patriota).

O deputado estadual lamentou a morte do líder religioso nas redes sociais. 

"Até breve, meu eterno e querido Pastor Antônio Dionízio. Hoje, nossos corações se enchem de saudade, mas também de gratidão. Perdemos aqui na terra um grande homem de Deus, um pastor que dedicou sua vida ao Evangelho, cuidando de tantas almas com amor, sabedoria e temor ao Senhor. Sua voz ecoará para sempre em nossas memórias, suas orações continuarão nos fortalecendo, e seu legado jamais será apagado. A dor da despedida é real, mas temos a esperança da eternidade! Sabemos que hoje o céu recebe um servo fiel, e que um dia nos reencontraremos na glória. Que o Espírito Santo conforte a família, os amigos e toda a nossa igreja nesse momento. Seguiremos em frente, honrando a missão que ele cumpriu tão bem. Obrigado, Pastor, por tudo que fez por nós! Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos – Salmos 116:15", disse o parlamentar em publicação nas redes sociais. 

Elizeu Dionízio, filho de Antônio Dionízio, ex-vereador de Campo Grande e deputado federal de MS, também lamentou a morte do pai nas redes sociais.

“Hoje meu pai partiu. Dia triste. Silencioso. O coração sente e a alma se cala. O Senhor o recolheu… E mesmo sem entender tudo, eu confio. Porque sei em quem tenho crido. Fica a saudade, ficam as memórias. Fica o amor – eterno. Descanse em Deus, pai", disse seu filho em publicação nas redes sociais. 

Igreja Evangélica Assembleia de Deus Missões foi fundada em 1944. Possui unidades em diversos bairros de Campo Grande e está presente em mais de 30 países.

Antônio Dionízio, presidente da Assembleia de Deus Missões

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