Cidades

ABALO SÍSMICO

Tremores de terra atingem 2 cidades de MS

Evento foi registrado pela Rede Sismográfica Brasileira a cerca de 430 km de distância da capital

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A terra “tremeu”  em duas cidades de Mato Grosso do Sul durante os últimos dias, segundo dados da Rede Sismográfica Brasileira (RSB).

Segundo a organização, o Estado vivenciou uma sequência de pequenos tremores de terra. Esses tremores, de magnitude 2.1 Mlv e 2.1 mR, respectivamente, ocorreram em Miranda, na manhã da última terça-feira (26) e em Ladário, a cerca de 430 km de distância de Campo Grande, a capital.

Apesar do susto, esses eventos sísmicos são de baixa intensidade e relativamente comuns no Brasil. Segundo a SRB, esses abalos são causados por pressões geológicas que movimentam pequenas fraturas na crosta terrestre. 

Mato Grosso do Sul

Ao contrário do que muitos pensam, Mato Grosso do Sul, apesar de estar localizado em uma área com menor atividade sísmica na placa sul-americana, não é imune a tremores de terra. a ocorrência de tremores de terra como os de Miranda e Ladário, são possíveis de acontecer devido a presença de falhas geológicas e dinâmicas da Terra.

Tremor em Coxim

O último tremor de terra considerável em MS ocorreu em 2022, na cidade de Coxim. Na ocasião, moradores de Coxim ficaram assustados depois de sentirem tremor de terra em vários pontos da cidade.

À época, a imprensa local sustentou a hipótese de que o abalo foi possivelmente  causado pela explosão em uma pedreira, distante a 25 quilômetros do centro da cidade.
A imprensa local sustenta a hipótese de que abalo pode ter sido causado pela explosão em uma pedreira, distante a 25 quilômetros do centro da cidade.

Funcionária da prefeitura do município, Poliana Oliveira Barbosa, de 18 anos, disse que “foi um susto!”. Segundo ela, o tremor aconteceu por volta de 12h30min. “A cidade toda sentiu. Desde quem mora perto da BR até o centro”.

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LICITAÇÃO

Contrato para pavimentação no North Park tem reajuste de 17,2%

Inicialmente, o contrato previa gastos de R$ 5,4 mi, mas foi reajustado nesta sexta-feira (29) para R$ 6,4 mi; no site da transparência, valor total da obra não é o mesmo que o que consta no Diogrande

29/11/2024 11h30

Pavimentação e drenagem do Bairro North Park sofre reajuste de 17,22%

Pavimentação e drenagem do Bairro North Park sofre reajuste de 17,22% Foto: Denilson Secreta/PMCG

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande anunciou alteração de 17,2% no valor do contrato que prevê pavimentação asfáltica e drenagem de águas pluviais no Bairro North Park, porém valor total apresentado na publicação desta sexta-feira (29) no Diário Oficial (Diogrande) não é o mesmo que o apresentado no portal da transparência.

Segundo o divulgado hoje, o valor foi alterado de R$ 5.476.349,14 para R$ 6.419.313,00, um aditivo de R$ 942.963,86. “A alteração corresponde ao acréscimo de 24,63% do valor do contrato, correspondente a R$ 1.348.878,47 e à supressão de 7,41% do valor do contrato, correspondente a R$ 405.914,61”, ou seja, um aumento de 17,2%.

Todavia, o mesmo contrato está com alguns valores diferentes no Portal da Transparência da Prefeitura. No site, a pavimentação e drenagem do bairro está com valor total de R$ 7.074.153,12, aproximadamente R$ 650 mil a mais do que o anunciado no Diogrande. Se esse for o real valor do contrato, então o reajuste seria de 29,18% (R$1.597.803,98), uma diferença considerável.

A reportagem do Correio do Estado entrou em contato com a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) para entender o motivo deste aditivo de quase R$ 1 milhão  e também para saber o porque da diferença no valor total do contrato em dois “portais” da Prefeitura, mas ainda não obteve resposta.

Saiba

Essa obra de pavimentação e drenagem no North Park está prevista desde 2022. As ruas que estão recebendo asfalto são Ushuaia, Quito, La Paz, Abrolhos, Mar del Plata, Bahia Blanca, Punta Arena, Caracas, Atacama e San Juan. Além disso, o contrato prevê a construção de calçadas com acessibilidade. 

Ela faz parte de um pacote que também contemplam outros dois bairros: Nashiville e Portal Caiobá. Ao todo, o investimento total nos três locais deve ultrapassar os R$ 15 milhões.

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CIDADE MORENA

Lei reconhece 'grau' como prática esportiva em Campo Grande

Confederação que rege outras modalidades, como o motocross; velocross e até arrancada, não possui regulamento específico para o "wheeling", como é conhecida a prática reconhecida mais recente na Capital

29/11/2024 11h01

Modalidades sobre duas rodas costumam ser dividas em categorias, que variam conforme os tipos de motocicletas e respectivas cilindradas.

Modalidades sobre duas rodas costumam ser dividas em categorias, que variam conforme os tipos de motocicletas e respectivas cilindradas. Reprodução

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Com uma edição extra no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande), a Cidade Morena reconheceu ontem (28) o popular "grau" - também conhecido como 'wheeling' - como prática esportiva, mesmo que a modalidade entre a Confederação Brasileira e Federação de Motociclismo do Estado de Mato Grosso do Sul não tenham regulamentos publicados. 

Vale lembrar que essa ideia nasceu do projeto, apresentado pelo vereador Betinho (Republicanos) e aprovado, como bem acompanha o Correio do Estado, pela Câmara Municipal de Campo Grande há menos de um mês. 

Como bem esclarece o texto oficial, as modalidades reconhecidas na lei n. 7.335 - manobras e acrobacias conhecidas como “Grau”, “RL” (Rear Lift) ou “Bob’s” - só poderão ser praticadas nos locais apropriados e devidamente licenciados para exibição de shows e competições. 

Modalidades sobre duas rodas costumam ser dividas em categorias, que variam conforme os tipos de motocicletas e respectivas cilindradas.Reprodução/PortalCBM

Além disso, a Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM) é citada no texto legal, responsável por estabelecer as regras e normas para segurança e proteção dos pilotos. 

Entretanto, apesar de reservar uma aba específica junto ao seu portal para "wheeling", a Confederação que rege outras modalidades, como o motocross; velocross e até arrancada, não possui um regulamento específico para o "grau" publicada em site oficial. 

Além disso, mesmo com abas reservadas para "classificação", "resultados" e "próximos eventos" não há qualquer registro ou publicação a respeito da modalidade junto ao portal da CBM.

Modalidades sobre duas rodas costumam ser dividas em categorias, que variam conforme os tipos de motocicletas e respectivas cilindradas.Reprodução/PortalCBM

Debaixo do "guarda-chuva" da CBM, existem também as respectivas Federações de Motociclismo, sendo que a FEMEMS em Mato Grosso do Sul também não apresenta junto às suas plataformas oficiais qualquer menção à modalidade. 

Representada por Salvador Machado como presidente, a Federação de Motociclismo de MS foi procurada para comentar como aprovação do "grau" como prática esportiva é vista, bem como sobre o andamento do regulamento da modalidade, porém, até o momento não foi obtido retorno. 

Como é possível notar, a exemplo de outras modalidades regulamentadas pela FEMEMS, práticas esportivas sobre duas rodas costumam ser dividas em categorias, essas, por sua vez, que variam conforme os tipos de motocicletas e respectivas cilindradas. 

Dentro do do motocross e velocross, por exemplo, as categorias são conforme tempos de motor e cilindradas, com pilotos e pilotas classificados conforme idade e gênero, com classes a partir de 15 anos; para crianças de quatro a 10 e até para aquelas pessoas que já completaram meio século de vida. 

Perigo sobre rodas

em junho deste ano, Nicholas Yann dos Santos de Jesus, de apenas 20 anos, morreu após se envolver em um acidente durante o Motor Sound Brasil, evento de som automotivo e manobras de moto, no Autódromo Internacional de Campo Grande.

Além de Nicholas, um casal que estava em outra motocicleta ficou ferido após também se envolver no mesmo acidente, mas ambos foram encaminhados à Santa Casa de Campo Grande, onde permaneceram em observação e foram liberados dias depois.

Segundo informações da Polícia Civil, o evento estava sendo realizado de forma ilegal. Posteriormente, a Prefeitura de Campo Grande informou que o local não tinha alvará para realizar este tipo de evento.

Há dez dias, quatro meses após o acidente, os mesmos organizadores deste evento voltaram e pediram, novamente, autorização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur) para realizar evento similar ao que gerou a morte do jovem no mesmo local, o Autódromo.

Também em junho, um casal, identificados como Peterson Bueno Machado, de 23 anos, e Milena Honorato Cosmo Gomes, de 25 anos, fugiam da Polícia Militar quando bateram em um carro, no Jardim Aeroporto. Com o impacto, ambos foram arremessados por metros e a moça não resistiu.

Segundo informações policiais, o capacete dos dois soltaram-se durante a queda e as consequências foram maiores. Peterson teve fraturas na perna, no punho e cortes nos braços, e foi encaminhado para a Santa Casa de Campo Grande em quadro estável, acompanhado de escolta policial. Foi confirmado que o motoqueiro não tinha CNH.

Nas suas redes sociais, Peterson compartilhava fotos e vídeos exibindo "habilidades" com motos, muitas delas "dando grau", prática que é considerada infração de trânsito gravíssima, conforme previsto no artigo 244, inciso III, do Código de Trânsito Brasileiro.

 

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