Depois de passar a quinta-feira (12) na sede da Polícia Federal em Campo Grande, o Deputado Federal Loester Trutis (PSL) se manifestou em rede social sobre a detenção da qual foi alvo.
O vídeo de cerca de seis minutos é uma resposta à cobertura feita pela mídia do caso.
Trutis se diz indignado pela forma como a imprensa sul-mato-grossense noticiou sua detenção voluntária, termo utilizado no despacho anexo ao comunicado do parlamentar.
E chegou a julgar eleitores de direita que acreditam na imprensa. “Ou você é de direita, ou você acredita na mídia”, vociferou. Além disso, se mostrou perplexo por ter sido conduzido por estar em posse de um “fuzilzinho”.
A investigação foi comandada pela Polícia Federal na manhã de quinta-feira e encontrou um fuzil AR-15 na casa do deputado. Por esse motivo, o político foi levado detido, por se tratar de um armamento considerado proibido.
Na reanálise do despacho, entretanto, a arma é considerada de uso restrito, e dessa forma, segundo a lei anticrime de 2019, prevê crime hediondo caso apreensão de armas de tal porte.
No vídeo divulgado por Trutis, ele assegura que nunca invocou o foro privilegiado do qual tem direito como deputado. Porém, o despacho deixa claro que um parlamentar não se aplica a prisão em flagrante.
Os mandados foram expedidos pela ministra Rosa Weber, por causa de um suposto atentado contra a vida do deputado. Na ocasião, Trutis se deslocava pela BR-060 quando supostamente foi alvejado por tiros de fuzil. Ele e o assessor escaparam sem ferimentos.
Desde então, autoridades policias investigam se o crime não foi forjado pelo próprio parlamentar.
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