Cidades

QS World University Ranking

USP cai 11 posições em ranking mundial das melhores universidades

USP cai 11 posições em ranking mundial das melhores universidades

g1

16/09/2015 - 07h11
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Pelo segundo ano consecutivo, a Universidade de São Paulo (USP) caiu de posição no QS World University Ranking. A lista foi divulgada na noite de segunda-feira (14), e traz o Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, na primeira colocação.

Entre as 200 melhores universidades do mundo, há duas brasileiras: a USP, na 143ª posição, e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no 195º lugar. É a primeira vez que a Unicamp fica na lista das 200 primeiras colocadas.

Apesar da queda, a USP continua sendo a instituição brasileira mais bem avaliada, mas deixou de ser a melhor – e única – instituição do continente a figurar entre as 150 melhores universidades do mundo. Neste ano, a melhor universidade latino-americana é a Universidade de Buenos Aires (UBA), que ficou na 124ª colocação.

Há dois anos a USP se distancia de sua melhor posição, a 127ª colocação, alcançada na edição de 2013 do ranking, que avalia 800 instituições de todo o mundo.

Segundo o reitor da instituição, Marco Antonio Zago, "apesar de oscilações anuais, que são comuns com as abordagens semiquantitativas dos rankings, os bons resultados vêm se repetindo nas diferentes e independentes classificações".

Ele afirmou, em nota, que "a USP é a mais importante instituição pública de ensino e pesquisa no mundo ibero-americano e sempre está entre as 250 melhores do mundo, ou seja, dentro da faixa de 1,5% das melhores instituições globais".

Evolução da Unicamp
Já a Unicamp tem subido de posição ano a ano. Em 2013, ela estava na 215ª colocação. No ano seguinte, subiu para a 206ª posição.

Em nota, Alvaro Crósta, coordenador geral da Unicamp, afirmou que o retorno da instituição ao top 200 é "muito positivo", porque "é fruto do esforço que vem sendo feito para intensificar e qualificar ainda mais" as ações da universidade.

"Contribui também o fato de que a Unicamp vem implementando ações importantes no sentido da internacionalização de suas atividades. Portanto, em que pese a natural alteração de um ano para outro de posições comum nos rankings acadêmicos, a ascensão expressiva de posições em um dos mais importantes rankings internacionais é recebida pela comunidade acadêmica como um importante reconhecimento externo desse esforço", disse Crósta.

Neste ano, o MIT ficou com o topo da lista, seguido da também americana Universidade Harvard, que saltou da 4ª para a segunda posição. A Universidade de Cambridge, no Reino Unido, ficou com o 3º lugar.

Veja o top 10 da edição 2015 do QS World University Ranking:
1º) Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT)
2º) Universidade Harvard
3º) Universidade de Cambridge
4º) Universidade Stanford
5º) Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech)
6º) Universidade Oxford
7º) Universidade College de Londres (UCL)
8º) Imperial College de Londres
9º) Instituto de Tecnologia de Zurique
10º) Universidade de Chicago

O Brasil segue sendo representado por 22 instituições brasileiras no top 800.

Lista das instituições brasileiras no ranking QS 2015:
143) Universidade de São Paulo (USP)
195) Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
323) Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
451-460) Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
481-490) Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp)
491-500) Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
501-550) Pontificia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
551-600) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
651-700) Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
701-800) Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Federal da Bahia (Ufba), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal do Pernambuco (UFPE) e Universidade Federal Fluminense (UFF)

Boletim

Criança de 8 anos morre de dengue em Mato Grosso do Sul

Menina não tinha comorbidades; No ano, Estado tem 11 vítimas da doença, sendo seis mulheres e cinco homens

19/05/2025 17h15

Dengue já matou 11 pessoas neste ano em MS

Dengue já matou 11 pessoas neste ano em MS Foto: Reprodução

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Uma criança de 8 anos morreu vítima de dengue em Mato Grosso do Sul. A morte da menina foi confirmada em boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (19) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Conforme os dados divulgados, a menina residia em Naviraí e não apresentava comorbidades. Ela começou a apresentar sintomas em 29 de abril e morreu no dia 4 de maio, mas a confirmação de que a causa foi dengue foi na última quinta-feira (15).

Com esta morte, Mato Grosso do Sul chega a 11 óbitos confirmados em decorrência da doença neste ano, além de outros nove que estão em investigação.

As mortes ocorreram nos municípios de Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Iguatemi, Paranhos, Itaquiraí e Naviraí.

Entre as vítimas, quatro delas possuíam algum tipo de comorbidade. Além da criança de 8 anos, todas as demais vítimas tinham idade acima de 65 anos.

Com relação aos casos, foram notificados 11.602 prováveis, sendo 4.517 casos confirmados.

Ainda conforme o boletim epidemiológico, dos 79 municípios do Estado, 53 estão em alta incidência de dengue. É considerada alta incidência quando o município registra acima de 300 casos por 100 mil habitantes.

Outras 19 cidades estão com média incidência e 7 têm baixa incidência, incluindo Campo Grande, que registrou 202 casos confirmados no ano.

Não há casos notificados em Jaraguari, Rochedo, Corguinho, Bandeirantes e Sete Quedas.

Em todo o ano passado, foram confirmados 16.229 casos de dengue no Estado, com 32 mortes.

Vacina

Ainda conforme o boletim, 167.101 doses do imunizante contra a dengue já foram aplicadas na população alvo.

Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 241.030 doses do vacina.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Quem está fora da faixa etária classificada como prioritária pode procurar a vacina na rede particular.

A Qdenga previne exclusivamente casos de dengue e não protege contra outros tipos de arboviroses, como Zika, Chikungunya e febre amarela.

O esquema completo da vacina é composto por duas doses, a serem administradas por via subcutânea com intervalo de 3 meses entre elas. Quem já teve dengue também deve tomar a dose.

Para quem apresentou a infecção recentemente, a orientação é aguardar 6 meses para receber o imunizante. Já quem for diagnosticado com a doença no intervalo entre as duas doses deve manter o esquema vacinal, desde que o prazo não seja inferior a 30 dias em relação ao início dos sintomas.

DIREITOS HUMANOS

Governo do Estado lança licitação para seleção de projetos sociais

Serão contemplados projetos nas áreas da Criança e Adolescente, Direitos Humanos e Assistência Social

19/05/2025 17h00

Governo de Mato Grosso do Sul lança edital de R$ 15 milhões para projetos sociais

Governo de Mato Grosso do Sul lança edital de R$ 15 milhões para projetos sociais FOTO: Alvaro Rezende

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Nesta segunda-feira (19), o Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos), publicou um edital que vau investir R$ 15 milhões em propostas de Organizações da Sociedade Civil - (OSCs).

De acordo com o documento, serão contemplados projetos em três áreas principais, sendo elas: Criança e Adolescente (R$ 6 milhões), Direitos Humanos (R$ 4,35 milhões) e Assistência Social (R$ 4,65 milhões). Os recursos são provenientes do orçamento estadual e do Feinad (Fundo Estadual para a Infância e Adolescência).

O objetivo do Executivo Estadual é financiar iniciativas que promovam a melhoria da qualidade de vida de populações em situação de vulnerabilidade, incluindo vítimas de violência, pessoas em situação de rua, indígenas, LGBTQIA+, idosos e dependentes químicos. Entre os eixos prioritários estão enfrentamento à violência infantil, inclusão digital, combate ao trabalho infantil e qualificação profissional para jovens.

COMO PARTICIPAR?

As inscrições começam no próximo dia 28 de maio, e as OSCs interessadas devem apresentar propostas alinhadas aos eixos do edital e comprovar experiência na área. Cada organização pode inscrever até um projeto por campo temático, com valores variando entre R$ 100 mil e R$ 200 mil, dependendo da modalidade.

A seleção será feita por uma comissão estadual, que avaliará critérios como adequação ao objetivo público, viabilidade financeira e capacidade técnica.

Confira o cronograma:

Governo de Mato Grosso do Sul lança edital de R$ 15 milhões para projetos sociais

Para participar, as entidades precisam estar regularizadas, com CNPJ ativo e inscrição nos conselhos municipais correspondentes (como o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente).

O envio das propostas deve ser feito via Sedex ou protocolado presencialmente na Sead, em Campo Grande. Projetos com falhas documentais terão prazo de dois dias úteis para correção após notificação.

O processo seguirá as regras da Lei Federal nº 13.019/2014, que regulamenta parcerias entre o poder público e OSCs. O edital destaca ainda que eventuais irregularidades podem levar à desclassificação ou rescisão do contrato, com devolução de recursos.

Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail [email protected].  O edital completo e anexos estão disponíveis no site da Sead (https://www.sead.ms.gov.br/edital-de-chamamento-publico-osc/).

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