Cidades

SEM AUTORIZAÇÃO

USP vai investigar estudantes que promoveram festa em campus

USP vai investigar estudantes que promoveram festa em campus

FOLHAPRESS

31/08/2015 - 04h00
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A USP (Universidade de São Paulo) vai investigar estudantes que promoveram uma festa no campus da instituição no Butantã (zona oeste da capital). O evento ocorreu na noite de sexta-feira (28) e foi organizado pelo DCE (Diretório Central dos Estudantes).

Desde quinta-feira, quando uma portaria da universidade foi publicada no "Diário Oficial" do Estado, festas sem autorização e com consumo de bebidas alcoólicas estão proibidas na USP.

A festa do DCE ocorreu em protesto à medida e ao reitor Marco Antonio Zago. Ela se chamava "Festão Contra a Proibição: Dança Zago, Dança até o Chão".

A USP diz que o evento não tinha autorização para ocorrer e que os estudantes consumiram bebidas alcoólicas. A universidade afirmou, ainda, que nesta segunda (31) vai abrir um processo de investigação para "eventual punição aos envolvidos".

Em nota, o DCE da USP diz que a festa foi marcada antes da proibição ser publicada no Diário Oficial. O órgão afirma, também, que outras festas ocorreram no campus no mesmo dia.

"Nós entendemos como um grave ataque essa medida da reitoria de Marco Antonio Zago. O argumento de que as festas seriam a origem de casos de violência na USP é completamente falso, excludente, racista e discriminatório", diz a nota.

"Em nossa opinião, a proibição inclusive aprofunda aquilo que é a real origem dos casos de violência: um projeto de universidade elitista, em que poucos podem entrar, menos ainda conseguem finalizar seus estudos, e que não se relaciona nem é ocupada pela sociedade em geral. Acreditamos que a USP, como universidade pública que deve ser, deve ter seus espaços abertos ao uso de toda a população", diz o DCE.

NORMA

A proibição a festas foi decidida pelo Conselho Gestor da USP em dezembro do ano passado.

A resolução restringe a realização de festas e proíbe a compra, venda, fornecimento e consumo de bebidas alcoólicas em qualquer evento na Cidade Universitária.

Segundo a norma, os eventos deverão ser autorizados pelo diretor da unidade onde serão realizados e pela Prefeitura do Campus.

Além disso, as reuniões devem ser "compatíveis com a vida universitária, em locais que comportem o público esperado, que não interfiram nas atividades" do local.

Na prática, o veto à venda de bebidas alcoólicas apenas reforça proibição que já é prevista por lei desde 2009.

A aprovação ocorreu pouco mais de dois meses após a morte do estudante Victor Hugo Marques dos Santos, 20, achado na raia olímpica da USP ao sair de uma festa.

Cidades

Militar do Exército tem armas apreendidas após denúncia de violência psicológica

Na residência, em um município de Mato Grosso do Sul, a polícia encontrou duas espingardas, uma pistola 9 mm e mais de 200 munições

15/05/2025 18h00

Divulgação PCMS

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A Delegacia de Atendimento à Mulher recebeu a denúncia contra um militar do Exército, de 49 anos, que teria cometido violência psicológica contra a ex-companheira.


A vítima relatou à equipe policial que sofreu abuso psicológico por parte do ex-companheiro e que ele tinha acesso a armas de fogo


O caso ocorreu no município de Coxim, localizado a aproximadamente 270 km de Campo Grande.
A Justiça concedeu o mandado de busca e apreensão, e os policiais ingressaram na residência do suspeito, onde realizaram a apreensão das armas de fogo.


No local, foram encontradas uma espingarda calibre 28, uma espingarda calibre 22, uma pistola calibre 9 milímetros, 36 munições calibre 9 milímetros, 208 munições calibre 22 e uma luneta.


A luneta é um instrumento óptico usado como mira para facilitar tiros a longa distância.
A equipe documentou o registro do armamento apreendido.

Saiba o que é violência psicológica

A violência psicológica é uma das formas de abuso às quais a mulher pode ser submetida. Por não deixar marcas físicas, é considerada uma das agressões mais devastadoras.
Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), um dos principais desafios é identificar a prática desse crime.

Comportamentos comuns de quem comete violência psicológica incluem:

  • ameaça;
  • constrangimento;
  • humilhação;
  • manipulação;
  • ridicularização;
  • intimidação;
  • chantagem;
  • limitação do direito de ir e vir.

Em abril deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que aumenta a pena para a violência psicológica, inclusive no ambiente virtual e com o uso de inteligência artificial.


Para se ter ideia, em 2024 o Disque 180 já registrou mais de 100 denúncias relacionadas a esse crime.
A pena para esse tipo de violência está prevista no artigo 147-B do Código Penal Brasileiro, pela Lei nº 14.188/2021, e prevê prisão de seis meses a dois anos, além de multa.
 

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FALSO CRIME

Funcionário vende carro da empresa no Paraguai e finge ter sido roubado

Ele registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil, mas acabou acabou preso após investigação constatar falsa comunicação de crime; situação tem sido frequente na fronteira

15/05/2025 17h45

Falsa comunicação de crime tem sido frequente na fronteira

Falsa comunicação de crime tem sido frequente na fronteira Foto: Divulgação / PC

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Um homem de 39 anos, morador do Paraná, foi preso após negociar e vender o veículo da empresa na qual trabalhava no Paraguai e regstrar um boletim de ocorrência, em Mundo Novo, fingindo ter sido roubado.

De acordo com a Polícia Civil, o homem procurou a delegacia nessa quarta-feira (14), afirmando que trafegava por Mundo Novo com um veículo Ford cargo, quando supostamente teria sido abordado por três indivíduos armados.

Na versão do motorista, ele afirmou que sofreu grave ameaça e foi coagido a dirigir até o Paraguai.

No país vizinho, ele teria sido libertado e conseguiu retornar para Mundo Novo, onde registrou o boletim de ocorrência.

Os policiais realizaram diversas diligências na tentativa de encontrar os criminosos, mas as investigações constataram que se tratava de uma fraude e que o motorista inventou o roubo para justificar o sumiço do caminhão para seus empregadores.

Ele  foi autuado em flagrante pelos crimes de apropriação indébita e comunicação falsa de crime e segue preso.

Outro caso

Outra situação semelhante ocorreu na última terça-feira (13), também em Mundo Novo. 

Um homem de 38 anos, morador de Corbélia (PR), também compareceu a delegacia afirmando ter sido vítima de roubo.

Ele fisse que trafegava com um veículo também Fiat Cargo por Mundo Novo, quando foi abordado por dois indivíduos armados que anunciaram o assalto e o levaram para região de fronteira seca, onde a suposta vítima teria permanecido por algumas horas, encapuzado e restrito de sua liberdade.

Porém, durante entrevista com o delegado responsável e investigadores, o homem apresentou algumas contradições.

Investigações constataram que o roubo, de fato, nunca ocorreu e que o veículo em questão havia sido apreendido com produtos contrabandeados, no município de Guaíra (PR).

Confrontado, o suspeito confessou a tentativa de fraude, afirmando que após a apreensão do veículo no estado do Paraná, decidiu ir para Mundo Novo e registrar uma falsa ocorrência de roubo.

Ele também foi indiciado por falsa comunicação de crime e poderá ser processado no Estado do Paraná, pelo crime de contrabando.

Comum na fronteira

Segundo a Polícia Civil, este tipo de comunicação falsa de crime tem sido frequente na região de fronteira e, na maioria das vezes, os criminosos visam aplicar o chamado "golpe do seguro".

A Polícia Civil reforça o alerta de que simular crimes é uma prática criminosa que compromete os recursos da segurança pública e prejudica o atendimento a vítimas reais.

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