Cidades

EM MS

Vento forte derruba árvores
e ocasiona capotamento

Em Nova Alvorada do Sul foram sete quedas de árvores

Continue lendo...

Mesmo com chuva tímida em todo o Estado de Mato Grosso do Sul, que caiu na tarde desta sexta-feira (20), em algumas regiões os ventos atingiram 87 km/h, resultando em alguns estragos. Na cidade de Selvíria, cidade que fica a 399 quilômetros de Campo Grande, o vento forte chegou a destelhar casas.

De acordo com o site Nova Alvorada Informa, três pessoas da mesma família, que trafegavam na BR-163, ficaram feridas após capotamento de um veículo Gol. O acidente aconteceu devido ao excesso de água no asfalto, aquaplanagem.

Ainda no município de Nova Alvorada do Sul, várias árvores caíram e uma chegou a destruir uma camionete que estava estacionada na Rua Heitor de Camargo. Três transportadoras e um posto de combustível da cidade também foram atingidos pelo vento forte e tiveram destelhamento.

Ainda segundo os Bombeiros, aproximadamente sete árvores caíram na cidade de Nova Alvorada do Sul. Fios de eletricidade e de internet também ficaram danificados devido aos fortes ventos e com isso, bairros estão sem energia e internet. Equipes da prefeitura também auxiliam na retirada das árvores caídas.

AMAMBAI

Em Amambai, a chuva de 11,8 mm e o vento causaram destelhamentos de casas, quedas de árvores e destruição, com apenas alguns minutos. Conforme o site Gazeta News, na Escola Municipal Júlio Manvailler, a força do vento arrancou parte da fachada da cobertura de acesso à escola e uma árvore caiu sobre dois carros de professores que estavam estacionados na frente da unidade educacional.

Além disso, inúmeras casas tiveram parte da cobertura danificada pela força do vendaval e cabos da rede elétrica acabaram se rompendo, deixando algumas regiões às escuras. 

Barracões locados por uma empresa que realiza a restauração da pavimentação asfáltica da Rodovia MS-289 entre Amambai e Coronel Sapucaia também foram destruídos. A estrutura desabou sobre veículos e caminhões e o alojamento, onde estavam abrigados funcionários na hora do temporal, também foi totalmente atingido.

Dois funcionários da empresa acabaram sofrendo ferimentos de maior gravidade e foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros para o Pronto Socorro do Hospital Regional de Amambai para passar por cuidados médicos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, um deles apresentava suspeita de hemorragia interna no abdômen e fratura na perna. O outro sofreu um corte na cabeça, próximo ao supercílio direito.

CAMPO GRANDE 

Já em Campo Grande, os ventos atingiram 50 km/h. A chuva foi mais calma e relatos de pessoas, ouvidas pela reportagem do Correio do Estado, é de que não durou mais de dois minutos, em algumas regiões da Capital. 

Com a velocidade do vento, galhos de árvores chegaram a cair e em um caso, carro de motorista que estava em movimento foi atingido na Rua Alegrete, no bairro Coronel Antonino.

De acordo com o meteorologistas Natálio Abrão, na região do Guaicurus choveu, aproximadamente, 0,3 mm.

A chuva dessa sexta-feira é no Centro-Sul do Estado e, de acordo com o meteorologista, até este sábado deve chover também no Nordeste de MS e em Três Lagoas. “E já choveu em Selvíria, Inocência e Água Clara. Essa chuva de sexta-feira, foi só isso mesmo, onde não choveu não chove mais”, disse o meteorologista.

Terenos

Polícia prende condenado por estuprar quatro crianças em assentamento

Os casos aconteceram entre 2003 e 2004, no Assentamento Noaras, quando o acusado estuprou dois meninos e duas meninas, com idades entre 1 a 16 anos. Ele foi preso em flagrante e responderá pelos crimes.

04/10/2024 17h30

Delegacia de Polícia Civil de Terenos

Delegacia de Polícia Civil de Terenos Imagens/ Polícia Civil

Continue Lendo...

Homem, de 59 anos, condenado por 57 anos de prisão por estupro vunerável e atentado violento ao pudor em razão ao estupro de quatro menores de idade, foi preso pela Polícia Civil de Terenos, nesta sexta-feira (4). 

Segundo as investigações, os crimes aconteceram entre 2003 e 2004, no Assentamento Noaras, quando o acusado estuprou dois meninos e duas meninas, com idades entre 1 a 16 anos. 

Diante das informações, a Justiça concedeu o mandado de prisão por sentença condenatória em aberto.

Nesta sexta-feira, os policiais deram cumprimento de ordem judicial ao suspeito. Ele foi encaminhado para a delegacia e depois encaminhado ao presídio onde cumprirá a pena.  

Crimes de estupro 

Segundo dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), foram registrados em Mato Grosso do Sul 1.720 vítimas de estupro no estado. Os mesmos dados informam que 779 vítimas são crianças, enquanto 608 são adolescentes.

No município de Terenos, a Polícia Civil registrou, neste ano, 20 casos. A maior porcentagem de vítimas é de adolescentes, com 10 casos, enquanto 7 vítimas são crianças.

 

Assine o Correio do Estado

Reversão de Cenário

Polícia Civil entra com recurso para tentar manter greve

"Após a paralisação ter sido interrompida por decisão judicial, o Sinpol-MS entrou com recurso nesta sexta-feira (04) para tentar reverter a situação

04/10/2024 17h00

Arquivo Correio do Estado

Continue Lendo...

O Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS) entrou com recurso para tentar reverter a decisão judicial e prosseguir com a paralisação. A ação do sindicato visa derrubar a decisão que proibiu a greve.

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, no dia 1º de outubro, houve paralisação com pretensão de duração de 3 dias e efetivo reduzido. No entanto, no dia seguinte, uma ordem judicial determinou que os policiais retornassem às suas atividades.

Durante a assembleia, ficou decidido entre a classe, e dessa forma, retornar ao expediente regular.

Nas redes sociais, o presidente do Sindicato Estadual dos Policiais, Alexandre Barbosa da Silva, publicou um vídeo comentando a liminar.

"Fui procurado por um oficial de justiça agora há pouco, onde uma liminar considerou ilegal. Nosso jurídico vai recorrer, pois o documento descreve o movimento como grevista, e nós não estávamos em greve", disse Alexandre, e completou:

“Era mais uma das paralisações de 12 horas. Como é preciso proteger a categoria de sanções administrativas, decidimos suspender a ação de quinta-feira."

Manutenção da greve


Com isso, o sindicato informou que está lutando pelo direito de greve dos policiais civis do Estado, garantindo futuras manifestações. Cabe ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul definir o parecer sobre a paralisação da categoria ou a manutenção da suspensão.

"O movimento tem o objetivo de pressionar o governo estadual a cumprir a promessa de valorização salarial da categoria e a reconhecer a importância do trabalho dos policiais civis. A paralisação não afeta os serviços essenciais, e os casos mais urgentes são atendidos em respeito à população. Estamos lutando por nossos direitos, que estão sendo negados pelo governo do Estado", afirma o presidente do Sinpol-MS, Alexandre Barbosa.

Paralisação anterior

No dia 19 de setembro, a classe paralisou atividades por 24 horas - como bem acompanhou o Correio do Estado -, com as delegacias de Mato Grosso do Sul operando apenas com 30% do efetivo e atendendo apenas com serviços essenciais. 

Agindo apenas em casos de prisão em flagrante; medidas protetivas e ocorrências em caso de menor vítima, a categoria buscou chamar atenção do Poder Executivo do Estado, que colocou na mesa duas propostas. 

Na ocasião, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul, Alexandre Barbosa, falou sobre o resultado da assembleia híbrida do dia 21 de setembro, ambas foram recusadas pela classe, que comporta 1,6 mil investigadores e escrivães ativos atualmente em MS. 

Uma das propostas incorporava o auxílio-alimentação, com mais um abono de R$ 130 para as classes iniciais, que antes mesmo da assembleia já era tida como "aquém" do esperado. 

Já a segunda consistia em reestruturar a tabela e modificar os valores de referência, que contemplaria apenas 275 agentes de Polícia Judiciária. 

Sendo que a categoria já se via na posição de "não poder ficar doente", com o auxílio saúde concedido apenas para delegados e fiscais de renda em maio, a sensação interna agora é que o governo está "engessado". 

Os policiais que trabalham na ponta, com atendimento ao público; lidando com presos, estariam consequentemente mais expostos a doenças (como tuberculose e covid), sem receber o auxílio de saúde que foi só para os delegados. 

Em maio desse ano, tanto delegados quanto os fiscais de renda receberam o chamado "auxílio saúde", que em valores absolutos acrescenta dois mil reais para esses oficiais, o que não se estendeu para as classes mais baixas. 

Hoje, caso o policial dessa "linha de frente" precise de um atendimento psicossocial, é um custeio que precisa tirar do próprio bolso, categoria essa que no nível I é remunerada atualmente com R$ 5.767,12, distante dos valores entre 10 e 13 mil para a chamada classe especial. 

"E com déficit de 900 policiais em todo o Mato Grosso do Sul; com concurso público prometido desde o começo do ano, que não saiu até agora; muitos estão adoecendo, a saúde mental deles está abalada e tem que tirar do próprio bolso para se tratar", conclui Alexandre.

** Colaborou Leo Ribeiro e Alicia Miyashiro

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).