Cidades

SILÊNCIO

Vivo fica fora do ar e deixa campo-grandenses incomunicáveis

Os problemas começaram a ser relatados na manhã desta quinta-feira (01)

BIANKA MACÁRIO

01/12/2022 - 10h35
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Quem precisou atualizar as redes sociais, fazer ligações ou fazer uma pesquisa e tem como operadora a empresa Vivo está enfrentando problemas desde ás 8h40 da manhã desta quinta-feira (1) em Campo Grande.

Os problemas começaram a ser relatados nas redes sociais da operadora, e segundo a plataforma Down Detector foram mais de 4 mil registros de reclamações após uma hora da instabilidade dos serviços.

 
 

Por meio da rede social Twitter, a operadora relatou que está em manutenção. "Olá. Neste momento nossos sistemas estão passando por uma manutenção. Estamos trabalhando para solucionar o quanto antes. Agradeço a compreensão, sigo à disposição para qualquer dúvida".

Em relatos nas redes sociais, os clientes da operadora estão com indisponibilidade que impede o acesso ao 3G, 4G e 5G em diversas regiões do Brasil, além de Mato Grosso do Sul, como Ceará, Pernambuco, Pará, Piauí, Brasília e São Paulo. 

 

 

MATO GROSSO DO SUL

Em MS, 37 cidades ainda 'não sabem o que fazer' com o lixo

Enquanto apenas metade do Estado possui "plano municipal" finalizado, 44 municípios dizem fazer coleta seletiva, entre eles a Capital que já se mostrou ineficaz no processo

04/10/2024 08h27

Campo Grande finalizou seu plano de gestão de resíduos, porém, processo de coleta seletiva da Cidade Morena é descrito ineficaz

Campo Grande finalizou seu plano de gestão de resíduos, porém, processo de coleta seletiva da Cidade Morena é descrito ineficaz Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Lixo: material sem valor ou utilidade; detrito oriundo de trabalhos domésticos; industriais ou basicamente aquilo que se joga fora, por mais comum que possa parecer, ainda se mostra dificuldade em que quase metade do Mato Grosso do Sul, onde cidades ainda "não sabem o que fazer" com seus resíduos. 

É o que informa a Confederação Nacional de Municípios, através do mapa Observatório dos Lixões, que dá detalhes quanto ao Plano Municipal; o tipo de disposição do lixo e se as cidades possuem ou não coleta seletiva, entre outros indicadores. 

Dos 79 municípios sul-mato-grossenses, como consta no Observatório dos Lixões, apenas a Capital e outras 41 cidades são descritas com plano municipal finalizado, enquanto as demais localidades são classificadas nas categorias: 

  • - Não iniciado; 
  • - Não informado e 
  • - Em Elaboração. 

Justamente nessa última categoria é onde se encontra a maioria dos 37 municípios que "não sabem o que fazer com o lixo", com 19 "em elaboração" e ainda 10 cidades que não informaram à Confederação Nacional dos Municípios (CNM) a situação de seus planejamentos. 

Há cerca de dois anos, essa ausência de plano municipal para destinação do lixo era observada em 21 cidades, como acompanha o Correio do Estado, situação observada agora em oito municípios que ainda não iniciaram seus devidos planejamento, sendo:

  • Bandeirantes
  • Ribas do Rio Pardo
  • Jaraguari
  • Maracaju 
  • Bela Vista
  • Angélica
  • Batayporã
  • Coronel Sapucaia

Situação da Capital

Nesse contexto de planejamento, Campo Grande finalizou seu plano de gestão de resíduos, apostando na opção de aterro sanitário como tipo de disposição escolhida, indicando ainda que possui coleta seletiva, porém sem inclusão de catadores nesse processo. 

Além disso, esse processo de coleta seletiva da Cidade Morena é descrito ineficaz, como bem disse a gestora ambiental, Ana Cristina Franzoloso anteriormente em entrevista ao Correio do Estado. 

Isso porque Campo Grande oferta a coleta seletiva em apenas alguns lugares, além do fato da população não colaborar com a separação adequada do lixo no descarte de recicláveis. 

Campo Grande conta até mesmo com uma legislação específica - a Lei Complementar n. 209/2012 - que inclusive multa aquele munícipe que não separar as porções de recicláveis. 

Pela lei, diante desse descarte inadequado, a lei estabelece que essa porção reciclável pode ser passível de multa que varia entre R$ 1.201,01 e 5.033,07.

 

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esperança

Mulher é curada de diabetes após transplante com células reprogramadas

Se o feito for replicado com sucesso em mais pacientes, será o maior avanço até agora contra a doença, que hoje exige o uso constante de insulina

04/10/2024 07h23

Caso obtenha sucesso nos próximos testes e em mais pacientes, o tradicional uso da insulina pode ser abandonado no futuro

Caso obtenha sucesso nos próximos testes e em mais pacientes, o tradicional uso da insulina pode ser abandonado no futuro

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Pesquisadores chineses conseguiram usar células reprogramadas em laboratório para reverter a diabetes tipo 1 de uma mulher de 25 anos. Se o feito for replicado com sucesso em mais pacientes, será o maior avanço obtido até agora contra a doença, que hoje costuma exigir o uso constante de insulina por parte dos pacientes.

As células empregadas pelos cientistas realizam a mesma função dos componentes do pâncreas que, em pessoas sem diabetes tipo 1, produzem naturalmente a insulina, hormônio que regula os níveis de glicose (açúcar) no sangue. Em pessoas com esse problema de saúde, ocorre uma reação autoimune, ou seja, o sistema de defesa do organismo se volta contra ele. As vítimas do processo são justamente as células do pâncreas que liberam insulina, que acabam sendo destruídas.

Detalhes sobre o estudo saíram em edição recente do periódico especializado Cell, um dos mais prestigiosos do mundo. A coordenação do trabalho coube a Deng Hongkui, do Centro de Ciências da Saúde da Universidade de Pequim.

Hongkui declarou ao site da revista científica britânica Nature que mais dois pacientes também passaram pelo transplante celular, com resultados igualmente positivos, e que a equipe chinesa espera ampliar os testes para um grupo com até 20 pessoas a partir do fim de 2024.

FASE INICIAL

O trabalho publicado na Cell corresponde à chamada fase 1 de testes clínicos, cujo objetivo principal é demonstrar a segurança de um medicamento ou procedimento médico. Dados sobre eficácia, ainda que bem-vindos, não são considerados conclusivos.
O grande diferencial do trabalho é o uso das chamadas células iPS (sigla inglesa de células-tronco pluripotentes induzidas).

Para criá-las, é como se os cientistas colocassem células normais da pele ou de outras regiões do corpo de uma pessoa adulta numa máquina de tempo do desenvolvimento celular.

Usando um coquetel de substâncias, os especialistas fazem com que elas retornem a um estado muito semelhante ao das células de um embrião de poucos dias de vida. Isso significa que elas adquirem um caráter genérico, que lhes permite dar origem a todos os tipos celulares que formam o organismo adulto, como neurônios, células do coração ou componentes dos ossos.

Portanto, também é possível ensinar as células iPS a se transformarem nas células beta, responsáveis pela produção de insulina. E com a possível vantagem de evitar rejeições: caso as iPS tenham sido derivadas do próprio paciente, reinserir células beta produzidas a partir delas não traria os problemas causados por um transplante de células vindas de outra pessoa.

Esse aspecto ainda não foi testado no caso da mulher chinesa, porque ela já usava drogas imunossupressoras (que diminuem a ação do sistema de defesa do organismo), por conta de um transplante de fígado que recebeu anteriormente.

DÚVIDAS

Da mesma maneira, ainda não é possível saber, no caso da mulher, se seu sistema imune atacaria as novas produtoras de insulina, assim como fez com o pâncreas natural dela anteriormente. Em tese, isso poderia anular, com o passar do tempo, os benefícios do transplante.

Esse é um problema que outros pesquisadores estão tentando contornar, buscando fazer transplantes de células produtoras de insulina protegidas por um invólucro que evite ou minimize o ataque contraproducente do sistema imune da pessoa receptora.

A transplantada chinesa passou a produzir sua própria insulina menos de três meses depois da operação, que inseriu as células em seus músculos abdominais. Hoje, seu metabolismo é praticamente igual ao de uma pessoa saudável. "Agora consigo comer açúcar", declarou ela à Nature, pedindo para não ser identificada.

Ainda não está claro até que ponto a abordagem poderia ser útil para pessoas com diabetes tipo 2, o tipo mais comum do problema, que surge principalmente por conta de má alimentação e sedentarismo (a diabetes tipo 1 parece estar mais ligada a fatores genéticos e costuma aparecer mais cedo). Na diabetes tipo 2, além de uma possível falta de insulina, as células do paciente também se tornam resistentes à insulina que o corpo continua produzindo.

(Informações da Folhapress)

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