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Yamaha Fazer ganha versão Flex no modelo 2013

Yamaha Fazer ganha versão Flex no modelo 2013

carros uol

15/07/2012 - 00h00
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“Blue” de “céu azul, natureza”.  “Flex” de “flexível”.
A Yamaha está lançando uma nova versão da Fazer 250, bicombustível.

O motor é o mesmo da versão carburada: monocilíndrico de 249 cc, com comando de válvulas simples no cabeçote, 4 tempos, potência de 21 cavalos a 8.000 rpm e torque de 2,1 kgf.m a 6.500 rpm com compressão de 9.8:1.  Segundo a fábrica, abastecida com álcool, com gasolina ou com qualquer mistura entre os dois, o desempenho é o mesmo.

O que mudou em relação ao modelo para ser abastecido somente a gasolina (mas que também é com injeção eletrônica e tem o mesmo bico injetor), foi o mapeamento do motor e a pressão da bomba de combustível.   Ganhou também um segundo filtro de combustível e uma entrada de ar a mais na carenagem lateral.  Alguns componentes como os da admissão receberam tratamento especial de níquel para proteção contra a corrosão provocada pelo etanol.   O pistão é forjado e o cilindro tem revestimento cerâmico.  Ela tem também o sistema PCV, que reaproveita o vapor gerado pelo aquecimento interno do motor que retorna para um reservatório na caixa do filtro de ar, voltando depois para o cárter por meio da válvula solenoide.

Em temperaturas abaixo de 5° centígrados, recomenda-se manter pelo menos 4 litros de gasolina no tanque.

Mesmo com outro mapeamento de motor, com gasolina, o consumo das duas versões é igual.  Com etanol, o consumo é de 20 a 30% maior.

O tanque de combustível tem capacidade para 19,2 litros (4,5 da reserva) e o consumo com gasolina é em média 26 km/l.  A autonomia da Fazer, com gasolina, é próxima dos 500 quilômetros.
Está sendo lançando também o óleo Yamalube, versão para etanol.

O design continuou o mesmo, com visual “invocadinho”.  Lanterna traseira em led, altura do banco é de 80,5 cm, rodas de liga leve como se fossem cinco raios, com 10 pontos de fixação, pneus Pirelli Sport Demon medidas 100/80/17 na frente e 130/70/17 atrás.  O freio dianteiro tem disco de 282 mm de diâmetro e pinça com dois êmbolos, e o traseiro, também disco de 220 mm de diâmetro.

O painel tem conta-giros analógico e mostrador em cristal líquido com velocímetro, hodômetro total e dois parciais, relógio, marcador de combustível e as luzes espia incluindo a do Blue Flex, que indica que não pode partir com a motocicleta enquanto ela estiver acesa.
O farol é multirefletor com lente em policarbonato facetado e tem lâmpada de 60 watts, um pouco mais potente que a maioria das motos, que costuma vir com lâmpada de 55 watts.
O chassi é do tipo berço duplo. A suspensão dianteira com barras de 37 mm de diâmetro tem protetores, enquanto a traseira é monoamortecida com 120 mm de curso e o link é por rolete.  Ela pesa só 154 kg.

A diferença de preço entre as duas versões é pequena: R$ 11.279,00 a versão somente a gasolina e R$ 11.690,00 a Blue Flex.  Tem nas cores preta e prata.  Na versão a gasolina que continuará a ser produzida e comercializada, tem ainda a vermelha.
A Yamaha quer vender 5.000 unidades da Fazer 250 Blue Flex até o final do ano, além de outras 10.000 da versão somente a gasolina, que até o final de junho, vendeu 13.562 unidades. Em 2011 foram vendidas 33.560 Fazer.

A queda na concessão de crédito dos últimos meses afetou as vendas de motocicletas de baixa cilindrada.  Mário Rocha, Diretor Comercial da fábrica, disse que “apesar do consumo de motocicletas ter caído no primeiro semestre deste ano, a empresa está investindo 50% a mais do que em 2011, e não mudará seus planos.”

Cidades

PF cumpre mandado em MS e desmantela esquema de fraude bilionária no INSS

Operação deflagrada nesta quarta apura esquema nacional de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões

23/04/2025 09h15

PF apreendeu Porsche avaliada em quase R$ 1 milhão

PF apreendeu Porsche avaliada em quase R$ 1 milhão Foto: Divulgação / PF

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Com mandado de prisão em Mato Grosso do Sul, a Controladoria-Geral da União e Polícia Federal deflagraram nesta quarta-feira (23) uma operação contra um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A operação contou cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU que cumprem 211 mandados de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária no Distrito Federal e em outros 12 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Em um dos locais, a PF encontrou Porsche Taycan azul claro, sem placas, modelo avaliado em quase R$ 1 milhão. 

PF apreendeu Porsche avaliada em quase R$ 1 milhão

Pelos cálculos dos investigadores, as entidades cobraram de aposentados e pensionistas o valor estimado de R$ 6,3 bilhões, no período entre 2019 e 2024. Presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi afastado da sua função.

Além do presidente, outros cinco servidores do órgão foram afastados por determinação judicial. Segundo a PF, entidades que representavam aposentados e pensionistas descontaram irregularmente parte de mensalidades associativas aplicadas sobre benefícios previdenciários.

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais.

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MEIO AMBIENTE

Pantanal não tinha ataque fatal de onça-pintada há 17 anos

Segundo pesquisador especialista em onças, registros de comportamento agressivo do animal contra humanos é raro

23/04/2025 09h00

Policiais militares ambientais foram até o local para apurar o caso

Policiais militares ambientais foram até o local para apurar o caso Foto: Divulgação/PMA

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A morte de Jorge Avalo, 62 anos, por ataque de onça-pintada no Pantanal de Mato Grosso do Sul ocorreu 17 anos depois do último registro fatal no bioma, onde foi constatado na época que a região do acidente teria a prática de ceva, quando há a doação de alimentos a animais silvestres, geralmente para fins turísticos.

Mestre em Ciências Ambientais e pesquisador pantaneiro especialista em onças-pintadas, Diego Viana informou ao Correio do Estado que a última ocorrência de ataque fatal do felino no Pantanal ocorreu em Cáceres (MT).

“O último ataque fatal registrado foi em 2008, na região de Cáceres, onde na época técnicos do ICMBio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade] foram até a região e constataram que no local ocorria ceva. Em 2023, também houve uma situação de ataque a um peão de fazenda em Corumbá, mas felizmente, mesmo com ferimentos, a pessoa sobreviveu”, declarou.

O último ataque fatal do maior predador pantaneiro ocorreu em 24/6/2008, quando Luiz Alex Silva Lara, 
22 anos, foi arrastado e morto por uma onça-pintada no Pantanal de Mato Grosso. A vítima estava dormindo em uma barraca quando sofreu o ataque na localidade do Pacu Gordo, às margens do Rio Paraguai.

Em 2023, também foi registrado um outro ataque de onça, dessa vez no Pantanal Sul-Mato-Grossense. Um homem de 40 anos foi atacado na região do Paiaguás, em 29/8 daquele ano. A vítima precisou ser resgatada de avião para Corumbá.

Segundo relatos à época, o peão foi averiguar o motivo de alguns cães estarem latindo próximo de uma cerca na fazenda. Ao chegar no local, ele se deparou com o felino, que o atacou imediatamente.

CAUSAS

Viana ressaltou que os fatos que culminaram na fatalidade desse fim de semana devem ser investigados pela perícia técnica. Ele também deixou suas condolências à família do caseiro morto no ataque, que ocorreu na região conhecida como Touro Morto, a aproximadamente 150 km de Miranda.

O especialista salientou que todos os registros de comportamento agressivo das onças apontam que o ataque aos seres humanos não é uma situação comum, porém, elas podem sim acontecer, especialmente em algumas condições.

“As onças são animais silvestres e selvagens que têm comportamentos instintivos e territoriais. E nós, como seres humanos, estando dentro do ambiente da onça-pintada, a gente tem que seguir alguns protocolos para evitar a exposição de situações de vulnerabilidade e que podem levar a tragédias como essa”, pontuou.

Com relação ao comportamento desse animal, o pesquisador elencou que encontros inesperados com o felino em mata fechada, fêmeas com filhotes (que podem ter comportamento de defesa), onças com alimento e felinos no período reprodutivo são fatores naturais que podem causar a sua agressividade, levando a um possível ataque.

Entre os fatores antrópicos (ações humanas), a presença de animais domésticos – como cachorros sendo criados próximo à beira de rios – também atrai a atenção de predadores como a onça, além da prática da ceva, quando pessoas deixam animais mortos para manter as onças próximas com a intenção de facilitar 
o avistamento. Essa situação, inclusive, chegou a ser investigada na região há dois anos.

Com relação à ceva, o pesquisador alertou que a ação humana ligada à facilitação de avistamento dos animais é proibida pela Lei Estadual nº 8.912, de 5 de maio de 2015.

“Fica proibido esse tipo de alimentação, e a lei normatiza o avistamento e como ele deve ser feito. Para se beneficiar do turismo de avistamento, as pessoas devem realizá-lo de forma responsável”, enfatizou.

Segundo Viana, é possível a realização de algumas ações que visam a prevenção de ataques de onças-pintadas na região pantaneira. Entre elas estão a instalação de cercas elétricas na propriedade, a utilização de repelentes luminosos e olfativos e o fomento da educação ambiental, além de protocolos de segurança contínua em áreas de coexistência entre humanos e onças.

ATAQUE NO PANTANAL

O corpo do caseiro foi encontrado a partir de denúncia feita por um guia de pesca local que estranhou a ausência de Jorge Avalo no pesqueiro onde trabalhava. Foi então que a Polícia Militar Ambiental (PMA) iniciou as buscas.

Foram encontrados vestígios de sangue e pegadas de animal silvestre de grande porte nas proximidades do pesqueiro onde ocorreu o ataque.

Equipes da PMA de Corumbá, Miranda e Aquidauana foram mobilizadas e seguiram até o local. As buscas continuaram ao longo desta segunda-feira e se estenderam até a manhã de ontem, quando os restos mortais da vítima foram localizados por policiais ambientais, familiares e guias da região em um capão de mato a cerca de 280 m do rancho.

SAIBA

A Polícia Militar Ambiental verificou que o pesqueiro contava com sistema de câmeras de segurança. Porém, os equipamentos não estavam em funcionamento no momento do ocorrido.

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