“A Constituição Federal diz claramente”
Deputada Paula Belmonte (Cid-DF) contra a reeleição nas mesas diretoras do Congresso
Eleições consolidam vitória da ‘velha política’
A rejeição aos políticos tradicionais, observada em 2018, quase sumiu este ano. Partidos do “centro” político foram os que mais cresceram tanto na eleição de prefeitos quanto de vereadores, e os novatos e “outsiders” que ganharam muito espaço há apenas dois anos, viraram exceção.
Neste domingo, quando serão realizadas eleições em segundo turno, a tendência geral é de vitória de políticos tradicionais, ainda que enrolados em denúncias de corrupção, como Eduardo Paes (MDB), no Rio.
Os de sempre
O MDB de Sarney, PP de Maluf, PSD de Kassab e PSDB de Fernando Henrique elegeram mais de 2550 dos cerca de 5,5 mil prefeitos.
Centro mais ou menos
O DEM, que já foi o PFL de Antônio Carlos Magalhães, o partido na ponta direita do espectro político, foi o que mais cresceu em 2020.
Renascimento
O ex-PFL, que já foi o maior partido do Brasil, conquistou 450 prefeituras em 2020, após eleger apenas 265 prefeitos em 2016.
Esquerda definhou
Na esquerda, o PT definhou, perdendo 30% de suas prefeituras. O Psol se limita a Boulos, em São Paulo. Na maior parte do País é irrelevante.
Esquerda encolhe após as eleições municipais
O PT foi oficialmente substituído este ano pelo PDT e pelo PSB como os principais representantes da esquerda brasileira, mas os três partidos saíram reduzidos das eleições municipais de 2020.
Todos elegeram menos prefeitos e vereadores entre a eleição de 2016 e 2020, cenário oposto dos partidos de centro e dos representantes da “velha política”. Não há mais partidos de esquerda entre os cinco maiores do País.
Nas câmaras
Em 2020, o PDT elegeu 3.345 vereadores, o PSB, 2.948, e o PT 2.584; respectivamente 11%, 18% e 7,5% a menos que na eleição de 2016.
Nas prefeituras
O PT perdeu mais de 30% das prefeituras que conquistou em 2016. O PDT perdeu 8% e o PSB, impressionantes 40%.
Top 5
MDB, PP, PSD, PSDB e DEM ocupam as cinco primeiras posições entre os partidos que mais elegeram prefeitos e vereadores este ano.
Acaba quando provar
Na avaliação de advogados que atuam em tribunais superiores, a nova prorrogação do inquérito sobre a “interferência” de Bolsonaro na PF revela a dificuldade de comprovar que isso, de fato, tenha ocorrido.
Cabo de guerra
Economistas e empresários discordam em relação à desoneração da folha de pagamentos. O mercado estima mais R$10 bilhões no caixa do governo em 2021 com o fim da renúncia e empresários garantem que haverá mais contratações ou ao menos a manutenção do emprego atual.
PP de bem
O Progressistas foi o partido que mais cresceu na eleição de vereadores entre 2016 e 2020. Se tornou o segundo partido com mais legisladores municipais eleitos, com 6.179; 1,4 mil a mais que há quatro anos.
Primeiro prefeito
O partido Novo, que não elegeu prefeitos no primeiro turno, tem tudo para festejar a vitória de Adriano Silva em Joinville (SC) no domingo (29). Ele chegou em 2º, no dia 15, mas ganhou favoritismo no segundo turno.
Bolsonaro engarrafado
Começou a pré-venda do vinho tinto Bolsonaro “Il Mito”. Produzido no Chile, está disponível nas opções cabernet sauvignion e carménère. Tem também espumante. O preço é razoável, a partir de R$139 a garrafa.
Todos precisam comer
O agronegócio brasileiro continua dando show e, apesar de todos os percalços da pandemia, a participação de produtos agropecuários nas cargas dos portos brasileiros subiu 33% em relação ao ano passado.
Prefeituras em jogo
O PT é o partido que mais disputa eleições de segundo turno: entre as 57 cidades, os petistas estão presentes em 15, mas só duas capitais. MDB e PSDB têm candidatos em 14 cidades cada e o PSD, em 10.
Capitais em aberto
O MDB é o partido com o maior número de candidatos (7) nas 18 capitais que realizam segundo turno neste domingo. PSDB, Podemos, PP, Republicanos e PSB têm candidatos em três capitais estaduais cada.
Pensando bem...
... entre a ciência e a medicina, venceu a politicagem.
PODER SEM PUDOR
Político tem mola
Durante a apresentação do pífio relatório da CPI do Banestado, o deputado tucano Eduardo Paes, hoje cirtual prefeito eleito do Rio de Janeiro, lamentou que a montanha pariu um rato: só denunciou um político, o ex-prefeito paulistano Celso Pitta, para ele “um cachorro morto”. O senador Heráclito Fortes (PFL-PI) discordou na hora: “Fundo do poço de político tem mola!”