“Brevemente o povo saberá que foi enganado por governadores e grande parte da mídia nesse quadro de coronavírus”
de JAIR BOLSONARO // avisando que não quer ser culpado “pelos milhões de desempregados”.
Rihanna doou cerca de US$ 5 milhões para várias instituições, assim; Blake Lively e Ryan Reynolds doaram US$ 1 milhão, tudo para ajudar no combate ao coronavírus.
Mais: Bill Gates fez doação de 100 mil dólares para pesquisas de vacinas, medicamentos e diagnóstico. Aqui no Brasil, Xuxa Meneghel de R$ 1 milhão, ao Sistema Único de Saúde.
Agitando a Quarentena
Não é só o Brasil que o isolamento foi recomendado. O mundo todo se mobiliza para tentar evitar propagação do coronavírus. Em quarentena, artistas agitam as redes sociais com recados de conscientização, alguns fazem minis show para tentar manter seus fãs em casa. E cada um faz à sua maneira. Neste final de semana quem agitou a quarentena foi a atriz e cantora Cleo, que mostra suas curvas, agora um pouco mais volumosas de lingerie e na legenda: “Dicas do que fazer na quarentena: Treinar novas poses paras fotos”. Quem também enlouqueceu seus fãs foi a cantora Madonna que postou fotos e vídeos numa banheira, cobrindo apenas as partes estratégicas.
Parceiro chinês
A Band não deixou por menos: editorial lido por Eduardo Oinegue chamou do deputado Bolsonaro, que acusara Pequim de ser culpado pela pandemia, de “irresponsável” e “imaturo” e que cometera uma “provocação irresponsável” contra o maior parceiro comercial do Brasil. E chamou o chanceler Ernesto Araújo de “idiotizado”, “lamentável”, “incapaz”, “despreparado”, “inepto” e “idiota”. A Band, a propósito, acha de fechar uma parceria com a China Media Group, o maior grupo de mídia da China. O próprio presidente do China Media Group, Shen Haixiong esteve em São Paulo assinando com João Saad documento que engloba intercâmbio de tecnologias de rádio e TV, conteúdo noticioso e entretenimento. O primeiro produto chinês será um documentário já exibido em vários países, “Mundo China”, que ensina conhecer melhor o país. Band News e Arte1 exibirão uma série chamada “Frases clássicas citadas pelo presidente Xi Jinping”.
Ainda em alta
A atriz Marina Ruy Barbosa, há quase um ano afastada da TV, depois de viver Luz em O sétimo guardião e agora morando em Los Angeles e aproveitando para estudar, continua enchendo seu cofrinho. Ainda é garota-propaganda de várias marcas e acaba de estrelar nova campanha da Colcci Eyewear, onde exibe novo visual com cabelos na altura dos ombros. A atriz, que agora adotou o sobrenome do marido, Xande Negrão, no Twitter, e criou polêmica. Um seguidor que não se atentou a esse detalhe, disparou que ela “era muito branca para usar o sobrenome”.
Desembarque
Aliados de Bolsonaro estão desembarcando em massa de seu grupo sem maiores alardes. Passam a ser, com discrição, independentes. Hoje, o presidente é um homem que perdeu o poder de governança, devido a uma série vexatória de condução de situações incluindo a pandemia. Em um de seus últimos lives, estava falando manso, com educação e mesmo assim, tropeçou ao falar que a cloroquina era o remédio de salvação (está sendo estudada). O governo perdeu seus pilares de sustentação e ele não pode mais brigar com o PT ou falar da melhor da economia, quando Paulo Guedes prevê um PIB de 0,02% para este ano.
In – Filé de merluza
Out – Filé de tilápia
Panelaço
Primeiro, Jair Bolsonaro considerou os panelaços de São Paulo e Rio especialmente como “manifestações democráticas”. Seis dias depois de novos panelaços diários, ele acha que são novas espécies de polos incentivadores de “rebeldia popular” – e gostaria de controlá-los. O que mais irrita o Chefe do Governo são projeções nas laterais dos prédios em diversos bairros com frases de “Fora, Bolsonaro” para baixo.
Campanha
Está viralizando a campanha para que parlamentares, sobretudo do Congresso, abram mão de seus privilégios e regalias, a fim de que esses recursos sejam aplicados no combate do coronavírus. Afinal, enquanto a crise ameaça salários, empregos e empresários já não sabem se continuarão em atividade, deputados e senadores seguem custando cerca de R$ 200 mil por mês e cada um tem plano de saúde único no mundo, enquanto a maioria dos brasileiros enfrenta o SUS. A pretexto do coronavírus, o Congresso só vai trabalhar um dia por semana.
À DERIVA
Nos planos do governo, até agora, nada foi estabelecido para os terceirizados que igualmente serão atingidos pelas providências para barrar a expansão do coronavírus. Hoje, segundo o IBGE, 18,9% da massa trabalhadora do país é constituída de terceirizados que estão à deriva. Em dados de 2015, a estimativa de terceirizados no Brasil era de uma massa de mais de 50 milhões de trabalhadores.
Favelas também
Também as favelas nunca aparecem nos planos de governo para conter a pandemia. Em muitas delas, os próprios moradores estão fazendo campanha com as próprias mãos. Uma moradia média chega a 20 metros quadrados e muitas vezes, são ocupados por seis ou sete pessoas. São Paulo tem 1.538 favelas ocupando uma área de 30 quilômetros quadrados, com dois milhões de moradores; no Rio, outras 763 favelas com 1,4 milhão de moradores.
APLAUSOS
Além dos profissionais de saúde, a quem o Brasil rendeu homenagem na noite de quinta-feira (19), merecem aplausos as empresas de TV por assinatura, de notícias e jogos online, além de museus e universidades que abriram sinais e sites para acesso gratuito durante essa quarentena. E reverencia aos artistas (músicos e atores) que estão ao vivo nas redes entretendo seus seguidores.
Mesmo patamar
As medidas que estão sendo tomadas pelo Brasil, estão sendo consideradas por muitos países (e até mesmo pelos brasileiros) como drásticas. Só que especialistas advertem que as medidas adotas estão corretas. E ainda alertam que se isso não forem suficientes chegaremos fácil aos números da Itália, que já tem mais de 60 mil casos numa população de pouco mais de 60 milhões. Mais: só no final de semana morreram 1.444 pessoas. No Brasil, o número de mortos é de apenas 25 e 1.604 infectados.
Nos terraços
Os italianos cantam em coro em seus terraços e penduram bandeiras e frases de incentivo. Alguns brasileiros tentaram fazer a mesma coisa, com raro sucesso. O prefeito Bruno Covas quer destinar uma verba de R$ 10 milhões para artistas que se apresentem nos mesmos terraços, animando a população confinada. A cantoria pode ser ouvida e o problema é se alguém quiser ver. Terá de sair de casa.
ROUBALHEIRA
Ainda sobre o verba de R$ 10 milhões que o prefeito de São Paulo, Bruno Covas quer liberar para artistas: o deputado José Medeiros (Podemos) que não tem nada a ver com o assunto, porque foi eleito pelo Mato Grosso e nasceu Rio Grande do Norte foi ao Twitter criticar a atitude. “Será a maior roubalheira desde a Copa, afinal o vírus está aí para justificar. Se o MP ficar de olho aberto, a PF vai precisar de ônibus para levar tanto prefeito e governador para a jaula”.
MISTURA FINA