Da Redação
22/06/2022 07:30
Rodolfo Bokel - Sócio da corretora Globus Seguros
Não é surpresa para ninguém dizer que o agronegócio move a economia do Brasil e fomenta, por consequência, outros setores, como o de seguros. Só no ano passado, de acordo com dados do Ministério da Agricultura, o valor segurado ultrapassou R$ 68 bilhões – o que representa um aumento de aproximadamente 49% em relação a 2020.
As agriculturas que apresentaram maior demanda por seguro rural foram: soja, milho (2ª safra), trigo, milho (1ª safra), café, maçã, uva, arroz e tomate.
O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), aplicou, em 2021, R$ 1,18 bilhão, valor 34% maior que o executado em 2020.
Foram beneficiados aproximadamente 121 mil produtores rurais, contratadas 218 mil apólices e a área segurada total foi de 14 milhões de hectares, 2,4% superior ao resultado de 2020. Isso significa que os produtores rurais estão cada vez mais conscientes sobre a preservação de suas fazendas e de suas plantações.
De fato, os sinistros mais comuns são perdas por geadas e seca e queda de produtividade pelo excesso ou pela falta de chuva. Independente do tamanho do agricultor, o seguro climático é essencial para assegurá-lo contra perdas ocasionadas pela própria natureza.
Fenômenos naturais, mudanças bruscas de temperatura, entre outros, podem prejudicar e muito o empresário que depende da venda daquilo que produz.
Existem três modalidades de seguros que cobrem riscos climáticos: multirisco, nomeados e seguros de produtos paramétricos. O multirisco, como o próprio nome sugere, cobre diversos riscos climáticos.
Na cotação mais básica normalmente estão inclusos os principais, tais como chuva excessiva, seca, geada, granizo, raio e incêndio, entre outros. Quando se tratar de seguro de faturamento/receita, a variação de preço da cultura também será um dos riscos cobertos.