Gente, como é gostoso estrear né? A gente fica nervosa, acha que vai enfartar, dá um frio na barriga, mas depois que tudo acontece vem aquela sensação de missão cumprida.
Foi assim na semana passada com o B+ e também com a minha coluna. Realmente foi especial! Sou muito grata! Essas experiências são sempre bem-vindas...
Mas assim... O legal da minha coluna, é que vocês acompanhem sempre, até porque, algumas histórias vão se conectar com a coluna da semana anterior.
Bom, mas nem sempre será assim gente, senão vai virar um roteiro de novela né? (risos). Mas, bora lá!
Falando de hoje, a minha história vai sim se interligar à anterior, então, para quem não leu a coluna da semana passada, corre!
Nesse B+ de hoje eu vou falar de reconquista, e a pergunta é:
Você já reconquistou alguém?
Então... Senta que lá vem história...
Na semana passada quando eu resolvi reconquistar o “meu” poeta do mar, realmente vi como é difícil tomar essa decisão, eu nunca passei por isso antes.
Me guiando pela minha história e pelos meus sentimentos, dar o primeiro passo é o maior desafio.
Falo que é um desafio porque precisamos parar, analisar tudo, deixar o ego de lado e principalmente reconhecer os nossos erros.
A real é que falando está tudo ok, parece fácil, mas colocar tudo em prática é o outro lado do muro.
A reconquista vem carregada de inseguranças e medos, porque afinal de contas, expor meus sentimentos, assumir os meus erros e dizer que quero muito estar com a pessoa vai resultar em que? Ninguém sabe! Porque a decisão não é mais sua se um dia ela foi...
O meu caso não é igual, mas também não é diferente do seu que está no mesmo barco que eu, porque no final, os caminhos e as histórias são diferentes, mas o objetivo é o mesmo, estar com a pessoa que gostamos.
Na verdade, a minha reconquista começou quando eu compartilhei com todo mundo aqui a minha história com o “meu” poeta do mar.
Depois disso, conversamos por alguns dias, e sentindo toda a situação resolvi que era a hora de conversar com ele verdadeiramente e colocar tudo pra jogo, até porque o meu objetivo era que ele sentisse de verdade o que eu estava sentindo também.
Olha meu povo, não é fácil! E ele também não (risos).
Mas eu fiz e falei o que de fato sinto. Aí, a outra etapa da reconquista é assumir o seu lugar e se colocar no lugar do outro, isso é muito importante. Principalmente se você foi o lado errado da história, é o que te resta.
Mas temos que entender o nosso coração, estarmos certas (os) do que queremos e aprendermos com tudo que passamos...
Reconquistar não é sinônimo de vencer, e sim de admitirmos os nossos erros, aprendermos com eles e darmos uma nova chance para aquilo que gostamos e acreditamos.
E tudo isso sem usarmos ou fazermos mal a ninguém, porque aí já é outra história e outra pauta para discutirmos por aqui.
Com tudo isso, eu pedi uma ajuda aos universitários (risos).
Vocês se lembram da Carol Dutra né?
Na semana passada aqui no B+ eu entrevistei a Carolzinha. Ela é especialista em relacionamentos e fizemos uma Live mara de estreia no jornal também, que inclusive está salva lá no instagram do Correio do Estado.
“Quando pensamos em reconquista, nos vem à cabeça uma grande batalha pela frente. A reconquista nasce pela sensação da perda, da culpa, frustração em não ter dado certo, reconhecimento do erro e de que vale a pena tentar novamente.
É preciso empenho de ambos para que dê certo, reconhecer os erros e ressignificá-los. É essencial para que não volte a cometê-los. Afinal, foram esses erros que culminaram no fim da relação.
Flavinha, eu não acredito em pessoas ou “fórmulas” que prometem “trazer o outro de volta”, isso não existe.
Sempre que me perguntam sobre como reconquistar o ex, a primeira pergunta que faço é: ele (a) quer ser reconquistado (a)?
Não adianta você fazer mil e uma tentativas de reconquista se a pessoa não quer mais, se ela já está em outra (e talvez você ainda não saiba), então para começarmos a falar sobre reconquista, essa é a minha premissa básica.
O outro também tem que querer ou se mostrar interessado nessa volta”.
Sobre a minha história que compartilhei com vocês, a Carol coloca as mesmas questões, mas encaixando na minha situação.
“Dentro desse turbilhão de sensações e sentimentos naquele fim de semana, quando ele foi embora você teve algum insight, algo que tocou seu coração e você percebeu que talvez pudesse perder um cara incrível!
E que bom que isso aconteceu ainda em tempo...
Parabéns por reconhecer seus “erros” ou sua “negação” daquele fim-de-semana, sobrepor seu ego e ir atrás de alguém que você sentiu que tem um carinho e amor especial por você.
Às vezes as feridas da vida ainda não cicatrizadas totalmente, nos faz ter medo de voltarmos a nos machucar novamente, faz parte.
O importante é sempre saber reconhecer a si mesma e entender o que é o melhor a ser feito para ter sua felicidade sempre por perto”.
Então minhas queridas (os), é isso...
Se acreditamos, temos que lutar pela nossa felicidade...