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"Filhas de Eva" garante alguma relevância a partir do talento de suas protagonistas

Mesmo com Renata Sorrah, Giovanna Antonelli e Vanessa Giácomo, a série é banal e estética folhetinesca

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Em 2006, quando a então jornalista Martha Mendonça começou a pensar no livro de contos “Filhas de Eva”, a televisão era um universo distante para seu texto. 

A publicação chegou às livrarias cerca de uma década depois, em um momento em que Martha já era conhecida por ser uma das fundadoras do site Sensacionalista, roteirista do extinto “Zorra”, prestigiada autora teatral e com seu primeiro livro “Canalha, Substantivo Feminino”, devidamente adaptado para o vídeo como “As Canalhas”, série que rendeu quatro temporadas exibidas pelo GNT. 

Com essa bagagem, o projeto de série baseada em “Filhas de Eva” chegou com pompa à direção artística da Globo pelas mãos de Glória Perez. 

Na sequência, ganhou a direção de Leonardo Nogueira e despertou uma disputa interna de escalação. 

Por fim, três atrizes do primeiro time da emissora foram confirmadas como protagonistas: Renata Sorrah, Giovanna Antonelli e Vanessa Giácomo, intérpretes de Stella, Lívia e Cléo, respectivamente.

É essa boa escalação que segura a obviedade da história de “Filhas de Eva”.

Nas mãos de atrizes sem o mesmo repertório do trio, possivelmente, a trama sucumbiria à própria fraqueza. Não que o texto de Martha seja ruim. 

Mas com tantos títulos abordando as dores e delícias de ser mulher, falta algo mais no mosaico arquitetado pela autora, que escreve a série ao lado de Adriana Falcão, Jô Abdu e Nelito Fernandes. 

Ver Antonelli e Sorrah em tipos elegantes e sofridos não é nenhuma novidade. 

A trama é cheia de clichês: três mulheres vivem uma vida insatisfatória e buscam formas de se reinventar, mas para isso têm de enfrentar os machos malvadões. 

 

No final, quem rouba a cena – mais uma vez – é a sempre competente Vanessa Giácomo. 

De cabelos descoloridos e ressecados, a atriz é certeira nas intenções da controversa Cléo. 

Perdida, carente e sem emprego, é a personagem mais possível das três e acaba conquistando pelas tentativas de ser o que não é.

Na Globo desde 1998, quando foi assistente de direção de “Torre de Babel”, Leonardo Nogueira tornou-se diretor artístico da emissora em 2015. 

Com trabalhos triviais como “Sol Nascente” e “O Tempo Não Para” no currículo, Nogueira tenta com “Filhas de Eva” agregar um tom menos folhetinesco ao seu estilo. 

Apesar de evitar os “closes” dramáticos e privilegiar sombras e desfoques, a estética da série ainda lembra muito qualquer trama das sete. 

O trunfo do diretor, no entanto, é a direção de atores. Ciente de que está trabalhando com grandes estrelas da emissora, Nogueira consegue captar desempenhos originais de nomes que vivem no vídeo, casos de Dan Stulbach e Antonelli. 

Além disso, ainda dá a oportunidade de Débora Ozório viver seu primeiro papel de maior destaque na Globo, na pele da decidida Dora. 

Para maratonar sem grandes pretensões e comprometimento, “Filhas de Eva” sabe que promete muito e entrega o básico.

 

Na Praça do Papa

Encantando as crianças, Patati e Patatá chega hoje a circo instalado em Campo Grande

Resgatando a essência do circo, a dupla de palhaços promete animar o fim de semana da criançada com seus espetáculos

19/04/2024 14h30

No total, serão sete oportunidades de vivenciar a magia da dupla na capital. Reprodução

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Respeitável público, neste final de semana o universo encantado do circo chega para animar a agenda cultural da Capital. Nesta sexta-feira (19), a dupla Patati e Patatá se apresenta em Campo Grande, na tenda do Circo Mundo Mágico, instalado na Praça do Papa, Avenida dos Crisântemos, 457-559 - Vila Sobrinho. Os ingressos, com vagas limitadas, estão disponíveis a partir de R$ 15.

Resgatando a essência do circo, a dupla de palhaços promete animar o fim de semana da criançada. Hoje, a única apresentação está agendada para as 20 horas. Já no sábado (20) e no domingo (21), haverá três sessões diárias nos mesmos horários das 16h, 18h e 20h. No total, serão sete oportunidades de vivenciar a magia da dupla na capital.

Além disso, o Circo Mundo Mágico também conta com uma equipe de aproximadamente 30 profissionais, incluindo 20 artistas circenses que se destacam como palhaços, acrobatas, mágicos e malabaristas.

Além das performances clássicas de Patati e Patatá, o espetáculo reserva surpresas com apresentações inéditas de personagens da Patrulha Canina, Homem-Aranha, Globo da Morte e Transformes Bumblebee.

Os preços dos ingressos variam entre R$ 15 e R$ 60, dependendo da localização na arquibancada ou camarote. Crianças menores de dois anos têm entrada gratuita. Para crianças até 12 anos, estudantes e professores (mediante apresentação de carteirinha), a meia-entrada é válida. Pessoas com mais de 60 anos têm desconto de 50%.

Os ingressos podem ser adquiridos antecipamente pelo site: https://www.sympla.com.br/produtor/circomundomagicobp ou diretamente na bilheteria do circo.

A origem do circo no Brasil

O circo de rua no Brasil tem origens antigas, remontando ao período colonial. No século XIX, começou a se organizar de forma mais estruturada, viajando de cidade em cidade e montando espetáculos em praças públicas.

Nesse período, os circos viajavam de cidade em cidade, muitas vezes em carroças puxadas por animais, apresentando uma variedade de números que incluíam acrobatas, palhaços, malabaristas, domadores de animais, entre outros. Eles montavam suas lonas em praças públicas, transformando esses espaços em verdadeiros palcos para o entretenimento.

Enfrentou desafios ao longo dos séculos, mas manteve viva a tradição circense, adaptando-se às mudanças sociais e culturais. O circo de rua no Brasil evoluiu, incorporando novas técnicas, estilos e influências culturais. Além disso, muitos grupos de circo de rua começaram a usar suas performances como uma forma de expressão artística e social, abordando questões relevantes para as comunidades locais.

Hoje, continua a ser uma parte vibrante da cultura circense brasileira, com grupos viajando pelo país e festivais celebrando sua rica tradição circense, sendo uma plataforma para artistas e grupos mostrarem seu talento.



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Projeto social

Com mais de 400 assistidos, Moinho Cultural promove campanha para doações via Imposto de Renda

Os contribuintes têm a oportunidade de destinar até 6% do imposto devido para causas sociais, sendo 3% para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente

19/04/2024 13h30

O projeto Moinho Cultural atende 400 crianças em Corumbá. Divulgação/Assessoria

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O Moinho Cultural está lançando a campanha "Leão, amigo das crianças" para incentivar doações através da Declaração de Imposto de Renda. O objetivo é aumentar o suporte a projetos sociais destinados a crianças e adolescentes, reforçando o compromisso da organização com o desenvolvimento humano e a inclusão social.

Durante o processo de declaração do Imposto de Renda, os contribuintes têm a oportunidade de destinar até 6% do imposto devido para causas sociais, sendo 3% para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente e 3% para o Fundo dos Direitos da Pessoa Idosa. Essa destinação não acarreta em nenhum custo adicional para o contribuinte e está disponível apenas para aqueles que optam pelo modelo completo de declaração.

De acordo com Márcia Rolon, diretora executiva do Moinho Cultural, "a campanha é uma chance para que cada cidadão brasileiro contribua diretamente para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. Ao destinar parte do seu imposto de renda para o Moinho Cultural, você está investindo no futuro de crianças e adolescentes, garantindo acesso à cultura, educação e assistência social."

O procedimento para realizar a doação é simples e pode ser feito durante o preenchimento da declaração do Imposto de Renda. Após inserir todas as informações necessárias, o próprio sistema calcula automaticamente o valor do imposto devido. Em seguida, basta acessar a opção de doações diretamente na declaração, selecionar o fundo desejado e indicar o valor a ser destinado, dentro do limite permitido.

Dentro do programa da Receita Federal, na seção de Doações, os contribuintes podem selecionar a aba Criança e Adolescente e, em seguida, clicar em Novo para escolher o fundo ao qual desejam destinar a doação: nacional, estadual ou municipal.

Os contribuintes têm a possibilidade de acompanhar o valor disponível para destinação, decidir quanto desejam destinar ao fundo e emitir o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) referente ao valor da doação. É importante destacar que o pagamento do Darf deve ser feito até o dia 31 de maio.

Se não houver imposto a pagar, mas sim a restituir, será gerado um Darf para cada fundo escolhido pelo contribuinte, que também deverá ser pago até o dia 31 de maio.

Após o pagamento do Darf, os contribuintes que optaram por ajudar o Moinho Cultural devem enviar uma cópia da destinação para o e-mail [email protected]. A partir disso, a instituição encaminhará ao CMDCA (Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente) para ter acesso aos recursos.

Em Mato Grosso do Sul, a Receita Federal espera receber 623 mil declarações de imposto de renda até 31 de maio, data limite para a entrega. No país, espera-se um total de 43 milhões de declarações até o prazo final.

Para mais informações sobre como fazer uma doação através da Declaração de Imposto de Renda, entre em contato com o Moinho Cultural pelo e-mail [email protected].

 

*Com informações da assessoria.

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