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CINEMA

Abertura de "Mulher Maravilha" revela spoiler de "Liga da Justiça"

Abertura de "Mulher Maravilha" revela spoiler de "Liga da Justiça"

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Uma cena do começo do filme "Mulher-Maravilha", que acaba de estrear no Brasil, dá aos fãs dos super-heróis da DC Comics uma prévia do que virá em "Liga da Justiça", reunião de personagens como Superman, Batman, Aquaman, Flash e a própria Mulher-Maravilha, com previsão de chegada ao circuito em 16 de novembro.

No trecho em questão, a protagonista (vivida pela israelense Gal Gadot) recebe pelo correio, nos dias de hoje, uma foto em preto e branco na qual ela aparece ao lado de seu marido, o militar Steve Trevor, e de outros combatentes.

Juntos, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-18), eles recuperaram para os Aliados um vilarejo belga invadido pelos alemães. O remetente da imagem é um certo Bruce Wayne, vulgo Batman.

A foto apareceu pela primeira vez em "Batman vc Superman - A Origem da Justiça", lançado em 2016. Ali, o registro era um dos arquivos que Wayne (Ben Affleck) encontrava em um drive com informações sobre "meta-humanos" pertencente ao vilão Lex Luthor.

Ao descobrir a imagem, Batman se perguntava se Diana Prince (o nome civil da Mulher-Maravilha) era uma super-heroína camuflada e imortal.

O que o novo filme sugere é que, aparentemente, Wayne foi atrás da fotografia original (em papel) depois de vê-la na tela do computador. E podem ser dois os seus objetivos ao enviá-la para Prince: tanto atrai-la para as fileiras da Liga da Justiça (relembrando suas conquistas passadas) quanto fazer um xaveco elegante.

Saberemos daqui a alguns meses, quando "Liga da Justiça" estrear.

CIDADE MORENA

'Terra Brava' celebra ancestralidade com quatro apresentações em Campo Grande

Abordando temas como ancestralidade, resistência e outros mais modernos como o pertencimento, o espetáculo mistura técnicas circenses e elementos teatrais

10/12/2024 13h48

Com Tero Queiroz e Nathália Maluf em cena, espetáculo estreia às 16h hoje (10)

Com Tero Queiroz e Nathália Maluf em cena, espetáculo estreia às 16h hoje (10) Reprodução/Gabriella Thais

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Com classificação livre, o espetáculo "Terra Brava" celebra a ancestralidade e traz quatro apresentações em Campo Grande, com Tero Queiroz e Nathália Maluf em cena e estreia hoje (10), às 16h,  na Associação Lar do Pequeno Assis na Capital. 

Com texto de Nathália Maluf, em colaboração Dora Gomes, "Terra Brava" explora alguns temas que são inspirados na história familiar da autora, mas que mostra que nenhuma vivência é individual. 

Abordando temas como ancestralidade, resistência e outros mais modernos como o pertencimento, o espetáculo mistura técnicas circenses e elementos teatrais.

Para além da estreia de hoje, o espetáculo será encenado ainda em outros três pontos distintos da Capital de Mato Grosso do Seul, sendo: 

    • 12/12 – EE Clarinda Mendes de Aquino, 9h (Apresentação)
    • 14/12 – Praça da Poesia, 16h (Apresentação)
    • 16/12 – Instituto Aciesp, 16h (Apresentação)

Importante explicar que todas as apresentações terão, em complemento, um workshop ministrado pelo grupo artístico que apresenta Terra Brava. 

Nesse sentido, após apresentação de hoje (10), o primeiro workshop fica marcado para 08h de amanhã (11/12) e, enquanto o do dia 12 fica marcado para às 13h, as outras duas últimas oficinas acontecem às 08h.

Amanhã, voltado para crianças acima de 5 anos e adolescentes, o primeiro workshop traz como tema: "Circo-Teatro: Um Borrar de Fronteiras Brincante". 

Já o segundo: "Um Borrar de Fronteiras: Circo, Teatro, Corpo Cênico e suas Possibilidades", têm limite de 20 vagas e os participantes precisam da inscrição, que pode ser feita CLICANDO AQUI.

'Terra Brava'

Com realização pela Cia.Apopema, além dos atores em cena, assinam o espetáculo:  Vinícius Mena (sonoplastia); Nilci Maciel (produção geral); Dayane Bento (figurino) e Julian D. Vargas (designer gráfico). 

Conforme sinopse do espetáculo, a história gira em torno do núcleo do casal Maria e José, que buscam uma vida melhor em meio aos problemas "do coração, da terra e da alma", divididos entre o ficar e o partir. 

Diretora do espetáculo, Lígia Prieto aposta na identificação do público com as personagens, já que, segundo ela "Terra Brava fala sobre o mundo". 

"São Marias e Josés, Marias e Joãos que vão percorrer esse trajeto de encontro e todos nós somos Marias, Josés e ‘Joães’. Então, é um espetáculo que fala a partir de uma singularidade, mas que traz lugares muito universais, do desejo de ganhar a vida, do enraizamento, da certeza dessa ancestralidade, de pertencer, do sentimento de pertencimento", detalha ela. 

No decorrer da trama, o público acompanha essa "luta pela sobrevivência e o desejo de mudança" que, como bem revela o núcleo, remete á jornada dos mais variados povos, desde indígenas e quilombolas ou nordestinos. 

"Assim, Terra Brava, que também retrata na dramaturgia a ancestralidade indígena do personagem José, é terra de retirante nordestino, mas também de indígena, e quilombola, de sertanejo, de camponês e de todos aqueles que se veem obrigados, em determinado momento da vida, a partir ou lutar para ficar, mas sem perder a bravura e o almejo de preservar sua própria história e sustentar sua identidade", escreve a atriz e autora, Nathália Maluf.

 

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MÚSICA CLÁSSICA

Duo Amábile realiza concertos na Europa

Formado por Marcelo Fernandes (violão) e Ana Lúcia Gaborim (voz), o duo se apresentou recentemente na República Tcheca e em Portugal

10/12/2024 13h00

Marcelo Fernandes e Ana Lúcia Gaborim, do Amábile, no concerto realizado na Igreja das Carmelitas, em Aveiro, Portugal

Marcelo Fernandes e Ana Lúcia Gaborim, do Amábile, no concerto realizado na Igreja das Carmelitas, em Aveiro, Portugal Foto: Acervo Pessoal

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O Duo Amábile, formado por Marcelo Fernandes e Ana Lúcia Gaborim, ambos doutores em Arte e professores de Música da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), retornou, na semana passada, de uma turnê europeia. 

Além da apresentação de recitais na República Tcheca e em Portugal, o violonista e a cantora lírica (soprano) realizaram palestras e masterclasses nos dois países, no período de 20 a 27 de novembro.

Com uma agenda cada vez mais intensa, o Amábile já se apresentou, por exemplo, na Academia Brasileira de Letras (RJ), no Memorial da América Latina (SP) e, em Campo Grande, no Teatro Glauce Rocha e no Bioparque Pantanal. A dupla tem realizado estreias de canções com textos de Carlos Nejar, Delasnieve Daspet, Rubenio Marcelo e Raquel Naveira, entre outros poetas.

Em 2023, o Duo Amábile realizou turnê em Mato Grosso do Sul, com o programa “Cem Anos de Modernismo em Terras Pantaneiras”, sob o apoio do Fundo de Investimentos Culturais (FIC), do governo do Estado. Acompanhe, a seguir, como foi o giro pela Europa.

REPÚBLICA TCHECA

No dia 23 de novembro, o Amábile fez um concerto no Museu São João Nepomuceno, em Nepomuk, na República Tcheca. Organizado pela prefeitura da cidade, a apresentação contou com a participação da jovem cantora tcheca Anita da Conceição (filha de pai brasileiro). 

Na primeira parte do programa, o duo apresentou obras brasileiras e europeias do século 19 escritas para violão solo ou arranjadas para canto e violão, com destaque para o lundu, estilo de dança e de canto de origem africana introduzido em terras brasileiras pelos escravos.

Marcelo levou uma réplica de um violão do século 19 – o modelo René Lacote 1834 –, o que deu um sabor ainda mais especial às apresentações, pois a sonoridade do instrumento é bem próxima ao que se ouvia no Brasil e na Europa da época. Na segunda parte, foram apresentadas canções de Marcelo Fernandes, escritas sobre textos dos poetas acima mencionados. 

Em seu trabalho composicional, Marcelo Fernandes têm se esforçado para produzir canções de câmara brasileira, gênero pouco explorado no Estado, mas consolidado na música clássica brasileira por parceiras de músicos como Heitor Villa-Lobos, Carlos Gomes e Camargo Guarnieri com autores como Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Guilherme de Almeida e Machado de Assis.

PORTUGAL

No dia 27 de novembro, o concerto do Amábile foi na Igreja das Carmelitas, em Aveiro, Portugal, dentro da programação do Festival de Outono da cidade. Esse recital ocorreu sob o apoio da Universidade de Aveiro e contou com a presença marcante da cantora portuguesa Inez Araújo. 

O programa incluiu o repertório novecentista apresentado na República Tcheca e canções de verve portuguesa (fados) escritas por Marcelo Fernandes sobre textos do poeta Rubenio Marcelo. As canções foram apresentadas no Sesc Horto no dia 8 de outubro por Luciana Fisher e Ana Lúcia Gaborim, recebendo uma nova interpretação, com o esperado sotaque português de Inez Araújo. 

No concerto em Aveiro, a soprano Ana Lúcia Gaborim pôde mostrar com maestria a lírica feminina das poesias de Delasnieve Daspet e Raquel Naveira, interpretando canções que evocam os povos originários de MS e os ritmos de fronteira, como o chamamé.

Na tarde do mesmo dia, Marcelo Fernandes realizou uma masterclass de violão para alunos da universidade portuguesa, abordando didaticamente obras clássicas e contemporâneas para violão solo. 

Antes, em 20/11, Fernandes fez uma palestra em que abordou a contribuição do compositor brasileiro Camargo Guarnieri para o repertório do violão clássico, contemplando uma longa seção sobre história da música clássica brasileira.

No dia 8/11, Fernandes se apresentou no Festival Internacional de Violão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com um recital solo inteiramente dedicado ao repertório do século 19. Nesse concerto, Marcelo dividiu o palco com o compositor, cantor e violonista Guinga. 

O DUO

Ana Lúcia Gaborim é doutora em Artes – Música pela Universidade de São Paulo (USP), mestra em Música e bacharela em Composição e Regência pela Unesp. Sua tese recebeu menção honrosa no Prêmio Destaque USP, considerada uma das oito melhores da instituição em 2016. 

Na área do canto, realizou estudos particulares com Adelia Issa e Edineide Dias. Ingressou na UFMS em 2006, é professora do curso de Licenciatura em Música e do mestrado em Artes, docente dos Painéis Funarte/UFRJ e do curso de Especialização em Regência da UFBA. 

Coordena projetos de extensão inovadores, como CanteMus e Pciu!, que têm intensa atividade artística e pedagógica no cenário nacional. É membro da diretoria da Associação Brasileira de Regentes de Coros e membro fundador da Academia Feminina de Letras e Artes de Mato Grosso do Sul. 

Marcelo Fernandes é doutor em Artes pela Universidade de São Paulo. Tem entre seus mestres os violonistas Edelton Gloeden e Abel Carlevaro, com quem se aperfeiçoou durante três anos, no Uruguai. Em seu doutorado, abordou o modernismo nas obras para violão de Camargo Guarnieri, sendo responsável pela estreia da integral dessa obra na Europa. 

Como solista, venceu cinco concursos de interpretação instrumental, com destaque para o Concurso Internacional Violão Intercâmbio e para o Prêmio Nascente Abril Cultural –USP, e realizou concertos em teatros, conservatórios, universidades e festivais no Brasil, na França, na Espanha, na Suíça, na Alemanha, na Bélgica, na Itália, no Paraguai, na Colômbia, na Bolívia e nos EUA, com destaque para o projeto Sonora Brasil – Sesc, dentro do qual empreendeu uma turnê de 86 recitais de violão, em 20 estados brasileiros.

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