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Apaixonada por desenhos rupestres, Marina se aventurou em Alcinópolis para conhecer a história de MS

Desenhos, que remontam de 2 a quase 11 mil anos atrás, encantaram a artista campo-grandense Marina Torrecilha

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De longe, o desenho minúsculo e isolado em uma das muitas cavernas de Alcinópolis, cidade do interior de Mato Grosso do Sul, pode não significar muita coisa. Mas, ao se aproximar, os traços finos de um vermelho vivo mostram uma mulher em trabalho de parto no início das civilizações.  

Os desenhos, que remontam de 2 a quase 11 mil anos atrás, encantaram a artista campo-grandense Marina Torrecilha, que neste ano lançou uma coleção de canecas inspirada na arte rupestre e no Pantanal de Mato Grosso do Sul, a Copa de Barro. Foi por meio desse trabalho que surgiu a oportunidade de conhecer o local. “Quando eu fui em busca das informações para o tema das canecas, eu não tinha certeza do que eu iria produzir, mas eu sabia que a arte rupestre era do meu interesse”, explica.  

Com mãe bióloga, Marina mergulhou nas informações sobre a arte rupestre até chegar aos registros localizados nos sítios arqueológicos de Alcinópolis. “Eu criei uma simples caneca com um lagartinho que está registrado em Barro Branco, um dos sítios de lá. Eu mesma pesquisei no Instagram um perfil de lá e acabei marcando o @visitealcinopolis na publicação. Eles republicaram o meu trabalho e entramos em contato. Foi quando surgiu o convite para visitar os sítios de lá”, conta.  

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Roteiro

Distante 312 km de Campo Grande, Alcinópolis está localizado no norte de Mato Grosso do Sul. Segundo Marina, a viagem dura, em média, 4 horas e quase não há trânsito após o município de Coxim.  

Há cinco pontos turísticos principais na cidade, sendo eles o Parque Natural Municipal Templo dos Pilares, o Monumento Natural Municipal Serra do Bom Jardim, o Monumento Natural Municipal Serra do Bom Sucesso, o Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari e a Serra do Barro Branco. “A minha intenção quando eu fui para a cidade era fomentar e potencializar a cultura da arte rupestre que existe lá”, explica Marina.  

No local, ela encontrou peças raríssimas da história dos primeiros humanos que moraram na região, e a datação mais antiga de um dos desenhos é de 10.735 anos atrás.  

“Eu consegui visitar vários sítios, principalmente os mais famosos, como o Barro Branco, o Pata da Onça e Templo dos Pilares. Apenas em um dos sítios da cidade que eu não pude ir porque nesse período seco há infestação de abelhas, elas atacam e diz que é muito assustador. Mas conheci os três maiores e dentro desses três há vários ao redor deles. Vi muitas gravuras, expressões pelas pinturas feitas com sangue e gordura animal. São do período da arte que eles já retratavam o cotidiano”, pontua Marina.  

Além de toda a cultura e história, os locais têm uma beleza de tirar o fôlego. Na Serra do Barro Branco, por exemplo, há mirantes, sítios arqueológicos e plantas raras do cerrado rupestre. O local fica dentro da Fazenda Santa Maria, a 9 km do centro da cidade. Uma trilha leve, com 1,5 hora de duração, conduz o visitante até a Gruta do Barro Branco, e para os mais aventureiros a trilha completa permite ter uma visão privilegiada.

Na Gruta, também é encontrada a famosa figura da mão, deixando marcada a passagem dos caçadores-coletores pela região. Já a figura da mulher parindo está na Serra do Bom Jardim, no sítio arqueológico Pata da Onça. Na região, é possível fazer uma trilha e observar o pôr do sol ou ainda visitar a Gruta Bonita, local de formação rochosa curiosa, onde é possível encontrar vários abrigos localizados ao longo da trilha, os quais poderiam ter servido de morada aos primeiros homens.  

Já o Parque Natural Municipal Templo dos Pilares é uma Unidade de Conservação repleta de vestígios dos antigos habitantes que, segundo estudos recentes, datam de até 10.735 anos atrás. Ao todo, são 100 hectares de desenhos e uma natureza exuberante.  

Mais informações sobre o passeio podem ser obtidas por meio do site . Todos os passeios devem ser feitos na companhia de um guia turístico. O valor da diária do guia é de R$ 130,00. 

Na Praça do Papa

Encantando as crianças, Patati e Patatá chega hoje a circo instalado em Campo Grande

Resgatando a essência do circo, a dupla de palhaços promete animar o fim de semana da criançada com seus espetáculos

19/04/2024 14h30

No total, serão sete oportunidades de vivenciar a magia da dupla na capital. Reprodução

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Respeitável público, neste final de semana o universo encantado do circo chega para animar a agenda cultural da Capital. Nesta sexta-feira (19), a dupla Patati e Patatá se apresenta em Campo Grande, na tenda do Circo Mundo Mágico, instalado na Praça do Papa, Avenida dos Crisântemos, 457-559 - Vila Sobrinho. Os ingressos, com vagas limitadas, estão disponíveis a partir de R$ 15.

Resgatando a essência do circo, a dupla de palhaços promete animar o fim de semana da criançada. Hoje, a única apresentação está agendada para as 20 horas. Já no sábado (20) e no domingo (21), haverá três sessões diárias nos mesmos horários das 16h, 18h e 20h. No total, serão sete oportunidades de vivenciar a magia da dupla na capital.

Além disso, o Circo Mundo Mágico também conta com uma equipe de aproximadamente 30 profissionais, incluindo 20 artistas circenses que se destacam como palhaços, acrobatas, mágicos e malabaristas.

Além das performances clássicas de Patati e Patatá, o espetáculo reserva surpresas com apresentações inéditas de personagens da Patrulha Canina, Homem-Aranha, Globo da Morte e Transformes Bumblebee.

Os preços dos ingressos variam entre R$ 15 e R$ 60, dependendo da localização na arquibancada ou camarote. Crianças menores de dois anos têm entrada gratuita. Para crianças até 12 anos, estudantes e professores (mediante apresentação de carteirinha), a meia-entrada é válida. Pessoas com mais de 60 anos têm desconto de 50%.

Os ingressos podem ser adquiridos antecipamente pelo site: https://www.sympla.com.br/produtor/circomundomagicobp ou diretamente na bilheteria do circo.

A origem do circo no Brasil

O circo de rua no Brasil tem origens antigas, remontando ao período colonial. No século XIX, começou a se organizar de forma mais estruturada, viajando de cidade em cidade e montando espetáculos em praças públicas.

Nesse período, os circos viajavam de cidade em cidade, muitas vezes em carroças puxadas por animais, apresentando uma variedade de números que incluíam acrobatas, palhaços, malabaristas, domadores de animais, entre outros. Eles montavam suas lonas em praças públicas, transformando esses espaços em verdadeiros palcos para o entretenimento.

Enfrentou desafios ao longo dos séculos, mas manteve viva a tradição circense, adaptando-se às mudanças sociais e culturais. O circo de rua no Brasil evoluiu, incorporando novas técnicas, estilos e influências culturais. Além disso, muitos grupos de circo de rua começaram a usar suas performances como uma forma de expressão artística e social, abordando questões relevantes para as comunidades locais.

Hoje, continua a ser uma parte vibrante da cultura circense brasileira, com grupos viajando pelo país e festivais celebrando sua rica tradição circense, sendo uma plataforma para artistas e grupos mostrarem seu talento.



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Projeto social

Com mais de 400 assistidos, Moinho Cultural promove campanha para doações via Imposto de Renda

Os contribuintes têm a oportunidade de destinar até 6% do imposto devido para causas sociais, sendo 3% para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente

19/04/2024 13h30

O projeto Moinho Cultural atende 400 crianças em Corumbá. Divulgação/Assessoria

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O Moinho Cultural está lançando a campanha "Leão, amigo das crianças" para incentivar doações através da Declaração de Imposto de Renda. O objetivo é aumentar o suporte a projetos sociais destinados a crianças e adolescentes, reforçando o compromisso da organização com o desenvolvimento humano e a inclusão social.

Durante o processo de declaração do Imposto de Renda, os contribuintes têm a oportunidade de destinar até 6% do imposto devido para causas sociais, sendo 3% para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente e 3% para o Fundo dos Direitos da Pessoa Idosa. Essa destinação não acarreta em nenhum custo adicional para o contribuinte e está disponível apenas para aqueles que optam pelo modelo completo de declaração.

De acordo com Márcia Rolon, diretora executiva do Moinho Cultural, "a campanha é uma chance para que cada cidadão brasileiro contribua diretamente para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. Ao destinar parte do seu imposto de renda para o Moinho Cultural, você está investindo no futuro de crianças e adolescentes, garantindo acesso à cultura, educação e assistência social."

O procedimento para realizar a doação é simples e pode ser feito durante o preenchimento da declaração do Imposto de Renda. Após inserir todas as informações necessárias, o próprio sistema calcula automaticamente o valor do imposto devido. Em seguida, basta acessar a opção de doações diretamente na declaração, selecionar o fundo desejado e indicar o valor a ser destinado, dentro do limite permitido.

Dentro do programa da Receita Federal, na seção de Doações, os contribuintes podem selecionar a aba Criança e Adolescente e, em seguida, clicar em Novo para escolher o fundo ao qual desejam destinar a doação: nacional, estadual ou municipal.

Os contribuintes têm a possibilidade de acompanhar o valor disponível para destinação, decidir quanto desejam destinar ao fundo e emitir o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) referente ao valor da doação. É importante destacar que o pagamento do Darf deve ser feito até o dia 31 de maio.

Se não houver imposto a pagar, mas sim a restituir, será gerado um Darf para cada fundo escolhido pelo contribuinte, que também deverá ser pago até o dia 31 de maio.

Após o pagamento do Darf, os contribuintes que optaram por ajudar o Moinho Cultural devem enviar uma cópia da destinação para o e-mail [email protected]. A partir disso, a instituição encaminhará ao CMDCA (Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente) para ter acesso aos recursos.

Em Mato Grosso do Sul, a Receita Federal espera receber 623 mil declarações de imposto de renda até 31 de maio, data limite para a entrega. No país, espera-se um total de 43 milhões de declarações até o prazo final.

Para mais informações sobre como fazer uma doação através da Declaração de Imposto de Renda, entre em contato com o Moinho Cultural pelo e-mail [email protected].

 

*Com informações da assessoria.

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