Correio B

Diálogo

A possibilidade de a presidência da Câmara Municipal ser entregue pelo PP... Leia na coluna de hoje

Por Ester Gameiro ([email protected]) - Felpuda

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Mario Sergio Cortella - escritor brasileiro

Enquanto aguardamos aquilo que virá, 
não podemos deixar de viver aquilo 
que pode ser vivido agora”.

FELPUDA

A possibilidade de a presidência da Câmara Municipal ser entregue pelo PP de bandeja, e com lacinhos de presentes, para o ninho tucano estaria deixando alguns integrantes do partido batendo três vezes na madeira. Eles acham que seria a primeira demonstração de falta de articulação mais intensa para reverter esse quadro. Tem gente dizendo que, a continuar assim, seria a mesma coisa que, antes da batalha que pode ser ganha, comandante e soldados entregarem as armas para os adversários. Resta esperar para ver.

Decisão

Foi mantida, por unanimidade, por uma das turmas do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região (TRT24), em MS, a decisão 
que garantiu a um operário de empresa pública federal, em Dourados, a redução da jornada de trabalho em 50%.

Mais

E isso sem compensação de horas ou perda salarial, para acompanhar o tratamento dos seus filhos, diagnosticados com transtorno do espectro autista (TEA) e transtorno do deficit de atenção com hiperatividade (TDAH), respectivamente. 

Sandra Serrano, Marisa Serrano e Rui Pires

 

Beto Pacheco

Esperneio

Nos intrigantes meios políticos, já se fala que a tentativa de pressionar o ex-governador Reinaldo Azambuja a não ingressar e assumir a direção do PL em MS seria “grito desesperado”, principalmente de três parlamentares que vêm sendo chamados de “deputados melancias”: verdes por fora, vermelhos por dentro. O esperneio, dizem, não deverá prosperar, até porque é o futuro político do tucano-mor que está em jogo.

Rumo

Reinaldo Azambuja pensa em disputar uma vaga no Senado e precisa de um partido forte. O PSDB, dizem, estaria se “esfarelando” em nível nacional, e o caminho deverá ser mesmo a fusão com outra legenda, possivelmente o MDB. Ele tem chances concretas 
de assumir o comando de um partido que mostrou potencial de votos nas eleições municipais e é forte no Congresso Nacional. Portanto...

Apoio

Caso ingresse no PL, Azambuja teria caminho pavimentado para o Senado, inclusive com possível apoio do PP. Assim, contando 
com o respaldo de parlamentares que somariam mais de 1 milhão de votos – deputados federais Marcos Pollon, Rodolfo Nogueira e Luiz Ovando e a senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias. O trio que estaria torcendo para o ex-governador não sair do ninho é formado por três deputados federais que, juntos, somaram em 2022 pouco mais de 240 mil votos. Como se vê...

ANIVERSARIANTES

Roberto Rech,
Elizabeth Pinheiro Mariano,
Abdalla Jallad,
Regina Colagrossi Paes Barbosa, 
Raphael Morilhas Corrêa da Costa, 
André Luis Carvalho de Souza,
Carlos Ricartes de Oliveira,
Marcus Vinicius Carvalho de Souza,
Idmilson Rodrigues de Almeida,
Sebastião Lima Bitencourt,
Osvaldo Ramos da Silva,
Luiz Ednaldo Gonçalves Junior,
Darci Jarson Escobar,
Cristiano Yonamine,
Tiago Bana Franco,
Daniel Peres da Silva,
Carlos César Batista,
Iriangela Cristina Diniz,
Rodney Ferreira de Souza,
André de Almeida,
Rosemari Conceição Fernandes Gamarra Lino,
Dayane Ernestine Rosse,
Dair Orro (Dadá),
Dr. Alfredo Nunes Netto, 
Letícia Rocha Novaes,
Neuza Graziano Russo,
Dr. José Mendes de Carvalho Filho,
Ludmila Flores,
Assis Diniz do Carmo,
Danuta Walessa Goularte Adorno de Assunção,
Isabelle Monteiro Portilho,
Olívia Garcia de Rezende,
Carlos Oliva,
Dra. Rosa Kiyoko Ozaki,
Maria Auxiliadora Falco de Oliveira,
Angélica Guedes de Oliveira Mattos, 
Affonso Giugni,
Fernando Monteiro Velasquez,
Sandra Maria Ojeda,
Carlos Eduardo Gomes Figueiredo,
Deise Neitzke Müller,
Gilvane Bezerra da Silva Dias,
Jôni Vieira Coutinho,
Cileanes Viacek, 
Dr. Marcos Shiguemi Tiba, 
Kaline Rubia da Silva,
Alex Pereira de Andrade,
Leonel Rezende Moura,
Marcel Martins Costa,
Reynaldo Diniz Pereira Neto,
Cristiano Cliter Canova,
Augusto César Pinto de Oliveira,
Maria Helena Pereira de Souza Veras,
Daniela Oliveira Leite,
Adriana Aparecida Diego,
Maria Nadir Benatto Maschion,
Kátia Maria Garicoix Recalde,
Deair Rezende Marques,
Liliane Horta de Souza,
Elaina Rocha Zeola,
Dagmar Rezende Ferreira,
Ana Carolina da Silva,
Cirilo Pinto Gomes,
Henoch de Santana,
Valdenice Cardoso de Oliveira,
Maria Helena Pettengill Fernandes, Glória Maria Vaz Leal, 
Marco Antônio Delamanha,
Dr. Elizio Franco Júnior,
Herminia Scorpioni Neves,
Zanildo Dias do Vale,
Dra. Gislayne Budib Poleto,
Albino Carlos Fernandes de Oliveira,
Marcus Vinicius Leite,
Roberto Tamaki Sato,
Ubirajara Souto Maior,
Giroldo Barbosa Alves,
Célio Moraes dos Santos,
Marinês Simioli,
Lincoln Fonseca da Silva,
Ivana Assad Vilamaior,
Joel do Nascimento,
Mário José de Souza Oliveira,
Olimpia Duarte, 
Nahin Teodoro da Costa Abdalla,
Osvaldo Kazuo Makino, 
João Paulo Santos Azambuja, 
Janaína Marques,
William Maksoud Neto, 
João Martins,
Marlene Aparecida Carrenho,
Edmir Abelha Figueiredo de Moraes,
Glaucekerlen Bogarim Godoi,
Jonas Trindade,
Adriana Guglieri Caporal,
Gilmar Cavalheiro de Souza,
Hélio de Souza Filho,
Ketilei Costa de Freitas,
Renato Diego dos Reis Vieira,
Maria de Lourdes Pombo da Cruz,
Elizangela Martins Biazotti dos Santos,
Luciana Tieko Kawaminami Lopez,
Maria Felícia Godoy Gonzalez,
Luis Carlos Vieira,
Maria Alice Fonseca,
Liliane Medeiros.

*Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

Capa B+: Entrevista exclusiva com uma das maiores bartenders do país Adriana Pino

"A conquista aconteceu a cada drink e a cada cliente. Como em qualquer profissão, é preciso ter dedicação".

12/01/2025 17h00

Capa B+: Entrevista exclusiva com uma das maiores bartenders do país Adriana Pino

Capa B+: Entrevista exclusiva com uma das maiores bartenders do país Adriana Pino Foto:Glauco Epov

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Referência de bartender mulher no Brasil, Adriana Pino se consolida no setor ao fazer da degustação de bebidas uma experiência única ao paladar nas suas receitas

Ela é representante do laboratório de coquetéis A Bartenderia, além de possuir títulos importantes em premiações de drinks mundo a fora.

Adriana Pino é bartender especialista em transformar bebidas em experiências únicas através da degustação de suas receitas. Ao começar a atuar nesse mercado para conseguir uma renda extra, ela descobriu que trabalhar nos bares também é uma forma de harmonizar história à gastronomia e decidiu fazer dessa combinação a sua profissão.

Com quase 20 anos de carreira, ela se tornou uma profissional referência nacional em um espaço predominantemente ocupado pela figura masculina.

“Sou mulher, autônoma e mãe. Dou aula, crio experiências, tenho uma empresa de eventos, e constantemente preciso estar até tarde neles, seja de festa infantil, de formatura, de marcas ou de executivos. Trabalho mostrando que o bar pode ser um lugar de encontros, boas conversas e experiências agradáveis”, afirma. Adriana é representante da “Bartenderia”, um laboratório de coquetéis. Em sua trajetória, ela também carrega consigo títulos em premiações importantes como “Cocktail Journey 2015”, “Katel One 2015”, “Behind The Barrel 2016” e “WC BR 2018”.

Na A Bartenderia na capital paulista, ela realizou o seu sonho de ter uma escola de coquetelaria. “Parecia algo muito grande e distante para uma bartender, aí eu conheci os melhores sócios, o João e o Will, que acreditaram e apostaram na minha ideia. Juntos, nós fazemos eventos, masterclass e vídeo aulas”, conta Adriana Pino.

“O público dos cursos é muito diverso, desde empresas a entusiastas e até mesmo amigos que acompanham o meu trabalho e acabam se interessando em fazer o Masterclass para aprender sobre o universo da coquetelaria. Poder atingir diferentes tipos de público ensinando tudo o que eu aprendi durante todos esses anos a tanta gente é uma das melhores partes em fazer o que eu faço”, completa.

Através do seu trabalho, Adriana representa um posicionamento influente do setor de bebidas. “Os bartenders são a conexão das marcas com os consumidores. Cabe a nós a responsabilidade de atestar a credibilidade daquilo que elas oferecem. Fico feliz pela valorização do setor, que confia no meu trabalho, e não só contrata o meu serviço como também investe no que eu faço entrando como apoiador ou patrocinador dos meus projetos, por exemplo. Assim como em qualquer profissão, é preciso dedicação, disciplina e treino, e ser reconhecido é uma consequência. Fico muito feliz ao olhar para o início da minha trajetória e ver o lugar que consegui chegar hoje”, finaliza.

Referência na bartenderia do país, premiada e destaque nos principais veículos de comunicação do Brasil, Adriana é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana, e em entrevista ao Caderno ela conta do seu início de carreira, sobre preconceito na profissão e de realização de sonhos em sua área.

Capa B+: Entrevista exclusiva com uma das maiores bartenders do país Adriana PinoA emprasária e bartender Adriana Pino é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Glauco Epov - Diagramação: Denis Felipe e Denise Neves

CE - Adriana como você começou como bartender?
AP -
Meu primeiro contato com bar foi em balada servindo doses de destilados e terríveis mojitos (risos). Era pra ser somente um extra de fim de semana, depois fui entendendo que existe muita história, cultura e criatividade nesse ramo.

CE - Como você vê as mulheres dentro desse espaço?
AP -
As mulheres têm desempenhado um papel fundamental na profissão, trazendo mais diversidade, criatividade e praticidade, mostrando que o bar pode ser um lugar de encontros, boas conversas, experiências agradáveis. Vemos excelentes bartenders, sommelieres, mixologistas, professoras e mestres destiladoras de diversos estilos e culturas.

CE - Como você começou a conquistar esse espaço Adriana?
AP -
Acho que eu nunca realmente calculei essa conquista, ela simplesmente aconteceu, aliás ela continua acontecendo, a cada drink e a cada cliente. Assim como qualquer profissão é preciso dedicação, disciplina e treino, ser reconhecido é a consequência.

CE - Sofreu ou sofre algum preconceito?
AP -
Sou mulher, sou autônoma, sou mãe, dou aulas, crio experiências, tenho uma empresa de eventos, constantemente preciso estar até tarde nos eventos, seja ele festa infantil, formatura, com marcas ou executivos.

O que pra mim é uma grande conquista pra outras pessoas soa como se eu fosse da rua, da vida, já fui chamada dos piores nomes e inclusive por gente da família, que me conhece e convive comigo, então respondendo a pergunta, sim, diariamente sofro preconceito em relação ao que faço, o negócio é que eu aprendi a contornar e não deixo mais me atingir, pois eu sou honesta e amo o que faço, e não preciso provar isso pra ninguém, estou constantemente com pessoas boas que me apoiam e reconhece meu talento, isso basta pra mim.

Capa B+: Entrevista exclusiva com uma das maiores bartenders do país Adriana PinoAdriana Pino - Foto: Glauco Epov

CE - Para quem quiser seguir esse caminho, quais são os seus conselhos?
AP -
Não tem jeito, coquetelaria é treino, tem gente que faz 3 eventos tatua, uma taça martini no braço e se diz bartender. Meus conselhos seriam seguir a ordem certa das coisas: começe como barback, o trabalho de um assistente é aprender produção e auxiliar o bartender, ir executando as receitas clássicas pra depois começar a usar a criatividade nos drinks.

Divida seu aprendizado por técnicas ou família de coquetéis, assim vai ficar mais fácil entender como o mundo da coquetelaria funciona. Siga personalidades que gosta e faça masterclass com elas, conhecer a visão de vários profissionais te fará mais criativo.

CE - Muitas mulheres fazem os seus cursos, seguem você nas redes sociais, te pedem conselhos, como é?
AP -
O público dos cursos são diversos, mas sim, converso com muitas mulheres, acho que mais recebo elogios do que dou conselhos, o que mais gosto de ouvir é quando dizem que sou inspiração pra elas. Outro dia uma mulher me mandou uma mensagem agradecendo pelos meus vídeos, ela havia ajudado a “melhorar” as receitas dos drinks no bar do pai dela e aquilo havia ajudado a aumentar os ganhos da família, ela estava muito agradecida, eu fiquei muito feliz.

CE - Qual é o seu drink favorito e porquê?
AP -
Essa com certeza é a pergunta mais difícil (risos). Acho que eu sou de fases, ultimamente tenho me aventurado no mundo dos bitters e aperitivos, mas também estou aprendendo bastante sobre coquetéis clarificados.

CE - Muitas marcas te apoiam e patrocinam, você acha que é um novo espaço e posicionamento delas?
AP -
Depois de quase 20 anos de profissão, acho que tenho feito alguma coisa legal (risos), mas brincadeiras á parte, acho que adquiri um estilo que tem sinergia com muitas marcas, e fico feliz e mais uma vez agradecida pela valorização delas e pela a oportunidade de estar próxima. As marcas tem apostado cada vez mais nos bartenders porque somos nós quem criamos e realizamos experiências com os clientes, então acho que existe espaço pra muitos profissionais de bar.

Capa B+: Entrevista exclusiva com uma das maiores bartenders do país Adriana PinoAdriana Pino - Foto: Glauco Epov

CE - Como é trabalhar em um ambiente que antes eram dominados por homens?
AP -
Igual a trabalhar em qualquer ambiente acredito, mesmo ciente que é um ambiente dominado por eles, eu nunca me senti intimada por isso, pra mim é um trabalho, um trabalho difícil, e pra se destacar não dá pra enrolar, tem que trabalhar, simples assim, eu nunca tive vantagens por ser mulher, muito pelo contrário, pra ser respeitada eu tive, muitas vezes que trabalhar mais do que eles, chegar mais cedo e sair mais tarde para demostrar interesse e ser respeitada.

CE - Como eles veem isso e se comportam na sua opinião?
AP -
Ah, isso eu não sei dizer com certeza, se gostam ou se não gostam, eles não me falam (risos), mas me sinto parte da história da coquetelaria do nosso país, sei que sabem disso.

CE - Você já teve algum problema com isso?
AP -
Neste ramo e com o tempo de trabalho que tenho, já tive todos os tipos de problemas, mas a gente cresce, aprende, se arrepende, pede desculpas, recebe desculpas, começa de novo e evolui.

CE - Você está à frente da A Bartenderia, fala um pouco pra gente?
AP -
Um dia eu tive um sonho de ter uma escola de coquetelaria, parecia muito grande e muito distante pra uma bartender, aí eu conheci os melhores sócios o João e o Will, que acreditaram e apostaram na ideia, estamos trabalhando pra sermos referência em São Paulo e quem sabe em outros estados também.

Capa B+: Entrevista exclusiva com uma das maiores bartenders do país Adriana PinoAdriana ao lado de seu sócio na A Bartenderia João - Foto: Glauco Epov

CE - Quais os objetivos e atrativos da empresa?
AP -
Somos um laboratório de drinks. Aqui na A Bartenderia a coquetelaria é o centro, fazemos eventos, masterclass, vídeo aulas, produção e criação pras nossas marcas parceiras e pros clientes.

CE - Você voltou de viagem da Itália, conta pra gente o que aconteceu por lá, e novidades?
AP -
Sim, por dois nos consecutivos fui jurada do campeonato que mais cresce no Brasil, o CBC (Campari Bartender Copetition), este ano fui pra Milão acompanhar a Biruta da Terra, a Campeã 2024. Visitamos o Camparino, um bar histórico onde aconteceu uma experiência exclusiva pra nós com drinks especiais e um jantar incrível com o time, visitamos a Galeria Campari onde conhecemos ainda mais a conexão da marca com artistas e a importância dela na coquetelaria mundial, visitamos bares e pontos turísticos em Milão, Veneza e Torino.

CE - Como tem sido tantas viagens que tem feito pelo Brasil e mundo?
AP -
Eu acho que existem alguns ápices na via do bartender, ganhar campeonatos, abrir o próprio bar e viajar. Pra mim tem sido além de experiência profissional, uma grande oportunidade de conhecimento e conexão com outros profissionais e outros sabores, enriquecendo meu repertório e portfólio, aprendendo e ensinando, compartilhando nossos sabores e diversidade.

CE - Um drink exótico que você criou e as pessoas adoram...
AP -
O Botânic, em 2015 no Brown Sugar, drink feito para um campeonato, fui campeã e o drink eu já reproduzi em mais de 10 bares, ele ainda existe no Brown Sugar em São Paulo, e é um dos mais vendidos.
Ele é feito com manjericão, vodka (Ketel One) suco de lima e limão, xarope simples e espuma de jambu com cardamomo.

Capa B+: Entrevista exclusiva com uma das maiores bartenders do país Adriana PinoAdriana Pino - Foto: Glauco Epov

CE - Como você desenvolve uma carta nova de drinks para um bar ou restaurante?
AP -
Antes de criar, preciso entender vários pontos: o tamanho da casa, o tema, os horários, o ticket médio pretendido, a estrutura disponível e os objetivos que os proprietários planejam pro projeto.

CE - Como é esse processo todo?
AP -
Começo criando um cronograma pro cliente com: criação e degustação dos drinks que é feito na A Bartenderia, escolha dos copos e bebidas que farão parte do menu, ficha técnica com todas as receitas e processos de produção dos ingredientes, toda a documentação do bar com planilhas de ingredientes, bebidas, hortifrutti, utensílios e equipamentos necessários.

Com a posse de todos os produtos a gente parte pra parte prática que consite em treinamento de produção, treinamento dos bartenders para execução de todos os drinks disponíveis na carta, treinamento dos garçons para venda de todos os coquetéis e em alguns casos harmonização com os pratos. Produção das fotos para conteúdo de redes sociais e finalmente inauguração da casa.

CE - Quais as novidades para 2025?
AP -
Muita energia para 2025 com novos projetos de abertura de bares. Estou a frente de alguns projetos com marcas, que ainda não posso divulgar, mas acredito que vamos agitar o mundo da coquetelaria brasileira com novos campeonatos, competições e experiência com os clientes.

CE - Como é ser vista hoje como uma das principais bartenders do país?
AP -
Eu sinto muito orgulho daquela menina inocente cheia de sonhos, que não tinha nenhuma perspectiva de vida, que sofreu demais por não ter uma família estruturada e unida, sinto que estou no caminho certo pra fazer história e colaborar para colocar o Brasil na lista dos melhores bares do mundo. Porque é isso, temos uma biodiversidade única, o mundo precisa ver isso e a coquetelaria e um caminho.

CE - Quais os prêmios que já conquistou?
AP -
Acho que o maior e mais importante foi o World Class 2018, fui representar nosso país em Berlin, mas também ganhei o Behind the barrel do Whiskey Wild Turkey em 2016 onde fui pro Kentucky conhecer tudo sobre produção de Bourbon e e da Katel One 2015 fui conhecer a Holanda, lá além de conhecer toda história e produção da Vodka, tb participei de alguns master class harmonizando queijos com Vodka, Gin e Genever, bebida que ainda não chega pra nós. 

Saúde e clima

Calor intenso: quatro dicas para lidar com a queda de pressão

Com temperaturas perto dos 40ºC, é comum a pressão baixa em algumas pessoas; saiba o que fazer

12/01/2025 16h40

Calorão pode fazer a pressão cair

Calorão pode fazer a pressão cair Arquivo

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Mato Grosso do Sul tem nos últimos dias, municípios com a temperatura superior a 40ºC, caso de Porto Murtinho, que neste início de 2025 tem acumulado recordes de temperatura no Brasil.

Nas grandes cidades do Estado, a situação não é diferente e a temperatura também tem rondado os 40ºC, por causa de uma bolha de calor que está sobre o centro da América do Sul. 

Este período do verão, com sol quente e altas temperaturas, é propício para quedas de pressão, também conhecida como hipotensão. A causa da hipotensão é o calor em excesso, que provoca a vasodilatação das artérias, principal geradora deste incômodo estado de saúde. 

"A queda de pressão está associada a sintomas como tontura, sensação de desmaio ou desmaio, turvação visual, palidez na pele, suor frio e náuseas", informa Amanda Gonzales, cardiologista do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em entrevista ao site Minha Saúde. 

A especialista também lembra que os casos são mais frequente são em idosos, pessoas com diabetes e pacientes que fazem uso de medicamentos como diuréticos e vasodilatadores. 

Diante destes desafios impostos pelo calorão, como lidar com a queda de pressão em temperaturas extremas?
Aqui vão algumas dicas, enumeradas pela cardiologista: 

  • Se alimente corretamente
  • Se mantenha hidratado
  • Pratique exercícios físicos em horários com menos sol ou em locais climatizados
  • Levante-se devagar e em fases (Se sente e aguarde alguns minutos, se levante e aguarde alguns minutos e então caminhe)

A médica ainda orienta: "Caso o sintoma de hipotensão apareça, é importante que a pessoa sente-se ou até mesmo se deite e eleve um pouco as pernas. Se não apresentar enjôo, deve-se oferecer água ou outro líquido, como medida de hidratação".

Sal embaixo da língua?

E o famoso sal embaixo da língua, receita de vó, famoso no senso comum por ajudar a regular a pressão arterial em episódios de pressão baixa, funciona?

A médica explica que a crença popular não é eficaz. 

 "Não existe indicação para colocar sal embaixo da língua, basta ingerir uma boa quantidade de água ou outros líquidos, de preferência gelado, deitar e esperar a pressão e os sintomas melhorarem", esclarece a cardiologista. 

E quando buscar ajuda médica?

A cardiologista explica que o paciente deve buscar ajuda médica se os simtomas permanecerem, depois de todos os cuidados citados acima. Se houvere dor no peito, palpitação e desmaio também é indicado procurar um médico.

"Pessoas que fazem uso de medicamentos para hipertensão, quando chegam no verão podem apresentar quedas excessivas, então devem consultar seu médico para ajuste da medicação", aconselha. 
 

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