Correio B

Projeto de lei

Aprovado projeto que institui evento da Praça da Bolívia no calendário da Capital

Aprovado projeto que institui evento da Praça da Bolívia no calendário da Capital

DA REDAÇÃO

22/09/2015 - 13h00
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Os vereadores aprovaram nesta terça-feira (22), em primeira discussão, o projeto de lei para que o evento realizado todo segundo domingo de cada vez na Praça da Bolívia passe a constar no calendário oficial do município. O parlamentar ressalta que o evento reúne diversas manifestações culturais, oportuniza espaço para novos e talentos consagrados e também movimenta a economia.

Com a instituição no calendário oficial, o evento vai ter mais estrutura para ser realizado, pois atualmente os organizadores enfrentam dificuldades a cada edição para conseguir estrutura.

A Praça da Bolívia fica entre as ruas Dias Ferreira e Barão da Torre, no bairro Santa Fé. ‘O objetivo de incluir no calendário o evento é que órgãos públicos, privados, terceiro setor, grupos colegiados e coletivos promovam a importância da Cultura das mais diversas manifestações culturais, que se oferece de forma gratuita para toda a população’, explica Eduardo Romero.

Além de divulgar a cultura Bolívia com suas danças, música e culinária, o evento que ocorre na Praça também valoriza outras culturas. É uma das opções de programa turístico e familiar.

LITERATURA INFANTOJUVENIL

"Rondon Menino Cândido"

Criado a quatro mãos por Ciça e Ziraldo, livro recria a trajetória de Marechal Rondon, engenheiro e sertanista que implantou linhas telegráficas no Centro-Oeste, mapeou o Pantanal e foi pioneiro na defesa dos povos indígenas

23/06/2025 10h30

Imagens de

Imagens de "Rondon Menino Cândido"; livro foi criado, em 2016, para ser distribuído entre professores da rede pública de Rondônia Divulgação

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Em “Rondon Menino Cândido”, dois dos maiores nomes da literatura infantojuvenil brasileira apresentam ao público jovem um herói nacional que, embora reconhecido, merece novas abordagens: marechal Cândido Mariano Rondon (1865-1958).

O livro, que o Documenta Pantanal lança este mês, em parceria com o Instituto Ziraldo, Ciça Alves Pinto, autora de 28 livros infantis, e Ziraldo (1932-2024), um dos mais premiados artistas gráficos do País, contam a infância do militar mato-grossense que, além de comandar a implantação de linhas telegráficas pelo Centro-Oeste, mapear o Pantanal e parte da Amazônia e demarcar as fronteiras do país, foi pioneiro na defesa dos direitos dos povos indígenas, sobretudo das suas terras.

Conhecido pela política de não agressão, que guiava suas incursões por territórios habitados por povos como os bororo e os paresi, Rondon foi responsável pela criação do Serviço de Proteção ao Índio, em 1910, e tornou-se uma referência para nomes como Darcy Ribeiro (1922-1997), irmãos Orlando (1914-2002), Cláudio (1916-1998) e Leonardo Villas-Bôas (1918-1961), com quem lutou pela criação do Parque Nacional do Xingu, primeira terra indígena homologada pelo governo do País.

“MATAR, NUNCA”

O livro conta a infância pantaneira de Cândido Mariano e as aventuras que marcaram o início do trajeto de realizações que lhe renderiam a inscrição no livro dos heróis da pátria. Nascido em Santo Antônio de Leverger, em Mato Grosso, no dia 5 de maio de 1865, ele é o autor de frases que dão uma boa noção de seu comprometimento com os povos originários, a exemplo de “morrer se preciso for; matar, nunca”.

Escrito em 2016, originalmente para ser distribuído entre professores da rede pública de Rondônia, “Rondon Menino Cândido” acaba de ganhar sua primeira edição comercial. A realização é do Documenta Pantanal, iniciativa que, desde 2019, fomenta e viabiliza filmes, livros, exposições e ações internacionais voltadas a construir a memória do bioma, divulgar suas riquezas e alertar sobre as ameaças que ele sofre.

HERÓI

Para Mônica Guimarães, que coordena o Documenta ao lado de Teresa Bracher, a intenção é que o livro infantojuvenil ajude a sanar uma lacuna. “É triste constatar que até nos estados pantaneiros, onde o marechal Rondon nasceu, sua figura e sua importância sejam tão pouco conhecidas pelos jovens”, afirma.

Para Ciça, que foi uma cartunista pioneira e dedica-se à literatura para crianças desde os anos 1980, a ideia do livro é ampliar o contato do público infantil e infantojuvenil com a história “desse grande herói brasileiro” e trazer o olhar dos jovens leitores para a beleza do Pantanal, palco da história do marechal.

“Para mim, Rondon e o Pantanal são parte não só da história e da geografia do País, mas principalmente do coração do Brasil”, diz Ciça, que é casada com o também cartunista Zélio Alves Pinto, irmão de Ziraldo. A edição foi desenvolvida em parceria com o Instituto Ziraldo, que se dedica a preservar o acervo visual e intelectual do cartunista, desenvolvendo projetos de valorização da leitura.

GLOSSÁRIO

No intuito de facilitar o acesso de novos públicos à história de Rondon, a edição inclui uma série de conteúdos adicionais, que contextualizam transformações políticas relevantes para a trajetória do marechal, como a Guerra do Paraguai (1864-1870) e o projeto de unificação territorial da República, que explicam a relação entre Rondon e o estado que ganhou seu nome. Além disso, falam dos contatos que ele estabeleceu com etnias como os temidos nambiquara, que lhe renderam uma indicação ao Prêmio Nobel da Paz, em 1957.

Um glossário explica termos, personagens e eventos históricos mencionados no texto. A nova edição de “Rondon Menino Cândido” ganhou seu primeiro lançamento na tarde de quinta-feira, na bancada do Documenta Pantanal na Feira do Livro do Pacaembu, que teve início no dia 14 e seguiu até ontem, em São Paulo.

No lançamento, Ciça, além de falar sobre a obra, destacou a importância do marechal Rondon na defesa dos direitos indígenas, durante sua participação na mesa “Histórias da Mata”, que também contou com a presença do escritor e podcaster Maickson Serrão, criador do podcast Pavulagem, que conta histórias dos seres encantados da Amazônia. O livro pode ser adquirido, a partir de hoje, no site do Documenta Pantanal.

CIÇA

Ciça, ou Cecília Alves Pinto, é ilustradora e autora de livros infantis. Nos anos 1960, trabalhou como jornalista, produzindo reportagens para a revista O Cruzeiro e publicou contos na revista Cigarra. Entre 1967 e 1985, publicou diariamente na “Folha Ilustrada”, na tira “O Pato”, uma das poucas de produção nacional a figurar nos jornais da época e que driblava a censura então vigente, ao usar animais para retratar cidadãos, políticos e militares.

Publicou 28 títulos, incluindo três no exterior. “Passeio”, “Travatrovas”, “Quebralíngua”, “Bichos, Bicho!” e “A Turma do Bixuxujo” estão entre as suas principais obras.

ZIRALDO

Ziraldo Alves Pinto, nascido em 1932 em Caratinga (MG), foi jornalista, escritor, pensador, cartunista, caricaturista, artista gráfico, ilustrador, humorista e ambientalista de primeira hora. Publicou seu primeiro desenho aos 6 anos, no jornal A Folha de Minas. Em 1948, mudou-se para o Rio de Janeiro e levaria 12 anos para realizar o sonho de tornar-se autor de quadrinhos: em 1960, lançou a revista “Pererê”, com temáticas socioambientais relevantes até hoje.

Durante a ditadura militar brasileira, entre os anos de 1960 e 1970, Ziraldo teve forte atuação política e foi um dos fundadores do irreverente periódico O Pasquim. Em 1969, lançou seu primeiro livro para crianças, “Flicts”, a história poética de uma cor sem lugar no mundo. Publicou quase 200 títulos, parte dos quais transformou em peças de teatro e filmes, entre os quais estão “O Menino Maluquinho” (1980) e “O Bichinho da Maçã” (1982).

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DIÁLOGO

Não existe nada de completamente errado no mundo. Mesmo um relógio parado...Leia na coluna de hoje

Confira a coluna desta segunda-feira (23/06)

23/06/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Paulo Coelho escritor brasileiro
Não existe nada de completamente errado no mundo. 
Mesmo um relógio parado consegue 
estar certo duas vezes por dia”.

FELPUDA

O deputado Lidio Lopes colocou a armadura, escudo, espora e catapultas para arremessar números e índices, 
estando preparado para entrar em campo de batalha, no plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, visando defender sua esposa, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, tão logo seja necessário.

Decidido a não ficar escondido dos ataques dos adversários à gestão de sua cara-metade, avisou que será (em outras palavras) no estilo “pode vir quente que eu estou fervendo”. E durma-se com um barulho desses...

Diálogo

Projeto

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro fizeram várias visitas técnicas ao longo da Bacia Hidrográfica do Rio Formoso, em Bonito, em maio.

A ação marca o início das atividades de campo do projeto Apoio Técnico e Científico à Semadesc.

Mais

O projeto visa à realização de “estudos ambientais e revisão do Plano Diretor do município de Bonito (MS)”. 

A iniciativa é fruto de convênio firmado entre o governo de Mato Grosso do Sul, prefeitura de Bonito e Universidade do Rio.

DiálogoHermantina da Costa Queiroz, que comemora 95 anos hoje
DiálogoDanielle Pheloung e Brigette Pheloung

Sem pressa

Nos bastidores políticos, há quem esteja dizendo que o fato de o ex-governador Reinaldo Azambuja frisar que não tem pressa para definição sobre o rumo partidário que tomará, assim como o governador Eduardo Riedel, sinaliza que essa decisão deverá ocorrer somente em abril de 2026. 

A explicação é que, até lá, possíveis federações, fusões, incorporações ou voos solos de partidos estarão devidamente sacramentados, sem o risco de “se acertar hoje e se desacertar amanhã”, como ocorreu com o Podemos.

Mas...

Nos meios tucanos, porém, o que se ouve é que o PSDB não estaria tão perto, mas não tão longe de encontrar uma alternativa para formar uma federação e, por isso, articula nos bastidores para fechar parceria com outras siglas. 

Dizem que, embora não haja pressa por parte das lideranças tucanas, isso não significa que estejam de braços cruzados. 

Caminho

A possibilidade de o PSDB compor com o Republicanos e o MDB não estaria descartada e seria, de acordo com alguns tucanos, o caminho sem muitos entraves.

Analisam que, se isso acontecer, os cargos à majoritária estariam definidos: Eduardo Riedel à reeleição; ex-governador Reinaldo Azambuja e Simone Tebet (MDB) ao Senado; e a vaga de vice seria destinada ao Republicanos.

Aniversariantes

Hermantina da Costa Queiroz, 
Dione Marly Gandolfo Hashioka,
Victória Brum de Queiroz 
(Victória Braun),
Dr. João Batista da Costa Marques, 
Audeniza Barbosa Arantes Insuela (Iza Insuela),
Zulmira de Almeida Hokama, 
Raphael Salles Russo,
Lúcia Prado de Abreu,
Ana Camargo de Castro,
Joana Durcilei Bolognes Couto,
Aldemir Lemos,
João Batista Barbosa,
Dr. Ernesto Coutinho Puccini,
Vera Lúcia Gianotti, 
Paulo Prado,
Francisco Itenagoras de Almeida,
Hermínia Vargas Aleixo, 
Marcia Mariko Otubo Pereira,
Adenice Eugênio da Silva Lima,
Conrado Jacobina Stephanini,
Ana Lefevre,
João Batista da Rocha,
Ana Cristina Cançado Soares, 
Marta Rocha,
José Carlos Chinzarian,
Dra. Denise Aparecida de Almeida Tamazato, 
João Edgar Leite,
Dr. Miguel Antonio Menezes E’gues,
Samuara Alves de Morais, 
Osvaldo Espíndola Pleutim, 
Dr. João Batista Botelho 
de Medeiros,
Maria de Lourdes Cruz Macedo,
Sebastião Pereira da Silva,
Honorato Siqueira Campos,
Rosemary Alves de Oliveira,
João Rodrigues de Carvalho,
Carlos Faraco Fernandes,
Ana Lúcia de Moraes,
Romy Souza Barbosa,
Agripina Moreira,
Sandra Souza,
Ed Augusto Braga,
Lauro Nelson de Paula,
Doralice Martins (Dora),
Nilce Maria Bortolato de David,
Regina Aparecida Câmara Rodrigues,
João Carlos de Moraes Cavalheiro,
Patrícia de Melo Coelho, 
Plínio Queiroz Junqueira,
Edilberto de Freitas Reverdito,
Rafael da Costa Fernandes,
Mauro José Capelari,
Antônio Carlos Lopez de Carvalho,
Suzi Magali Moura Vendas,
Archimedes Lemes Soares,
Iove Coelho,
Johnny Erick Ferreira,
Ana Maria Alves de Souza,
Joalina Duailibi,
Pedro Gregol da Silva,
Samir Renam Ribeiro Coelho,
Ana Maria de Araújo Souza,
Edison Pereira da Fonseca,
Ivan Ferreira de Souza
Raquel Melez Martins,
Luiz Carlos Cobalchini, 
Adriana Maria Restelatto Zamban,
Paulo Henrique Alves da Silva,
Pedro Augusto Moura,
Sandra Maria de Lima,
Alina da Silva Pontes,
Benedito Augusto Domingos, 
Valdir Osvaldo Júnior,
João Ramão Moura Cristaldo,
Matheus de Barros Pinheiro,
Hidekaza Kaku,
Flávio Henrique Martins Cantarin, 
Joana de Souza Oliveira,
Ângelo Montanher Neto,
Márcia Cristina Michelle Soriano,
Simone Storti Pereira,
Lucynava Aparecida da Conceição,
Odilon Cardoso Alves,
Eduardo Osmar de Oliveira,
João Batista Cardoso,
Nilmare Daniele da Silva Irala,
João Batista Pires,          
Silvana Gino Fernandes de Cesaro,
Fátima Cardoso Scarcelli,
Mauro Yukiharu Suyama,
Luciwaldo da Silva Althoff,
Fernanda Sant’Ana Robles,
Karine Midori Sasaki,
Paulo Roberto Stangarlin Fernandes,
Nair Ribeiro Rodriguero,   
Ceila Maria Kataoka,
Ademar Katuji Yassuda Júnior,
Sílvia Valéria Pinto Scapin, 
Eder Muniz Neves,
Rosângela Aparecida de Almeida,
Lourdes Rosalvo da Silva 
dos Santos,
Luciana de Araújo Arruda,
Ramatis Cícero Jaquinta,
Carlos Salviano Urbanin,
Lenira Micharki,
Rosângela Damiani.

**(Colaborou Tatyane Gameiro)

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