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Autor de "O Hobbit" e "O Senhor dos Anéis" ainda influencia a literatura fantástica

Embora "O Hobbit" e "O Senhor dos Anéis" tenham sido as únicas narrativas de fôlego publicadas pelo escritor ainda em vida, dezenas de volumes póstumos lançados nas últimas décadas mostram a amplitude dos experimentos literários

DA REDAÇÃO

06/09/2023 - 10h30
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Ilustração de Alan Lee dos personagens Beren e Lúthien - DIVULGAÇÃO

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Uma piada recorrente entre os fãs da literatura de fantasia costuma comparar o ritmo de escrita do americano George R. R. Martin, 74 anos, com o do britânico J. R. R. Tolkien. Enquanto o primeiro não consegue publicar um novo livro da série inacabada que serviu de base para “Game of Thrones” desde 2011, seis obras contendo material inédito de Tolkien, cuja morte está completando 50 anos, chegaram às livrarias nesse mesmo período. Resumo da ópera: o finado autor de “O Senhor dos Anéis” seria muito mais produtivo que seu concorrente ainda vivo.

A comparação sobre produtividade, verdade seja dita, provavelmente é injusta. Nos últimos tempos, Martin anda publicando outras coisas além de sua série mais aguardada, enquanto Tolkien, em vida, sempre teve um problema crônico com prazos, tendo levado 12 anos para escrever a saga do anel.

Ainda assim, nem Martin nem a maioria dos outros autores de fantasia que ganharam sucesso parecem ter a chance de manter sua popularidade durante, pelo menos, mais de meio século. Se for preciso apostar em alguém, Tolkien ainda parece como o melhor nome.

O porquê dessa permanência tolkieniana ainda tem um quê de mistério até para um dos principais estudiosos da obra do filólogo, o medievalista americano Corey Olsen, reitor da Universidade Signum, cujos programas de pesquisa se dedicam quase exclusivamente às diferentes formas de literatura especulativa.

“É uma pergunta fascinante. Trata-se de algo que o próprio Tolkien nunca entendeu. Ele tinha dificuldade de compreender a sua própria popularidade, e dá para detectar até um tom de surpresa feliz quando ele percebe esse sucesso”, afirma Olsen.

Embora Tolkien seja visto como o “pai da fantasia”, graças à influência desproporcional que exerce sobre o gênero desde 1954, quando saiu o primeiro volume de “O Senhor dos Anéis”, a verdade é que autores de língua inglesa com projetos estéticos parecidos, como William Morris e Lord Dunsany, chegaram a ter algum êxito bem antes, entre o fim do século 19 e o começo do século 20. Hoje, porém, tendem a ser vistos como prelúdios a Tolkien.

Olsen ressalta que mesmo o norte-irlandês C. S. Lewis, criador de “As Crônicas de Nárnia” e companheiro de Tolkien no círculo literário apelidado de Inklings, não se encaixa exatamente na mesma categoria.

“Os livros sobre Nárnia eram um bocado populares, mas Lewis ainda estava jogando o jogo de sempre, em certo sentido, [de que a] fantasia é um gênero para crianças. Lewis era ótimo nisso, e muitos adultos adoravam Nárnia, mas ainda assim a popularidade deles não era suficiente para lhes conferir o mesmo tipo de sucesso que Tolkien alcançou”, compara.

Fernanda da Cunha Correia, especialista na obra de Tolkien e que acaba de concluir seu doutorado na Universidade Presbiteriana Mackenzie, também aponta a capacidade do autor em conquistar públicos mais amplos que o infantojuvenil como um elemento-chave. “É uma questão de maturidade de texto ou de considerar a maturidade de quem vai ler o texto”, explica.

“A grande defesa dos contos de fadas por parte de Tolkien é que esse tipo de narrativa não é só para crianças, mas para todo mundo que tem imaginação. Ao mesmo tempo, os hobbits que protagonizam as obras são pequenos burgueses, ingleses de classe média que o leitor consegue compreender intuitivamente”, complementa.

Outro elemento importante pode ter sido simplesmente o timing da publicação de “O Senhor dos Anéis”, que acabou se tornando o livro certo na hora certa para uma ampla gama de leitores.

“A ocasião importa”, resume Olsen. “O começo dos anos 1950, pós-Segunda Guerra Mundial, significa que há uma ressonância aí. Se ‘O Senhor dos Anéis’ tivesse sido publicado 20 anos depois ou 40 anos antes, é muito possível que uma história que fala de resistir ao avanço da Sombra e do Senhor Sombrio [personagens da trama], de tentar sobreviver e preservar a beleza do passado diante da destruição causada pela guerra, provavelmente não teria tido nem de longe a mesma ressonância”, frisa o americano.

“Como diz o medievalista Tom Shippey, Tolkien não criou a fantasia, mas ele ainda é o que melhor mostrou até onde ela pode chegar”, ressalta Cristina Casagrande, doutoranda em Estudos Comparados em Literatura na Universidade de São Paulo (USP) e criadora do site Tolkienista.

“Em termos de world building [construção de um universo ficcional], ele é imbatível. 
Esse é um ingrediente muito especial desse bolo. E é algo que não termina nunca, [pois] a cada dia a gente descobre um detalhe novo desse mundo”, adiciona.

De fato, a inventividade desse autor ao esboçar dezenas de milhares de anos de história de diferentes espécies, detalhes geográficos, arquitetônicos e culinários, a evolução linguística e os aspectos teológicos e filosóficos parece ter sido limitada apenas por seu tempo de vida. Para Olsen, porém, outro aspecto é ainda mais importante: a busca por narrativas que tivessem sabor mítico.

“Basicamente, [o que faz diferença] é o mito, o amor de Tolkien pela mitologia. Quando o seu projeto central é criar uma nova mitologia, seu objetivo é escrever um tipo de história que conecta, explica e satisfaz algo profundo dentro da sua cultura. E é algo que vem desde a adolescência dele e perpassa sua vida inteira”, argumenta o pesquisador.

Embora “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis” tenham sido as únicas narrativas de fôlego publicadas por Tolkien em vida, as dezenas de volumes póstumos publicados nas últimas décadas mostram a amplitude dos experimentos literários por trás das obras mais conhecidas, incluindo recriações de poemas escandinavos e do ciclo arturiano, além de romances inacabados de ficção científica.

Essa enorme gama de textos deverá manter especialistas bastante ocupados no futuro, mas as adaptações audiovisuais tendem a ser cada vez mais a principal introdução de novos leitores à obra tolkieniana.

Um levantamento feito com cerca de 300 fãs brasileiros por Fernanda Correia para sua tese, por exemplo, revelou que as adaptações cinematográficas dirigidas por Peter Jackson são as principais responsáveis pelo primeiro contato das pessoas com a obra. Ainda, que quase 90% desses leitores conheceram os livros dos anos 2000 em diante, período que coincide com o êxito dos filmes.

O serviço de streaming Amazon Prime Video deve lançar em breve a segunda temporada de “O Senhor dos Anéis: 

Os Anéis de Poder”, que dramatiza narrativas dos apêndices dos livros, enquanto a Warner Bros. Entertainment planeja para 2024 a animação “A Guerra dos Rohirrim”, também explorando os apêndices. E, claro, há planos para mais filmes no futuro. “Eu costumo brincar que é o ‘tolkienverso’ surgindo”, diz Cristina.

O lado sombrio dessa inserção na cultura popular tem sido o uso da imagética tolkieniana por grupos de extrema direita nos EUA e na Europa e até mesmo entre bolsonaristas. Há os que retratam os heróis de Tolkien como defensores da supremacia da civilização europeia ou “nórdica” – termo que, aliás, o autor detestava justamente por suas conotações racistas.

Entretanto, faz bem mais sentido retratar o autor britânico como um profeta da crise ambiental. Tolkien enxergava árvores como indivíduos e dizia que sonhava em vê-las indo à guerra contra seus opressores. “O som selvagem da motosserra nunca silencia onde quer que as árvores ainda sejam encontradas crescendo”, escreveu ele um ano antes de sua morte.

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Capa B+: Entrevista exclusiva com a atriz de "Fuzuê" Talita Younan

"As Aventuras de José e Durval (Chitãozinho&Choror;ó) vai ser inesquecível para a minha carreira".

10/12/2023 20h30

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Capa B+: Entrevista exclusiva com a atriz de "Fuzuê" Talita Younan Foto: Lucio Luna

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Talita Younan (31 anos) é natural da cidade Presidente Prudente, no interior de São Paulo, e ganhou destaque na televisão após interpretar a personagem Damarina na novela "Os Dez Mandamentos", da Record TV e logo após veio mais um papel marcante, o da K1 em 'Malhação - Viva a Diferença' na TV Globo.

Aos 24 anos, Talita contracenou com Leão Lobo na peça "O Mambembe", trabalhou em alguns comerciais e também participou de concursos. Ela começou a estudar teatro aos 12 anos e fez Comunicação Social. Porém, decidiu abandonar o curso para seguir a carreira de atriz.

No SBT, atuou na segunda versão de "Chiquititas" e na Globo, em "O Tempo Não Para", vivendo a Vera Lúcia. Em 2020, foi anunciada no elenco de "Gênesis", mas por conta da gravidez acabou deixando a trama. Aos 31 anos, a atriz é mãe de uma menina fruto do seu casamento com João Gomez, filho da atriz Regina Duarte.

Talita Younan chegou em Fuzuê no início de novembro como a espevitada Selena Chicote, e já está dando o que falar, sendo um verdadeiro sucesso. Talita também está no ar na série “Aventuras de José e Durval”, na Globoplay. A trama é baseada na biografia da dupla Chitãozinho & Xororó e fala sobre a ascensão dos irmãos no mundo sertanejo.

Younan poderá ser vista na série “O Jogo que Mudou a História”, também da Globoplay. Ela é filha da também atriz Vanessa Giácomo, e no filme sobre o Maníaco do Parque, na Prime Vídeo.

Talita é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana, e em entrevista ao Caderno ela fala sobre seu início de carreira, personagens marcantes, desafios e sua personagem na novela Fuzuê na TV Globo.

A atriz Talita Younan é a Capa do Correio B+ desta semana - Foto: Lucio Luna - Diagramação: Denis Felipe e Denise Neves

CE - Como se deu o início da sua trajetória profissional? A dramaturgia sempre foi uma aspiração ou isso surgiu ao longo do tempo?
TY -
 Eu comecei a estudar teatro muito nova, aos 9 anos. Então a maioria das minhas recordações de criança são no teatro. Tenho poucas recordações de antes disso, e minha mãe conta que foi muito do nada, porque a gente não tem nenhuma artista na família. Eu simplesmente cheguei pra ela e falei: "Mãe, eu quero ser atriz". E eu assistia muito desenho com ela, sempre vi muita novela.

A gente é muito noveleiro lá em casa, minha família sempre foi. Eu acho que foi daí que surgiu esse desejo. E minha mãe falou: "Tá bom, vou te colocar no teatro". Tinha um curso em uma cidade, em Presidente Prudente, foi o que eu fiz até quando eu saí de lá, e aí fui descobrindo essa paixão. Comecei a fazer teatro, comecei a dar aula de teatro pra criança depois de alguns anos, ajudava meu professor, o Thiago, e fui me apaixonando cada vez mais.

Com 17 anos eu terminei o colégio e quis sair de Presidente Prudente. Eu tive um anjo da guarda que me ajudou muito, que me levou pra São Paulo. Comecei a trabalhar como vendedora. Nesse meio tempo eu fazia vários cursos de TV, porque na minha cidade não tinha. Era muito distante da nossa realidade, televisão, audiovisual e tal. E aí foi acontecendo... Acho que eu digo muito que foi Deus, porque se fosse por mim sair de lá sozinha, não teria acontecido.

Foi muito essa pessoa que foi ali, que assistiu uma peça minha de teatro lá na minha cidade e falou: "Garota, você tem que ir embora, você não pode ficar aqui. Você precisa voar, você precisa estudar televisão, você precisa estudar cinema. Vamos, vou te ajudar, vou te apoiar". E foi, ele convenceu a minha mãe, e foi assim o início dos meus estudos.

Talita Younan - Foto: Reprodução Instagram

CE - Quais foram os maiores desafios que superou em sua carreira?
TY -
 Nossa, os maiores desafios da minha carreira... Ah, eu acho que todos os personagens eles me desafiam muito, sabe? Porque eu não gosto de ficar na minha zona de conforto, eu gosto de me desafiar mesmo. Então, eu vejo cada personagem como uma superação, um desafio. O que eu quero fazer aqui? Pra onde eu vou? Que caminho? Acho que todo início de personagem, aquela parte dos estudos, da descoberta... São desafios, porque é uma outra pessoa, é uma outra vida, é um outro ser. Até você encontrar, você vai quebrando, passando por obstáculos.

CE - Como você aborda a construção de seus personagens em diferentes produções?
TY - 
Eu amo muito fazer pesquisa. Eu amo pegar uma tela em branco, um personagem, pegar o texto e ir estudando o que essa pessoa faz, o que ela gosta de comer, onde ela gosta de ir, o que ela gosta de beber. Coisas que não tem no texto e você vai criando subtexto. Eu amo esse início, eu acho muito gostoso. Cada personagem tem uma coisa para construir. E sempre um corpo, uma voz, um olhar. São pessoas, né?

Diferentes. Então eu gosto muito de pesquisar pessoas que são parecidas com essa personagem e falar, nossa, mas isso aqui, a fulana tem um pouquinho disso. A minha mãe tem um andar assim que é interessante. Por exemplo, para a Jalmira, no As Aventuras de José e Durval, que era uma garota de programa, eu fui em uma casa em que tinham várias garotas que trabalhavam como garotas de programa. Pesquisei, entendi, conversei com elas. Porque eu queria humanizar mesmo essa mulher, sabe?

Então é legal ouvir histórias também que te acrescentam, que te somam para essas personagens. E viver, né? Viver a vida, porque aí cada vivência também acrescenta. Coisas que você já viveu, que você lembra. E fala, nossa, vivi isso, parecido com essa personagem, isso aqui que eu vivi, posso colocar aqui nessa cena. Então construir personagens é muito delicioso. É aí que eu digo que eu sou realmente apaixonada pelo que eu faço, pela minha profissão.

Talita Younan - Foto: Lucio Luna

CE - O que a participação em "Malhação: Viva a Diferença" representou para a sua carreira?
TY - 
Malhação Viva a Diferença eu acho que foi o maior presente da minha carreira até hoje, porque era uma personagem muito completa que eu consegui passar por várias camadas de ser humano. Como eu disse, ela era vilã, depois ela foi abusada pelo padrasto, depois ela foi para um lado supercômico. Então, eu consegui mostrar um pouquinho de tudo assim que eu conseguia e podia fazer com a personagem.

Legal porque mostra que as pessoas são isso, as pessoas são humanas e não são uma coisa só, que uma só pessoa pode ser várias coisas e fazer várias coisas. E foi meu primeiro trabalho na Globo, foi muito marcante até hoje. Reprisou na pandemia e a gente conseguiu assistir de novo na quarentena com outro olhar, a gente ganhou o Emmy, foi um projeto que foi marcante, eu acho que não só pra mim mas pra todo mundo da equipe. Acho que pro resto da minha vida vai ser um personagem muito marcante, a K1 e todos os dias que eu saio na rua todo mundo fala  “ai a K1, amava a K1, que eu amei aquele personagem que você fez em Malhação”. Foi marcante pro público também.

CE - Você já teve que passar por transformações significativas para algum papel?
TY - A m
aior transformação física foi para Vera Lúcia, em O Tempo não Para, quando eu fiquei loira pela primeira vez. Foi aquele loiraço. No “O Jogo que mudou a história”, que vai lançar no ano que vem, em que faço a filha da Vanessa Giácomo, também cortei o cabelo curtinho, com franja, eu nunca tinha tido franja. Eu amo mudanças, tenho muita vontade de fazer mudanças radicais. Na Malhação, a K1 usava piercing no nariz, que era muito legal também.

No filme que conta a história de Chitãozinho e Xororó - Divulgação

CE - O que podemos esperar de seu papel em “O jogo que Mudou a História”?
TY -
 Essa foi mais uma série especial para gravar. Minha personagem é a Lilian, uma professora incrível, filha da Vanessa Giacomo, de quem sou fã e sempre admirei.  Lilian é filha de criação do Amarildo (Pedro Wagner) e o pai de sangue dela é o protagonista, Belmiro (Jailson Silva). Ele é policial e ficou preso por 20 anos, durante toda a vida dela. Ele volta querendo recuperar essa relação com a filha.

Formamos uma família muito intensa e vamos contar uma história muito boa, forte, com um elenco maravilhoso, baseada em fatos reais e que retrata o surgimento das facções do narcotráfico no Rio de Janeiro.

CE - Como foi participar da série “Aventura de José e Durval”? Que desafios te trouxe?
TY -
As aventuras de José e Durval vai ser inesquecível para minha carreira, porque o Chitãozinho e Xororó são muito minha raiz. Acho que não só minha raiz, mas acho que da raiz do brasileiro mesmo.  A gente canta Evidências no karaokê como se o mundo fosse acabar. Eu tinha prometido para mim mesma que eu ia ficar um ano sem trabalhar depois que eu engravidei da Bebel.

Eu queria ter esse tempo com ela. Aí veio esse convite, o teste chegou quando a Bebel estava com 10 meses, mais ou menos. Quando descobri que era a história deles, eu falei "tá bom, vou fazer o teste, quem sabe?". Eu deixo nas mãos de Deus, se for pra rolar, se for pra eu fazer, vai rolar o teste, porque tem vários testes que a gente faz e que não dá certo, né? O resultado veio dois meses depois, a Bebel estava com um aninho. 

Então foi o primeiro trabalho que eu fiz pós-Bebel, pós-maternidade. Foi muito marcante pra mim, porque a gente gravava fora do Rio, e foi a primeira vez que eu viajei sem a Bebel. Tem vários marcos, assim, nessa série. Mas foi uma muito especial pra mim, porque eu também estava me redescobrindo como mulher, minha sensualidade. E a Jalmira é uma mulher sensual e madura. A gente se emocionou em vários momentos no set.

Selena Chicote em Fuzuê - Divulgação TV Globo

CE - Com quais características da Selena sua personagem em Fuzuê você mais se identifica? 
TY - 
Tenho muitas coisas em comum com a Selena. Ela é mulher forte, determinada e corre atrás do que quer. Acho somos muito parecidas nisso e no gosto pelo sertanejo, claro. Eu sempre falo que se eu não fosse atriz, seria cantora sertaneja. Estou realizando um sonho com essa personagem. Mas sempre tive um envolvimento com música. Tive uma banda cover do Rebelde que, por anos, viajava o Brasil inteiro. Depois, passei a fazer parte de uma banda cover do Rouge. Sempre fui para esse lado do artístico e acho que eu vou me realizar com a Selena. 

CE - Selena Chicote é uma cantora sertaneja em início de carreira. Como foi a preparação para dar vida à personagem? Você se inspirou em alguém? 
TY -
 Eu amo música sertaneja. Sou do interior de São Paulo e cresci nesse mundo do sertanejo. Na minha vida, tenho muitas referências de pessoas que não são famosas nem cantoras, mas que são referências no jeito de falar e trejeitos. Mas acho que, no Brasil, temos muitas inspirações de cantoras sertanejas, como a Ana Castela, Maiara e Maraisa, Marília Mendonça, Simone Mendes, Roberta Miranda... Tem muita gente legal. E dá para tirar um pouquinho de cada uma para virar a Selena Chicote. 

CE - O que os fãs podem esperar da carreira futura da Talita?
TY -
 Ainda tem trabalho pela frente em Fuzuê, pois até final de fevereiro a gente tá gravando. Até março vocês tem a gente no ar. Tô muito feliz com esse trabalho, com essa personagem, uma novela solar, divertida. Então quero me dedicar e mergulhar fundo nela. 

E pra lançar temos Matches, série que eu gravei, da Warner e que deve lançar no início do ano. E O jogo que mudou a história e a estreia do filme sobre o Maníaco do Parque, que eu gravei esse ano. Enfim, muitos trabalhos pra lançar no cinema, TV e streaming, graças a Deus. E o resto que vocês vão descobrindo aos pouquinhos.

Ao lado do marido João Gomez e da filha Izabel - Divulgação

Correio B+

Moda B+: Uma das maiores modelos curves do momento é brasileira e sucesso na Europa

A top Ana Bia atesta que padrão de beleza é ser plural em variações de formas, reivindicando as imposições criadas pela indústria da moda a corpos não magros.

10/12/2023 17h32

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Uma das maiores modelos curves do momento é brasileira e sucesso na Europa Foto: Gabriela Bertuzzo

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Ana Bia (Rock MGT), de 22 anos, e é natural de São José dos Campos (SP) e uma das maiores modelos curves do momento e um dos principais nomes do casting de diversidade da agência.

A top atesta que padrão de beleza é ser plural em variações de formas, reivindicando as imposições criadas pela indústria da moda a corpos não magros. Defendendo essa pauta, ela tem realizado trabalhos mundo a fora em países como Bélgica, Itália, Suécia, Espanha, Holanda e Reino Unido.

Ana entrou pela antiga "RED", atual Rock Mais, uma divisão da Rock MGT especializada em pessoas que ainda não tem experiência no mercado da Moda. Mas em apenas uma semana, os bookers da agência se interessaram tanto pelo seu perfil que a integraram oficialmente a marca Rock MGT, uma das maiores agências de modelo do país na atualidade.

Com o seu talento sendo reconhecido em ritmo acelerado, a top model já trabalhou para marcas como Tricoteen, Sol de Janeiro, Nike, SmartBag, Koia Brand, Dario Mittman, Estúdio Traça e Amarante do Brasil.

                        Ana Bia é modelo internacional - Foto: Romaine

Mesmo querendo ser dançarina quando criança, ela confessa que ser modelo sempre foi um sonho adormecido, que acreditava não ser possível por não ser magra. "Por conta do meu tamanho, devido à minha altura e ao meu manequim, achava que não tinha espaço no mercado da moda para mim", afirma.

Mas foi na Rock MGT que Ana Bia viu a oportunidade de realizar algo que achava não ser possível: "Entrei para a agência em maio de 2022, sem nenhuma experiência como modelo, apenas como bailarina. Mas, por alguma razão, viram em mim potencial para isso e aqui estou eu".

Em setembro Ana Bia participou da semana de moda de Milão e desfilou para Karoline Vitto/ Dolce&Gabbana. Em 2024 a previsão da top é de novos trabalhos e viagens internacionais.

Ana Bia para a campanha da KOIA Brand - Foto: Linhan

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