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Capa B+: Entrevista exclusiva com a atriz Liliam Menezes que vive Elis Regina no teatro musical

"Elis Regina é um ícone de relevância magistral tanto para nossa música quanto para nossa história".

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Festejando 30 anos de carreira, Lílian Menezes estreou essa semana a nova temporada do sucesso "Elis, a musical", em SP, onde ficará até 1 de dezembro. Antes disso, a turnê passou por Recife, São Luiz, Fortaleza e Rio de Janeiro. Nessa temporada o espetáculo criado há 10 anos é dirigido por Dennis Carvalho.  

Para 2025, Lílian Menezes vem com novidades não só como atriz e cantora, mas, também, como produtora cultural. Sócia-proprietária da Mistura das Artes desde 2013, a artista vai encenar o espetáculo de teatro-canção “É, Foi, Será”, que se passa durante a pandemia e ressignifica a dor da perda através da amizade e empatia entre uma mãe que perdeu seu filho e um jovem que perdeu seu marido, para quem ela aluga um quarto durante esse período ainda tão presente na vida de todos nós.

O projeto tem direção e composições de Pedro Sá Moraes e dramaturgia de Arthur Chermont.  Além disso, retornará aos palcos com o sucesso “Lílian Menezes canta Elis”, um tributo em comemoração aos 80 anos de Elis Regina, que terá direção musical de Marcelo Mariano.

Júri da temporada 2024 do “Canta comigo”, na Record, Lílian Menezes atuou, criou e produziu, por mais de 10 anos performances para eventos, espetáculos e TV (como programa Hebe) na arte do ilusionismo, sendo uma das pioneiras no protagonismo das mulheres criadoras na mágica no Brasil.

Também estrelou peças e musicais como “Bem sertanejo, o musical” em que atuou ao lado de Michel Teló, que foi seu mentor no programa The Voice Brasil, em 2018. A artista também recebeu o prêmio de Melhor Atriz Internacional no Digital Media Fest, em Berlim, por sua atuação na websérie “Manu”.

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CE - Lilian, você está comemorando 30 anos de carreira artística. Como avalia essa trajetória dedicada à arte?
LM - 
Sempre tive a certeza da artista em mim, e isso não tem a ver com acreditar na minha aptidão ou talento, mas uma certeza de quem sou. E eu sou artista, qualquer que seja o ambiente em que esteja atuando, seja sob as luzes da ribalta ou na frente das câmeras, seja nos bastidores exercendo outras funções.

A arte é o que me move, o que sempre me moveu. E é um privilégio viver dela. É um sacerdócio, de fato e tenho o maior respeito e zelo com essa missão que me foi dada na vida. Sempre tive muito cuidado na construção do meu ofício, considero que tive uma trajetória muito feliz até aqui e estarei sempre disponível para trilhar os próximos caminhos que a arte tem preparado para mim. 

CE - Há anos você faz parte do sucesso de “Elis, a musical” e agora assumiu o protagonismo, revezando o papel principal com Laila Garin. Como é “incorporar” uma das maiores cantoras do país num projeto que conta a história da vida dela com músicas de seu repertório? Teme comparações dos fãs?
LM -
 Desde nossa primeira temporada no Rio de Janeiro, em 2013, alterno com Laila no papel de Elis, então, essa divisão de responsabilidades já faz parte do nosso histórico desde o princípio, dadas as devidas proporções, de acordo com a demanda e a disponibilidade de cada uma de nós a cada temporada.

Dar vida a Elis é uma missão que exige muito comprometimento e somos grandes parceiras nessa empreitada, nos apoiamos muito para dar ao espetáculo o melhor, além da admiração e respeito que temos uma pela outra,  então, não sobra espaço para nos preocuparmos com comparações.

Cada uma de nós traz para a personagem camadas e intensidades diferentes, e isso é muito enriquecedor para o espetáculo e para o público, que pode desfrutar de Elis em diversas camadas e intensidades, a partir da visão particular de cada uma de nós.

CE - Aliás, qual a parte mais difícil de fazer um trabalho como esse que mexe com a paixão de muita gente?
LM -
Acho que é, justamente, lidar com a expectativa do público apaixonado por Elis e com as nossas expectativas como artistas, também. Trazer uma personagem biográfica para a cena é um trabalho que exige um cuidado além, ainda mais em se tratando de um ícone.

Elis é uma figura muito marcante na nossa história e tem uma importância imensa para a música brasileira, além de ter aberto portas para muita gente nesse universo, através da escolha de seu repertório e a força de sua interpretação. Grandes compositores que, hoje, têm uma importância máxima para nossa música foram lançados ou validados por ela, o que reforça essa relevância.

Mas é uma grande satisfação quando recebemos o retorno do público, que não só aprova, como volta muitas vezes pra poder viver a experiência de ver Elis em cena. É muito gratificante!

Liliam Menezes - Divulgação

CE - “Elis, a musical” está em cartaz há mais de 10 anos. A que você atribui essa longevidade da produção?
LM -
São muitos os fatores que fazem o musical ser um sucesso por tanto tempo. Inegavelmente, Elis vem antes de tudo, justamente pelo que acabamos de falar, sobre toda sua expressividade para a nossa história, por seus fãs e sua música. É a maior de todas as razões para essa longevidade. Mas, unido a isso, o espetáculo foi concebido por pessoas, criadores, artistas, que não só entendem o tamanho dessa expressão, mas que são profissionais de gabarito e excelência em suas áreas.

A começar pela direção de Dennis Carvalho, que foi amigo pessoal de Elis e teve todo o zelo na construção dessa história, acompanhando de perto cada etapa, escolhendo minuciosamente, junto com a produção, os profissionais que atuaram nessa criação. As coreografias e a movimentação de Alonso Barros são outro destaque do espetáculo a meu ver, e que trouxeram as dimensões dos grandes musicais da Broadway para um espetáculo 100% nacional.

E, é claro, que não posso deixar de fora o elenco, que é, por fim, o responsável por dar vida e sentido a todas essas criações, e que, no nosso caso, foi muito bem escolhido por Dennis. Por trás de tudo isso, tem a experiência da Aventura Teatros na produção de grandes espetáculos de teatro musical e que põe toda essa engrenagem para acontecer. Com certeza, “Elis, a musical” ainda terá uma vida longa nos palcos do Brasil e, quem sabe, do mundo.

CE - No seu currículo não constam muitos trabalhos na TV e novelas. Tem vontade de fazer audiovisual? Você acha que a TV aberta ajuda no sucesso de uma carreira?
LM - 
Acho que pode ajudar pontualmente na projeção de um artista, mas o sucesso de uma carreira depende de muito mais do que uma aparição temporária na tv, seja fazendo novela ou como atração num programa. Tenho um histórico com a televisão que vem de outra vertente, do tempo em que atuei na mágica e, ao longo de quase 10 anos, participei de dezenas de programas de tv, passando por todas as emissoras e horários.

Como atriz, ainda não tive essa oportunidade e quando surgir será muito bem-vinda, mas nunca vislumbrei na tv a longevidade da minha carreira. Sempre tive uma ligação muito maior com o palco, que foi onde comecei e me descobri. Mas, sou uma artista versátil e me adapto muito bem aos desafios que me são apresentados, então, estou aberta a viver a experiência de fazer novelas.

No audiovisual, tenho diversos trabalhos realizados em produções independentes, séries e longas-metragens, realizadas em conjunto com parceiros muito importantes para minha carreira e que seguem comigo nessa trajetória ainda hoje.

E vale ressaltar dentre essas parcerias, Jonathan Mendonça, produtor, diretor, roteirista e, não menos importante, meu filho, com quem tenho realizado trabalhos premiados nacional e internacionalmente, como é o caso da websérie “Manu”, que tem roteiro e direção dele, e que me rendeu o prêmio de Melhor Atriz Internacional no Digital Media Fest, em Berlim.

Já no audiovisual comercial, tive o prazer de, mais uma vez, dar vida a Elis no longa-metragem “Simonal", a convite do diretor Leonardo Domingues, e pude atuar ao lado de grandes artistas, como Fabrício Boliveira, Isis Valverde e Mariana Lima. 

Liliam vive Elis no Teatro Musical - Foto: Caio Gallucci

CE - Mesmo com muito tempo de carreira, em 2018 você esteve no time de Michel Teló no The Voice Brasil. O que pôde tirar dessa oportunidade? Como foi ter seu trabalho julgado?
LM -
 Ser julgada não é uma situação confortável, mas não foi uma grande questão para mim. Eu já vinha de uma carreira com muitos anos, já tinha uma estrada trilhada e ser julgada naquela ocasião não determinaria quem eu sou como artista, porque não era meu trabalho que estava sendo julgado, mas uma performance específica, em uma única apresentação e em comparação a outras performances, também específicas e únicas.

Essa competição foi mais difícil para mim do que a avaliação, sofri muito vendo alguns colegas indo embora. Estar em meio a tanta gente boa, artistas cheios de sonhos e que, verdadeiramente, viam naquele espaço a possibilidade de mudar de vida, de alavancar suas carreiras, de ganharem alguma visibilidade, me tocou muito e acho que foi o que mais me marcou nessa passagem pelo The Voice. Sai na terceira etapa e confesso que foi um grande alívio deixar a competição. 

CE - Falando em julgar, esse ano Lilian Menezes fez parte do time de jurados do “Canta comigo teen”, na Record. Como foi essa experiência?
LM -
 Estar na face de avaliadora e ter o poder de interferir na vida do outro requer, além de conhecimento, muito respeito pela trajetória de quem está ali. Vivenciar junto com cada um dos participantes, adultos, crianças e jovens, aquele momento em que entregam com tanta humildade e amor seus sonhos em nossas mãos é uma grande responsabilidade.

Ser jurada exige muita consciência sobre o quanto sua opinião, as palavras que serão usadas para justificar o sim ou o não, a maneira como elas serão colocadas, podem afetar definitivamente a longevidade desses sonhos. É preciso muito tato, carinho e acolhimento. Foi emocionante e, enquanto o programa durar e sempre que estiver disponível, pretendo continuar vivendo essa experiência. 

CE - Além do “Elis, a musical”, você tem um outro projeto com canções dela: “Lilian Menezes canta Elis”, que vai homenagear os 80 anos que ela fará em 2025. O que pode adiantar sobre esse projeto? Veremos um trabalho de interpretação das canções mais autoral?  
LM -
 Cantar o repertório de Elis é algo que faço desde sempre, mesmo quando ainda não havia assumido meu lado cantora profissionalmente, porque ela sempre foi uma influência artística pra mim. Por conta disso, e também pelo exercício da personagem, esse projeto nasceu em 2021 como uma homenagem a Elis, e vamos retomá-lo em 2025 para comemorar os 80 anos que ela completaria.

Nesse show, como menciona o título, sou eu cantando o repertório dela e não interpretando a personagem, então dou a minha própria interpretação para alguns dos grandes clássicos de Elis, mas, é necessário fazer uma releitura sem se afastar muito da identidade do que o público busca ouvir ao assistir um show em tributo a Elis.

Tenho a sorte de ter como diretor musical e companheiro de palco o  baixista e produtor Marcelo Mariano, que me acompanha nesse projeto desde o início, além de Cuca Teixeira na bateria e Conrado Goys no piano para essa próxima temporada.

CE - Voltando ao seu passado, consta também no seu currículo um trabalho como ilusionista com apresentações por diversos programas de TV como o da Hebe Camargo. Como a mágica chegou até você? Pensa em retomar essa atividade?
LM -
 A mágica entrou na minha vida por um acaso, há muitos anos, em 2001. Fazia parte de uma companhia de teatro junto com Everson, que hoje é meu marido. Por intermédio de nosso diretor, conhecemos um mágico que, a princípio, o convidou para trabalhar, e que, posteriormente, me chamou para integrar o grupo.

Comecei fazendo uma substituição pontual de uma assistente do mágico num programa de tv, mas me encantei pelo universo do ilusionismo e suas possibilidades cênicas e por toda a ciência por trás da mágica e por ali fiquei. Durante mais de 10 anos, atuei, criei e produzi performances para a tv, eventos e espetáculos de ilusionismo e posso me considerar uma das pioneiras no protagonismo das mulheres na mágica no Brasil. 

A mágica ainda é uma grande ferramenta profissional para mim, mas em outra escala e com uma visão mais ampla de suas possibilidades, não só dentro de uma performance de ilusionismo. Como artista, utilizo muito do olhar da mágica e seus fundamentos no meu ofício como atriz, acreditem ou não.

E com a Mistura de Artes, onde eu e Everson somos sócios, utilizamos nossa expertise prestando consultoria de ilusionismo e efeitos especiais para espetáculos teatrais. Nem sei se poderia liberar essa informação, porque ainda está em fase de projeção, mas podem esperar para o futuro mais um espetáculo de teatro-canção em parceria com Pedro Sá Moraes e produzido pela Mistura de Artes que terá a mágica como tema central.

Campo Grande

Champions Burger promete "experiência única" para amantes da gastronomia

Evento que reuniu mais de 10 mil pessoas chega à sua segunda edição e promete agradar os amantes de hambúrgueres

24/01/2025 16h00

Crédito Estúdio Gênesis

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O maior festival de hambúrgueres do Estado está de volta com a 2ª edição do Champions Burger e promete ser uma verdadeira experiência para os amantes de hambúrgueres gourmets.

Se a primeira edição reuniu 10 mil pessoas em três dias de evento, a deste ano promete reunir ainda mais público para acompanhar a competição entre os hambúrgueres gourmets.

Com tantas opções em um setor que cai no gosto da população, tanto em Campo Grande quanto no Estado, quem ganha é o público, que tem a oportunidade de experimentar o que existe de melhor feito por profissionais do ramo conceituados.

“Ano passado foi um sucesso absoluto. Reunimos milhares de pessoas que marcaram presença na primeira edição”, lembra Weslley Renovato, presidente da Associação dos Hamburgueiros do MS.

Crédito Estúdio Gênesis

Competição

Na primeira edição, os vencedores foram o Tendas Burger e o Lanches Bonfim, em duas categorias: gourmet e tradicional.

A reportagem conversou com Bruno Lima, do Tendas Burger, que não entrou em detalhes, mas adiantou que alguns ingredientes estão sendo analisados e deixou claro que a competição promete ser acirrada.

Na edição anterior, a hamburgueria dele saiu vitoriosa com o Lomburguer.

“Uma combinação de lombo canadense chapeado com creme de catupiry original e mussarela, finalizado com molho chutney de abacaxi”, explicou Bruno.

Nesta edição, serão mais de 35 hamburguerias da Cidade Morena e do interior disputando um único objetivo: o título de melhor hambúrguer gourmet do Mato Grosso do Sul.

Para levar o título, são levados em conta a criatividade, o tempero e o talento dos hambúrgueres, que são avaliados por um time de jurados qualificados. Eles devem apontar os seguintes quesitos:

  •  tempero;
  •  ponto da carne;
  • apresentação.
     

Muitos entram na competição, mas apenas um estabelecimento sairá com o cobiçado título de melhor hambúrguer gourmet. Enquanto os jurados decidem criteriosamente cada aspecto, o público pode aproveitar para fazer uma “boquinha” em cada canto e ir avaliando a seu critério.

Crédito Estúdio Gênesis

Estrutura

Como na edição anterior, além da competição, o evento contará com música ao vivo nos três dias, uma praça de alimentação ampla com gastronomia diversificada, com porções, sorvetes, açaís, cookies, milkshakes e gelatos.

Pensando nos pequenos, o local terá um espaço kids, garantindo a alegria da criançada e a tranquilidade dos pais enquanto degustam e socializam com os amigos.

Ficou com água na boca? Então, anote na agenda e avise os amigos que o 2º Champions Burger será realizado nos dias 21, 22 e 23 de fevereiro. Está curioso para saber o local? Até o momento, a organização está mantendo segredo. Algum palpite?

 

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Dia Internacional da Educação: Confira 8 livros para as crianças lerem nas férias

Mais leitura, menos telas. Com histórias que ensinam sobre inclusão e identidade, transforme a rotina das crianças em momentos de aprendizado e conexão.

24/01/2025 15h30

Correio B+: Dia Internacional da Educação: Confira 8 livros para as crianças lerem nas férias

Correio B+: Dia Internacional da Educação: Confira 8 livros para as crianças lerem nas férias Reprodução Internet

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O período de férias escolares é um momento de alegria para as crianças, mas pode ser desafiador para os pais, especialmente diante da preocupação com o uso excessivo de telas.

Limitar o tempo em celulares e tablets nem sempre é fácil, principalmente para aqueles que precisam equilibrar o trabalho com os cuidados com os filhos.

Incorporar momentos de leitura na rotina diária, como na pausa para o almoço, café da tarde, ou antes de dormir é uma solução prática que enriquece o dia a dia das crianças e fortalece os laços familiares.

No Dia Internacional da Educação, confira no Correio B+ 8 obras infantis que promovem a inclusão de forma leve e educativa. Criadas por Janine Rodrigues, fundadora da editora Piraporiando, essas histórias vão além do entretenimento, destacando a importância da diversidade e a transformação por meio da educação.

Os enredos promovem reflexões sobre identidade, representatividade, ancestralidade africana, inclusão e respeito, enquanto estimulam a imaginação e o diálogo entre pais e filhos.

Confira:

No reino de Pirapora
Janine Rodrigues (ILS. Wanderley Mayhe, Piraporiando, 2013)

Pirapora é um reino encantado onde tudo o que é redondo tem grande valor: bolas, argolas e até brinquedos com bolinhas são os tesouros mais amados. No Reino de Pirapora, as crianças choram lágrimas de amora, pois só com brinquedos perfeitamente redondos é que podem brincar juntas.

Mas essa tradição será desafiada quando um menino, com um brinquedo proibido nesse reino tão peculiar, chega e transforma tudo ao seu redor. "No Reino de Pirapora" é uma história sobre a aceitação do novo e a abertura para diferentes formas de ver o mundo.

Nuang Caminhos da Liberdade
Janine Rodrigues (ILS. Luciana Nabuco, Piraporiando, 2017)

Nuang é uma menina alegre e talentosa do povo Uthando, uma comunidade conhecida por sua sabedoria, honra e pela beleza de sua ancestralidade. As mulheres Uthando são guardiãs de conhecimentos milenares e exibem com orgulho seus grandes cabelos crespos, belos como coroas. Nuang adora deitar no colo de sua avó para ouvir histórias que mantêm viva a memória de seu povo.

No entanto, um terrível acontecimento muda o curso de sua vida e a coloca em uma jornada de resistência. Com a fé em Nzambi, a força das lembranças e o apoio da comunidade, Nuang e seu povo encontram forças para lutar pela liberdade, uma busca que ressoa até os dias de hoje. Este livro é uma proposta envolvente para explorar a história e fortalecer a conexão com as raízes culturais perfeita para atividades em família, na escola ou entre amigos.

As Duas Bonecas Azuis
Janine Rodrigues (ILS. Bruna Assis Brasil, Piraporiando, 2017)

As misteriosas bonecas sem boca continuam chamando Labele para brincar, mas ela, desconfiada e curiosa, se mantém distante, sem coragem de se aproximar da enigmática casa de palha na rua cem. Em "As Duas Bonecas Azuis", o suspense e a curiosidade conduzem as crianças por uma história cheia de mistério e lições sobre confiança e coragem. Venha desvendar o segredo da casa de palha e descobrir o que se esconde por trás desse convite intrigante. 

Contos Piraporianos
Janine Rodrigues (ILS. Dayanne Uchôa, Piraporiando, 2016)

"Contos Piraporianos" reúne três histórias encantadoras que despertam a imaginação. A primeira narra a aventura de dois gatos: um vive num mundo onde só existe o dia, e o outro, no mundo da noite. Cansados da rotina, eles decidem atravessar a barreira do tempo e explorar o lado oposto, descobrindo as belezas que só um novo olhar pode revelar. Juntos, eles criam o mundo como conhecemos hoje, onde o dia e a noite coexistem.

A segunda história é de Zabeleu, um menino que vê tudo de cabeça para baixo. Irritado com essa visão, ele assopra para tentar colocar as coisas em seu lugar, mas nada funciona. Até que decide olhar de um novo ângulo e começa a entender o mundo de uma maneira surpreendente. Por fim, a terceira história segue uma menina que, ao ser guiada por Kauara, embarca numa viagem de redescoberta dos lugares que já conhece, mas agora com um olhar renovado, captando as cores, a história e os sons ao seu redor. Reconhecendo sua própria beleza, ela começa a enxergar as belezas invisíveis em sua jornada diária.

Onde está o Bóris?
Janine Rodrigues (ILS. Boni, Piraporiando, 2019)

Muita preguiça, um dia de chuva, um gato curioso e uma menina cheia de ideias! Samantha nem imaginava a confusão em que se meteria ao deixar a janela do quarto aberta, e Belinda, a gata, não tinha a menor intenção de esperar. Em "Onde Está o Bóris?", as crianças embarcam em uma busca divertida e cheia de reviravoltas para encontrar o misterioso cão Bóris. Com temas de amizade, perseverança e solidariedade, esta história é ideal para ensinar sobre o valor das diferenças nas relações. 

Histórias do Velho Nestor, contando seus contos de horror
Janine Rodrigues (ILS. Fernanda Castanho, Piraporiando, 2019)

Com sua capa preta, uma estranha caixa de madeira, grandes olheiras e um jeito de andar apavorante, o Velho Nestor é o terror da cidade. Todos temem suas histórias de horror, contadas ao anoitecer, e a sua fama assusta até o mais corajoso. Cansado da má reputação que o Velho Nestor traz ao lugar, o embaixador decreta que ele deve ir embora. Mas um menino serelepe, curioso e de olho nas recompensas oferecidas pelo embaixador, decide investigar e descobre a verdadeira história do misterioso velho. "Histórias do Velho Nestor" é uma jornada que leva as crianças a explorarem temas de respeito, empatia e compreensão do outro. 

As incríveis aventuras de Nirobe na terra do Não
Janine Rodrigues (ILS. Bruna Assis Brasil, Piraporiando, 2022)

Há muito tempo, em um lugar bem perto de nós, era possível enxergar os sentimentos andando por aí, pra cima e pra baixo. A Felicidade, sempre risonha e magricela, a Tristeza, silenciosa e escondida, o Medo, que fugia da Coragem, que insistia em ser sua amiga, e o Respeito e a Inteligência, inseparáveis. Mas, entre todos esses sentimentos, havia um que ninguém entendia muito bem: o Não. Embora não fosse exatamente um sentimento, o Não tinha o poder de provocar uma infinidade de emoções. Nirobe, um garoto esperto e atrevido, convive com todos os sentimentos, mas, curioso e afoito, tenta driblar o Não, acreditando que pode fazer tudo o que quiser. Porém, ao longo da história, ele descobre que o Não nem sempre é o vilão que parece ser. 

Escada
Janine Rodrigues (ILS. Boni, Piraporiando, 2023)

Numa casa pequena, no topo de uma escadaria, vive Nestor, um velho com costumes peculiares que logo chamam a atenção de seu vizinho Genésio. Recém-chegado ao bairro, Nestor desperta uma série de acontecimentos estranhos, que deixam Genésio inquieto e desejoso de retomar a tranquilidade de sua casa. Determinado a acabar com o incômodo, Genésio se vê preso em uma jornada cheia de reviravoltas, onde começo, meio e fim parecem se confundir. "Escada" é uma história intrigante que explora as dificuldades de aceitar o inesperado e os desafios da convivência. 

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