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CANAL 1 - FLÁVIO RICCO

Cautelosa, Globo só vai iniciar em 2020 gravações da série Anjo de Hamburgo

Cautelosa, Globo só vai iniciar em 2020 gravações da série Anjo de Hamburgo

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A TV Globo está pisando em ovos, ou seja, sendo muito cuidadosa em relação ao primeiro trabalho da parceria firmada em maio com a Sony Pictures Television, a minissérie de época “Anjo de Hamburgo”, que será protagonizada por Sophie Charlotte, dirigida por Jayme Monjardim e inteiramente falada em inglês.

Em função de uma série de fatores, como escolha e preparação de elenco, figurinos, detalhes de cenas, locações no Brasil e na Argentina, entre outros, já se pode assegurar que as gravações só terão início em 2020.

Portanto, não se sustentaram as informações de que começariam entre setembro e outubro. Para este 2019, imagina-se que aconteça apenas a pré-produção.

A formação do cast, com artistas brasileiros e internacionais e todos apresentando inglês fluente, aparece entre as principais dificuldades. Só os melhores serão selecionados, e as inscrições de atores e atrizes, entre 20 e 70 anos, terminam no próximo dia 30.

TV Tudo

O Anjo

Como já destacado neste espaço, a série, escrita por Mário Teixeira e Rachel Anthony, acompanha a história real de Aracy de Carvalho, funcionária do consulado brasileiro em
Hamburgo, casada com o escritor João Guimarães Rosa.

Aracy que ajudou centenas de judeus a escaparem para o Brasil durante o regime nazista.

Organização

Caberá à Sony os direitos de distribuição de “Anjo de Hamburgo” em outros países e, à Globo, a exibição em TV aberta e em outras plataformas do Grupo no Brasil.

A parceria também inclui “Rio Connection”, uma série que irá contar a história real de uma quadrilha do crime organizado europeu que escolheu o Brasil para o escoamento de heroína para os Estados Unidos na década de 1970.

Jornalismo

André Basbaum, alguém com passagens bem importantes em outras emissora e, hoje, diretor de redação da Band, será o editor-chefe do novo jornal das 22 horas.

A partir de hoje começam as gravações dos pilotos. Estreia na segunda que vem.

Falando nisso

Sem que ninguém fosse avisado, muito menos o telespectador da Band, os boletins noticiosos “Informei”, dos 10 minutos iniciais de duração, agora ficaram com apenas cinco.

Cortaram pela metade. E isso há menos de um mês da sua estreia.

Caiu de bico

Ao contrário do passado, os filmes exibidos na Record deixam muito a desejar. Todos de qualidade bem duvidosa.

Fora que alguns deles são levados ao ar à exaustão. A série “Velozes e Furiosos”, que ninguém aguenta mais, por exemplo.

A propósito

A Band tem uma negociação com a Califórnia, empresa que atua na área de distribuição de filmes independentes, para reforçar as suas sessões de cinema.

E parece que, além dela, também existem conversas com uma outra.

Não acabou em pizza

Um grupo de amigos marca confraternização em uma pizzaria da Praça Roosevelt, em São Paulo, e lá pelas tantas uma repórter chega acompanhada do namorado de outra jornalista.

Começa o bate-boca e copos acabam ganhando “asas”, voando baixo em todo local. Saldo da confusão: uma das moças se machucou feio, ganhou 8 pontos na mão e fez um BO. A outra, uma conhecida repórter do SBT, saiu ilesa.

Último dia

Após a saída de Tiago Maranhão, André Hernan tocou a bola do “Troca de Passes”, do SporTV, até a noite deste domingo. Agora vai voltar para os gramados.

Rodrigo Rodrigues vai assumir os trabalhos a partir desta semana.

Baixa a bola

A Band está exibindo o programa “Os Donos da Bola”, com Neto e convidados, simultaneamente na televisão, como sempre foi, e agora no YouTube.

Acontece que no intervalo da TV, ele segue na internet, com todos os palavrões possíveis e impossíveis. Alguém tem que se tocar.

Longe disso

As novelas da Record, em especial “Topíssima”, até conseguem atingir bons índices de audiência, mas ainda estão longe de ameaçar o domínio da Globo no disputado mercado de São Paulo.

Depois de “Os Dez Mandamentos”, as demais produções passaram a brigar apenas com o SBT pelo segundo lugar.

Nome de guerra

Porém, a Record parece disposta a mudar esse quadro e por isso irá ambientar sua próxima novela das 20h, “Amor Sem Igual”, em São Paulo para chamar atenção do telespectador. A decisão já está tomada.

E mais: será uma trama passada nos dias de hoje e protagonizada por uma prostituta! Que terá como nome de guerra, Poderosa.

Brenda Sabryna emenda 'Topíssima' em 'Amor sem Igual' - Foto: Reprodução/Instagram

A história

Em “Amor Sem Igual”, o mocinho vai se apaixonar pela Poderosa e toda história irá se desenvolver a partir disso.

Escrita por Cristianne Fridman, já reúne no elenco Angelina Muniz, Castrinho, Ernani Moraes, Miguel Coelho, Victoria Pozzan, Giuseppe Oristânio, Brenda Sabryna(foto), Guilherme Dellorto, Cesar Cardadeiro e Kika Kalache. A Record se prepara para anunciar o casal de protagonistas.

Bate – Rebate

Foi especulada a presença do Carioca no elenco de  “A Fazenda”, mas nada disso. Ele está fora.
A propósito de “A Fazenda”, estão muito bem feitas as chamadas do programa. Criativas...
... A Record é muito boa nisso.
Amanda Klein entra em licença-maternidade na Rede TV! em outubro...
... Claudia Barthel e Salete Lemos já foram definidas como suas substitutas no “Rede TV News”...
... Mas ainda falta escolher quem ficará no seu lugar no “É Notícia”, programa semanal de entrevistas.
Terminaram, na quinta-feira, as gravações de “Segunda Chamada”, série da Globo...
... Foram quatro meses de trabalho direto. É uma coprodução com a O2 Filmes.
 ... Escrita por Jô Bilac, Julia Spadaccini e Carla Faour, tem Paulo Gorgulho, Deborah Bloch, Hermínia Guedes, Silvio Guindane e Thalita Carauta nos principais papéis. Estreia em outubro.
Multishow planeja um novo programa para a cantora Iza, do “The Voice”...
... Mas existem olhares da Globo muito voltados para ela.
A TV Aparecida completa 14 anos no dia 8 de setembro e algumas novidades estão sendo preparadas na programação. Uma delas, o Cine Família Interativo, com participação do público, a partir desta segunda-feira.

C´est fini

Após participar do júri do Festival de Gramado, Thaila Ayala volta as atenções para seus novos trabalhos no cinema. Ela integra o elenco de “Lamento”, ao lado de Marco Ricca, que será lançado ainda este ano. “The Pretenders” e “Zeroville” são outras produções prestes a ganhar as salas de cinema.

E, no Rio, a atriz acaba de filmar “O Garoto”, dirigida por Bruno Saglia, na qual interpreta Tamara, uma editora de livros que se envolve com um escritor em crise de criatividade, papel de Vitor Fonsek.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

Correio B+

Pet B+: Saiba aqui em quais ocasiões é preciso contratar um adestrador

Exercícios simples na rotina podem ajudar a melhorar o comportamento do animal, mas a ajuda profissional é fundamental em alguns casos

08/11/2025 15h00

Pet B+: Saiba aqui em quais ocasiões é preciso contratar um adestrador

Pet B+: Saiba aqui em quais ocasiões é preciso contratar um adestrador Foto: Divulgação

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No dia 5 de novembro foi celebrado o Dia do Adestrador, data que homenageia os profissionais dedicados ao treinamento de pets. Esses especialistas têm papel essencial no fortalecimento do vínculo entre os animais e seus responsáveis, garantindo uma convivência harmoniosa em casa e na sociedade. Mas afinal, quando é o momento certo de contratar um adestrador?

Ter um animal de estimação é uma experiência repleta de afeto e companheirismo. No entanto, alguns pets podem apresentar comportamentos difíceis de lidar, seja por passarem muito tempo sozinhos ou por falta de socialização adequada. 

É importante lembrar que, em cada fase da vida, o animal precisa de um tipo específico de atenção e de adestramento. Quando filhote, por exemplo, ele demonstra curiosidade e vontade de explorar o ambiente, apresentando comportamentos típicos como roer objetos ou morder as mãos — atitudes que tendem a mudar à medida que cresce. Por isso, iniciar o treinamento desde cedo é fundamental para que o pet se torne mais obediente e equilibrado na fase adulta.

Para que o treinamento funcione, é essencial conhecer as particularidades daquela espécie e identificar as causas do comportamento que se deseja corrigir. Sem essa percepção, os exercícios e comandos aplicados podem não surtir o efeito esperado. É nesse contexto que o trabalho do adestrador se torna indispensável, já que ele orienta e ensina técnicas que contribuem para um pet mais calmo, educado e feliz.

Segundo Marina Bastos, Coordenadora da Cão Cidadão, alguns sinais merecem mais atenção. “Se o seu cão rosna com a chegada de estranhos, isso mostra que essa situação o deixa desconfortável. E, infelizmente, as famílias não conseguem descobrir as causas sozinhas para entender como agir. Então, para evitar situações desagradáveis ou a necessidade de isolá-lo quando há visitas, é fundamental ajuda especializada e treinamento adequado”, explica.

Gatos também podem ser adestrados

Embora o adestramento de gatos seja diferente do de cães, alguns felinos também podem se beneficiar do treinamento. “Os gatos possuem uma personalidade diferente dos cachorros. Além disso, cada espécie tem um funcionamento distinto. Mas, com as técnicas corretas, é possível treiná-los para corrigir condutas indesejadas”, explica Samantha Melo, adestradora da Cão Cidadão. De acordo com a profissional, o ideal é começar com truques simples e brincadeiras básicas, o que torna a convivência mais leve e divertida, além de reforçar o vínculo entre o responsável e o animal.

Benefícios de ter um animal treinado

O adestramento contribui para a saúde mental e física do animal, já que estimula o raciocínio, o foco e a disciplina, além de ajudar a gastar energia de maneira positiva. Isso é especialmente importante para cães e gatos que passam muito tempo sozinhos ou com responsáveis que trabalham em casa e tem pouco tempo para eles. “Um animal adestrado e educado tende a ser mais confiante, sociável e obediente, o que reduz comportamentos como ansiedade, agressividade ou destruição de objetos.

Além disso, os treinos fortalecem o vínculo afetivo entre o pet e o responsável, já que ao estabelecer uma linguagem em comum, o animal aprende o que o responsável espera dele e vice-versa. Assim, o pet aprende confiar mais em seu responsável, reconhecendo comandos e limites de forma positiva, o que torna a convivência mais harmoniosa”, explica Marina. 

Dicas práticas para melhorar o comportamento do seu pet

As especialistas recomendam algumas práticas simples que podem ajudar a aprimorar o comportamento do animal no dia a dia:

Filhotes têm pouca concentração: por isso, os treinos devem ser curtos e frequentes. Pequenos comportamentos aprendidos nessa fase influenciam diretamente na conduta do animal adulto;

Evite puxões durante os passeios: se o cão puxa muito a guia, utilize coleiras adequadas para evitar o comportamento. Atenção: adestramento requer firmeza, mas nunca agressividade;

Use a regra dos três segundos: elogie o pet imediatamente após o bom comportamento, usando expressões como “bom garoto!” ou “parabéns!”. Passados mais de três segundos, ele pode não associar o elogio à ação correta;

Redirecione comportamentos indesejados: se o cão tentar lamber seu rosto e você não gosta, ensine um comando alternativo como “senta” ou “deita”. Se insistir, levante-se e se afaste;

Ofereça brinquedos adequados para roer: Brinquedos específicos ajudam a preservar móveis e objetos, além de combater o tédio e o estresse;

Tenha paciência e constância: persistência é essencial para criar hábitos positivos e fortalecer o vínculo com o animal.

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Cinema B+: Meu Pai, o Assassino BTK a filha que carrega o peso do nome

O documentário da Netflix dá voz à mulher que precisou se reconstruir depois de descobrir que o pai era um dos serial killers mais infames da América

08/11/2025 13h00

Cinema B+: Meu Pai, o Assassino BTK  a filha que carrega o peso do nome

Cinema B+: Meu Pai, o Assassino BTK a filha que carrega o peso do nome Foto: Divulgação

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Dentre os serial killers mais sádicos e temidos do século 20, Dennis Rader, conhecido como “BTK”, se destaca não apenas pela brutalidade e pelo número de vítimas, mas pelo tempo em que conseguiu matar sem ser descoberto — e pela forma quase banal como acabou sendo pego.

BTK começou a agir nos anos 1970, mas só foi preso em 2005. Duas décadas de impunidade chegaram ao fim por um erro quase anacrônico: orgulhoso da própria história, Rader mantinha contato com a polícia e acreditou que enviar uma mensagem em disquete o manteria anônimo. Não sabia que deixava rastros digitais. A partir desse detalhe, os investigadores chegaram até ele — e confirmaram sua identidade graças a uma amostra de DNA obtida a partir de um exame médico de sua filha, Kerri Rawson.

E é justamente Kerri quem hoje conta essa história, em entrevistas e no impactante documentário da Netflix My Father, the BTK Killer.

A filha que busca respostas

Há histórias de terror que não precisam ser inventadas — e poucas são tão devastadoras quanto a de Kerri Rawson.

Em 2005, ela vivia uma vida tranquila no subúrbio, recém-casada e à espera do primeiro filho, quando a polícia bateu à sua porta com uma notícia impossível de compreender: seu pai era o BTK Killer, o assassino em série que havia aterrorizado o Kansas por quase vinte anos.

“BTK” — sigla para Bind, Torture, Kill (amarrar, torturar, matar) — era o nome que o próprio Rader usava em cartas e enigmas enviados à imprensa, enquanto se escondia sob a fachada de um cidadão exemplar: líder da igreja local, escoteiro, marido e pai dedicado.

O documentário, dirigido por Skye Borgman (American Murder: The Family Next Door), é menos sobre os crimes em si e mais sobre o abismo deixado por eles. A produção mergulha na jornada de Kerri — não como herdeira da infâmia, mas como uma mulher tentando compreender quem é depois que tudo o que acreditava sobre o amor, a fé e a família foram destruídas.

Com delicadeza e empatia, Borgman constrói um retrato íntimo de Kerri, que durante anos viveu entre o silêncio e a exposição involuntária.

“Ela passou boa parte da vida sob o peso dos crimes do pai e é compreensivelmente cautelosa com quem entra nesse espaço”,
disse a diretora.

Ganhar sua confiança exigiu mais do que entrevistas — exigiu cuidado, escuta e respeito pelos limites que Kerri aprendeu a erguer.

No documentário, Kerri revisita lembranças de infância que hoje soam como presságios: terrores noturnos, medo do escuro, uma sensação constante de ameaça. Ela se pergunta se, de algum modo, sua mente infantil já pressentia o monstro escondido atrás da figura paterna.

Ao revisitar o passado, Kerri também ajuda investigadores a reabrir casos antigos que podem estar ligados a Rader — uma busca moral e dolorosa, pois cada nova pista reacende feridas que ela tenta cicatrizar há vinte anos.

Entre o amor e o horror

“Meu papel era criar uma estrutura de cuidado e integridade em torno de uma narrativa que tantas vezes foi contada por outros”,
explica Borgman.

E o que se revela é o paradoxo cruel de Kerri: amar o pai e odiar o que ele representa.

O documentário mostra um raro encontro entre os dois, em 2023, após quase duas décadas sem contato. Frente a frente, ela tenta arrancar dele a verdade sobre possíveis novas vítimas — e sobre lembranças pessoais perturbadoras —, mas Rader se esquiva.

“Quero conversar como pai e filha”, diz ele.

É um momento sufocante. Kerri percebe que a única verdade que o pai pode oferecer é o silêncio.

Desde então, ela cortou todo contato. É a sua forma de sobreviver.

“Essa história não é sobre um crime”, diz Borgman. “É sobre uma mulher tentando reconciliar amor, traição e herança familiar.”

Cinema B+: Meu Pai, o Assassino BTK  a filha que carrega o peso do nomeCinema B+: Meu Pai, o Assassino BTK — a filha que carrega o peso do nome - Divulgação

Uma vida reconstruída

Hoje, Kerri tenta viver longe do eco do nome BTK. Trabalha com vítimas de trauma, ajuda investigadores quando pode, mas aprendeu que sua cura não depende das confissões do pai.

“Eu só quero ser eu mesma”, diz, em uma das falas mais comoventes do filme.

Depois de anos se escondendo, ela aceitou se colocar diante das câmeras — não para reviver o horror, mas para encerrá-lo.
My Father, the BTK Killer é, para Kerri, um rito de passagem: o ponto final que se transforma em recomeço.

Um retrato de coragem

Assistir ao documentário é confrontar uma pergunta impossível: até onde o amor resiste quando a verdade destrói tudo o que

sabíamos?

A resposta de Kerri não é simples — mas é profundamente humana.

É o retrato de uma mulher que se recusa a ser definida pelo monstro que gerou, e que encontrou, na própria dor, um caminho para libertar-se.

My Father, the BTK Killer está disponível na Netflix.

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