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Plataformas digitais

Confira as dicas de filmes e séries feitas pelo "Via Streaming"

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Trust

Série com Donald Sutherland conta a história real do sequestro de John Paul Getty III, que ficou 5 meses em cárcere, pois seu avô bilionário se recusou a pagar o resgate 

Disponível no serviço de streaming da Disney+, “Trust” é uma minissérie de 10 episódios que mistura alguns dos tópicos que mais chamam a atenção das pessoas ultimamente: crimes reais, pessoas ricas e um elenco carismático.

A produção do canal televisivo FX estreou em 2018 e conta a história de sequestro de John Paul Getty III, em 1973. Por se tratar do neto de um dos homens mais ricos do mundo, o dono de petrolífera John Paul Getty, a notícia do crime rapidamente estampou as capas de todos os jornais da época. Porém, foi a conduta da família que mais chocou o mundo.

Em “Trust”, os espectadores são apresentados ao John Paul Getty III através da interpretação do ator britânico Harris Dickinson. Com apenas 16 anos, o herdeiro já era considerado um “garoto problema” pela família do avô, se comportando como o típico menino rico que aproveitava a vida de artista hippie na cidade de Roma nos anos 1970.

Portanto, quando ele aparece na casa de John Paul Getty (Donald Sutherland) pedindo alguns milhares de dólares emprestado para pagar uma dívida, o dinheiro é rapidamente negado. Para conseguir levantar a quantia que precisa, o jovem decide fingir o seu próprio sequestro.

As coisas saem completamente do controle quando o herdeiro, que foi sequestrado em Roma por um grupo de criminosos amadores, é “vendido” para pessoas muito mais perigosas.

Todas as quantias exigidas pelos bandidos para liberdade de John Paul III são negadas pelo avô, que se recusa a pagar, alegando que tinha outros 14 netos e que, caso pagasse, teria em breve mais 14 sequestros.

Na série, John Paul Getty é retratado como um homem ruim e manipulador, que só se importa com os próprios lucros. Assim, a única pessoa que sobra para negociar a liberdade de Paul com os criminosos é sua mãe Gail (Hilary Swank), que está completamente sem dinheiro.

Presa na mentira

Nova comédia original da Netflix, “Meio Grávida” é estrelada por Amy Schumer, que interpreta uma mulher recém-separada que decide fingir que está grávida

Nas novelas brasileiras, é muito comum que, em algum momento, exista uma gravidez falsa para atrapalhar o casal de protagonistas em seu relacionamento. No novo filme da Netflix, “Meio Grávida”, essa dinâmica é usada de uma maneira completamente diferente, uma vez que a própria protagonista irá fingir estar grávida.

A produção, que foi escrita e protagonizada pela comediante norte-americana Amy Schumer, chega no catálogo da plataforma de streaming no dia 5 de fevereiro. “Meio Grávida” promete ser uma mistura de comédia com drama, abordando temas como as dificuldades nos relacionamentos amorosos, a busca por uma identidade própria e a auto aceitação.

A história gira em torno de Lainy (Schumer), uma professora de inglês que mora no Brooklyn (bairro de Nova Iorque, nos Estados Unidos) e que acabou de sair de um relacionamento. Apesar de estar de coração partido, a personagem ainda tem o sonho de se casar e construir uma família, o que parece estar cada vez mais distante.

Por isso, quando a sua melhor amiga Kate (Jillian Bell) conta que está grávida, a reação de Lainy é, no mínimo, inconveniente. Apesar da felicidade, a protagonista fica extremamente enciumada pois, ao contrário do que ela acreditava, sua amiga havia conseguido construir uma família antes dela.

Movida por esse sentimento, Lainy acaba tendo uma decisão inusitada: fingir a sua própria gravidez. De posse de uma barriga falsa, a personagem começa a viver seus dias se aproveitando das gentilezas e elogios dos outros, que lhe cedem lugares no metrô e elogiam sua aparência.

Porém, as coisas irão se complicar quando Lainy, usando a barriga falsa, acaba conhecendo o homem que sempre sonhou (Will Forte). Além disso, a gravidez de mentira irá aproximar Lainy de outras amigas que estão prestes a serem mães. Assim, a protagonista irá embarcar em um novo relacionamento enquanto esconde de (quase) todos a sua mentira.

Separados por um apocalipse

Com a cantora Jisoo do Blackpink no elenco, nova série da Amazon Prime Video é um k-drama de apocalipse zumbi que estreia dia 7 de fevereiro na plataforma

Inspirado no livro “Influenza”, do autor sul-coreano Han Sangwoon, a nova série de drama da Amazon Prime Video se chamará “Newtopia” e chega no catálogo no dia 7 de fevereiro.

Os episódios serão disponibilizados semanalmente até o dia 21 de março.

Além disso, o original é protagonizado por Lee Hak Joo – ator sul-coreano conhecido por seus papéis em “O Mundo dos Casados” (2020) e “O Meu Nome” (2021) – e Jisoo, integrante do grupo de "K-pop" Blackpink. Com uma legião de fãs ao redor do mundo, esse é o segundo trabalho como atriz da artista, que fez sua estreia como protagonista em “Snowdrop”.

A história de “Newtopia” gira em torno de Lee Jae-yoo (Kang) e Kang Young-joo (Jisoo), um casal de namorados que está enfrentando uma crise no relacionamento devido à distância entre eles. Isso porque, enquanto Jae-yoon está cumprindo o serviço militar obrigatório em um batalhão fora do centro urbano, Young-joo está tendo que lidar com a ansiedade do novo trabalho em Gangnam.

Depois de uma discussão por telefone, os dois se desentendem e terminam. Porém, eles não imaginavam que a cidade seria infectada por um novo vírus que transforma as pessoas em zumbis, o que vai colocar tudo em perspectiva.

Quando se vêem no meio desse cenário quase apocalíptico, a primeira reação dos protagonistas, que ainda se percebem como namorados, é correr um em direção ao outro.

Para isso, Jae-yoon – que estava inseguro com relação ao exército por ter tirado o serviço militar em uma idade mais velha – terá que assumir seu papel como líder no batalhão e Young-joo precisará se adaptar.

Além disso, os episódios de “Newtopia” irão mesclar momentos de memórias felizes do casal com a jornada caótica em meio aos zumbis apocalípticos, fazendo com que a série seja uma mescla de romance, ação e comédia.
 

OPORTUNIDADE

Brechó em Campo Grande vende marcas de luxo com até 70% de desconto do valor da loja

O LuxoDBrechó trabalha com grifes como Chanel, Gucci, Dior, Prada e Louis Vuitton, já os valores dos itens variam de R$ 170 a R$ 280 mil

20/03/2025 13h30

Brechó em Campo Grande vende marcas de luxo com mais de 50% de desconto; confira

Brechó em Campo Grande vende marcas de luxo com mais de 50% de desconto; confira Arquivo Pessoal

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De vários lugares do mundo para Campo Grande, as bolsas e sapatos ocupam as prateleiras do Luxo D'Brechó, os itens de segunda mão - ou second hand, na expressão em inglês da moda, são vendidos exclusivamente on-line com um atendimento exclusivo, pensado no conforto de cada cliente. 

“Era uma tradição familiar essa troca de itens entre as mulheres, então pensei que isso poderia virar um negócio, fiz especializações em moda fora do Brasil e criei o brechó”, diz Marina Ribeiro, proprietária da loja que está no mercado desde 2016.

O local trabalha com grifes como Chanel, Gucci, Dior, Prada e Louis Vuitton, já os valores dos itens variam de R$ 170 a R$ 280 mil. Vale ressaltar que para chegar até as prateleiras, Marina faz uma curadoria cuidadosa, que garante que todas as peças sejam autênticas e estejam em excelente estado.

De acordo com Marina, comprar em um brechó de luxo oferece diversas vantagens, inclusive adquirir itens exclusivos e edições limitadas de grifes renomadas, muitas vezes indisponíveis nas lojas convencionais. 

Brechó em Campo Grande vende marcas de luxo com mais de 50% de desconto; confiraBolsa LV à direita que custa R$ 4,7 mil - Gerson Oliveira

Os descontos também são outro ponto chamativo, por exemplo, uma bolsa da marca Louis Vuitton que no site está R$ 12 mil, no LuxodBrechó ela custa R$ 4.700,00, uma economia de 60,84%. 

Outra opção mais acessível são os óculos Ray Ban que custam a partir de R$ 170,00. Já na parte dos itens exclusivos, Marina conta que seu estoque conta com uma bolsa que é o sonho de muitas mulheres da marca Hermes, com couro de crocodilo - para ter uma ideia, se a pessoa quiser adquirir essa bolsa no site oficial, ele precisa estar entre os melhores clientes da marca, não são todos que têm acesso, alguns chegam a ficar em uma fila de espera durante anos. 

Sobre o preço, essa raridade está custando R$ 280 mil no LuxodBrechó, já no Google, se os leitores optarem por pesquisar, o valor pode chegar a R$ 2 milhões, dependendo do modelo e da raridade do material.

Entre outros itens estão bolsas e sapatos da marca queridinha Yves Saint Laurent e as famosas bolsas de mão da marca Gucci e Dior. 

A loja também possui uma extensa lista de clientes, bem conhecidos no mundo da moda e da internet, como Tata Estanieck, Mila Braga, Karina Affonso e Mari Gonzalez. 

Como funciona ? 

Para vender, Marina explica que as pessoas que desejam desapegar de peças de marca, paradas no armário, podem entrar em contato com ela, através do Instagram Luxodbrecho, onde também há telefone de contato.

Já para comprar, as vendas são feitas por meio do Instagram, WhatsApp ou site da loja (aqui). Vale lembrar que ela envia para todo o Brasil e alguns países também, como Suíça e EUA.

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ALIMENTAÇÃO & SAÚDE

Reduzir ou eliminar a proteína animal da dieta ajuda o meio ambiente

No Dia Mundial Sem Carne, saiba porque reduzir ou eliminar a proteína animal da dieta, além de fazer bem para o seu organismo, ajuda o meio ambiente, com menos metano na atmosfera e menos desmatamento

20/03/2025 10h00

Basta começar: nutricionistas garantem que, sim, é possível ter uma alimentação adequada, saudável e saborosa sem o consumo de carne ou com redução da proteína animal no cardápio

Basta começar: nutricionistas garantem que, sim, é possível ter uma alimentação adequada, saudável e saborosa sem o consumo de carne ou com redução da proteína animal no cardápio Reprodução

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“No meu caso, optei por parar de comer carne em 2009. Só para testar. Queria saber se conseguiria... e estou aqui até hoje. A ideia de viver causando o mínimo de dor possível a outros animais me apetecia naquela época e continua fazendo sentido para mim hoje. Então, acabo não pensando muito nas restrições”. Quem afirma é Guilherme Luís Teló, 35 anos, dono do restaurante vegetariano Mais Que Salada, na Rua Treze de Maio, no centro de Campo Grande, a menos de um quarteirão da Praça Ary Coelho.

Ele inaugurou o estabelecimento uma década depois de ter retirado a carne de seu cardápio pessoal. “Trabalhar em um restaurante que não serve nada de origem animal ajuda bastante, e gosto de pensar que 
o Mais Que Salada também ajuda muita gente, deixando o dia a dia mais prático e essas restrições mais fáceis de contornar”, conta Guilherme.

O Dia Mundial Sem Carne é comemorado anualmente em 20 de março. Seu objetivo é incentivar as pessoas a reduzir ou a eliminar o consumo de proteína animal. Visa ainda conscientizar sobre o processo produtivo da carne, mercado que envolve assuntos como crueldade e sofrimento animal, poluição e uso de recursos naturais, entre outros aspectos.

Criado em 1985 por movimentos ambientalistas e de proteção animal nos EUA, o Dia Mundial Sem Carne traz luz ao debate sobre a indústria da carne e a adoção de hábitos mais saudáveis e sustentáveis.

MERCADO DE US$ 20 BI

Conforme pesquisa da consultoria SkyQuest, o mercado global de alimentos veganos foi avaliado em US$ 20,14 bilhões no ano passado, mas deve alcançar os US$ 44,79 bilhões até 2032.

O crescimento desse mercado é alimentado por fatores como a procura por saúde e bem-estar, responsabilidade ambiental e melhores tecnologias de alimentos. Alternativas lácteas e substitutos de origem vegetal vêm impulsionando o mercado sem carne.

No entanto, o alto preço afasta alimentos veganos da mesa da maioria dos consumidores. 

A disponibilidade limitada desses alimentos em regiões inexploradas e em áreas rurais também é uma das barreiras do mercado.

Mesmo assim, as apostas no segmento continuam aumentando, talvez de olho no crescimento exponencial previsto para os próximos 10 anos. 

Inovações no desenvolvimento de produtos e a expansão do consumo nos países em desenvolvimento são algumas oportunidades observadas pelos investidores.

PROTEÍNA VEGETAL

A nutricionista Maria Tainara Carneiro defende que a data mostra que a proteína vegetal também é nutritiva. “É possível ter uma alimentação adequada, saudável, saborosa e sem o consumo de carne ou com uma redução do consumo dessa proteína”, diz ela, que também é professora de Nutrição da Estácio.

A proteína animal, segundo Maria Tainara, tem mais gorduras saturadas. Seu consumo em excesso facilita o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). 

“Com uma alimentação balanceada, é possível suprir a necessidade de nutrientes com as proteínas vegetais e demais tipos de alimentos”, explica.

Exemplos de vegetais ricos em proteínas incluem o feijão carioca cozido (4,8 g), feijão preto cozido (4,5 g), amendoim (25,4 g), grão de soja (16,2 g), nozes (14 g), castanha de caju (18,2 g) e aveia (15,4 g). Mas o menu de opções – verduras, grãos e castanhas – vai bem além desses exemplos.

MEIO AMBIENTE

Para produzir 1 kg de carne de boi são gastos cerca de 15,5 mil litros de água. Essa é a média global que leva em conta a criação de gado em países do Hemisfério Norte, conforme dados da Embrapa. No Brasil, os pesquisadores do órgão desenvolvem estudos para definir a pegada hídrica na pecuária brasileira.

O impacto também pode ser sentido na atmosfera. O metano liberado pelos arrotos (fermentação entérica) e pelos gases dos bovinos é um dos principais gases de efeito estufa. Além disso, as fezes dos animais emitem óxido nitroso (N0), outro composto que contribui para o problema.

Um estudo nacional de 2023 que integra o Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG) apontou que esses gases somaram 600 milhões de toneladas no ano, cerca de 26% do total de emissões do País. 

Para piorar, a expansão da pecuária para áreas de floresta acelera o desmatamento, que é uma das maiores fontes de emissões de gases de efeito estufa.

“DENTRO DO POSSÍVEL”

Ouvindo Guilherme Luís, percebe-se o que parece óbvio, mas muita gente não consegue levar em consideração quando deseja mudar os hábitos alimentares.

“‘Dentro do possível e do praticável’ não é uma máxima no veganismo à toa”, diz o restauranteur vegano. “É melhor começar com mudanças pequenas e graduais e tentar mantê-las no longo prazo do que fazer uma reviravolta maluca nos costumes e não conseguir manter essa mudança por muito tempo”, aconselha. 

Ou seja, um dia de cada vez.

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