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DONA HELENA VOLTA AO CINEMA

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Conheça a história de Helena Meirelles, que marcou a música regional de fronteira

História dessa grande artista vai virar filme pela terceira vez ainda em 2020

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Há exatos 96 anos, nascia Helena Meirelles, a dama da viola de Mato Grosso do Sul que derrubou preconceitos e encantou o guitarrista Eric Clapton com o seu jeito de tocar. 

Conheça a história dessa grande artista da música regional de fronteira, que vai virar filme pela terceira vez, com estreia ainda este ano. Artistas e admiradores falam sobre o legado da diva, que aprendeu a tocar sozinha e passou décadas se apresentando na zona

Parece meio cabeluda a história que liga a grande dama da viola de Mato Grosso do Sul à mais tradicional linhagem do blues, a música de raiz dos EUA, que surgiu na beira do Rio Mississipi, no meio das plantações de algodão. Os mais novos talvez nem saibam. Quem tem mais de quarenta deve se lembrar.

Até hoje, somente dois nomes brasileiros do violão - João Gilberto e Helena Meirelles - receberam elogios rasgados do guitarrista Eric Clapton, renovador do blues nos anos sessenta, chamado de Deus em pichações nas ruas de Londres. 

O músico baiano, um dos pais da bossa nova, foi elogiado pelo ilustre fã inglês em outubro de 2011, durante uma das turnês de Clapton no Brasil.

Helena Meirelles nasceu há exatos 96 anos, em Campo Grande, numa sexta-feira 13, e se tornou internacionalmente conhecida após figurar com destaque nas páginas da revista norte-americana Guitar Player em 1993. 

Teria partido do grande guitarrista o voto e os argumentos que fizeram Dona Helena integrar a lista dos 101 instrumentistas homenageados pela publicação. Um pôster encartado na revista estampava a palheta de feras como Jimi Hendrix, B.B. King e George Benson. 

Na imagem, a partir do ensaio fotográfico de Erik Butler, somente a dama da viola caipira e duas outras mulheres - a roqueira Lita Ford, dos EUA, e canadense K.D. Lang.

“Eu nasci em 1924. A minha tataravó é índia, pegada no mato do Paraná. A mãe do meu pai era paraguaia. O pai do meu pai era mineiro. O pai da minha mãe era paraguaio e minha vó era paulista. Eu tenho sangue de tudo o que é bicho. E bicho perigoso, venenoso. Porque eu fui cobra, fui braba”. É assim que a artista se apresenta, mirando a câmera com a expressão séria, que poucas vezes abandonava o seu semblante, no documentário Dona Helena (2006), dirigido por Dainara Toffoli.

O nome de Helena Meirelles chegou ao conhecimento da Guitar Player graças a um de seus sobrinhos, Mário de Araújo, filho da irmã Natália, que enviou uma fita com gravações caseiras para a revista. 

A partir daí, com o poder de repercussão da indústria cultural dos EUA, e sua enorme capacidade de erguer e derrubar carreiras, foi só questão de tempo. 

A cabocla matuta criada na Fazenda Jararaca, que aprendeu a tocar sozinha aos nove anos, escondendo-se da fúria repressora do pai, finalmente iria se tornar destaque em jornais, revistas e programas de tevê de todo o país, fazer shows concorridos na cidade grande, gravar discos. Ser, enfim, uma estrela.

E foi tudo muito rápido para quem fugiu de casa, aos 16 anos, com o primeiro marido, e havia passado mais de cinco décadas virando noites na zona do meretrício de cidades como Bataguassu (MS) e Presidente Epitácio (SP), localizadas nas margens opostas do Rio Paraná. 

Seu programa nos bordéis era tocar para a clientela, sempre acompanhada de doses e mais doses de pinga e do fumo mascado, outro companheiro inseparável até sua partida, em 28 de setembro de 2015 por causa de uma pneumonia. Mas Dona Helena fez de tudo na vida. Foi lavadeira, benzedeira, parteira. Só não foi capacho de ninguém. E punha sua arte acima de tudo.

As canções que ela tocava desde menina e as composições que vieram depois são duas facetas muito parecidas de uma mesma moeda apresentada em seus quatro discos lançados. E em antológicas apresentações ao vivo, de norte a sul do Brasil. 

Um repertório bastante representativo da música regional de fronteira do cerrado, que apresenta uma diversidade de gêneros, como o rasqueado, o chamamé, a guarânia e a polca paraguaia, e cala fundo no coração de quem carrega na alma o sentimento pantaneiro. 

Os quatro discos, lançados entre 1994 e 2002, venderam aproximadamente 100 mil cópias. De ouvidos aguçados e exigentes, Dona Helena não ficou satisfeita com o resultado do quarto trabalho, Ao Vivo - De Volta ao Pantanal, o primeiro a ser lançado fora da Eldorado. Há um quinto registro em disco, Os Bambas da Viola, com a sua participação apenas em uma das faixas.

Muita coisa é incerta e contraditória na sua biografia. Nascera em Campo Grande mesmo? Em Bataguassu? Ou Nova Andradina? As terras da antiga Jararaca, hoje chamada Fazenda Santa Inês, estão localizadas entre esses municípios, que distam mais de 300 quilômetros da capital. 

Fora uma Medeia inconsequente, que abandonava os filhos à própria sorte, ou mãe zelosa, capaz de dar conta deles desde o parto, que, aliás, costumava encarar sozinha, sem nenhuma ajuda? Ofereceu somente a sua música nos bailes da vida ou precisou submeter-se ao desejo dos homens para sobreviver. 

Qual era o seu instrumento? A viola ou o violão? Tocava bem, de fato? Ou todo o folclore construído em torno de uma imagem valoriza demais a sua habilidade musical?

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Uma lenda é uma lenda e elas costumam fazer a delícia dos biógrafos. Embora não exista ainda um livro escrito sobre Helena Meirelles, é possível encontrar estudos acadêmicos, dois documentários e mais uma produção audiovisual inédita, com estreia prevista para outubro ou novembro. 

Além do documentário de Dainara Toffoli, também está disponível no YouTube A Dama da Viola (2004), com direção de Francisco de Paula. São duas visões diferentes, embora não conflitantes, da trajetória da artista. 

O primeiro dedicado a flagrar o sucesso tardio e seus impactos na vida de uma senhora de personalidade forte, que nunca deixou de ser uma mulher simples e batalhadora. 

O segundo, rodado exclusivamente em locações sul-mato-grossenses, dedica-se a mostrar a rotina brejeira do campo, o contato com os animais e a paisagem natural que deram régua e compasso para a futura estrela cabocla brilhar.

O terceiro trabalho, que deve estrear nos próximos meses, é Flor da Guavira, também nome do segundo disco e de uma das canções mais conhecidas da violeira, com direção do jornalista Rogério Zanetti e produção de Marcos Roker. 

“Procurando por informações sobre ela, percebi que quase tudo era focado em sua vida pessoal: se é verdade ou não que tocava em "zona", que teve todos os filhos sozinha no mato, que gostava de beber. Durante as pesquisas percebi que quase tudo é lenda.

O filme é um antigo desejo de resgatar a história dessa artista única”, afirma Zanetti, que ainda sonha com um depoimento de Eric Clapton para o seu doc. Não bastasse a pandemia, o guitar hero revelou, há quatro anos, sofrer de neuropatia periférica, que compromete, inclusive, o movimento das mãos.

Com ou sem Clapton, será a volta da estrela pantaneira ao mundo do cinema. Logo ela, que entrou pela primeira vez em uma sala de projeção para assistir um filme sobre a própria história. 

Helena Meirelles teve três casamentos, muitos amores, onze filhos. E uma chance improvável de sucesso que a transformaria em um fenômeno, como aconteceu a sambista Clementina de Jesus, descoberta tardiamente em 1963 no Rio de Janeiro. 

A vida desregrada nos faz aproximá-la das divas do blues, como Billie Holiday e Janis Joplin, que tiveram bem menos sorte do que Helena, não resistiram ao vício e se foram cedo demais. 

A quase ausência feminina no panorama establishment do violão brasileiro traz ainda à lembrança um nome célebre, Rosinha de Valença, rara exceção a obter reconhecimento na música popular por tocar tão bem.

Confira, a seguir, quem foi Dona Helena para alguns artistas que acompanham a sua trajetória, trabalharam e conviveram com ela ou pertencem à nova geração de fãs.

Jas Obrecht, editor da Guitar Player de 1978 a 1998

Helena tem uma técnica muito boa. Um estilo maravilhoso de dedilhar com a mão direita. E com a mão esquerda, ela não tem medo de chegar aos registros agudos, de experimentar mudanças de ritmo e de compasso. 

(...) Quando a minha vida acabar e eu me aproximar dos portões de São Pedro, de onde eu estiver, eu espero ouvir a música da Helena ou Jimi Hendrix tocando All Along the Watchtower. Pois se ouvir algum deles, sei que entrarei e irei pro céu. (depoimento recolhido no documentário Dona Helena)

Rogério Zanetti, diretor de Flor da Guavira, ainda inédito

Estamos documentando uma artista já falecida, não a temos para falar conosco. Então, o personagem principal é o violão que ela mais gostava de tocar. Os artistas entrevistados estão sempre com esse violão em punho, entre eles, Marcelo Loureiro, Michel Teló, Márcio di Camillo e Sérgio Reis. 

(...) Decidimos fazer um documentário que tratasse de seu trabalho musical, a maneira incomum de tocar seu instrumento, e, além disso, buscar registros de sua história pessoal, como por exemplo, chegar ao local exato em que nasceu.

Mário de Araújo, sobrinho e produtor

A relação da Helena com homem sempre foi muito conflitiva. Era comigo também. Muitas vezes eu tinha impressão disso, de que ela me via como um homem, não como um sobrinho, afilhado, nascido nas mãos dela, produtor dela, e tentando conduzir a carreira e coisas boas para ela. Mas um homem tentando dominar. Dirigir a vida dela. E ela reagia a essas coisas.

Marcelo Fernandes, professor de violão da UFMS

Tem um certo romance em cima, uma imagem construída, sobre quem de fato parece ter sido. Ela personifica a figura da violeira. Formalmente, sua música parece com tudo o que você tem no universo caipira. Representa uma tradição de 200 anos que, para mim, morreu com ela. 

Helena era uma mestra, que carrega essa tradição da música caipira nela e incorporou tudo isso. 

As harmonias, acordes e melodias são muito simples do ponto de vista da construção. Mas, quanto à execução, ela tem um jeito de tocar que é uma perfeição. Quando a gente chega perto, encontra uma objetividade sagaz. Talvez a maior objetividade que já vi num artista. É certo ou errado, limpo ou sujo. Ela não erra. Tem uma cognição musical superior à média das outras pessoas. Mesmo com todos os percalços da vida, ela não erra. É uma pessoa que quer fazer o certo e, com esforço enorme numa direção, chega a um resultado inusitado.

Tatiana Toffoli, roteirista e montadora de Dona Helena (2006)

Eu nunca tinha conhecido uma mulher tão forte e determinada. Um talento e uma dedicação imensa ao violão. Também se dedicou muito a um dos filhos, que tinha uma questão neurológica. Então se realizou também como mãe. 

Gravei a entrevista com o filho, o segundo marido, as senhoras que conheceram ela na zona. 

Ela não sabia que a gente estava entrevistando essas pessoas porque a gente tinha medo de que ela dissesse que não era para entrevistar. Então a gente não falou mas logo depois ela ficou sabendo e não gostou muito, porque eu acho que ela queria dominar a narrativa do início ao fim.

 Sempre lembro dela falando “se não trabalhar, não vai; bom pra mim, melhor pra mim fica se eu morrer trabalhando”. Estar na frente de uma mulher tão potente foi muito marcante, um privilégio enorme.

Dainara Toffoli, diretora de Dona Helena 2006

Fomos para Presidente Epitácio, fazer os acertos e assinar o contrato. Uma semana antes de voltarmos, ligamos pra Dona Helena e de repente ouço a (produtora) Mônica (Schmiedt) dizer “como assim Dona Helena? A Sra. está fazendo outro documentário?!” Caí para trás. Ela já tinha assinado um outro contrato de um outro documentário sobre a vida dela e estava rodando na mesma época que nós. 

Foi um susto porque é muito complicado você ter um outro produto, os dois sendo lançados na mesma época, concorrendo pela atenção das tevês, festivais etc. O estar no mundo da Dona Helena era estar tocando. 

A viola foi uma companheira de verdade a vida inteira, era ali que ela se refugiava e se expressava. Ela tem uma história de vida fantástica, uma mulher que o tempo inteiro tentou ter autonomia. Essa necessidade era materializada em poder ou não tocar e ela exigia isso.

Francisco de Paula, diretor de A Dama da Viola (2004)

Teve uma sessão de gala com tapete vermelho muito emocionante no Cine Odeon (RJ), onde se tocava Villa-Lobos e outras trilhas. Ela foi muito aplaudida, as pessoas que não a conheciam foram abraçá-la. Ela foi muito reverenciada e ficou muito feliz. Quando perguntei se tinha ficado satisfeita com o resultado do filme, ela falou “nunca me vi tão grande”. 

Ela nunca tinha entrado num cinema. A primeira vez foi para ver um filme sobre ela mesma e ficou impressionada com o tamanho da tela. Depois falou “nossa, que lugar esquisito; tudo escuro e ninguém fala nada, eu morrendo de vontade de  dançar”. 

Vou disponibilizar, na página da Helena do Facebook, algumas músicas e depoimentos que ela gravou e não entraram no filme.

Jerry Espíndola, cantor e violonista

Disseram que ela queria me conhecer e fui até o camarim. Ela falou assim “você é o irmão daquelas loucas? A última vez que vi suas irmãs, a gente matou duas garrafas de pinga”. 

As irmãs eram a Alzira e a Tetê. Helena é uma violeira muito roots, sem técnica. Ali é só coração, coração puro, super simples o trabalho dela. Tecnicamente falando, não é uma virtuose. É uma mulher que saiu de casa para tocar violão numa época onde o machismo imperava. As mulheres não tinham direito a nada. 

A história dela como mulher é muito mais importante do que a obra.

Brenda Violeira do Pantanal, 18 anos, nascida em Corumbá e radicada em São Paulo

Toco viola desde os quatro anos e um dia resolvi me aprofundar na cultura musical do estado, principalmente do pantanal. Foi quando me deparei com um toque suave instrumental, acompanhado só por violão e baixo, chamado A Volta da Guirá Campana. Logo em seguida aprendi a tocar essa música, porque gostei muito e comecei a pesquisar mais sobre a intérprete. 

Hoje Dona Helena Meirelles virou a minha inspiração. Foi como achar um tesouro. Não me conquistou só pela música, mas também pela história de vida. Onde faço show, não deixo de tocar uma música dela. Fico muito feliz porque ela diz no documentário que queria deixar uma sementinha e as pessoas já pedem que eu toque.

Geraldo Espíndola, cantor e compositor

Lembro que uma vez fomos tocar em Corumbá e ficamos no mesmo hotel. Ela falava “você fumantes têm que parar de fumar, isso só atrapalha” e gargalhava.

Música "Dona Helena" De Jerry Espíndola e Marcelo Ribeiro

Discografia

  • Helena Meirelles - Eldorado/1994
  • Flor da Guavira - Eldorado/1996
  • Raiz Pantaneira - Eldorado/1997
  • Ao Vivo - De Volta ao Pantanal - Sapucay/2002
  • Os Bambas da Viola - Kuarup/2004

Playlist

  • Guaxo
  • Chuíta
  • Epitaciana
  • Fandango em Porto Quinze
  • Fiquei Sozinha
  • Flor Pantaneira
  • Quatro Horas da Madrugada
  • Laranja Potã
  • Rincão Guarani
  • Samba do Zé
  • Saudades do Meu Velho Pai

Filmografia

  • Helena Meirelles, a Dama da Viola - Francisco de Paula / 2004 (disponível do YouTube)
  • Dona Helena - Dainara Toffoli / 2006 (disponível no YouTube)
  • Flor da Guavira - Rogério Zanetti / lançamento previsto para setembro

Homenagens:

  • Revista Guitar Player (EUA) - 1993
  • Concha Acústica Helena Meirelles (Campo Grande/MS) - 2003
  • Revista Rolling Stone Brasil - 2012
  • Women’s Music Event Awards by Vevo - 2017
  • Prêmio Bertha Lutz / Senado Federal - 2019
  • Museu Municipal Helena Meirelles (Bataguassu/MS) - 2019

Correio B

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta terça-feira, 23 de abril de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

23/04/2024 00h01

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Honoré de Balzac - escritor francês

Muitos homens têm um orgulho 
que os leva a ocultar os seus combates 
e apenas a mostrarem-se vitoriosos”.

FELPUDA

Áudio que circulou nas redes sociais traz ataque a deputado federal por parte de figurinha que não gostou do voto que este deu em decisão polêmica. O irritado defensor da moral e bons costumes dá seu nome e endereço para um confronto pessoal se o parlamentar quiser “tirar a diferença”. Quem ouviu achou o rompante hilário, para não dizer outra coisa, pois todos conhecem a figura, que há muito não é levada a sério. Ela é considerada, como diria vovó, protagonista de comédia bufa.

E assim caminha a humanidade...

Rega-bofe

O deputado federal Beto Pereira, pré-candidato a prefeito de Campo Grande, promoveu almoço para os vereadores que, 
em tese, vão lhe dar apoio na disputa eleitoral.

Mais

Além dos pratos do cardápio, para “prender pelo estômago” os convivas, outro ingrediente foi a conversa sobre política. 
Dos hoje 28 vereadores, participaram 13. Já os outros 16...

No dia 19, as advogadas Carolina Centeno e Priscila Arraes Reino, do Arraes e Centeno Advocacia, receberam, em São Paulo, o Prêmio Melhores Escritórios Digitais do Brasil, na categoria “YouTube”. 

Foi o reconhecimento nacional ao trabalho que elas exercem nas áreas previdenciária e trabalhista. O Canal do Direito Trabalhista e Previdenciário do escritório, localizado em Campo Grande, foi criado em agosto de 2019, no YouTube, e tem 
mais de 660 mil inscritos, com 1,2 mil vídeos e lives. Esta foi a segunda edição do prêmio, que teve a participação de mais de 800 escritórios de advocacia.

Eduardo Riedel e Carlos Alberto Coimbra
Juliette

Xadrez

O time para trabalhar pela reeleição da prefeita Adriane Lopes continua sendo fortalecido por integrantes do grupo político da senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, a mais expressiva liderança do PP. A nomeação de Ademar Silva Júnior para a Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro), um dos seus braços direitos, mostra que a parlamentar está movendo as peças no tabuleiro para a campanha eleitoral que se aproxima.

Peças

O novo titular da Sidagro veio somar forças com Marco Santullo, presidente do PP, também pessoa de confiança da senadora, que responde pela Secretaria de Governo de Adriane Lopes. Ambos são tarimbados nas articulações políticas e podem aglutinar apoio partidário, assim como econômico, inclusive do agronegócio, ao projeto de tentar reeleger a prefeita. 
Os dois seriam peças chaves, que até então estavam faltando na estratégia do PP para Campo Grande.

Esperança

A prefeita Adriane Lopes afasta-se cada vez mais do PT e a recíproca é verdadeira na disputa da reeleição. Sua participação 
no ato pró-Bolsonaro do dia 22 agigantou o abismo que separa as duas agremiações. Ela tenta ter o apoio do ex-presidente no primeiro turno. Não conseguindo, mas indo para a nova fase do pleito, espera obtê-lo. 

Aniversariantes

Dr. Sérgio Luiz Reis Furlani, 
Maria Teresa de Mendonça Casadei,
Ricardo Augusto Bacha, 
Liliane Gobbo, 
Rodrigo Rezek Pereira, 
Guisela Thaler Martini, 
Georges Mansour Hage, 
Derlis Ariel Gonçalves,
Bernardino Fernandes,
Edison dos Santos Barbosa,
Fernando Alves Bittencourt,
Johnny Vilalba de Matos,
Laura Cristina Moraes de Almeida,
Fernando Augusto de Araujo Nogueira,
Heloisa Vargas Fernandes,
Jorge Pereira de Castro,
Luiz Pascoal Anholeto,
Nelson Coelho Pina,
Lázaro Ortega Silva,
Daniel Oliveira da Conceição, 
Joanil Massister Benites,
Marcio de Campos Widal,
Marley Pettengill Galvão Serra, 
Jorge Luiz Rodrigues Noronha, 
Maria da Conceição Ribeiro Paraguassu,
Cândida Tavares de Souza Figueiró, 
Arnaldo Villas, 
Martim Vaz, 
Kelson Carvalho,
Jorge da Costa Marques,
Marcos Zambeli da Silva,
Adelina Rosa de Lima Tognini,
Flávio Rosemberg de Matos,
Vicente Jacques Monteiro Leite,
Terezinha Cândido Sobral Amaducci,
Jorge Pereira Vieira,
Mônica Aparecida Alves de Souza,
João Granjeira de Freitas,
Sulamirtes Rodrigues Galvão,
Otávio Almeida Loureiro,
Antonio Menezes de Souza,
Danielle Gutierrez Jacob,
Álvaro Vareiro,
Dra. Ana Beatriz Sperb Wanderley Marcos,
Lúcia Satiko Nakaiama,
Matheus Bambil de Almeida, Alcides Moreira dos Santos Júnior,
Altamiro de Souza,
Milton Ijudi Ekamoto,
Roseli Araújo de Matos Machado,
Taiãna Aparecida Alves,
Nilce Helena de Moraes,
Benedita da Silva Saraiva,
Adnair Dias da Silva Viana,
Ronald Ferreira de Novaes,
Cristiane Miranda Mônaco, 
Eva Selanir Blanco Braga,
Luciene Machado,
Maria Rita da Costa Assis,
Maria Claudia Machado,
Edson Mário de Souza Alves,
Gustavo Adolpho Bianchi Ferraris, 
Ana Maria Flôres de Almeida,
Geraldo Inácio da Silva,
Mário Sérgio Nantes,
Elisabeth Cristina Sisti, 
Moacyr Arantes Sobrinho,
Fred Alexandre dos Santos Silva,
João Lúcio Mendes da Silva,
Karla Ferreira de Souza,
Maria Emília Borges de Matos,
João Augusto Moraes Machado,
Marisa Barbosa Ferreira,
Edson Rufino Martins Neto,
Osvaldo Pereira da Silva,
Renato Ferreira da Silva,
Jairo de Oliveira,
Edith Fernandes Xavier,
Alisson Nelicio Cirilo Campos,
Júlio Augusto de Melo,
Ana Lourdes Diniz,
Laurita Zorrom Cavalcanti,
Orminda Rosa Rolim,
Sônia Inês de Oliveira Peralta Santana,
Renato Martins Neder, 
Karina Dalla Pria Balejo, 
Elizabete Tsuco Nakasone, 
Dra. Silvia Hiromi Nakashita,
Zeno Martins Gazote, 
Dr. Celso Jorge Cordoba Mendonça,
Denise Garcia Sakae, 
Ivan Jorge Gomes Ferro, 
Jorge Leite de Almeida,
Marlene Veigas Escobar,
Clayton Espinola Correa,
Sérgio Augusto Monteiro Pinheiro,
Isaac Duarte de Barros Junior,
Melissa Nunes Romero Echeverria,
Arno Knoch, 
Carlos Eduardo Girão de Arruda, 
Adalberto Luiz Reichert, 
Leonardo Menegucci, 
Melissa Murad Soares, 
Leandro José Guerra,
Saulo Roberto Mioto da Costa, 
Anibal Rodrigues Escobar,
Rogério Brandão de Carvalho.

Colaborou Tatyane Gameiro

MÚSICA

Djavan se apresenta neste sábado com show em Campo Grande; ainda há ingressos disponíveis

Embalado por "D Ao Vivo Maceió", álbum lançado no dia 11, Djavan apresenta no Bosque Expo, neste sábado, as canções do novo disco, que cobre quase cinco décadas de carreira; conheça o repertório faixa a faixa

22/04/2024 10h00

Sentido de origem atravessa Djavan: "Fui batizado na capela do farol, Matriz de Santa Rita" Foto: Divulgação/ Gabriela Schmidt / The Music Journal

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“Eu fui batizado na capela do farol, Matriz de Santa Rita, Maceió”, conta Djavan para as 20 mil pessoas que acompanhavam o show gravado na capital alagoana em 31 de março de 2023, que se tornou seu álbum mais recente, lançado no dia 11 deste mês.

O artista de 75 anos apresenta o mesmo repertório de “D Ao Vivo Maceió”, um passeio por 48 anos de carreira, neste sábado, no Bosque Expo, a partir das 22h30min (confira os valores no box).

Djavan finca o pé na origem e aponta de onde veio – o que diz muito do passado, mas mais ainda das escolhas presentes e dos caminhos futuros. Casa, enfim. É esse o sentido que atravessa “D Ao Vivo Maceió”, que documenta a turnê do disco “D” – a inicial do nome do artista, em mais um simbolismo que marca o valor essencial do início.

“Eu tenho um amor profundo e uma gratidão imensa pela minha cidade, por Maceió”, derrama-se o compositor, em conversa em seu estúdio, no Rio.

“Porque foi ali que eu me formei, foi ali que eu conheci tudo que eu precisava para ter uma formação diversa como a minha intuição e o meu espírito gostariam. Ali eu conheci o jazz, o R&B, a música flamenca, a música nordestina, a música do Brasil... Me formatei ali”.

SENSIBILIDADE INDÍGENA

O sentido de “casa” que atravessa o show, porém, não é um só. Porque, para além de sua cidade natal, são muitas as casas, as origens, os lares que Djavan evoca no palco.

A primeira, ainda antes de entrar em cena, fala de nossa essência como povo, pela voz de uma de suas representantes mais ilustres, Sonia Guajajara. Na abertura de “D Ao Vivo Maceió”, ouve-se a líder e ministra dos Povos Indígenas lendo um texto de sua autoria, feito especialmente para a turnê:

“Gritamos e ressoamos o ‘reflorestarmentes’, para que de uma vez por todas o nosso direito à vida seja conquistado, com base na natureza e na ancestralidade”, diz um trecho.

É ainda sobre o eco dessas palavras que Djavan abre o show com “Curumim”. Lançada em 1989, é uma canção de amor feita da perspectiva de um menino indígena, um curumim que entrega tudo à menina amada (“O que era flor/Eu já catei pra dar/Até meus lápis de cor/Eu já dei/G.I. Joe, já dei/O que se pensar/Eu já dei/Minhas conchas do mar”) e se angustia com o fato de não ser correspondido.

“Escrevi ‘Curumim’ depois de ter ficado muito impressionado quando vi na televisão uns meninos indígenas brincando com esses bonequinhos G.I. Joe [lançados no Brasil como Comandos em Ação]”, conta Djavan, que dedica o show aos indígenas e a todas as minorias do Brasil.

“Você vê a infiltração de outras culturas ali, como isso pode matar a cultura indígena. E eu trago na letra, para sedimentar essa questão, o nome de várias etnias. Nomes belíssimos, sonoros, musicais. Assim como a expressão ‘G.I. Joe’ também me pareceu, ali, extremamente musical”.

A fala nos lembra que, para Djavan, a casa é também a música – esteja ela guardada nos sons de txucarramãe ou de G.I. Joe.

O compositor nota que o lápis de cor, o G.I.Joe, as conchas são na verdade apenas representações da sedução – “algo que é inerente a qualquer povo, a qualquer civilização”, reflete.

“Estou tentando dizer, portanto, que os indígenas somos nós. Quando falo dos indígenas, das minorias, estou falando também de mim”, diz o compositor, que já em segundo disco, de 1978, trazia uma canção sobre o tema, “Cara de Índio”.

MÚSICOS E ESSÊNCIAS

Como pode ser visto nos palcos e no registro audiovisual, ao longo de todo o show, o telão projeta imagens de artistas indígenas e periféricos, na cenografia assinada por Gringo Cardia. Desenvolvido por Marina Franco, em parceria com o estilista convidado Lucas Leão, o figurino de Djavan – uma elegância ao mesmo tempo crua e futurista, ancestral e moderna, marcada por tons terra – dialoga com o cenário, assim como com a luz de Césio Lima, Mari Pitta e Serginho Almeida.

Produção esmerada que compensa a espera: gravado em 31 de março de 2023, “D Ao Vivo Maceió” ganha as ruas 10 anos depois do registro audiovisual anterior de Djavan, o “Rua dos Amores ao Vivo”.

Depois de “Curumim”, o roteiro prossegue com “Boa noite”, lançada em 1992 – o show reúne músicas que vão desde seu primeiro disco até “D”, de 2022, em um panorama amplo de sua carreira. Já nos primeiros versos, Djavan brinca com a ideia do engano de quem se acha dominador.

No caso, na dinâmica de um casal no jogo da sedução, mas que pode ser estendido à arrogância do colonizador que toma a terra que não é dele: “Meu ar de dominador/Dizia que eu ia ser seu dono/E nessa eu dancei”.

Outras essências de Djavan são tocadas ali (“Ainda Bem que Eu Sou Flamengo”, que ele trata na canção como um modo de lidar com o sofrimento e seu propósito).

E já se amplia no groove tão irresistível quanto surpreendente de “Boa Noite” uma percepção que “Curumim” já anunciava: de como o artista tem uma linguagem musical sedimentada e, mais do que isso, como ela é amparada por sua banda.

Estão no palco com o cantor instrumentistas que já estiveram com ele em diferentes momentos, que aprenderam a entendê-lo e ajudaram a dar forma ao que hoje se entende como a “assinatura Djavan”.

“Desde sempre tenho uma percepção musical diferente. Minha, né? Pessoal. E ninguém é obrigado a tê-la”, explica o artista.

“Mas uma coisa que Deus me deu, que é muito importante para mim, é saber pedir, fazer com que o sujeito embarque na minha e se sinta confortável com isso. Os músicos que estão comigo hoje já passaram por esse processo várias vezes. ‘Curumim’, por exemplo, Nossa Senhora! Ela tem uma divisão inusual, estranha para quem não está naquilo. Esses mesmos músicos de hoje relembram, toda vez que a gente vai tocar ‘Curumim’, a dificuldade que era. Mas hoje eles sabem”.

Os “músicos de hoje” a que Djavan se refere são Paulo Calasans (piano e teclado), Marcelo Martins (saxofone e flauta), Marcelo Mariano (baixo), Renato Fonseca (teclado), João Castilho (guitarra, violão e ukulele), Jessé Sadoc (trompete e flugelhorn) e Felipe Alves (bateria).

São eles que temperam o balanço bluesy de “Desandou” (do álbum “Matizes”, de 2007), gingam com graça e malícia no medley de sambas djavânicos que une “Limão” (1994), “Avião” (1989) e “Flor de Lis” (1976), incendeiam o baile caribenho de “Tanta Saudade” (parceria de Djavan e Chico Buarque de 1983) – apenas para citar alguns momentos do show.

INFLUÊNCIA MOURA

Retomando a sequência de “D Ao Vivo Maceió”: depois de “Boa noite”, Djavan segue mapeando sua casa em “Sevilhando”, do álbum “D”. O compositor cria o verbo do título para descrever seu movimento por suas raízes espalhadas pelo mundo: “Sevilha plantou/Na Alagoas nata/Um fiel servidor”.

“A influência moura, que grassa em Maceió, em Alagoas, no Nordeste, está em mim muito fortemente. Em ‘Sevilhando’, trouxe a ligação que há entre a música negra e a música da Andaluzia”, explica Djavan.

“Quando eu estive em Sevilha pela primeira vez, senti uma emoção fortíssima. Entrei naquelas vielas medievais e senti um cheiro que era uma coisa louca, um cheiro que estava dentro de mim, que eu nunca tinha sentido, mas eu sabia que aquele cheiro era meu, era da minha vida, da minha ancestralidade. Sentei no meio-fio e comecei a chorar”.

“Te devoro” (1998), “Dou-não-dou” (1987) e “Outono” (1992) exploram, cada uma à sua maneira, os cômodos de outra das casas de Djavan – a casa do desejo.

O desejo que sobrevive à chuva e ao frio em “Te Devoro”, que se manifesta na fera ronronando com doçura em “Dou-não-dou” e na boca que beija bem em “Outono”.

O som do acordeão do sertão sobre o relevo lindamente acidentado da música de Djavan chamam de novo para o Nordeste em “Seca” (1996). A canção nos encaminha para o já citado medley de sambas – gênero no qual, desde seu primeiro disco, o músico soube instalar seu lar.

Outra do álbum “D”, “Um Mundo de Paz” projeta com suingue a ideia de um futuro melhor para o amor – Djavan só acredita em utopias que dançam.

No esperado momento voz e violão do show, Djavan canta “Ventos do Norte” (1976), “Meu Bem Querer” (1980), “Alagoas” (1978) e “Oceano” (1989).

Presente em seu disco de estreia, “Ventos do Norte” é retomada pela primeira vez no palco – Djavan a tocou só na época do lançamento. “Alagoas” também é outra que há décadas não fazia parte de suas apresentações ao vivo.

RARIDADES

O show traz outras novidades no roteiro. “Tanta Saudade”, lançada na trilha do filme “Para Viver Um Grande Amor” (1983), é incorporada na discografia do Djavan pela primeira vez em sua concepção original – antes, ela estava só em uma versão remix no álbum “Na Pista, Etc.”, de 2005.

“Dou-Não-Dou” nunca havia sido levada ao palco. É o mesmo caso de “Você É”, do álbum “Bicho Solto” (1998), a qual, como nota Djavan, também trata de sua origem, identidade, casa: “Na letra, falo do negro, do árabe e do indígena. Eu me considero um misto dessas três entidades”.

Após o momento voz e violão, a banda retoma o palco com “Iluminado”, que Djavan gravou no disco “D” com seus filhos e netos. No show, sua família se expande para a banda e plateia, que canta junto e ergue as luzes de seus celulares.

A já citada “Desandou” antecede “Tenha Calma/Sem Você” (Djavan gravou sua canção e a de Tom Jobim e Vinicius de Moraes juntas dessa forma no álbum “Malásia”, de 1996).

Gravada nos Estados Unidos, “Luz” (1982) sinaliza outra ampliação da casa da música de Djavan para além das fronteiras brasileiras – e em paralelo marca a certeza do artista de pertencimento ao seu chão.

“Nessa época a Sony queria que eu fosse morar nos Estados Unidos”, ressalta o artista.

“Sempre tive isso como um sonho. Chegava a ter dúvida de se não seria melhor para mim se eu tivesse nascido nos Estados Unidos. Mas quando isso ficou prestes a ser concretizado, a primeira coisa que me veio na cabeça foi o seguinte: como é que eu vou criar com outros elementos que não os do Brasil, a cultura brasileira, as cidades, os lugares, os dizeres, as amarguras, as benesses, tudo que o Brasil pode oferecer? Viver em dólar não pagaria eu me apartar da minha cultura. Fiquei aqui. Foi a decisão mais acertada que eu tomei na vida”, frisa.

GRAND FINALE

“Tanta Saudade” abre espaço para “Asa” (1986), aproximando em sua letra o deus grego Zeus e o primeiro deputado federal indígena Mário Juruna – céu e chão. 

No meio da canção, em diferentes momentos, Djavan saúda ainda a lua e o Centro Sportivo Alagoano (CSA), clube de Maceió – céu e chão.

“Se” (1992), sua música mais executada nas plataformas, é seguida de “Você É”, que prepara o terreno para a reta final explosiva do show.

“Samurai” e “Sina” – ambas do álbum “Luz”, de 1982 – se mostram tão novas e infalíveis como quando foram lançadas.

Em ambas, os metais brilham como que assinando sua importância central ao longo de todo o espetáculo. No solo de Maceió, no palco armado à beira-mar, o verso “como querer djvanear o que há de bom” parece fazer ainda mais sentido.

Indo do romantismo à catarse, o bis com “Pétala” (1982) e “Lilás” (1984) cumpre seu papel de arremate preciso.

“Você já imaginou fazer um bis e matar o que você acabou de apresentar?”, pergunta Djavan, abastecido de sua experiência e sabedoria na comunicação com o público.

“O bis é determinante para fazer com que as pessoas vão para casa com a certeza de que acabaram de ver um grande show”, crava.

Iluminadas, enfim. Djavan, afinal, conhece a importância do movimento da volta para casa.

SERVIÇO 

AINDA HÁ INGRESSOS DISPONÍVEIS

As mesas fechadas para oito pessoas com open bar (água, refrigerante e cerveja com mix de castanhas e frutas secas) custam: 

  • setor A (amarelas), R$ 4.600; 
  • setor B (vermelhas), R$ 4.200; 
  • setor C (azuis), R$ 3.600. 

Os ingressos individuais em mesas compartilhadas com open bar variam de R$ 575 a R$ 340.

O bistrô para quatro pessoas com open bar (sem o mix de castanhas e frutas secas) custa R$ 1.400.

Para a área vip com open bar (sem o mix de castanhas e frutas secas), o ingresso individual custa de R$ 230 a R$ 175 para o terceiro lote.

A produção local informa que as arquibancadas são “simplesmente um plus para o público de área vip, uma área para descanso”, que não acomoda ao mesmo tempo todo o público do referido setor.

Os ingressos estão disponíveis no estande do Comper Jardim dos Estados ou pela internet: www.pedrosilvapromocoes.com.br

Mais informações: (67) 99296-6565 (WhatsApp).

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