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DISNEYLAND

Convenção da Disney revela detalhes de novas animações e surpresas

Convenção da Disney revela detalhes de novas animações e surpresas

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Se alguém duvida do tamanho do império Disney na cultura pop, basta passar um dia na D23, uma convenção orquestrada a cada dois anos pelo estúdio para revelar suas próximas atrações, não apenas no cinema, mas na TV, parques de diversão, games, brinquedos e tudo mais que envolve a marca.

Na edição, que começou nesta sexta-feira (14), na cidade de Anaheim, a poucos quilômetros da Disneyland original construída em 1955, o dia começou com a cerimônia de homenagem a celebridades como Oprah Winfrey, Stan Lee e Whoopi Goldberg, que foram alçadas ao status de "Lendas" pelo presidente da Disney, Bob Iger.

Mas a fila mais disputada foi a da apresentação dos projetos animados da Pixar, Disney Animation e Disneytoon, as três casas de animação sob o guarda-chuva do diretor criativo John Lasseter, criador de, entre outras coisas, "Toy Story". O próprio Lasseter serviu de apresentador do evento, visto por cerca de seis mil pessoas no maior auditório do Centro de Convenções de Anaheim.

O primeiro projeto não empolgou o público: um desenho ainda sem nome que mais parece uma versão turbinada de "Aviões" (2013) e estreia em abril de 2019. O aperitivo logo foi esquecido quando a atriz Kristen Bell subiu ao palco para anunciar o novo curta inédito baseado no fenômeno "Frozen - Uma Aventura Congelante (2013), chamado "Olaf's Frozen Adventure".

O filminho que passará antes do longa animado "Viva - A Vida é Uma Festa", previsto para janeiro de 2018 no Brasil, trará não apenas Bell como a princesa Anna, mas o boneco de neve Olaf, dublado pelo ator Josh Gad -que apareceu para cantar uma das quatro canções inéditas que estarão no projeto.

O trio aproveitou para confirmar oficialmente "Frozen 2" para novembro de 2019 com a volta dos diretores Chris Buck e Jennifer Lee e do elenco original. Nenhum detalhe da trama foi revelado, mas um vídeo exibido mostrou os cineastas em locações na Islândia, Finlândia e Noruega em buscas de cenários mais grandiosos para a sequência que rendeu US$ 1,2 bilhão nas bilheterias.

"Eles tiveram uma ideia incrível para a continuação e vocês ouvirão mais sobre isso no futuro. Mas estaremos levando todos de volta para Arendelle. Então, estamos empolgados com isso", disse John Lasseter.

Em seguida, o executivo convocou a comediante e atriz Sarah Silverman para revelar os primeiros detalhes de "Detona Ralph 2". A animação agora sai do mundo dos antigos games para a Internet, onde Ralph (John C. Reilly) e Venelope (Silverman) precisam encontrar uma peça para um antigo jogo. O prospecto de um roteiro satirizando spams online não pareceu animadora. Mas o jogo mudou quando a primeira sequência animada do filme foi exibida para o público.

Nela, a menina Venelope entra em um parque de diversões virtual onde todos os personagens da Disney se encontram. Inclusive as princesas. Pela primeira vez na história do estúdio, portanto, todas as princesas estarão juntas e tirando um sarro não apenas de seus estereótipos, mas da própria condição de ícones da Disney. O salão entrou em polvorosa e o filme previsto para janeiro de 2019 ganhou muito mais atenção.

"Quando pensamos no que fazer em seguida, sabíamos que precisaria ser maior e melhor. Então, Ralph escapa do fliperama para o mundo empolgante da Internet", explicou Phil Johnston, que dirige o longa com Rich Moore e ainda trará a atriz Taraji P. Henson como uma personagem online que precisa estar sempre na moda.

Foi o esquenta ideal para um dos projetos mais esperados do estúdio: "Os Incríveis 2", que retorna aos cinemas em 28 de junho de 2018. Mas, 14 anos depois do original, o terreno do cinema é povoado por super-heróis. Algo que não desanima a Disney. "O que separa 'Os Incríveis' dos outro é porque é sobre uma família que calha de ter poderes", contou o cineasta Brad Bird. "A tecnologia agora é muito mais avançada e temos mais controle do visual. É como dirigir um carro melhor".

A grande surpresa do dia veio de "Toy Story 4", previsto para 20 de junho de 2019. John Lasseter, que iria codirigir o filme, anunciou que deixaria o comando inteiramente nas mãos de Josh Cooley, que não tem nenhum longa no currículo -ele é o responsável pelo curta "O Primeiro Encontro de Riley", baseado em "Divertida Mente."

Sem muitos detalhes para a sequência, Lasseter passou para o primeiro projeto original da Pixar. Ainda sem título, o diretor Dan Scanlon ("Universidade Monstros") explicou que teve a ideia de construir um mundo sem humanos, -apenas com criatura fantásticas atuando de maneira cotidiana-, quando tentou escutar a voz do pai, morto quando o cineasta era bebê.

No filme, os personagens precisam percorrer esse mundo de fantasia para poder passar um dia com seu pai desaparecido. "Tinha um ano quando meu pai morreu. Eu e meu irmão não nos lembramos dele. Tentamos encontrar uma fita com sua voz e a única coisa que encontramos foi isso", disse Scanlon ao colocar no som uma série de conversas que termina com seu pai falando uma única palavra: "Adeus".

O tema de morte fechou o dia com mais uma apresentação de "Viva - A Vida é Uma Festa". O longa é uma fábula latina passada na terra dos mortos, com muita música e com Gael García Bernal no elenco. O ator Anthony Gonzalez, que faz a voz do protagonista Miguel, subiu para cantar ao vivo. Em alguns minutos, o centro de convenções virou uma imensa festa mexicana, mostrando a preocupação do estúdio não apenas com diversidade, mas com o público que representa mais de 30% das bilheterias nos Estados Unidos.


 

Literatura

Cem Anos de Solidão: Maior obra de realismo mágico da América Latina ganha adaptação

Após 5 anos da compra dos direitos da história, Netflix estreia série de 16 episódios

11/12/2024 18h30

Claudio Cataño como o Coronel Aureliano Buendía

Claudio Cataño como o Coronel Aureliano Buendía Reprodução

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A adaptação de "Cem Anos de Solidão", obra-prima do renomado autor colombiano Gabriel García Márquez, finalmente chegou às telas através da Netflix nesta quarta-feira (11).

A série, dividida em duas partes, com um total de 16 episódios, marca um momento histórico na literatura e no entretenimento, sendo a primeira vez que o clássico do realismo mágico latino-americano ganha vida em formato audiovisual.

Um autor rígido

A jornada para trazer "Cem Anos de Solidão" às telas foi longa e desafiadora. Durante sua vida, García Márquez resistiu firmemente a adaptações de sua obra magistral, acreditando que a essência de sua narrativa complexa e rica em simbolismo poderia se perder na transição para o meio visual.

No entanto, uma década após sua morte, seus filhos, Gonzalo García Barcha e Rodrigo García, assumiram o papel de produtores executivos, garantindo que a visão de seu pai fosse respeitada e preservada.

A série, filmada inteiramente em espanhol e na Colômbia, honra as condições estabelecidas pelo próprio García Márquez, mantendo-se fiel às raízes culturais e linguísticas da obra original. Esta decisão não apenas respeita o legado do autor, mas também oferece uma experiência autêntica e imersiva para o público global.

A direção da série foi confiada a Laura Mora e Alex García López, cineastas com experiência em produções aclamadas como "Narcos" e "Os Reis do Mundo".

Laura Mora, em particular, expressou o peso da responsabilidade de adaptar uma obra tão icônica, comparando-a a "lidar com a Bíblia" para os colombianos. Sua abordagem foi marcada por um profundo respeito ao material original e uma compreensão aguçada das diferenças entre as linguagens literária e audiovisual.

Já o elenco da série traz uma mistura de talentos estabelecidos e novos rostos, todos comprometidos em dar vida aos icônicos personagens da saga dos Buendía.

Claudio Cataño interpreta o Coronel Aureliano Buendía adulto, enquanto Jerónimo Barón dá vida à versão jovem do personagem. Marco González e Susana Morales encarnam José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán, os patriarcas da família, cujas decisões e ações moldam o destino de gerações futuras.

Cronologia

Um dos maiores desafios enfrentados pela equipe de produção foi a adaptação da estrutura narrativa complexa do livro. A obra original de García Márquez é conhecida por seus saltos temporais e pela intrincada teia de personagens que se estendem por várias gerações.

Para tornar a história mais acessível ao formato de série, os criadores optaram por uma abordagem mais linear, permitindo que o público acompanhe cronologicamente o desenvolvimento da família Buendía e da mítica cidade de Macondo.

Apesar dessa linearidade, a série mantém a essência do realismo mágico que tornou o livro famoso. Elementos sobrenaturais e fantásticos são habilmente entrelaçados com a realidade cotidiana, criando o ambiente único e surreal que é a marca registrada de García Márquez.

Para auxiliar nessa transição, a produção faz uso de um narrador, uma escolha que busca preservar o tom literário e poético da obra original.

À medida que os espectadores mergulham no mundo de Macondo, eles serão transportados para um universo onde o ordinário e o extraordinário coexistem, onde o amor, a guerra, a loucura e o destino se entrelaçam em uma tapeçaria rica e complexa. 

Contexto político

A produção não se limita apenas a recriar a narrativa, mas também se esforça para capturar a essência cultural e política da América Latina que permeia a obra de García Márquez.

O autor usou "Cem Anos de Solidão" como um veículo para explorar e criticar as desigualdades impostas pelo colonialismo e imperialismo na região. A série busca manter essa perspectiva crítica, oferecendo uma reflexão sobre a história e os dilemas contínuos do continente.

Expectativa dos fãs

A estreia da série é aguardada com grande expectativa pelos fãs do livro. Uma dessas fãs é Paty Silveira, coordenadora do Clube do Livro da Livraria Leitura, que afirma experenciar a euforia pelo reconhecimento da obra e o receio de que a adaptação não seja fiel.

"Precisamos entender que não é possível abordar tudo que está nos livros, mas a expectativa é para que a essência seja preservada, possibilitando, tanto quanto possível, as emoções e reflexões que a obra apresenta. Mas o meu principal desejo é que a série influencie novos leitores. Que a partir dela as pessoas procurem saber mais sobre Macondo por meio da leitura do livro e possam se apaixonar pelo mundo literário também".

Para Paty Silveira, participar de um Clube do Livro é a oportunidade de fazer uma nova leitura por meio das observações e apontamentos de outros leitores, e com Cem Anos de Solidão, obra debatida em seembro deste ano, não foi diferente.

"A escrita do Gabo é diferenciada, o realismo mágico presente em sua obra é sensacional e ele consegue em um mesmo parágrafo trazer sensações diversas: em um momento você está emocionada, no outro esta rindo e logo após está horrorizada com as situações apresentadas. Sem falar, da ambientação incrível, que envolve o leitor a cada página. Ao discutirmos o livro, evidenciamos as particularidades de Macondo, seus aspectos históricos, culturais e políticos, incluindo todos os conflitos que a família Buendía vivenciou durante gerações e as alegrias também. A obra traz inúmeros pontos de reflexão (não é à toa que ganhou o Prêmio Nobel de Literatura) e é surpreendente a cada novo relato".

Claudio Cataño como o Coronel Aureliano Buendía

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EMPREENDEDORISMO

10 Multifranqueados de sucesso que inspiram no Franchising brasileiro

Seja de uma mesma marca ou de redes diferentes, presença de empresários com mais de uma operação de franquia sobe de 83% para 87% em dois anos; conheça 10 histórias de expansão que obtiveram sucesso algumas, inclusive, com atuação em Mato Grosso do Sul

11/12/2024 10h00

Condições de negociação, sistemas personalizados, atenção às particularidades de cada

Condições de negociação, sistemas personalizados, atenção às particularidades de cada "praça" e sintonia entre franqueador e franqueado estão entre as dicas de quem se deu bem no mundo das franquias Foto: Reprodução

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Bem difundido no mercado internacional, o conceito de multifranqueado tem crescido e ganhado cada vez mais espaço no mercado de franchising brasileiro.

De acordo com dados da Pesquisa de Multifranqueados, divulgada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), a presença de empreendedores com duas ou mais operações de franquias de uma mesma marca ou de redes diferentes subiu de 83% para 87% nos últimos dois anos.

O estudo ainda mostra que houve um aumento de 52% para 61% entre aqueles que atuam com multimarcas entre 2022 e 2024. 

Além de ser bem aceito, esse formato tem gerado novas oportunidades para quem deseja crescer no segmento de franquias, seja por meio de expansão ou para diversificar os tipos de negócios. 

No mercado, há diversas histórias de sucesso de empreendedores que atuam como multifranqueados e que podem inspirar quem deseja ingressar ou traçar novos desafios no franchising brasileiro. Conheça 10 empreendedores que apostaram no formato e conquistam bons resultados. 

5ÀSEC

O empresário Marcos Toledo, de 57 anos, teve uma trajetória profissional no mercado financeiro, participou da abertura da primeira conta bancária da 5àsec no Brasil e acompanhou toda a trajetória da chegada da rede francesa e os seus desafios em território nacional.

Com quase 10 anos da operação da marca em solo brasileiro, viu que era o momento de empreender e investir no próprio negócio. Dessa forma, em 2004, abriu as duas primeiras lojas da franquia, ambas em São Paulo.

O negócio prosperou, e Toledo tornou-se multifranqueado. Hoje, ele é responsável por oito pontos de venda da marca, todos na capital paulista. Ele relembra que a marca teve de se adaptar ao consumidor local, graças às diferenças culturais ao utilizar os serviços de lavanderia.

Maior rede de lavanderias do País, a 5àsec está presente em MS, com atuação em Dourados, Ponta Porã, Corumbá e, entre outras cidades, Campo Grande, onde tem quatro unidades.

CALÇADOS BIBI

Há mais de 10 anos atuando no mundo corporativo, Walesca Pinheiro ansiava por novos desafios profissionais, além de sentir necessidade de acompanhar o crescimento de seu primeiro filho. Em 2010, decidiu buscar negócios que pudessem proporcionar, além de satisfação profissional, mais tempo para a família. 

Ao fazer uma pesquisa, ela se encantou com o conceito de loja exclusiva da Calçados Bibi. O contato foi feito imediatamente e, a convite do então presidente da marca, foi até o Rio Grande do Sul conhecer o negócio de perto, o que resultou na abertura de duas unidades no Rio de Janeiro.

Paulo Henrique, o primogênito, com um ano na época, acompanhou todo o trabalho da mãe com a administração da primeira loja. A chegada do segundo filho coincidiu com os preparativos para a inauguração da segunda loja.

Para a empresária, todos os seus negócios são para deixar um legado para os filhos. Atualmente, ela e o marido têm 11 lojas de diferentes franquias que atuam no setor de moda, sendo duas da Bibi, que também opera em MS.

CASA DO CELULAR

Izaura Almeida Cardoso de Oliveira, 36 anos, é master franqueada da Casa do Celular, com 44 lojas espalhadas pelos estados do Maranhão, do Piauí, de Sergipe, de Alagoas, do Ceará e de Rondônia. Para ela, abrir uma franquia foi uma decisão baseada em investir em um segmento que ela já tinha conhecimento. 

Com cerca de 20 anos de experiência em telefonia, Izaura sempre enxergou esse setor como promissor e lucrativo, principalmente com a dependência crescente das pessoas por smartphones para diversas atividades.

“A Casa do Celular me possibilitou profissionalizar ainda mais essa atuação, oferecendo uma estrutura sólida e recursos que fortalecem o negócio. Além das vantagens financeiras, como melhores condições de negociação e sistema personalizado”, explica. Para a empresária, fazer parte de uma rede com quase 300 lojas em todo o País, inclusive em MS, é gratificante.

DIVINO FOGÃO

Antônio Augusto, mais conhecido como Lico, era consultor do Sebrae em São Paulo quando recebeu uma oportunidade na mesma área em Rondônia, Região Norte do Brasil, e se mudou para lá. O empresário está na região há 23 anos.

Atualmente, atua como multifranqueado, sendo responsável por dois restaurantes da Divino Fogão e por operações de outras três redes de fast food, além de ter duas marcas próprias, chamadas Caboquinho e Casa Gourmet. Ao todo, Antônio conta com quase 30 pontos de vendas. As lojas estão localizadas em Rio Branco, no Acre, e em Manaus, no Amazonas.

A oportunidade de investir na Divino Fogão surgiu quando percebeu que dois pontos de batata recheada, nos melhores shoppings na capital manauara, performavam bem. A sacada foi entender que um bom negócio de alimentação self-service seria mais promissor na região. Assim, chegou à Divino Fogão. Segundo o empresário, em franquia, a sinergia com o franqueador – no caso, Reinaldo Varela, presidente da marca – também conta muito. 

IGUI

Antes de ser empreendedor e franqueado da maior produtora e comercializadora de piscinas pré-fabricadas do mundo, a iGUi, o gaúcho Omar Hassan era funcionário de uma agência de turismo e promoção de eventos, mas teve sua jornada profissional guiada para outro ramo ao receber uma proposta de seu irmão Alexandre Hassan. 

Em abril de 2007, Omar foi convidado por seu irmão, que já era colaborador da Rede iGUi, a ajudar no gerenciamento e em algumas atividades da loja de Itaboraí (RJ), cidade que também é lar de uma das fábricas da franquia.

Omar atuou como vendedor e gerente da loja enquanto Alexandre realizava uma viagem internacional. Após alguns meses, o gaúcho começou o treinamento oferecido pela rede e, em seguida, abriu sua primeira loja, que logo se tornou a unidade que mais vendia no Rio de Janeiro. 

“Sempre fui antenado e busquei seguir a evolução da iGUi. Nunca deixei de correr atrás de vendas, meu foco era ser o primeiro em tudo”, diz.

Não demorou para que Omar ingressasse de vez nesse mercado, abrindo lojas em Uberlândia (MG), Jaguari (RS) e Ilha do Governador (RJ), além de pontos de venda em shoppings e em pontos turísticos.

MICROLINS

Rivaldo Guedes é franqueado da Microlins desde 2001 e reconhecido entre os maiores multifranqueados do Brasil. Com 47 escolas entre os estados do Espírito Santo, da Bahia, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, de Rondônia, de Santa Catarina, de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul, o empresário é responsável por uma cartela de 15 mil alunos e por mais de 500 funcionários. Sua trajetória com a empresa se deu por uma necessidade e como solução para o caminho profissional.

“Naquela época, conheci a marca pelos comerciais em programas televisivos, e após seis meses abri a primeira escola em Colatina, no interior do Espírito Santo, onde moro atualmente. Meu caminho como multifranqueado começou pelo sucesso da operação, que passou a ser referência para outros investidores que tinham interesse em ingressar na rede. A partir disso, recebi o convite para me tornar parceiro de outras unidades e iniciar a expansão para o sul e o oeste da Bahia”, conta o empresário.

“De lá para cá, a cada ano fomos ampliando nossa atuação, estando presente em diferentes perfis de cidades, desde grandes centros até as interioranas”, diz Rivaldo. Para trilhar o caminho e se tornar uma referência como multifranqueado, Rivaldo encontrou nos consultores das escolas a ajuda que precisava para abrir novas operações, fazendo com que se tornassem parceiros de negócio e sócios na empreitada. 

MR. CHENEY

Sandra Sokolovski, 48 anos, é uma experiente profissional, com uma sólida trajetória no mercado de varejo. A empresária decidiu mudar de rumo quando percebeu a necessidade de estar mais próxima de seu filho. Ela escolheu o segmento de alimentação, e a franquia Mr. Cheney pareceu a oportunidade ideal. 

Hoje, com quatro unidades em operação, Sandra demonstra como uma escolha bem estudada pode levar ao sucesso: além de analisar fatores como investimento, custo de estoque, margem e giro, ela compreendeu a importância de adaptar o atendimento para conquistar seus clientes. A franquia oferece suporte e produtos de alta qualidade, mas, segundo ela, o verdadeiro sucesso vem do entendimento diário das nuances do negócio.

ORAL SIN

Luiz Felipe Durant, de 56 anos, é multifranqueado da Oral Sin, com 16 unidades em operação. Ele optou por abrir várias franquias da mesma rede para centralizar operações, otimizar compras e unificar a equipe, ampliando seu poder de barganha e sua eficiência. Para o empresário, os maiores desafios desse processo são desenvolver uma equipe de alta performance e gerenciar de forma não centralizadora, o que exige delegar e auditar com eficiência. 

Luiz acredita que o segredo para crescer em rede é manter o foco em pessoas, garantindo que cada colaborador esteja alinhado aos valores da empresa.

PEÇA RARA

Valentina Falkenstein teve seu primeiro contato com a Peça Rara em Brasília, após sua chegada do Uruguai. Se apaixonou pela proposta da marca de brechó, que tem loja em Campo Grande, e se tornou empreendedora com três lojas da rede – duas em Brasília e uma no Rio de Janeiro. 

“Muitas vezes as pessoas não têm a real noção do impacto positivo que causam ao adotarem hábitos mais sustentáveis, como o consumo de segunda mão. Mas, aos poucos, essas ações se tornam parte de um conjunto de hábitos que ajudam a construir um mundo mais sustentável, tanto para nós quanto para as próximas gerações”, afirma.

ROCKFELLER

Dimas Diniz, de 30 anos, é multifranqueado da escola de inglês Rockfeller Language, com unidades em Fortaleza (CE), Palmas (TO) e Brasília (DF). Após começar sua primeira escola em Fortaleza, em 2016, Dimas assumiu, em 2018, uma operação em Palmas com poucos alunos e conseguiu reverter a situação, por meio de estratégias pedagógicas e comerciais sólidas. 

Em 2019, expandiu para Brasília, enfrentando desafios durante a pandemia, mas viu a escola prosperar com o apoio de uma nova sócia e com o foco no público infantil. Para ele, a chave do sucesso é a gestão de pessoas e a criação de equipes alinhadas à cultura da empresa, investindo no desenvolvimento dos colaboradores.

O empresário acredita que a coragem para assumir riscos calculados foi essencial para sua trajetória, bem como sua capacidade de atuar em todas as frentes do negócio — do comercial ao pedagógico. Em 2024, por iniciativa da professora Nayara Regina Ozorio dos Anjos, a Rockfeller passou a marcar presença em Campo Grande.

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