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PONTO DE VISTA

Cozinha insossa: "Mestre do Sabor"

O programa aposta muito nas histórias e de pouco nos dotes culinários de seus competidores

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Há tempos que a tevê se rendeu aos realities culinários. Na Globo, no entanto, apostar nesse tipo de formato para o horário noturno foi uma novidade instaurada pelo “Mestre do Sabor”. O programa, encabeçado por Claude Troisgros, propõe uma disputa na cozinha para candidatos já com experiência no assunto. O que, na verdade, não enriquece tanto a competição. Afinal, nesse tipo de programa, muitas vezes é a ousadia e a criatividade de um cozinheiro amador que mais prende a atenção do público. Além disso, há alguns detalhes que destoam um pouco do que normalmente se vê em um reality: a própria realidade.

Para começar, a primeira fase do programa – batizada de “Prato de Entrada” – apresentou o perfil dos competidores e funcionou como uma espécie de “audição às cegas” do “The Voice Brasil”, competição musical da Globo. Os jurados recebiam os pratos e provavam, sem saber quem tinha sido o responsável pelo preparo. A questão é que o público também não acompanhou esse processo, algo um tanto estranho por se tratar, essencialmente, de uma competição de cozinheiros. Não que acompanhar a história de cada candidato ou analisar as reações de cada jurado aos sabores degustados não tenha sido interessante. Porém, supõe-se que um programa culinário aposte, principalmente, na preparação dos pratos. E, nesse aspecto, os primeiros episódios do “Mestre do Sabor” deixaram a desejar.

Claude é bem carismático, característica que já foi exibida e comprovada em todos os programas gastronômicos que já apresentou no GNT, canal no qual trabalha há 15 anos. Além dele, há ainda seu braço-direito, João Batista. O paraibano não faz feio e é uma grata surpresa no programa, esbanjando simpatia. Os jurados, no entanto, são desconhecidos na televisão – e até mesmo na internet. Nesse sentido, surpreende a enorme quantidade de profissionais de “forno e fogão” ali. Até porque Claude e João são experientes o bastante para assumirem a posição de julgamento. E como a maior parte dos telespectadores não sabe direito que é quem no trio de jurados, não chegou a ser impactante acompanhar o dilema de alguns competidores na hora de escolher em qual time seguir.

Passada a reta inicial, a tendência é, enfim, o programa entrar no esquema já típico das disputas gastronômicas da televisão. Ou seja, com imagens do preparo dos alimentos, incluindo os erros e acertos cometidos pelos cozinheiros. Essa dose de adrenalina, que fez tanta falta nos primeiros episódios, pode ajudar a melhorar os 19 pontos de audiência conquistados pelo “Mestre do Sabor”. A título de comparação, o “The Voice Brasil” terminou sua oitava temporada no mês passado com média de 25 pontos.

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Bate Bola B+: Sucesso em "Garota do Momento", Elvis Vittorio fala sobre sua atuação na trama global

O capixaba de Vitória (ES), que estreou na teledramaturgia conta mais sobre o aprendizado que esse papel trouxe para a sua vida.

22/03/2025 20h30

Bate Bola B+: Sucesso em

Bate Bola B+: Sucesso em "Garota do Momento", Elvis Vittorio fala sobre sua atuação na trama global Foto: Divulgação TV Globo

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Sucesso no horário das 18h com o personagem Vinicius de “Garota do Momento”, o ator Elvis Vittorio tem aproveitado o momento para agradecer ao público pelo carinho com a história vivida por ele e Gustavo (Pedro Goifman) e a torcida pelo casal.

"O sentimento é de pura felicidade e gratidão! Vinícius foi um presente na minha carreira e tenho recebido muito amor e carinho do público por ele. Fico muito feliz em trazer uma representatividade tão necessária e importante através desse personagem", revela.

Nos últimos capítulos foi revelado que Vinicius iria para os Estados Unidos para tentar se reaproximar do pai que está com um câncer, com isso o romance com Guto ganhou novos desdobramentos.

"É um momento muito difícil e delicado para o Vinícius. Mesmo depois de ter sido rejeitado e expulso de casa pelo pai, é um baque ouvir que o mesmo está doente e à beira da morte. Ele fica muito dividido e é uma escolha muito difícil de se fazer entre ir com a sua família ou ficar com o seu primeiro amor", diz.

Mas a pergunta que todos têm feito é “Como fica o casal que ganhou torcida do público?”, “Será que Vinicius volta?”

"Ainda não sei, mas acredito que tudo pode acontecer – conta o intérprete de Vinicius sobre a história com Guto.

O capixaba de Vitória (ES), que estreou na teledramaturgia com esse personagem, conta mais sobre o aprendizado que esse papel trouxe para a sua vida.

"Vinícius me relembrou que, mesmo com as maiores dificuldades possíveis e tudo ao redor dizendo não, nossos sentimentos e convicções valem a pena e não podem ser reprimidos. Não podemos ter medo de viver", ressalta.

Ele ainda fala mais sobre a rotina ao fazer uma novela.

"Aprendi muito, sobretudo, o fazer de uma novela. A linguagem, o ritmo de gravação, o funcionamento do set, a troca, não só com o parceiro de cena, mas também com cada um da equipe que está ali se dedicando para entregar uma novela da melhor qualidade", explica.

Vittorio dá mais detalhes dos próximos passos na sua carreira.

"Quero continuar fazendo novelas e tenho muito interesse em séries e cinema também. Paralelamente, continuo no teatro com musicais e volto a fazer turnê cantando em cruzeiros", completa.

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Bem-estar B+: Quer saber como trazer Saúde Mental aos seus colaboradores na sua empresa?

Especialista em vendas dá dicas para gestores valorizarem o bem-estar dentro do seu negócio

22/03/2025 18h30

Bem-estar B+: Quer saber como trazer Saúde Mental aos seus colaboradores na sua empresa?

Bem-estar B+: Quer saber como trazer Saúde Mental aos seus colaboradores na sua empresa? Foto: Divulgação

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A liderança é um dos principais pilares para o sucesso de uma empresa. E bons líderes precisam ter empatia para tomar ações que visem além de alcançar metas e objetivos da organização propiciando cada vez mais bem-estar para as suas equipes. Equipes felizes e motivadas trazem mais resultado às corporações.

Desse modo, o “Burnout”, por exemplo, tem sido, cada vez mais, o motivo de afastamentos de profissionais do trabalho e, segundo classificação CID-11(Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde), desde janeiro de 2022, a síndrome pode ser definida como estresse e esgotamento físico resultante especificamente de situações de trabalho. 

Uma pesquisa apresentada em 2022 pela The State of Burnout in Tech mostrou que 46% dos profissionais dos profissionais de TI do sexo feminino tinham elevado risco para burnout enquanto o público masculino alcançava um percentual de 38,2%.  A pesquisa entrevistou cerca de 32.644 colaboradores de empresas de tecnologia entre janeiro e setembro de 2021 em 33 países.

A sobrecarga e o estresse: 

Segundo Adriano Jeremias, mentor e especialista em vendas com formação como palestrante profissional em liderança em uma das mais respeitadas instituições do setor, Instituto Gente, onde foi mentorado pelo mestre Roberto Shinyashiki. ao Caderno B+, as pessoas têm relatado sentimentos de isolamento, estresse e se demonstram muito sobrecarregadas com as demandas de trabalho, especialmente aquelas que têm filhos ou outros cuidados familiares. 

“Algumas ainda sentem que suas empresas não estão oferecendo recursos suficientes ou não estão levando a saúde mental a sério o suficiente, outras relatam sentir-se estigmatizadas por falar sobre problemas de saúde mental no trabalho ou ter medo de pedir ajuda devido à preocupação com o impacto em suas carreiras”, destaca.

Mas como os líderes e gestores nas empresas podem e devem cada vez mais investir na saúde mental de seus colaboradores? 

1 - Cultura E liderança

Segundo estudo realizado pela Mindsight, empresa de tecnologia especializada em gestão de pessoas, nove em cada dez profissionais relacionam a síndrome de burnout a modelos de liderança que não se preocupam com a sobrecarga de tarefas. Um estudo da consultoria Gartner revela que, até 2025, 25% dos líderes de cibersegurança irão mudar de emprego devido ao estresse no local de trabalho.

“Por isso é importante que gestores de tecnologia olhem com cuidado se não estão sobrecarregando seus colaboradores através de um fluxo de trabalho extremamente exaustivo”, explica Adriano.

2 - Identificação de fatores estressores

Os líderes podem e devem trabalhar em parceria com o setor de RH a fim de realizar dinâmicas ou criar canais de escuta ativa e acolhimento com o intuito de ouvir as principais demandas da equipe e desse modo trazer mais soluções para o bem-estar desta.

“É importante identificar as fontes estressoras e que podem gerar ineficiência, estresse, exaustão, falta de engajamento entre os colaboradores. Em um cenário cada vez mais tecnológico, a empatia e flexibilidade precisa estar presente nas lideranças”, afirma.

3 - Flexibilidade e autonomia

Segundo pesquisas, o esgotamento dos profissionais de TI se deve muito a ansiedade pela falta de segurança na profissão e pelo excessivo controle sobre o trabalho.  

Desse modo, os colaboradores querem cada vez mais autonomia para poder agregar valor a seu trabalho e apresentar suas ideias através de empresas que valorizem mais o processo criativo e originalidade.  Além de mais liberdade para trabalhar e poder ter ganho em qualidade de vida.

“É importante as empresas aliarem produtividade, inovação e geração de valor, com bem-estar e qualidade de vida de para seus funcionários”, assim garante-se a entrega dos objetivos assumidos pela empresa com seus clientes e de quebra mantem-se a saúde e bem-estar dos trabalhadores e de suas famílias também.

 

 

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