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MS AO VIVO

De volta à Capital Michel Teló se apresenta neste domingo no Parque das Nações Indígenas

O cantor apresenta as canções do projeto "Sertanejinho do Teló" no próximo domingo, no Parque das Nações Indígenas, com entrada franca; shows de abertura serão com DJ Jackson Seballo e grupo Lendas 67

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Campo Grande recebe, no dia 12, no Parque das Nações Indígenas, uma edição especial do MS Ao Vivo em comemoração aos 48 anos de Mato Grosso do Sul, com o cantor Michel Teló como atração principal.

Na abertura do evento, quem vai comandar o palco é o DJ Jackson Seballo e o grupo Lendas 67, que farão os shows de aquecimento antes da entrada do ex-jurado do programa The Voice. A entrada é franca.

O Lendas 67 é formado pelos ex-integrantes do grupo Tradição, do qual Teló fez parte. O MS Ao Vivo é um projeto musical promovido pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc) e da Fundação de Cultura de MS (FCMS) em parceria com a Energisa e o Sesc-MS.

LENDAS 67

Os ex-integrantes do grupo Tradição – Gerson Douglas, Anderson Nogueira, Vagner Pekois, Carlos Targino e Arapiraca – são responsáveis por criar sucessos que marcaram gerações e estão de volta aos palcos sob o nome de Lendas 67.

Grupo Tradição - Foto / Divulgação

A formação reúne músicos que ajudaram a transformar o Tradição em um grupo popular, levando o som de Mato Grosso do Sul para outros estados do Brasil. Agora, unidos novamente, eles apresentam um espetáculo que valoriza suas raízes e dá continuidade a uma história de sucesso.

Será uma oportunidade de o público conhecer ou reviver, ao vivo, canções como “Barquinho”, “Bora Tomar Uma” e “Capricha Gaiteiro”.

SERTANEJINHO DO TELÓ

Com uma carreira marcada por grandes sucessos e turnês nacionais e internacionais, Michel Teló é, hoje, um dos artistas mais populares da música brasileira. Agora, ele chega com uma nova proposta que promete encantar o público. “Sertanejinho do Teló”, um show festivo, vibrante e cheio de personalidade.

O projeto foi lançado em duas partes, nos meses de maio e junho, com gravações realizadas em Campo Grande, durante uma apresentação intimista e descontraída, tendo como plateia apenas familiares e amigos do artista.

O repertório de “Sertanejinho do Teló” apresenta releituras de clássicos da música brasileira, repaginados com batidas sertanejas envolventes e dançantes, a exemplo de “Convite de Casamento”, “Ana Júlia”, “Exagerado” e “Metamorfose Ambulante”. Nesta última, um dos maiores sucessos de Raul Seixas (1945-1989), o público poderá ver Teló tocando bateria.

Lulu Santos (“Toda Forma de Amor”), Cazuza (“Exagerado”), Cristiano Araújo e Ivete Sangalo (“Cê Que Sabe Amor/Não Precisa Mudar”, além das inéditas “Beleza Exclusiva” e “Se eu Tô Querendo Ir”, também estão no repertório. Fora as faixas que resgatam sua origem com o grupo Tradição, como “Garçom Amigo” e “Vaneira das Meninas CarinhosasFundo da Grota”.

“São músicas que gosto de tocar quando estou em casa, com amigos e família. Agora, o público vai poder curtir isso comigo. É sem fórmula, só música boa, que faz parte da minha história. Um show para celebrar e se divertir”, afirma Teló.

O espetáculo conta ainda com um cenário criado para transformar cada apresentação em uma experiência única e inesquecível.

POT-POURRIS

Entre os pot-pourris do repertório de “Sertanejinho”, Teló mescla nomes improváveis como Cássia Eller e César Menotti & Fabiano, em “Caso Marcado/Malandragem”, ou Leandro & Leonardo com Só Pra Contrariar, em “Entre Tapas e Beijos/Você Virou Saudade”.

Já em “O que Tiver que Vir Virá/Tem Nada a Ver” forma quarteto de Chrystian & Ralf com Jorge & Matheus. Seguindo com ícones sertanejos, “Romance/Seu Astral” trazem a mistura de Humberto & Ronaldo e Jorge & Matheus. A batida sertaneja ganha o pop rock dos Paralamas do Sucesso e Vitor Kley, no medley “Meu Erro/O Sol”, e Gian & Giovanni e Rick & Renner são unidos em “Convite de Casamento/Ela é Demais”.

Então é Natal

Papai Noel chega com 'Natal dos Doces' em shopping de Campo Grande

Bom velhinho inaugura a decoração no dia 12 de novembro; confira as atrações

06/11/2025 14h15

Imagem Divulgação

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O bom velhinho abre a temporada de festejos com a decoração que tem como tema “Natal dos Doces”, a partir do dia 12 de novembro, em um momento muito aguardado por famílias e entusiastas da data.

Antes de o Papai Noel pousar o trenó, às 16h será realizada a inauguração da decoração, que neste ano promove um verdadeiro convite aos sentidos, com cores vibrantes, aromas e detalhes que remetem ao sabor e à doçura dessa época tão especial no Shopping Campo Grande.

Com um espaço de mais de 300 m², repleto de cores e luzes, a atração contará com uma árvore de 14 metros de altura e, para alegria dos pequenos, brinquedos como o balanço juvenil, o rema-rema e o trilho.

Pensando nas crianças PcD, algumas das atrações foram adaptadas, reforçando o compromisso do shopping com a inclusão e o acolhimento de todos os públicos.

O momento do ano para renovar as fotos com a família trará magia por meio de luzes, música, cores e alegria, mantendo viva a tradição que encanta gerações.

“Mais do que decorar o shopping, queremos emocionar. O Natal desperta memórias afetivas e cria novas histórias, especialmente para as crianças. Por isso, planejamos uma chegada do Papai Noel cheia de surpresas e uma decoração que convida o público a viver essa magia com a gente”, destaca Victor Araújo, gerente de Marketing do Shopping Campo Grande.

Agenda do Noel


O visitante mais esperado da temporada estará disponível para fotos de terça-feira a domingo, das 16h às 20h, em um espaço aconchegante preparado para que cada visita seja um momento único.

Como nas edições anteriores, a chegada será marcada por uma grande festa, dança e um espetáculo que promete encantar o público de todas as idades, acendendo o espírito natalino e a beleza da magia do Natal.

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Saúde

Fim da punção lombar? Exame de Sangue 10x mais barato detecta Alzheimer com 96% de precisão

Novo exame de sangue testado no Brasil tem 90% de precisão para detectar Alzheimer

06/11/2025 10h00

"Estamos caminhando para uma era em que o cérebro poderá ser avaliado de forma rápida, segura e acessível, o que representa um salto na saúde pública e na qualidade de vida da população", afirma neurocientista Foto: Reprodução

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Um novo exame de sangue capaz de detectar o Alzheimer com mais de 90% de precisão foi testado com sucesso no Brasil, marcando um avanço promissor no diagnóstico precoce da doença neurodegenerativa.
Desenvolvido pela empresa norte-americana Quanterix, a novidade foi avaliada por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

O novo teste mostrou resultados equivalentes aos de exames invasivos e de alto custo, como o de líquor e o PET-CT cerebral.

O exame de líquor, também chamado de pulsão lombar, consiste na análise do líquido cefalorraquidiano (LCR) que envolve o cérebro e a medula espinhal. Já o PET-CT cerebral é um exame que combina dois tipos de tomografia – por emissão de pósitrons (PET) e a tomografia computadorizada (CT) – para criar imagens detalhadas da estrutura e do funcionamento do cérebro.

Ele é usado para diagnosticar doenças como Alzheimer e Parkinson, epilepsia, tumores cerebrais e infecções.
A pesquisa, publicada na revista científica Molecular Psychiatry, contou com apoio do Instituto Serrapilheira e representa um passo importante no uso de biomarcadores, substâncias detectáveis no sangue que ajudam a identificar alterações cerebrais típicas do Alzheimer.

NOVO PARADIGMA

O estudo avaliou 59 pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, comparando os resultados do novo teste com os métodos já consagrados. O exame analisa a proteína p-tau217, que está relacionada ao acúmulo de tau (proteína importante para o transporte de nutrientes) no cérebro, uma das principais características da doença.

Os resultados foram impressionantes: a proteína foi capaz de distinguir pacientes com e sem Alzheimer com acurácia entre 94% e 96%, desempenho similar ao dos exames de líquor (considerados o padrão-ouro) e muito superior ao de avaliações clínicas isoladas.

Para o pós PhD em neurociências Fabiano de Abreu Agrela, a descoberta pode transformar a forma como a doença é identificada. “O grande desafio no Alzheimer é o diagnóstico precoce. Quando conseguimos detectar alterações neurodegenerativas antes do comprometimento cognitivo avançar, temos uma chance real de intervir com mais eficácia”, afirma o dr. Fabiano. “Esse tipo de tecnologia pode mudar o paradigma clínico, permitindo monitorar o cérebro como monitoramos outros órgãos do corpo”, destaca o cientista.

CUSTO E EFICÁCIA

Enquanto o exame de líquor exige uma punção lombar e o PET-CT cerebral pode custar até R$ 10 mil, o novo exame de sangue utiliza apenas uma amostra simples de plasma e equipamentos ultra-sensíveis, cerca de dez vezes mais barato. Além do custo, outro diferencial é a inclusão de pacientes brasileiros de baixa escolaridade, um grupo muitas vezes ausente em pesquisas internacionais, mas essencial para validar a eficácia do teste em populações diversas.
Segundo o estudo, a simplicidade do exame pode torná-lo uma alternativa viável para ampliar o acesso ao diagnóstico precoce no Brasil, inclusive em redes públicas de saúde, caso seja aprovado futuramente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

PRÓXIMOS PASSOS

O grupo da UFRGS coordena agora a Iniciativa Brasileira de Biomarcadores para Doenças Neurodegenerativas (IB-BioNeuro), que pretende testar a tecnologia em 3 mil voluntários de dez cidades do Rio Grande do Sul.

Com investimento de aproximadamente R$ 20 milhões, o projeto conta com apoio de instituições como o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o órgão federal de financiamento de estudos e projetos científicos (Finep) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). A pesquisa deve durar 24 meses, período necessário para avaliar o desempenho do exame em larga escala e confirmar sua aplicabilidade clínica.

Para o dr. Fabiano de Abreu Agrela, um dos responsáveis pelo desenvolvimento do Relatório Genético GIP (que avalia por meio da análise dos genes características como longevidade e predisposição a doenças, como o Alzheimer), esse é um momento histórico para a neurociência brasileira. “Estamos caminhando para uma era em que o cérebro poderá ser avaliado de forma rápida, segura e acessível, o que representa um salto na saúde pública e na qualidade de vida da população”, sinaliza o neurocientista.

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