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COLUNA SERIAIS

Destaques das séries
e conteúdo "on demand"

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Dupla dinâmica (Universal TV, dom, dia 7)
Estrelada por Jonny Lee Miller como o detetive Sherlock Holmes e Lucy Liu como a Dra. Joan Watson, "Elementary" é uma versão moderna do clássico de Arthur Conan Doyle, onde a dupla soluciona os casos mais difíceis de Nova Iorque. Ao longo das primeiras temporadas, por conta de sua melancolia em Londres e, após passar por uma clínica de reabilitação, o excêntrico Sherlock escapa para Manhattan, onde seu rico pai o obriga a viver com seu maior pesadelo – a acompanhante, Dra. Watson. Uma cirurgiã bem-sucedida até ter perdido um paciente e sua licença há três anos. Watson vê seu trabalho atual como uma nova oportunidade de ajudar pessoas, mas também como um castigo. Porém, o impaciente Sherlock não é nada como os antigos pacientes da Dra. Watson. O detetive diz a ela que seus conhecimentos como especialista em viciados não funcionarão com ele e que já planejou retomar seu trabalho como consultor da polícia de da cidade. Watson não tem escolha a não ser acompanhá-lo. Sherlock considera que o passado médico da cirurgiã poderá ser útil e Watson percebe que tem um talento especial para atuar como investigadora. Após sete temporadas, neste mês o Universal Play começa a exibir a última leva de episódios de "Elementary". No primeiro episódio, as novas carreiras de Holmes e Watson como consultores da Scotland Yard em Londres os levam para dentro da indústria do jornalismo de tabloides, quando uma modelo popular é vítima de um ataque com ácido. Além disso, a saudade de Watson por Nova Iorque cresce e o capitão Gregson (Aidan Quinn) é atormentado pela culpa por sua situação não resolvida com seus ex-consultores.

Missão de guerra (A&E Play, seg, dia 8)
A série dramática "Six: Esquadrão Antiterrorista" chega ao A&E Play neste mês de julho. A primeira temporada de oito episódios acompanha de perto os membros do Team Six, dos oficiais de operações especiais da Marinha dos Estados Unidos, que têm como missão eliminar um líder do Talibã no Afeganistão. No entanto, tudo se complicará quando um cidadão norte-americano é descoberto trabalhando para os terroristas. A série aborda de uma forma bem realista, com respeito e responsabilidade, a tensão entre as duas famílias de cada membro de SIX: a da Marinha com sua irmandade, e das suas próprias famílias, de suas casas. Foi necessária uma grande pesquisa para entender o que envolve o mundo do terrorismo, as novas tecnologias utilizadas, incluindo as redes sociais, além de consultoria de especialistas em operações militares especiais. A história começa em 2014, durante uma missão no Afeganistão, que tinha como objetivo eliminar um importante líder de um perigoso grupo terrorista. Richard 'Rip' Taggart (Walton Goggins), o líder do Team Six, se vê obrigado a tomar decisões questionáveis durante a missão, e comete um crime de guerra, ao matar um terrorista de origem norte-americana que havia se rendido. No entanto, não sabia que o outro terrorista que estava ao lado, e de quem poupou a vida, era irmão do norte-americano assassinado. Dois anos mais tarde, Rip abandona o exército e começa a trabalhar como empreiteiro de segurança particular na Nigéria, quando é capturado pela organização terrorista Boko Haram enquanto cuidava de uma escola de meninas com recursos escassos da região. A irmandade do Team Six, agora liderados por Joe (Barry Sloane), Alex (Kyle Scmid) e Ricky (Juan Pablo Raba), não tem opção a não ser deixar suas diferenças para localizar e resgatar Richard.

Por debaixo dos panos (Arte1 Play, ter, dia 9)
Laureado em 2003 com o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Cannes e, no ano seguinte, com o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por "As Invasões Bárbaras", Denys Arcand se tornou conhecido mundialmente por essa continuação de "O Declínio do Império Americano" (1986), um dos melhores longas de sua filmografia. Em "O Reino da Beleza", longa que estreia no Arte1 Play neste mês, o cineasta apresenta a vida de Luc (Éric Bruneau), um bem-sucedido arquiteto de Quebec que acaba se envolvendo de forma extraconjugal com a bela Lindsay (Melanie Merkosky) em uma viagem de negócios para Toronto. A história se complica ainda mais com a depressão de sua mulher e com a doença de um amigo próximo. No elenco, Mélanie Thierry, Eric Bruneau, Leni Parker e Edith Scob, entre outros.

Beleza e caos (Globoplay, qua, dia 10)
Final da década de 1990, Rio de Janeiro. Notícias da guerra entre facções criminosas na cidade dividem espaço nas páginas policiais com reportagens que relatam o aumento de uma modalidade de crime que assusta a elite carioca: o sequestro. É nesse cenário no qual é ambientado a nova produção original Globoplay "A Divisão", que estreia em julho apenas para assinantes da plataforma de streaming. Com direção geral de Vicente Amorim e direção de Rodrigo Monte, o thriller policial é uma produção da AfroReggae Audiovisual em parceria com o Multishow e a Hungry Man e narra, em cinco episódios, as atividades de um grupo de policiais da Divisão Antissequestro do Rio em uma força-tarefa para combater as quadrilhas especializadas nesse tipo de crime. Criada por José Júnior, "A Divisão" é escrita por Gustavo Bragança, José Luiz Magalhães, Rafael Spínola, Fernando Toste, Aurélio Aragão e Erik de Castro. A série traz no elenco nomes como Silvio Guindane, Marcos Palmeira, Erom Cordeiro, Dalton Vigh, Natalia Lage e Vanessa Gerbelli, entre outros.

As crianças cresceram (Netflix, sex, dia 12)
Um dos maiores sucessos da Netflix, "Stranger Things" acaba de estrear sua aguardada terceira temporada. O ano é de 1985 em Hawkins, Indiana, e o verão está esquentando. Período de férias escolares, a cidade tem um novo shopping, e os adolescentes de Hawkins estão beirando a fase adulta. O romance floresce e complica a dinâmica do grupo. Eles vão ter que encontrar uma maneira de crescer sem se afastar. Enquanto isso, o perigo se aproxima.  Quando a cidade é ameaçada por velhos e novos inimigos, Eleven e sua turma recordam que o mal nunca termina, ele evolui. Agora, eles terão que se unir para sobreviver e lembrar que a amizade é sempre mais forte que o medo. Em oito novos episódios, a série continua a desvendar os mistérios por trás de projetos secretos desenvolvidos no Laboratório Nacional de Hawkins, localizado nas proximidades da cidade e conhecido por realizar ostensivamente pesquisas científicas para o Departamento de Energia dos Estados Unidos. No entanto, a instalação executa secretamente experimentos paranormais e sobrenaturais, envolvendo inclusive testes humanos, o que começa a afetar os moradores inconscientes de Hawkins de maneiras calamitosas. No elenco, Winona Ryder, David Harbour, Finn Wolfhard, Millie Bobby Brown, Gaten Matarazzo, Caleb McLaughlin, Natalia Dyer e Charlie Heaton, entre outros.

Rotina estressante (Globoplay, sab, dia 6)
Série cheia de ação, "Ransom" acompanha o negociador de crises e situações de conflitos, Eric Beaumont (Luke Roberts) e sua equipe, formada pela novata Maxine Carlson (Sarah Greene), o psicólogo criminal Oliver Yates (Brandon Jay McLaren) e a ex-policial Zara Hallam (Nazneen Contractor), chamados para resolver os mais difíceis casos com reféns, sequestros e resgates. Apesar dos riscos, Eric se recusa a usar a violência, mesmo quando é confrontado por alguns dos mais perigosos criminosos do mundo. Enquanto sua habilidade de entender a mente das pessoas faz dele o melhor profissional, elas atrapalham sua relação com família, amigos e colegas. Nesta semana, o Universal Play disponibiliza os primeiros episódios da terceira temporada da série. Na estreia, em "Justiça", Eric e a equipe são contratados para negociar uma recompensa quando um homem é assassinado e sua esposa é ameaçada de ser a próxima vítima.

Correio B+

Capa B+: Entrevista exclusiva com uma das maiores bartenders do país Adriana Pino

"A conquista aconteceu a cada drink e a cada cliente. Como em qualquer profissão, é preciso ter dedicação".

12/01/2025 17h00

Capa B+: Entrevista exclusiva com uma das maiores bartenders do país Adriana Pino

Capa B+: Entrevista exclusiva com uma das maiores bartenders do país Adriana Pino Foto:Glauco Epov

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Referência de bartender mulher no Brasil, Adriana Pino se consolida no setor ao fazer da degustação de bebidas uma experiência única ao paladar nas suas receitas

Ela é representante do laboratório de coquetéis A Bartenderia, além de possuir títulos importantes em premiações de drinks mundo a fora.

Adriana Pino é bartender especialista em transformar bebidas em experiências únicas através da degustação de suas receitas. Ao começar a atuar nesse mercado para conseguir uma renda extra, ela descobriu que trabalhar nos bares também é uma forma de harmonizar história à gastronomia e decidiu fazer dessa combinação a sua profissão.

Com quase 20 anos de carreira, ela se tornou uma profissional referência nacional em um espaço predominantemente ocupado pela figura masculina.

“Sou mulher, autônoma e mãe. Dou aula, crio experiências, tenho uma empresa de eventos, e constantemente preciso estar até tarde neles, seja de festa infantil, de formatura, de marcas ou de executivos. Trabalho mostrando que o bar pode ser um lugar de encontros, boas conversas e experiências agradáveis”, afirma. Adriana é representante da “Bartenderia”, um laboratório de coquetéis. Em sua trajetória, ela também carrega consigo títulos em premiações importantes como “Cocktail Journey 2015”, “Katel One 2015”, “Behind The Barrel 2016” e “WC BR 2018”.

Na A Bartenderia na capital paulista, ela realizou o seu sonho de ter uma escola de coquetelaria. “Parecia algo muito grande e distante para uma bartender, aí eu conheci os melhores sócios, o João e o Will, que acreditaram e apostaram na minha ideia. Juntos, nós fazemos eventos, masterclass e vídeo aulas”, conta Adriana Pino.

“O público dos cursos é muito diverso, desde empresas a entusiastas e até mesmo amigos que acompanham o meu trabalho e acabam se interessando em fazer o Masterclass para aprender sobre o universo da coquetelaria. Poder atingir diferentes tipos de público ensinando tudo o que eu aprendi durante todos esses anos a tanta gente é uma das melhores partes em fazer o que eu faço”, completa.

Através do seu trabalho, Adriana representa um posicionamento influente do setor de bebidas. “Os bartenders são a conexão das marcas com os consumidores. Cabe a nós a responsabilidade de atestar a credibilidade daquilo que elas oferecem. Fico feliz pela valorização do setor, que confia no meu trabalho, e não só contrata o meu serviço como também investe no que eu faço entrando como apoiador ou patrocinador dos meus projetos, por exemplo. Assim como em qualquer profissão, é preciso dedicação, disciplina e treino, e ser reconhecido é uma consequência. Fico muito feliz ao olhar para o início da minha trajetória e ver o lugar que consegui chegar hoje”, finaliza.

Referência na bartenderia do país, premiada e destaque nos principais veículos de comunicação do Brasil, Adriana é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana, e em entrevista ao Caderno ela conta do seu início de carreira, sobre preconceito na profissão e de realização de sonhos em sua área.

Capa B+: Entrevista exclusiva com uma das maiores bartenders do país Adriana PinoA emprasária e bartender Adriana Pino é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Glauco Epov - Diagramação: Denis Felipe e Denise Neves

CE - Adriana como você começou como bartender?
AP -
Meu primeiro contato com bar foi em balada servindo doses de destilados e terríveis mojitos (risos). Era pra ser somente um extra de fim de semana, depois fui entendendo que existe muita história, cultura e criatividade nesse ramo.

CE - Como você vê as mulheres dentro desse espaço?
AP -
As mulheres têm desempenhado um papel fundamental na profissão, trazendo mais diversidade, criatividade e praticidade, mostrando que o bar pode ser um lugar de encontros, boas conversas, experiências agradáveis. Vemos excelentes bartenders, sommelieres, mixologistas, professoras e mestres destiladoras de diversos estilos e culturas.

CE - Como você começou a conquistar esse espaço Adriana?
AP -
Acho que eu nunca realmente calculei essa conquista, ela simplesmente aconteceu, aliás ela continua acontecendo, a cada drink e a cada cliente. Assim como qualquer profissão é preciso dedicação, disciplina e treino, ser reconhecido é a consequência.

CE - Sofreu ou sofre algum preconceito?
AP -
Sou mulher, sou autônoma, sou mãe, dou aulas, crio experiências, tenho uma empresa de eventos, constantemente preciso estar até tarde nos eventos, seja ele festa infantil, formatura, com marcas ou executivos.

O que pra mim é uma grande conquista pra outras pessoas soa como se eu fosse da rua, da vida, já fui chamada dos piores nomes e inclusive por gente da família, que me conhece e convive comigo, então respondendo a pergunta, sim, diariamente sofro preconceito em relação ao que faço, o negócio é que eu aprendi a contornar e não deixo mais me atingir, pois eu sou honesta e amo o que faço, e não preciso provar isso pra ninguém, estou constantemente com pessoas boas que me apoiam e reconhece meu talento, isso basta pra mim.

Capa B+: Entrevista exclusiva com uma das maiores bartenders do país Adriana PinoAdriana Pino - Foto: Glauco Epov

CE - Para quem quiser seguir esse caminho, quais são os seus conselhos?
AP -
Não tem jeito, coquetelaria é treino, tem gente que faz 3 eventos tatua, uma taça martini no braço e se diz bartender. Meus conselhos seriam seguir a ordem certa das coisas: começe como barback, o trabalho de um assistente é aprender produção e auxiliar o bartender, ir executando as receitas clássicas pra depois começar a usar a criatividade nos drinks.

Divida seu aprendizado por técnicas ou família de coquetéis, assim vai ficar mais fácil entender como o mundo da coquetelaria funciona. Siga personalidades que gosta e faça masterclass com elas, conhecer a visão de vários profissionais te fará mais criativo.

CE - Muitas mulheres fazem os seus cursos, seguem você nas redes sociais, te pedem conselhos, como é?
AP -
O público dos cursos são diversos, mas sim, converso com muitas mulheres, acho que mais recebo elogios do que dou conselhos, o que mais gosto de ouvir é quando dizem que sou inspiração pra elas. Outro dia uma mulher me mandou uma mensagem agradecendo pelos meus vídeos, ela havia ajudado a “melhorar” as receitas dos drinks no bar do pai dela e aquilo havia ajudado a aumentar os ganhos da família, ela estava muito agradecida, eu fiquei muito feliz.

CE - Qual é o seu drink favorito e porquê?
AP -
Essa com certeza é a pergunta mais difícil (risos). Acho que eu sou de fases, ultimamente tenho me aventurado no mundo dos bitters e aperitivos, mas também estou aprendendo bastante sobre coquetéis clarificados.

CE - Muitas marcas te apoiam e patrocinam, você acha que é um novo espaço e posicionamento delas?
AP -
Depois de quase 20 anos de profissão, acho que tenho feito alguma coisa legal (risos), mas brincadeiras á parte, acho que adquiri um estilo que tem sinergia com muitas marcas, e fico feliz e mais uma vez agradecida pela valorização delas e pela a oportunidade de estar próxima. As marcas tem apostado cada vez mais nos bartenders porque somos nós quem criamos e realizamos experiências com os clientes, então acho que existe espaço pra muitos profissionais de bar.

Capa B+: Entrevista exclusiva com uma das maiores bartenders do país Adriana PinoAdriana Pino - Foto: Glauco Epov

CE - Como é trabalhar em um ambiente que antes eram dominados por homens?
AP -
Igual a trabalhar em qualquer ambiente acredito, mesmo ciente que é um ambiente dominado por eles, eu nunca me senti intimada por isso, pra mim é um trabalho, um trabalho difícil, e pra se destacar não dá pra enrolar, tem que trabalhar, simples assim, eu nunca tive vantagens por ser mulher, muito pelo contrário, pra ser respeitada eu tive, muitas vezes que trabalhar mais do que eles, chegar mais cedo e sair mais tarde para demostrar interesse e ser respeitada.

CE - Como eles veem isso e se comportam na sua opinião?
AP -
Ah, isso eu não sei dizer com certeza, se gostam ou se não gostam, eles não me falam (risos), mas me sinto parte da história da coquetelaria do nosso país, sei que sabem disso.

CE - Você já teve algum problema com isso?
AP -
Neste ramo e com o tempo de trabalho que tenho, já tive todos os tipos de problemas, mas a gente cresce, aprende, se arrepende, pede desculpas, recebe desculpas, começa de novo e evolui.

CE - Você está à frente da A Bartenderia, fala um pouco pra gente?
AP -
Um dia eu tive um sonho de ter uma escola de coquetelaria, parecia muito grande e muito distante pra uma bartender, aí eu conheci os melhores sócios o João e o Will, que acreditaram e apostaram na ideia, estamos trabalhando pra sermos referência em São Paulo e quem sabe em outros estados também.

Capa B+: Entrevista exclusiva com uma das maiores bartenders do país Adriana PinoAdriana ao lado de seu sócio na A Bartenderia João - Foto: Glauco Epov

CE - Quais os objetivos e atrativos da empresa?
AP -
Somos um laboratório de drinks. Aqui na A Bartenderia a coquetelaria é o centro, fazemos eventos, masterclass, vídeo aulas, produção e criação pras nossas marcas parceiras e pros clientes.

CE - Você voltou de viagem da Itália, conta pra gente o que aconteceu por lá, e novidades?
AP -
Sim, por dois nos consecutivos fui jurada do campeonato que mais cresce no Brasil, o CBC (Campari Bartender Copetition), este ano fui pra Milão acompanhar a Biruta da Terra, a Campeã 2024. Visitamos o Camparino, um bar histórico onde aconteceu uma experiência exclusiva pra nós com drinks especiais e um jantar incrível com o time, visitamos a Galeria Campari onde conhecemos ainda mais a conexão da marca com artistas e a importância dela na coquetelaria mundial, visitamos bares e pontos turísticos em Milão, Veneza e Torino.

CE - Como tem sido tantas viagens que tem feito pelo Brasil e mundo?
AP -
Eu acho que existem alguns ápices na via do bartender, ganhar campeonatos, abrir o próprio bar e viajar. Pra mim tem sido além de experiência profissional, uma grande oportunidade de conhecimento e conexão com outros profissionais e outros sabores, enriquecendo meu repertório e portfólio, aprendendo e ensinando, compartilhando nossos sabores e diversidade.

CE - Um drink exótico que você criou e as pessoas adoram...
AP -
O Botânic, em 2015 no Brown Sugar, drink feito para um campeonato, fui campeã e o drink eu já reproduzi em mais de 10 bares, ele ainda existe no Brown Sugar em São Paulo, e é um dos mais vendidos.
Ele é feito com manjericão, vodka (Ketel One) suco de lima e limão, xarope simples e espuma de jambu com cardamomo.

Capa B+: Entrevista exclusiva com uma das maiores bartenders do país Adriana PinoAdriana Pino - Foto: Glauco Epov

CE - Como você desenvolve uma carta nova de drinks para um bar ou restaurante?
AP -
Antes de criar, preciso entender vários pontos: o tamanho da casa, o tema, os horários, o ticket médio pretendido, a estrutura disponível e os objetivos que os proprietários planejam pro projeto.

CE - Como é esse processo todo?
AP -
Começo criando um cronograma pro cliente com: criação e degustação dos drinks que é feito na A Bartenderia, escolha dos copos e bebidas que farão parte do menu, ficha técnica com todas as receitas e processos de produção dos ingredientes, toda a documentação do bar com planilhas de ingredientes, bebidas, hortifrutti, utensílios e equipamentos necessários.

Com a posse de todos os produtos a gente parte pra parte prática que consite em treinamento de produção, treinamento dos bartenders para execução de todos os drinks disponíveis na carta, treinamento dos garçons para venda de todos os coquetéis e em alguns casos harmonização com os pratos. Produção das fotos para conteúdo de redes sociais e finalmente inauguração da casa.

CE - Quais as novidades para 2025?
AP -
Muita energia para 2025 com novos projetos de abertura de bares. Estou a frente de alguns projetos com marcas, que ainda não posso divulgar, mas acredito que vamos agitar o mundo da coquetelaria brasileira com novos campeonatos, competições e experiência com os clientes.

CE - Como é ser vista hoje como uma das principais bartenders do país?
AP -
Eu sinto muito orgulho daquela menina inocente cheia de sonhos, que não tinha nenhuma perspectiva de vida, que sofreu demais por não ter uma família estruturada e unida, sinto que estou no caminho certo pra fazer história e colaborar para colocar o Brasil na lista dos melhores bares do mundo. Porque é isso, temos uma biodiversidade única, o mundo precisa ver isso e a coquetelaria e um caminho.

CE - Quais os prêmios que já conquistou?
AP -
Acho que o maior e mais importante foi o World Class 2018, fui representar nosso país em Berlin, mas também ganhei o Behind the barrel do Whiskey Wild Turkey em 2016 onde fui pro Kentucky conhecer tudo sobre produção de Bourbon e e da Katel One 2015 fui conhecer a Holanda, lá além de conhecer toda história e produção da Vodka, tb participei de alguns master class harmonizando queijos com Vodka, Gin e Genever, bebida que ainda não chega pra nós. 

Saúde e clima

Calor intenso: quatro dicas para lidar com a queda de pressão

Com temperaturas perto dos 40ºC, é comum a pressão baixa em algumas pessoas; saiba o que fazer

12/01/2025 16h40

Calorão pode fazer a pressão cair

Calorão pode fazer a pressão cair Arquivo

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Mato Grosso do Sul tem nos últimos dias, municípios com a temperatura superior a 40ºC, caso de Porto Murtinho, que neste início de 2025 tem acumulado recordes de temperatura no Brasil.

Nas grandes cidades do Estado, a situação não é diferente e a temperatura também tem rondado os 40ºC, por causa de uma bolha de calor que está sobre o centro da América do Sul. 

Este período do verão, com sol quente e altas temperaturas, é propício para quedas de pressão, também conhecida como hipotensão. A causa da hipotensão é o calor em excesso, que provoca a vasodilatação das artérias, principal geradora deste incômodo estado de saúde. 

"A queda de pressão está associada a sintomas como tontura, sensação de desmaio ou desmaio, turvação visual, palidez na pele, suor frio e náuseas", informa Amanda Gonzales, cardiologista do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em entrevista ao site Minha Saúde. 

A especialista também lembra que os casos são mais frequente são em idosos, pessoas com diabetes e pacientes que fazem uso de medicamentos como diuréticos e vasodilatadores. 

Diante destes desafios impostos pelo calorão, como lidar com a queda de pressão em temperaturas extremas?
Aqui vão algumas dicas, enumeradas pela cardiologista: 

  • Se alimente corretamente
  • Se mantenha hidratado
  • Pratique exercícios físicos em horários com menos sol ou em locais climatizados
  • Levante-se devagar e em fases (Se sente e aguarde alguns minutos, se levante e aguarde alguns minutos e então caminhe)

A médica ainda orienta: "Caso o sintoma de hipotensão apareça, é importante que a pessoa sente-se ou até mesmo se deite e eleve um pouco as pernas. Se não apresentar enjôo, deve-se oferecer água ou outro líquido, como medida de hidratação".

Sal embaixo da língua?

E o famoso sal embaixo da língua, receita de vó, famoso no senso comum por ajudar a regular a pressão arterial em episódios de pressão baixa, funciona?

A médica explica que a crença popular não é eficaz. 

 "Não existe indicação para colocar sal embaixo da língua, basta ingerir uma boa quantidade de água ou outros líquidos, de preferência gelado, deitar e esperar a pressão e os sintomas melhorarem", esclarece a cardiologista. 

E quando buscar ajuda médica?

A cardiologista explica que o paciente deve buscar ajuda médica se os simtomas permanecerem, depois de todos os cuidados citados acima. Se houvere dor no peito, palpitação e desmaio também é indicado procurar um médico.

"Pessoas que fazem uso de medicamentos para hipertensão, quando chegam no verão podem apresentar quedas excessivas, então devem consultar seu médico para ajuste da medicação", aconselha. 
 

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