Correio B

Joss Whedon

Ex-mulher acusa criador de 'Buffy' de infidelidade e de ser falso feminista

Ex-mulher acusa criador de 'Buffy' de infidelidade e de ser falso feminista

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Joss Whedon, criador de "Buffy: A Caça-Vampiros" e diretor de "Os Vingadores", foi acusado por sua ex-mulher, Kai Cole, de ser um falso feminista que a traiu múltiplas vezes.

Whedon se tornou um ícone feminista da cultura pop após criar as séries "Buffy" e "Dollhouse", ambas com fortes protagonistas femininas. Ele também foi contratado pela Warner Bros. para dirigir o filme "Batgirl", previsto para ser produzido em 2018.

"Algumas vezes, durante a nossa relação, eu me senti desconfortável com a atenção que ele dava às outras mulheres. Ele sempre teve muitas amigas, mas me disse que isso acontecia devido a sua mãe o ter criado como um feminista", disse ela em entrevista ao site The Wrap.

Cole afirma que após o fim do relacionamento de 15 anos, Whedon contou a verdade sobre sua infidelidade. Ele teria escrito à ex-mulher dizendo que estava cercado por mulheres belas e necessitadas enquanto gravava "Buffy", mas que não podia tocá-las, até que decidiu ter o primeiro caso, esperando que seria o suficiente e que ele poderia superar isso [a atração por outras mulheres].

"Ele me enganou por anos para que tivesse tudo o que desejou", disse Cole. "Todos acreditaram que ele era um homem bom, lutando pelos direitos das mulheres, dedicado ao nosso casamento e às mulheres com quem ele trabalhou. Mas ele usou nosso relacionamento como um escudo".

Ela também afirma que Whedon a traiu diversas vezes ao longo dos anos e que o feminismo expressado em suas obras não passa de hipocrisia.

Um representante de Whedon respondeu ao site dizendo que o relato de Cole "inclui imprecisões e falsas declarações", mas que o diretor iria comentar a entrevista por respeito aos seus filhos e sua ex-mulher.

Dia do Gato

Saiba os problemas de saúde mais comuns em gatos

Felinos são animais sensíveis e requerem cuidados especiais

17/02/2025 17h30

Mariana Piell / Correio do Estado

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Nesta segunda-feira (17) celebra-se o Dia Mundial do Gato, uma data criada para combater maus-tratos a esses animais de estimação tão queridos. 

Aproveitando a ocasião especial, é importante discutir os problemas de saúde que podem afetar nossos felinos companheiros. Por isso, o Correio B separou algumas das doenças mais comuns nos felinos, para que você, gateiro, consiga zelar pelo bem-estar dos pets. Confira:

Doenças virais

Duas das doenças mais preocupantes em gatos são causadas por vírus:

  1. Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV): Conhecido como "AIDS felina", este vírus ataca o sistema imunológico do gato, tornando-o mais suscetível a outras infecções.

  2. Vírus da Leucemia Felina (FeLV): Este retrovírus pode causar vários tipos de câncer, problemas sanguíneos e imunodeficiências.

Problemas urinários

As doenças do trato urinário são comuns em gatos, especialmente em machos. Infecções urinárias, cálculos renais e obstrução uretral são condições que requerem atenção imediata.

Para prevenir esse problema, é importante estimular a hidratação dos gatos por meio de saches e mecanismos como fontes de água.

Parasitas

Assim como os cães, gatos são suscetíveis a diversos parasitas, incluindo pulgas, carrapatos e vermes intestinais. A prevenção regular é essencial para evitar problemas de saúde associados.

Doenças respiratórias

Condições como rinotraqueíte viral felina e calicivirose são frequentes em gatos. Os sintomas incluem espirros, corrimento nasal e dificuldade respiratória.

Problemas renais

A insuficiência renal é uma preocupação comum, especialmente em gatos mais velhos. Monitoramento regular da saúde renal é crucial para detecção precoce.

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SAÚDE

Campanha busca orientar sobre doenças crônicas e a importância do diagnóstico precoce

"Falta de informação pode levar ao estigma e ao tratamento inadequado", afirma especialista, que destaca a conscientização como importante ferramenta para desmistificar enfermidades

17/02/2025 10h00

O lúpus discoide se manifesta na pele e afeta especialmente as áreas expostas ao sol, levando ao surgimento de manchas ou lesões

O lúpus discoide se manifesta na pele e afeta especialmente as áreas expostas ao sol, levando ao surgimento de manchas ou lesões Foto: Freepik

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Este mês é marcado pelo Fevereiro Roxo, campanha que busca conscientizar a população sobre três doenças crônicas que nem sempre são visíveis, mas afetam a vida de milhões de pessoas: lúpus, fibromialgia e Alzheimer. O objetivo é informar, incentivar o diagnóstico precoce e fortalecer o suporte a pacientes e familiares.

Doutora em Ciências Médicas, a enfermeira Débora Biffi destaca a importância da iniciativa para reduzir preconceitos e garantir que os pacientes tenham acesso ao tratamento correto. Para entender melhor, é essencial conhecer um pouco mais sobre cada uma dessas doenças.

LÚPUS

O lúpus é uma doença autoimune crônica, na qual o sistema imunológico ataca os próprios tecidos e órgãos. Isso pode afetar várias partes do corpo, como pele, articulações, rins e coração.

Estima-se que cerca de 65 mil pessoas no Brasil convivam com a doença, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), sendo a maioria mulheres entre 20 e 45 anos. Entre os sintomas mais comuns estão fadiga, dores articulares, manchas na pele, febre e problemas renais.

“Pacientes devem se proteger do sol, pois a exposição pode agravar os sintomas. É fundamental seguir o tratamento com medicamentos imunossupressores e manter acompanhamento médico regular”, explica Débora, que, além de professora, coordena o curso de Enfermagem da Estácio.

FIBROMIALGIA

A fibromialgia, por sua vez, causa dores musculares generalizadas, cansaço extremo e dificuldades para dormir. Além disso, pode afetar a concentração e estar associada à depressão e à ansiedade. Segundo a SBR, a condição afeta aproximadamente 3% da população brasileira.

Ainda não se sabe exatamente o que causa a doença, mas acredita-se que esteja ligada a uma maior sensibilidade do sistema nervoso à dor. O tratamento envolve medicamentos, fisioterapia e suporte psicológico.

“Manter uma rotina de atividades físicas leves, como caminhada e alongamentos, pode ajudar a aliviar a dor. Além disso, evitar estresse e garantir uma boa qualidade de sono são cuidados importantes”, orienta a professora.

ALZHEIMER

Já o Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta a memória, o raciocínio e o comportamento. No início, os sinais podem ser sutis, como esquecimentos e dificuldades para encontrar palavras.

Com o tempo, a doença avança, comprometendo a autonomia do paciente, que pode até deixar de reconhecer familiares. De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), cerca de 1,2 milhão de brasileiros convivem com a doença.

“Manter uma rotina estruturada, com atividades cognitivas e físicas, ajuda a retardar o avanço da doença. Também é importante garantir a segurança do paciente e promover um ambiente tranquilo e estável”, destaca a especialista.

O Fevereiro Roxo tem um papel essencial no combate à desinformação e ao preconceito. O desconhecimento sobre essas doenças pode atrasar diagnósticos e dificultar o acesso ao tratamento
adequado.

“A conscientização é fundamental porque essas doenças, embora afetem diversas pessoas, muitas vezes não são compreendidas corretamente. A falta de informação pode levar ao estigma, ao diagnóstico tardio e ao tratamento inadequado. Aumentar a conscientização ajuda a desmistificar essas condições, promove um diagnóstico mais rápido e proporciona um tratamento mais eficaz”, ressalta a professora.

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