Marcos Pierry
19/10/2021 10:00
O índio brasileiro é sempre puro, ingênuo e possui notável força física, como o jovem Peri, a bela Iracema ou o guerreiro Ubirajara dos romances do cearense José de Alencar (1829-1877).
Correto? Não. Então, ele deve ser tão selvagem quanto perigoso, tal como foi pintado ainda antes, no século 16, nos relatos do mercenário alemão Hans Staden (1525-1576).
Correto? Também não. Embora seculares e ultrapassadas, essas imagens ainda perduram e predominam no imaginário nacional quando se representa a população indígena.