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agenda cultural

Fim de semana tem shows de reggae e samba

Marta Cel e banda Maracujah animam Semana do Artesão no Armazém Cultural e Orquestra da UFGD faz concerto no Teatro Glauce Rocha; UFMS, Grupo Casa e Capivas exibem filmes de curta-metragem produzidos no Estado

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Com a cantora Marta Cel na noite de hoje e a banda de reggae Maracujah amanhã, a Semana do Artesão 2025 diversifica sua programação neste fim de semana, atraindo para o Armazém Cultural (Esplanada Ferroviária), com shows gratuitos, outras tribos além dos admiradores do artesanato sul-mato-grossense. As apresentações começam sempre às 19h.

A cantora apresenta hoje, a partir das 19h, no Armazém Cultural, seu infalível repertório de MPB e samba; grátis

Marta é figura tarimbada da cena local e costuma lotar por onde passa. Com o seu vozeirão e suingue a serviço de pérolas do samba e da MPB, não tem erro. Por outro lado, a Maracujah, de São Paulo, estreia em Camp Grande a bordo do sucesso do seu projeto de releituras em reggae de canções de outros estilos, que estourou no Instagram, do respaldo de seus integrantes, que costumam atuar com o primeiro escalão da música brasileira, e de parcerias da banda com nomes de peso como Toni Garrido (confira a entrevista exclusiva com o baixista do grupo, Luciano Campo Grande).

ORQUESTRA UFGD

No repertório, clássicos de MS, como “Tocando em Frente”, além de forró e samba em arranjos orquestrais; amanhã, no Teatro Aracy Balabanian (Rua 26 de Agosto, nº 453, Centro)

Para celebrar seus 10 anos de atividade, a Orquestra da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), depois de passar por Dourados, Ponta Porã e Corumbá, aportou na Capital, na quarta-feira, com uma oficina na Escola Estadual Arlindo de Sampaio Jorge (Vila Moreninha 2), e se apresenta amanhã, gratuitamente, a partir das 19h, no Teatro Aracy Balabanian. A música sul-mato-grossense – “Trem do Pantanal”, “Chalana”, “Tocando em Frente” – não vai faltar no programa, assim como temas de forró e de samba.

EXIBIDINHAS

“Ninguém Lhe Estenderá a Mão” (foto) é um dos curtas em destaque na sessão de hoje do projeto organizado por alunas da UFMS; a partir das 17h30min, grátis

Para quem curte uma boa sessão de cineclube com produções locais, não faltará opção neste fim de semana. Hoje, no Anfiteatro Marçal de Souza (UFMS), a Mostra Exibidinhas apresenta oito curtas – “Não Fume (Sozinho)”, de Marcelo Henrique; “8º Andar”, de Felipe Gama; “Ninguém Lhe Estenderá a Mão”, de João Deboni; “Esquetes Enfadonhas”, de Paulo Ribeiro; “Vida Fantasmagórica”, de Joana Vitória; “O Incrível Dia de Tim”, de Matheus Alves; “Cidadania em Trânsito”, de Sofia Martins; e “Sanshin no hana”, de Lívia Kamiya –, além de três mostras com fotografias de Lívia Portilho, Isabelly Costa e Laura Cristina. Grátis, às 17h30min.

CASA INDÍGENA

No Grupo Casa (Rua Visconde de Taunay, nº 306, Bairro Amambaí), a nova temporada do Casa Cult Cine Mulheres exibe, também hoje, às 19h, os curtas-metragens “Goela Abaixo”, de Anaquiri – Mirna Kambeba, e “A Voz de Guadakan”, de Joel Pizinni, sobre Gleycielli Guató, primeira escritora indígena de Mato Grosso do Sul. Em destaque, a resistência e o universo criativo de mulheres indígenas.

OLUBAYO

O projeto Olubayo, do Grupo TEZ, que faz circular produções de diretores negros, chega à Comunidade Quilombola Furnas dos Baianos (Piraputanga), com projeção de cinco curtas, amanhã, a partir das 19h. “Fábula da Vó Ita”, de Joyce Prado, “Bonita”, de Mariana França, “Luzes Debaixo”, de Tero Queiroz, “Águas”, de Raylson Chaves, e “Jardim de Pedra – Vida e Morte de Glauce Rocha”, de Daphyne Schiffer. Grátis, via Sympla.

BOCA NO CAPIVAS

No domingo, às 20h, o Cinema da Boca retorna à Cervejaria Capivas com quatro curtas locais dirigidos por mulheres, com presença das realizadoras: “+Forte” (Ara Martins), “Na Sombra da Chuva” (Ligia Prieto), “Colar de Pérolas” (Ana Letícia Moura) e “Neuroexplorador”, assinado por alunas da Escola Estadual Vespasiano Martins. R$ 5, Rua Pedro Celestino, nº 1.079, Centro.

OVELHAS ELÉTRICAS

A banda de rock campo-grandense grava clipe no Bar Zé Carioca (Rua General Melo, nº 91, Centro), neste domingo, e convoca interessados para fazer figuração, sem remuneração e com direito a lanche. Inscrição via Instagram ou no local. Chegar ao local às 17h.

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Páscoa B+: Você escolheu o melhor ovo de Páscoa? Saiba mais

Descubra 8 verdades e armadilhas ao escolher seu ovo de chocolate nesta Páscoa

19/04/2025 15h00

Páscoa B+: Você escolheu o melhor ovo de Páscoa? Saiba mais

Páscoa B+: Você escolheu o melhor ovo de Páscoa? Saiba mais Foto: Divulgação

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Páscoa e chocolate formam uma dupla perfeita para milhares de pessoas, independentemente da idade. Quanto maior o ovo de chocolate, melhor! E não faltam opções em sabores, texturas e recheios — sem contar a vantagem de trazer benefícios à saúde.

Para muitos, o chocolate é o “alimento da felicidade”. Quando as coisas não vão bem, basta um pedaço para tudo parecer melhor. E há explicações científicas para isso.

O chocolate é rico em vitaminas, esteróis, fosfolipídios, alcaloides e polifenóis, substâncias com efeitos antioxidantes, anti-hipertensivos, anti-inflamatórios, antiaterogênicos e antitrombótico, que contribuem na prevenção de doenças cardiovasculares, anemia, sistema imunológico, mas dependem da concentração de cacau.

Por isso, é importante ficar atento às armadilhas dessas delícias, que muitas vezes contêm excesso de açúcar, gordura e até podem causar uma espécie de “dependência”.

Como é difícil resistir à tentação — especialmente na Páscoa — o Prof. Dr. Durval Ribas Filho, médico nutrólogo, Fellow da The Obesity Society – TOS (EUA), presidente da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia) e docente da pós-graduação CNNUTRO, compartilha algumas dicas valiosas com o B+:

De olho no cacau

Quanto maior a concentração de cacau, mais saudável o chocolate. Na prática, os melhores são os mais escuros e amargos, pois contêm mais compostos benéficos à saúde e menos adição de açúcar, leite e gorduras.

Bem-estar a cada mordida

Os chocolates com 70% de cacau ou mais ajudam a promover a sensação de felicidade. Isso se deve à presença de teobromina — um alcaloide semelhante à cafeína — e à feniletilamina, responsável por estimular o prazer. Com moderação, o chocolate também pode contribuir para o aumento da serotonina, ajudando a reduzir ansiedade e estresse.

Sem excessos, sem privações

A porção ideal é de 30 a 40 gramas por dia, preferencialmente com alto teor de cacau. Na Páscoa, com tanta variedade, não é preciso se privar — basta manter o equilíbrio. O consumo exagerado de chocolates ricos em açúcar, gordura e leite pode prejudicar o funcionamento do fígado e causar sintomas como náuseas, refluxo, diarreia, dor de cabeça e mal-estar por alguns dias. Atenção: a vida continua depois da Páscoa.

Nem todo chocolate é igual

Prefira os amargos ou meio amargos. Os chocolates ao leite, mais populares, têm baixa concentração de cacau e alto teor de açúcar e gordura, o que eleva o valor calórico e reduz os benefícios à saúde.

Atenção aos rótulos

Diabéticos, intolerantes à lactose, celíacos e veganos devem observar atentamente os ingredientes. Prefira produtos com menor teor de açúcar, gordura e carboidrato — e maior concentração de cacau. Versões diet (sem açúcar) nem sempre são menos calóricas, pois podem conter mais gordura e os produtos light apenas indicam redução de, no mínimo, 25% em algum ingrediente.

Ressaca pós-Páscoa

Se exagerou no chocolate, aposte em uma alimentação mais leve: frutas, legumes, verduras, pouca carne vermelha e carboidratos complexos, como batata-doce. Reduza pães, massas e biscoitos e mantenha-se bem hidratado.

Congele e faça a Páscoa durar mais

Siga as orientações de conservação da embalagem e evite variações bruscas de temperatura ou exposição ao Sol. O armazenamento em geladeira pode alterar a textura do chocolate. Mas é possível congelar. Corte o ovo em pedaços, embrulhe em papel-alumínio e guarde em pote hermético. Depois, descongele somente o que for consumir.

Cuidado com o consumo emocional

Quando o chocolate é consumido para aliviar emoções como ansiedade, tristeza ou estresse — mesmo sem fome —, pode indicar compulsão alimentar, um transtorno relacionado à saúde mental. Fique atento aos sinais de dependência

CULTURA

Entenda como a Páscoa mudou de ovos decorados para tradição do chocolate

Levantamento apontou que 52% dos brasileiros pretendem comprar ovos de chocolate na Páscoa

19/04/2025 14h32

O tamanho dos ovos de chocolate veio com o crescimento e desenvolvimento das indústrias.

O tamanho dos ovos de chocolate veio com o crescimento e desenvolvimento das indústrias. Bruno Henrique / Arquivo / Correio do Estado

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Recentemente divulgadp pela empresa de pesquisa e inteligência de dados Nexus, um levantamento apontou que 52% dos brasileiros pretendem comprar ovos de chocolate na Páscoa, o que nesse caso representa que cada um pretende adquirir em média três produtos.

Mas como os tradicionais ovos decorados, que eram presenteados no passado, transitaram para os ovos feitos de chocolate, que dominam as prateleiras dos comércios e são aguardados ansiosamente nesta época do ano pelas crianças?

Ana Beatriz Dias Pinto é doutora em Teologia e professora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), ela explicou que a transição dos ovos decorados para os de chocolate seguiu uma adaptação do mercado.

“Embora o ovo seja símbolo ancestral de fertilidade e vida (presente antes mesmo do cristianismo, em rituais pagãos e em tradições cristãs orientais), a prática de presentear ovos de chocolate é resultado de um processo de industrialização e mercantilização da Páscoa, que se intensificou ao longo do século XIX e permanece há 175 anos”, afirmou. 

História

Segundo a professora e pesquisadora, a fabricação dos primeiros ovos de chocolate começou na França e na Alemanha por volta de 1850.

“Foi uma forma de presentear com algo mais gostoso e bonito. Antes eram ovos de galinha, pato, avestruz, muito frágeis e visualmente enriquecidos com pinturas e adornos, mas que geralmente tinham tamanhos menores.”

O tamanho dos ovos de chocolate veio com o crescimento e desenvolvimento das indústrias.

“Há países onde já vi ovos do tamanho de uma pessoa”, disse Ana Beatriz.

Para a pesquisadora, “por conta deste marketing, os ovos de chocolate acabam servindo ao consumismo de mercado, mas sua dimensão simbólica para a Páscoa verdadeira não está associada às campanhas publicitárias, brinquedos e embalagens festivas, assim como a vela, o coelho, o círio pascal e as flores,. ela é um elemento que fala sobre a vida, o renascimento”.

O consumismo que pode ser representado pelos números da indústria. A Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Bala (Abicab) estimou que a produção do setor neste ano deve atingir cerca de 45 milhões de unidades.

Apesar do aumento nos preços do produto por causa da crise da produção do cacau, ainda assim são números expressivos. 

 

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