Correio B

FLÁVIO RICCO

Globo acertou em cheio em continuar com "Sob Pressão"

Globo acertou em cheio em continuar com "Sob Pressão"

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Sobre a Globo voltar atrás e, mesmo depois de ter anunciado o seu fim, decidir continuar com a série “Sob Pressão”, cabem ainda necessárias considerações.

Não havia como agir de outra forma. O enorme sucesso da produção, desde a exibição da sua primeira temporada até a terceira atualmente em cartaz, em nenhum momento validava a decisão de acabar.

Tudo indicava uma reviravolta no caso.

Nunca nenhum outro trabalho na televisão conseguiu traduzir com tamanha fidelidade a realidade dos hospitais públicos, os interesses envolvidos e as péssimas condições de trabalho oferecidas.

E sempre como uma carga de emoção muito forte, misturando-se com o drama pessoal de cada um dos personagens.

“Sob Pressão” vai dar um tempo agora, dia 25, ao final desta terceira temporada e voltar em 2021, quando a maioria dos seus atores já estiver liberada de outros compromissos assumidos.

Vários deles estarão envolvidos com novelas e cinema antes disso.

TV Tudo

Exemplo

Marjorie Estiano será um desses casos que, na pausa de “Sob Pressão”, estará envolvida em outro trabalho na Globo.

A sua escalação “O Selvagem da Opera”, da Maria Adelaide do Amaral, para exibição no ano que vem, já foi confirmada.

Prestigiada

A CNN Brasil pode até querer, mas não vai conseguir tirar Adriana Araújo do “Jornal da Record” - essa é a opinião de muita gente que trabalha no jornalismo da emissora em São Paulo.

Segundo eles, por uma razão bem simples: Adriana nunca esteve tão prestigiada como agora. 

Aposta

Andressa Guaraná, chefe de produção no jornalismo da Band, em São Paulo, agora também está como apresentadora dos boletins diários sobre a previsão do tempo no BandNews.

E nas duas funções, com desempenhos dos mais importantes.

Ibope

Os programas com problemas na audiência, em situações de desespero, recorrem às conhecidas saídas de sempre para melhorar seus desempenhos.

Algumas dessas conhecidas saídas atendem pelos nomes de Leonardo e Eduardo Costa. Agora, acaba de se juntar a eles a empresária Silvia Design. E mais uma que mexe com os números.

Tudo certo

Embora ainda não exista uma manifestação oficial por parte de ninguém, já é possível confirmar a segunda temporada da série “Homens”, parceria do Fábio Porchat com o canal Comedy e a Amazon.

A próxima terá outros oito episódios.

Vai longe

As gravações da série “Segunda Chamada” vão consumir ainda mais dois meses de trabalho em São Paulo.

Oficialmente, a Globo se pronuncia apenas sobre a primeira temporada e seus 12 episódios. Porém, sabe-se que há uma grande expectativa em torno desse projeto. Não deve parar por aí.   

Data de entrada

A Globo marcou para dia 30, o início da participação de Oscar Magrini em “A Dona do Pedaço”.   

Ele vive Honorato, marido de Gina (Gretchen), e entrará em cena para ajudar Agno (Malvino Salvador) e Rock (Caio Castro). Eles tentam uma forma de afastar a dançarina de Eusébio (Marco Nanini) e ajudar Dorotéia (Rosi Campos) a retomar o relacionamento com ele.

Mercado

Paula Cavalcanti, com passagens em diversas emissoras e, por último, na Fremantle, acaba de acertar seu ingresso na TV Cultura.

Foi chamada por José Roberto Maluf, com quem trabalhou no SBT, para cuidar de toda a produção.

Representante

O Pan-Americano do Peru, a partir da próxima sexta-feira, terá transmissão da Record e SporTV, as duas já em processo de aquecimento para dar início aos trabalhos.

O BandSports fará o acompanhamento jornalístico com Álvaro José, já às vésperas de viajar para Lima, também como preparação para a Olimpíada do ano que vem.

Futebol

Além do francês, que só falta assinar, a Band tem interesse na transmissão do campeonato alemão de futebol, já a partir desta próxima temporada.

A negociação, informa-se, está muito bem encaminhada.

Bate – Rebate

Oscar Maroni, empresário da noite de São Paulo, é o convidado do Raul Gil para o quadro do chapéu, neste sábado, no SBT.
Band distribuiu comunicado informando que não mais promoverá os concursos de Miss São Paulo e Miss Brasil...
... Nada além do que esta santa coluna não tivesse informado já há algum tempo.
Antes eram só participações especiais e bem esporádicas, apenas para esclarecimentos de um assunto da ocasião...
... No entanto, nesses últimos tempos, existem casos de médicos e advogados como atrações fixas em vários programas de quase todas as emissoras...
... Alguns, inclusive, declaradamente preocupados em fazer propaganda deles mesmo.
O frio intenso em São Paulo e Rio nos últimos dias fez a alegria das novelas da Globo...
... Desde “Malhação” até “A Dona do Pedaço”, todas observaram crescimentos de audiência...
... “Verão 90”, na reta final, ainda ganhou esse inesperado empurrãozinho da natureza.
Na Record, o programa do Rodrigo Faro, neste domingo, também entra no barulho de “La Casa de Papel”, lançamento da terceira temporada no Netlix...
... Isto se dará em forma de game show com a participação do público.

C´est fini

Após participações no “Programa Silvio Santos” e “Ratinho”, o presidente Jair Bolsonaro vai aparecer em outra atração do SBT.

Já tem uma conversa encaminhada com Carlos Alberto de Nóbrega, desde que se encontraram em Brasília, para aparecer na “Praça”.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

Correio B+

Pet B+: Saiba aqui em quais ocasiões é preciso contratar um adestrador

Exercícios simples na rotina podem ajudar a melhorar o comportamento do animal, mas a ajuda profissional é fundamental em alguns casos

08/11/2025 15h00

Pet B+: Saiba aqui em quais ocasiões é preciso contratar um adestrador

Pet B+: Saiba aqui em quais ocasiões é preciso contratar um adestrador Foto: Divulgação

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No dia 5 de novembro foi celebrado o Dia do Adestrador, data que homenageia os profissionais dedicados ao treinamento de pets. Esses especialistas têm papel essencial no fortalecimento do vínculo entre os animais e seus responsáveis, garantindo uma convivência harmoniosa em casa e na sociedade. Mas afinal, quando é o momento certo de contratar um adestrador?

Ter um animal de estimação é uma experiência repleta de afeto e companheirismo. No entanto, alguns pets podem apresentar comportamentos difíceis de lidar, seja por passarem muito tempo sozinhos ou por falta de socialização adequada. 

É importante lembrar que, em cada fase da vida, o animal precisa de um tipo específico de atenção e de adestramento. Quando filhote, por exemplo, ele demonstra curiosidade e vontade de explorar o ambiente, apresentando comportamentos típicos como roer objetos ou morder as mãos — atitudes que tendem a mudar à medida que cresce. Por isso, iniciar o treinamento desde cedo é fundamental para que o pet se torne mais obediente e equilibrado na fase adulta.

Para que o treinamento funcione, é essencial conhecer as particularidades daquela espécie e identificar as causas do comportamento que se deseja corrigir. Sem essa percepção, os exercícios e comandos aplicados podem não surtir o efeito esperado. É nesse contexto que o trabalho do adestrador se torna indispensável, já que ele orienta e ensina técnicas que contribuem para um pet mais calmo, educado e feliz.

Segundo Marina Bastos, Coordenadora da Cão Cidadão, alguns sinais merecem mais atenção. “Se o seu cão rosna com a chegada de estranhos, isso mostra que essa situação o deixa desconfortável. E, infelizmente, as famílias não conseguem descobrir as causas sozinhas para entender como agir. Então, para evitar situações desagradáveis ou a necessidade de isolá-lo quando há visitas, é fundamental ajuda especializada e treinamento adequado”, explica.

Gatos também podem ser adestrados

Embora o adestramento de gatos seja diferente do de cães, alguns felinos também podem se beneficiar do treinamento. “Os gatos possuem uma personalidade diferente dos cachorros. Além disso, cada espécie tem um funcionamento distinto. Mas, com as técnicas corretas, é possível treiná-los para corrigir condutas indesejadas”, explica Samantha Melo, adestradora da Cão Cidadão. De acordo com a profissional, o ideal é começar com truques simples e brincadeiras básicas, o que torna a convivência mais leve e divertida, além de reforçar o vínculo entre o responsável e o animal.

Benefícios de ter um animal treinado

O adestramento contribui para a saúde mental e física do animal, já que estimula o raciocínio, o foco e a disciplina, além de ajudar a gastar energia de maneira positiva. Isso é especialmente importante para cães e gatos que passam muito tempo sozinhos ou com responsáveis que trabalham em casa e tem pouco tempo para eles. “Um animal adestrado e educado tende a ser mais confiante, sociável e obediente, o que reduz comportamentos como ansiedade, agressividade ou destruição de objetos.

Além disso, os treinos fortalecem o vínculo afetivo entre o pet e o responsável, já que ao estabelecer uma linguagem em comum, o animal aprende o que o responsável espera dele e vice-versa. Assim, o pet aprende confiar mais em seu responsável, reconhecendo comandos e limites de forma positiva, o que torna a convivência mais harmoniosa”, explica Marina. 

Dicas práticas para melhorar o comportamento do seu pet

As especialistas recomendam algumas práticas simples que podem ajudar a aprimorar o comportamento do animal no dia a dia:

Filhotes têm pouca concentração: por isso, os treinos devem ser curtos e frequentes. Pequenos comportamentos aprendidos nessa fase influenciam diretamente na conduta do animal adulto;

Evite puxões durante os passeios: se o cão puxa muito a guia, utilize coleiras adequadas para evitar o comportamento. Atenção: adestramento requer firmeza, mas nunca agressividade;

Use a regra dos três segundos: elogie o pet imediatamente após o bom comportamento, usando expressões como “bom garoto!” ou “parabéns!”. Passados mais de três segundos, ele pode não associar o elogio à ação correta;

Redirecione comportamentos indesejados: se o cão tentar lamber seu rosto e você não gosta, ensine um comando alternativo como “senta” ou “deita”. Se insistir, levante-se e se afaste;

Ofereça brinquedos adequados para roer: Brinquedos específicos ajudam a preservar móveis e objetos, além de combater o tédio e o estresse;

Tenha paciência e constância: persistência é essencial para criar hábitos positivos e fortalecer o vínculo com o animal.

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Cinema B+: Meu Pai, o Assassino BTK a filha que carrega o peso do nome

O documentário da Netflix dá voz à mulher que precisou se reconstruir depois de descobrir que o pai era um dos serial killers mais infames da América

08/11/2025 13h00

Cinema B+: Meu Pai, o Assassino BTK  a filha que carrega o peso do nome

Cinema B+: Meu Pai, o Assassino BTK a filha que carrega o peso do nome Foto: Divulgação

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Dentre os serial killers mais sádicos e temidos do século 20, Dennis Rader, conhecido como “BTK”, se destaca não apenas pela brutalidade e pelo número de vítimas, mas pelo tempo em que conseguiu matar sem ser descoberto — e pela forma quase banal como acabou sendo pego.

BTK começou a agir nos anos 1970, mas só foi preso em 2005. Duas décadas de impunidade chegaram ao fim por um erro quase anacrônico: orgulhoso da própria história, Rader mantinha contato com a polícia e acreditou que enviar uma mensagem em disquete o manteria anônimo. Não sabia que deixava rastros digitais. A partir desse detalhe, os investigadores chegaram até ele — e confirmaram sua identidade graças a uma amostra de DNA obtida a partir de um exame médico de sua filha, Kerri Rawson.

E é justamente Kerri quem hoje conta essa história, em entrevistas e no impactante documentário da Netflix My Father, the BTK Killer.

A filha que busca respostas

Há histórias de terror que não precisam ser inventadas — e poucas são tão devastadoras quanto a de Kerri Rawson.

Em 2005, ela vivia uma vida tranquila no subúrbio, recém-casada e à espera do primeiro filho, quando a polícia bateu à sua porta com uma notícia impossível de compreender: seu pai era o BTK Killer, o assassino em série que havia aterrorizado o Kansas por quase vinte anos.

“BTK” — sigla para Bind, Torture, Kill (amarrar, torturar, matar) — era o nome que o próprio Rader usava em cartas e enigmas enviados à imprensa, enquanto se escondia sob a fachada de um cidadão exemplar: líder da igreja local, escoteiro, marido e pai dedicado.

O documentário, dirigido por Skye Borgman (American Murder: The Family Next Door), é menos sobre os crimes em si e mais sobre o abismo deixado por eles. A produção mergulha na jornada de Kerri — não como herdeira da infâmia, mas como uma mulher tentando compreender quem é depois que tudo o que acreditava sobre o amor, a fé e a família foram destruídas.

Com delicadeza e empatia, Borgman constrói um retrato íntimo de Kerri, que durante anos viveu entre o silêncio e a exposição involuntária.

“Ela passou boa parte da vida sob o peso dos crimes do pai e é compreensivelmente cautelosa com quem entra nesse espaço”,
disse a diretora.

Ganhar sua confiança exigiu mais do que entrevistas — exigiu cuidado, escuta e respeito pelos limites que Kerri aprendeu a erguer.

No documentário, Kerri revisita lembranças de infância que hoje soam como presságios: terrores noturnos, medo do escuro, uma sensação constante de ameaça. Ela se pergunta se, de algum modo, sua mente infantil já pressentia o monstro escondido atrás da figura paterna.

Ao revisitar o passado, Kerri também ajuda investigadores a reabrir casos antigos que podem estar ligados a Rader — uma busca moral e dolorosa, pois cada nova pista reacende feridas que ela tenta cicatrizar há vinte anos.

Entre o amor e o horror

“Meu papel era criar uma estrutura de cuidado e integridade em torno de uma narrativa que tantas vezes foi contada por outros”,
explica Borgman.

E o que se revela é o paradoxo cruel de Kerri: amar o pai e odiar o que ele representa.

O documentário mostra um raro encontro entre os dois, em 2023, após quase duas décadas sem contato. Frente a frente, ela tenta arrancar dele a verdade sobre possíveis novas vítimas — e sobre lembranças pessoais perturbadoras —, mas Rader se esquiva.

“Quero conversar como pai e filha”, diz ele.

É um momento sufocante. Kerri percebe que a única verdade que o pai pode oferecer é o silêncio.

Desde então, ela cortou todo contato. É a sua forma de sobreviver.

“Essa história não é sobre um crime”, diz Borgman. “É sobre uma mulher tentando reconciliar amor, traição e herança familiar.”

Cinema B+: Meu Pai, o Assassino BTK  a filha que carrega o peso do nomeCinema B+: Meu Pai, o Assassino BTK — a filha que carrega o peso do nome - Divulgação

Uma vida reconstruída

Hoje, Kerri tenta viver longe do eco do nome BTK. Trabalha com vítimas de trauma, ajuda investigadores quando pode, mas aprendeu que sua cura não depende das confissões do pai.

“Eu só quero ser eu mesma”, diz, em uma das falas mais comoventes do filme.

Depois de anos se escondendo, ela aceitou se colocar diante das câmeras — não para reviver o horror, mas para encerrá-lo.
My Father, the BTK Killer é, para Kerri, um rito de passagem: o ponto final que se transforma em recomeço.

Um retrato de coragem

Assistir ao documentário é confrontar uma pergunta impossível: até onde o amor resiste quando a verdade destrói tudo o que

sabíamos?

A resposta de Kerri não é simples — mas é profundamente humana.

É o retrato de uma mulher que se recusa a ser definida pelo monstro que gerou, e que encontrou, na própria dor, um caminho para libertar-se.

My Father, the BTK Killer está disponível na Netflix.

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