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Governo lança Festival de Inverno de Bonito e Festival América do Sul; Veja as atrações

Tradicionais festivais serão realizados em maio e agosto, respectivamente, com programação gratuita

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O Governo de Mato Grosso do Sul apresentou oficialmente ao trade nacional e internacional dois de seus maiores eventos culturais: o Festival América do Sul (FAS), que será realizado de 15 a 18 de maio em Corumbá, e o Festival de Inverno de Bonito (FIB), previsto para ocorrer de 20 a 24 de agosto, em Bonito.

Os eventos foram apresentados na World Travel Market (WTM) Latin America, uma das maiores vitrines do turismo mundial, realizado em São Paulo.

O Festival América do Sul já havia sido anunciado à população de Mato Grosso do Sul, mas é a primeira vez que o Executivo estadual divulga as atrações e datas do Festival de Inverno de Bonito.

Durante o lançamento, o diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), Bruno Wendling, destacou a proposta de integrar os eventos culturais do estado como uma forma de impulsionar o turismo e promover a diversidade cultural sul-mato-grossense.

“Esse ano vamos além: não estamos falando de um único evento, mas de um conjunto de festivais que valorizam a nossa cultura, a arte, a música e a gastronomia. Estamos lançando a nova identidade dos festivais do Mato Grosso do Sul, para apresentar tudo isso também ao mercado nacional e motivar turistas de fora a conhecerem o estado”.

Festival de Inverno de Bonito

A cidade de Bonito, referência internacional em ecoturismo, será palco do Festival de Inverno em agosto.

Na programação, estão shows gratuitos em praças ao ar livre, oficinas culturais, exposições e apresentações de teatro e dança, entre outros.

“O Festival de Inverno é multicultural, abarca 17 áreas da cultura e ainda traz uma imersão única na natureza. É arte, gastronomia, formação, sustentabilidade e economia criativa”, pontuou Bruno Wendling.

Dentre as atrações que sobem ao palco do Festival estão:

  • 20 de agosto - Elba Ramalho e Maestro Spok
  • 21 de agosto - Titãs
  • 22 de agosto - Samuel Rosa
  • 23 de agosto -  Jorge Aragão
  • 24 de agosto - Guilherme & Santiago 

Festival América do Sul

Com um investimento de R$ 6 milhões, o Festival América do Sul está de volta a Mato Grosso do Sul após um período de hiato em 2024. O evento será realizado entre os dias 15 a 18 de maio, no Porto Geral de Corumbá.

Realizado às margens do Rio Paraguai, em meio ao casario histórico de Corumbá, o Festival América do Sul tem  uma programação multicultural, com proposta de promover a integração dos países da América do Sul por meio da arte, do diálogo e da celebração da diversidade.

A grade musical tem os seguintes artistas confirmados:

  • 15 de maio - Duduca & Dalvan
  • 16 de maio - Xamã
  • 17 de maio - Alcione e o espetáculo internacional Buena Vista Social Club Tribute
  • 18 de maio - Pixote

Além dos shows, o festival promove teatro, dança, cinema, circo e literatura. Um dos destaques deste ano será a Orquestra América do Sul, composta por músicos de todos os países sul-americanos.

Festivais culturais

Na última semana, o Governo do Estado anunciou que irá trazer grandes nomes da música para se apresentarem nos festivais de Mato Grosso do Sul, como Alcione e Liniker, entre outros.

Gratuitos, os shows com "pluralidade de gêneros", segundo o Governo do Estado, servirão para aproximar a população da cultural musical nacional, distribuindo as atrações em eventos como: MS ao Vivo, Festival de Inverno de Bonito (FIB) e Festival América do Sul (FAS).

Mobilizando a Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc) e Fundação de Cultura (FCMS), após trazer nomes como Chico César, Dudu Nobre e Falamansa em 2024,  dos nomes já confirmados para 2025 aparecem: 

  • Luísa Sonza,
  • Vanessa da Mata,
  • Liniker,
  • Xamã, 
  • Alcione,
  • Pixote, 
  • João Gomes,
  • Jorge Aragão,
  • Duduca & Dalvan, 
  • Buena Vista Social Club - Tributo Ferrer (Argentina), 
  • Seu Jorge,
  • Titãs,
  • Elba Ramalho,
  • Samuel Rosa,
  • Michel Teló,
  • Guilherme & Santiago,
  • Atitude 67.

O secretário estadual de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, disse que o objetivo é equilibrar uma valorização da identidade cultural, enquanto não deixa de ofertar para os locais shows de grandes artistas do cenário nacional.

"Queremos que cada apresentação seja uma celebração da arte, proporcionando momentos inesquecíveis para a população. É um esforço conjunto para garantir que o acesso à cultura seja cada vez mais amplo e acessível a todos", diz Miranda.

 

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Cinema B+: O Estúdio: Uma Nova Sátira da Indústria Cinematográfica

Série da Apple TV Plus é uma aula de como os filmes são feitos pelos grandes estúdios americanos

19/04/2025 13h00

Cinema B+: O Estúdio: Uma Nova Sátira da Indústria Cinematográfica

Cinema B+: O Estúdio: Uma Nova Sátira da Indústria Cinematográfica Foto: Divulgação

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Há uma característica narcisista de Hollywood que faz dos filmes sobre os bastidores da indústria algo que de tempos em tempos conquiste… “Hollywood”. São vários ótimos como O Jogador, de Robert Altman, de 1992, O Preço da Ambição (Swimming with the Sharks), de 1994, The Offer, de 2022 entre eles. Pelos primeiros episódios, O Estúdio, da Apple TV Plus, pode estar entre eles.

A série de comédia satírica foi criada por Seth Rogen em parceria com Evan Goldberg, Peter Huyck, Alex Gregory e Frida Perez, mergulha nos bastidores caóticos de um grande estúdio cinematográfico, oferecendo uma visão humorística e crítica da indústria do entretenimento.

Bem mais certeira e menos cifrada do que A Franquia, que já foi cancelada pela MAX, O Estúdio é profundamente apreciado para “quem entende as piadas internas” e ainda assim fácil de acompanhar se não pescar quem é quem ou do que estão falando.

A trama acompanha Matt Remick (Seth Rogen), o recém-nomeado chefe dos Estúdios Continental, que enfrenta o desafio de revitalizar a empresa em meio a rápidas transformações sociais e econômicas no setor cinematográfico.

Ao seu lado, destacam-se personagens como Patty Leigh (Catherine O’Hara), sua mentora e ex-chefe do estúdio; Sal Seperstein (Ike Barinholtz), um executivo irreverente; Quinn Hackett (Chase Sui Wonders), sua assistente ambiciosa; e Maya (Kathryn Hahn), a perspicaz chefe de marketing.

A inspiração para O Estúdio surgiu das próprias experiências de Rogen e Goldberg na indústria cinematográfica quando fizeram e fracassaram com Lanterna Verde e acertaram com sucessos como Super Mario Bros.

Durante o confinamento, a dupla concebeu a série como uma forma de explorar, com humor, os desafios e absurdos enfrentados por executivos de estúdios ao tentarem equilibrar a arte com as demandas comerciais.

A série é rica em participações especiais e referências ao universo de Hollywood. Há pontas de famosos como Ron Howard, Anthony Mackie, Peter Berg, Paul Dano, Charlize Theron, Steve Buscemi, Sarah Polley e Martin Scorsese, mas são as referências de negócios que nos fazem rir mais alto porque adicionam uma camada de autenticidade e humor à narrativa, satirizando a própria indústria que retratam.

Cinema B+: O Estúdio: Uma Nova Sátira da Indústria CinematográficaCinema B+: O Estúdio: Uma Nova Sátira da Indústria Cinematográfica - Divulgação Apple TV

No momento, a equipe tem a missão inglória de fazer um filme sobre o personagem Kool-Aid Man, e embora os absurdos soem piada são a parte realista dos negócios.

A série faz alusões a clássicos do cinema e brinca com fenômenos contemporâneos, incluindo a influência de diretores como Christopher Nolan e franquias de terror como Smile. Essas referências não apenas homenageiam a sétima arte, mas também oferecem uma crítica mordaz às tendências atuais de Hollywood.

A recepção crítica tem sido amplamente positiva, reconhecendo a inteligência do roteiro e “um dos retratos mais afiados de Hollywood em anos”. Não há exageros. O que me leva a perguntar: seria O Estúdio o novo O Jogador?

Ambos mergulham nos bastidores caóticos de um grande estúdio cinematográfico, lembrando um dos maiores clássicos do gênero, mas enquanto Altman expôs os jogos de poder da indústria cinematográfica através do thriller satírico estrelado por Tim Robbins, Rogen e sua equipe exploram o choque entre a tradição e as novas forças de mudança no cenário atual do entretenimento.

A Nova Era da Sátira Hollywoodiana

Assim como O Jogador ofereceu uma visão brutal e cínica da indústria do cinema nos anos 90, onde o protagonista Griffin Mill (Tim Robbins) enfrentava a pressão de roteiristas rejeitados e a ameaça de ser substituído no estúdio em que trabalhava, refletindo as ansiedades de uma Hollywood dominada por grandes corporações, O Estúdio faz o mesmo para a era do streaming e das franquias bilionárias.

Como o novo chefe dos Estúdios Continental, Matt tenta equilibrar a pressão comercial, a crise criativa e a necessidade de atender a uma audiência cada vez mais fragmentada.

O clássico de Altman está recheando de participações especiais de astros como Bruce Willis, Julia Roberts e Burt Reynolds, uma metalinguagem igualmente adotada na série da Apple TV Plus. Um dos momentos mais hilariantes da série envolve justamente Scorsese discutindo a produção de um filme sobre o personagem Kool-Aid Man, uma clara crítica ao desespero de Hollywood por franquias improváveis.

Se Altman ofereceu um olhar sombrio e satírico sobre o jogo de influências em Hollywood, Rogen e sua equipe ampliam esse escopo para incluir as redes sociais, o streaming e a febre das franquias. Se ainda não viu o filme, ele está disponível na MUBI.

No fim das contas, O Estúdio não apenas diverte com seu humor afiado, mas também faz uma crítica contundente às transformações e absurdos da máquina do entretenimento. É uma série essencial tanto para quem ama quanto para quem detesta a indústria de Hollywood.

GASTRONOMIA

Conheça opções mais saudáveis de chocolate para esta Páscoa

Saiba de onde veio a tradição dos ovos durante o período da Semana Santa e, sim, ainda dá tempo! aprenda uma receita caseira para gastar menos com a guloseima e ainda surpreender familiares e amigos com o seu talento

19/04/2025 10h00

A tradição do ovo de Páscoa pode se tornar mais saudável e custar menos

A tradição do ovo de Páscoa pode se tornar mais saudável e custar menos Foto: Reprodução

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Durante o período da Páscoa, as prateleiras se enchem de cores, tamanhos, texturas e tipos de ovos de chocolate. Derivado do cacau, o chocolate é uma iguaria que agrada quase toda a população mundial. Com aroma e sabor marcante, transforma-se em uma diversidade de produtos que podem conter em seus rótulos: zero açúcar, zero glúten, zero lactose, diet ou light. A nutricionista Paloma Popov pega carona na alta de consumo dessa época e diferencia os ingredientes processados dos chocolates, listando ainda as escolhas mais saudáveis. 

A primeira dica da nutricionista é não abominar o chocolate, mas consumir com equilíbrio e moderação. Segundo Paloma, considerando a variedade de chocolates, do branco ao amargo, esse último geralmente é associado a mais propriedades funcionais, por conta do alto teor de cacau.

“Quanto mais elevado o teor do cacau, maior tendem a ser as propriedades funcionais presentes”, explica a nutricionista.

Para guiar o consumidor, a rotulagem nutricional facilita a identificação de ingredientes como açúcar, gordura e sódio nos chocolates, inclusive nos ovos de Páscoa.

“Leia a lista de ingredientes e evite aditivos desnecessários, como corantes, emulsificantes e aromatizantes. Os chocolates diet e light são classificados de acordo com a redução de certos ingredientes, mas essa redução nem sempre significa uma opção mais saudável”, alerta Paloma, que também é professora de nutrição no Ensino Superior.

CONFIRA

Com as mudanças na rotulagem nutricional obrigatória desde 2022, ficou mais fácil identificar ingredientes críticos, como açúcar, sódio e gorduras. Mas ainda há confusão quando se trata das versões diet, light e zero.

DIET

O chocolate diet é isento de algum ingrediente, geralmente o açúcar. Mas atenção: para manter o sabor, pode conter mais gordura e adoçantes, como xilitol ou sorbitol, que precisam ser consumidos com moderação.

LIGHT

Já o chocolate light apresenta redução mínima de 25% em algum nutriente (açúcar, gordura ou calorias). A redução, porém, é em comparação ao produto original da mesma marca, o que pode não representar um valor realmente baixo.

ZERO

O chocolate zero açúcar pode conter adoçantes no lugar do açúcar, mas isso não o torna necessariamente mais saudável. “O ideal é avaliar se há necessidade dietética antes de escolher essas versões”, reforça a nutricionista. 

FUNCIONAL

O cacau (theobroma cacao) é um fruto originário da América do Sul e da América Central, popular pela concentração de compostos fenólicos, por seu sabor e por ser matéria-prima do chocolate. O cacau e seus derivados, desde que consumidos em dieta balanceada, têm efeito antioxidante, antiaterosclerótico (contra a aterosclerose, doença que estreita as artérias), previnem dislipidemias (nível elevado de gordura no sangue, fator de risco para doenças cardiovasculares) e podem ter influência contra o envelhecimento dérmico.

OVOS DE COELHO

Depois de uma geral nas propriedades de diferentes tipos de chocolate, cabe a pergunta: por que a figura do coelho e presentear com ovos de chocolate são tão comuns em quase todo o planeta? Os coelhos não põem ovos e, por isso, muitas pessoas ainda se perguntam porque os dois são símbolos da Páscoa. Para começo de conversa, o ovo é uma tradição antiga que surgiu antes da Era Cristã.

Na Europa, as pessoas trocavam ovos no equinócio de 21 de março (quando o sol cruza a Linha do Equador terrestre) para celebrar o fim do inverno e o início da primavera (no Brasil, fim do verão e início do outono).

Quando a Páscoa cristã começou a ser celebrada, a partir do Concílio de Niceia, no ano de 325 d.C., a troca de ovos começou a fazer parte da Semana Santa. Os cristãos passaram a ver no ovo um símbolo da ressurreição de Cristo. Naquela época, as pessoas trocavam ovos de galinha decorados.

A tradição dos ovos de chocolate começou na França e, a partir do século 19, os ovos doces tomaram conta da comemoração. A tradição do coelho da Páscoa é mais recente, se comparada à do ovo. O costume surgiu no século 16, na Alemanha. Os alemães trouxeram o hábito para a América no século 19. O animal foi associado à Páscoa porque se reproduz rapidamente e simboliza fertilidade e vida nova.

TEMPERAGEM

Para um bom resultado na receita deste fim de semana, tenha atenção redobrada com a etapa da temperagem. É ela que vai garantir ao seu ovo de páscoa caseiro um acabamento brilhante, textura crocante e uma estrutura que não derrete fácil em temperatura ambiente. Por quê? Porque é a temperagem que controla os cristais de gordura do chocolate, garantindo que ele endureça de maneira uniforme.

Sem essa etapa, então, o chocolate pode ficar esbranquiçado ou, reforçando, com uma textura mole.

Resumindo: não existe ovo de páscoa resistente – e brilhante – sem a temperagem, o que também garante aquele sabor inesquecível do bom chocolate. Além do preparo no micro-ondas, opção da receita desta página, há outros métodos, como o banho-maria controlado ou espalhando o chocolate derretido na pedra de mármore. A escolha pelo micro-ondas se deve apenas à maior praticidade.

OVO DE PÁSCOA CASEIRO

Ingrediente

  • Para uma forma de ovo de 250 g, providencie 340 g de chocolate ao leite ou meio amargo (2 barras de 170 g).

Modo de Preparo

  • Pique o chocolate em pedaços bem pequenos;
  • Leve ao micro-ondas 2/3 do chocolate picado, por 30 segundos, em potência alta;
  • Retire e mexa. Atenção: se não mexer, vai queimar;
  • Volte ao micro-ondas e repita a operação quantas vezes forem necessárias, mas de 30 em 30 segundos até derreter todo o chocolate;
  • Em seguida, misture o restante do chocolate picado ao chocolate que foi derretido
  • Só que você deve mexer até dissolver todos os pedacinhos. Esse processo chama-se temperagem e vai garantir que o ovo não derreta depois;
  • Espere o chocolate esfriar completamente em temperatura ambiente;
  • Em seguida, coloque duas colheres (sopa) do chocolate na cavidade da forma e, com as costas da colher, espalhe do centro para as bordas sem deixar falhas;
  • Bata levemente o fundo a forma em uma superfície plana para retirar as bolhas de ar do chocolate;
  • Vire então a forma sobre o recipiente com o chocolate derretido para escorrer o excesso;
  • Limpe as bordas e deite a forma de boca para baixo sobre uma superfície plana, como uma tábua de cozinha ou uma assadeira;
  • Leve ao congelador ou freezer por 5 minutos;
  • Sobre a camada de chocolate endurecida, coloque mais duas colheres (sopa) do chocolate derretido no centro e com as costas da colher espalhe para as bordas;
  • Retire o excesso, limpe as bordas e leve para gelar novamente, de boca para baixo, por mais 5 minutos;
  • Se achar necessário faça uma terceira camada. Quando finalizar as camadas, deixe no freezer por 10 minutos ou até o verso da forma ficar opaco;
  • Desenforme o ovo: ele deve se soltar naturalmente da forma, mas se sentir dificuldade, volte ao congelador;
  • Após desenformado, deixe as metades do ovo descansando em temperatura ambiente em local seco e arejado por 10 horas;

E pronto. Basta embrulhar ou comer.

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