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Henrique e Juliano pode ser primeira dupla a ter 1 bilhão de views no YouTube

Henrique e Juliano pode ser primeira dupla a ter 1 bilhão de views no YouTube

Movimento Country

26/08/2015 - 14h14
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Os tocantinenses já contabilizam 741 milhões de visitas em seus vídeos. 80% desses números foram alcançados em apenas um ano, o que também pode se considerar um recorde no maior site de vídeos do mundo. Destaque para “Cuida bem dela” e “Até você voltar” ambas com mais de 100 milhões de visualizações.

Um fato interessante é que a dupla não precisou da mídia para ser considerada como um dos maiores nomes da música brasileira na atualidade. Henrique e Juliano desbancam duplas mais antigas como Jorge e Mateus, João Neto e Frederico, Fernando e Sorocaba, dentre outras.

O cachê da dupla varia de 350 mil a 500 mil reais dependendo do tipo de evento, fazendo em média 22 shows por mês. O faturamento em 2015 pode ultrapassar a casa dos 70 milhões de reais. Atualmente são os artistas que têm a agenda mais cobiçada do país. Para agendar uma data, alguns contratantes esperam por até 6 meses.

O último DVD dos sertanejos, gravado em Brasília no ano passado, já vendeu mais de 100 mil cópias, e a dupla prepara o terceiro DVD da carreira, que será gravado em setembro na cidade de Recife.

Outro artista que se destaca é Luan Santana, com 651 milhões de visualizações em seus vídeos, desde a estreia de seu canal em 2009. Lucas Lucco também é sucesso no Youtube, com 412 milhões de visualizações, seguido por Cristiano Araújo, com 408 milhões de views. Cristiano, que morreu em um acidente de carro em junho deste ano, contabilizava 250 milhões de visualizações antes de sua morte, e, em apenas 2 meses, alcançou 150 milhões de views, recorde.

Esses números foram retirados somente dos canais oficiais dos artistas mencionados e, por incrível que pareça, o rádio continua sendo a maior fonte de divulgação da música brasileira. Mesmo com a tecnologia avançada e o acesso fácil a informação, o AM/FM ainda é um dos grandes difusores no Brasil. Na maioria das cidades do interior do país, por exemplo, ainda é o veículo que mais interliga a música ao ouvinte.

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Pet B+: Saiba aqui em quais ocasiões é preciso contratar um adestrador

Exercícios simples na rotina podem ajudar a melhorar o comportamento do animal, mas a ajuda profissional é fundamental em alguns casos

08/11/2025 15h00

Pet B+: Saiba aqui em quais ocasiões é preciso contratar um adestrador

Pet B+: Saiba aqui em quais ocasiões é preciso contratar um adestrador Foto: Divulgação

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No dia 5 de novembro foi celebrado o Dia do Adestrador, data que homenageia os profissionais dedicados ao treinamento de pets. Esses especialistas têm papel essencial no fortalecimento do vínculo entre os animais e seus responsáveis, garantindo uma convivência harmoniosa em casa e na sociedade. Mas afinal, quando é o momento certo de contratar um adestrador?

Ter um animal de estimação é uma experiência repleta de afeto e companheirismo. No entanto, alguns pets podem apresentar comportamentos difíceis de lidar, seja por passarem muito tempo sozinhos ou por falta de socialização adequada. 

É importante lembrar que, em cada fase da vida, o animal precisa de um tipo específico de atenção e de adestramento. Quando filhote, por exemplo, ele demonstra curiosidade e vontade de explorar o ambiente, apresentando comportamentos típicos como roer objetos ou morder as mãos — atitudes que tendem a mudar à medida que cresce. Por isso, iniciar o treinamento desde cedo é fundamental para que o pet se torne mais obediente e equilibrado na fase adulta.

Para que o treinamento funcione, é essencial conhecer as particularidades daquela espécie e identificar as causas do comportamento que se deseja corrigir. Sem essa percepção, os exercícios e comandos aplicados podem não surtir o efeito esperado. É nesse contexto que o trabalho do adestrador se torna indispensável, já que ele orienta e ensina técnicas que contribuem para um pet mais calmo, educado e feliz.

Segundo Marina Bastos, Coordenadora da Cão Cidadão, alguns sinais merecem mais atenção. “Se o seu cão rosna com a chegada de estranhos, isso mostra que essa situação o deixa desconfortável. E, infelizmente, as famílias não conseguem descobrir as causas sozinhas para entender como agir. Então, para evitar situações desagradáveis ou a necessidade de isolá-lo quando há visitas, é fundamental ajuda especializada e treinamento adequado”, explica.

Gatos também podem ser adestrados

Embora o adestramento de gatos seja diferente do de cães, alguns felinos também podem se beneficiar do treinamento. “Os gatos possuem uma personalidade diferente dos cachorros. Além disso, cada espécie tem um funcionamento distinto. Mas, com as técnicas corretas, é possível treiná-los para corrigir condutas indesejadas”, explica Samantha Melo, adestradora da Cão Cidadão. De acordo com a profissional, o ideal é começar com truques simples e brincadeiras básicas, o que torna a convivência mais leve e divertida, além de reforçar o vínculo entre o responsável e o animal.

Benefícios de ter um animal treinado

O adestramento contribui para a saúde mental e física do animal, já que estimula o raciocínio, o foco e a disciplina, além de ajudar a gastar energia de maneira positiva. Isso é especialmente importante para cães e gatos que passam muito tempo sozinhos ou com responsáveis que trabalham em casa e tem pouco tempo para eles. “Um animal adestrado e educado tende a ser mais confiante, sociável e obediente, o que reduz comportamentos como ansiedade, agressividade ou destruição de objetos.

Além disso, os treinos fortalecem o vínculo afetivo entre o pet e o responsável, já que ao estabelecer uma linguagem em comum, o animal aprende o que o responsável espera dele e vice-versa. Assim, o pet aprende confiar mais em seu responsável, reconhecendo comandos e limites de forma positiva, o que torna a convivência mais harmoniosa”, explica Marina. 

Dicas práticas para melhorar o comportamento do seu pet

As especialistas recomendam algumas práticas simples que podem ajudar a aprimorar o comportamento do animal no dia a dia:

Filhotes têm pouca concentração: por isso, os treinos devem ser curtos e frequentes. Pequenos comportamentos aprendidos nessa fase influenciam diretamente na conduta do animal adulto;

Evite puxões durante os passeios: se o cão puxa muito a guia, utilize coleiras adequadas para evitar o comportamento. Atenção: adestramento requer firmeza, mas nunca agressividade;

Use a regra dos três segundos: elogie o pet imediatamente após o bom comportamento, usando expressões como “bom garoto!” ou “parabéns!”. Passados mais de três segundos, ele pode não associar o elogio à ação correta;

Redirecione comportamentos indesejados: se o cão tentar lamber seu rosto e você não gosta, ensine um comando alternativo como “senta” ou “deita”. Se insistir, levante-se e se afaste;

Ofereça brinquedos adequados para roer: Brinquedos específicos ajudam a preservar móveis e objetos, além de combater o tédio e o estresse;

Tenha paciência e constância: persistência é essencial para criar hábitos positivos e fortalecer o vínculo com o animal.

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Cinema B+: Meu Pai, o Assassino BTK a filha que carrega o peso do nome

O documentário da Netflix dá voz à mulher que precisou se reconstruir depois de descobrir que o pai era um dos serial killers mais infames da América

08/11/2025 13h00

Cinema B+: Meu Pai, o Assassino BTK  a filha que carrega o peso do nome

Cinema B+: Meu Pai, o Assassino BTK a filha que carrega o peso do nome Foto: Divulgação

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Dentre os serial killers mais sádicos e temidos do século 20, Dennis Rader, conhecido como “BTK”, se destaca não apenas pela brutalidade e pelo número de vítimas, mas pelo tempo em que conseguiu matar sem ser descoberto — e pela forma quase banal como acabou sendo pego.

BTK começou a agir nos anos 1970, mas só foi preso em 2005. Duas décadas de impunidade chegaram ao fim por um erro quase anacrônico: orgulhoso da própria história, Rader mantinha contato com a polícia e acreditou que enviar uma mensagem em disquete o manteria anônimo. Não sabia que deixava rastros digitais. A partir desse detalhe, os investigadores chegaram até ele — e confirmaram sua identidade graças a uma amostra de DNA obtida a partir de um exame médico de sua filha, Kerri Rawson.

E é justamente Kerri quem hoje conta essa história, em entrevistas e no impactante documentário da Netflix My Father, the BTK Killer.

A filha que busca respostas

Há histórias de terror que não precisam ser inventadas — e poucas são tão devastadoras quanto a de Kerri Rawson.

Em 2005, ela vivia uma vida tranquila no subúrbio, recém-casada e à espera do primeiro filho, quando a polícia bateu à sua porta com uma notícia impossível de compreender: seu pai era o BTK Killer, o assassino em série que havia aterrorizado o Kansas por quase vinte anos.

“BTK” — sigla para Bind, Torture, Kill (amarrar, torturar, matar) — era o nome que o próprio Rader usava em cartas e enigmas enviados à imprensa, enquanto se escondia sob a fachada de um cidadão exemplar: líder da igreja local, escoteiro, marido e pai dedicado.

O documentário, dirigido por Skye Borgman (American Murder: The Family Next Door), é menos sobre os crimes em si e mais sobre o abismo deixado por eles. A produção mergulha na jornada de Kerri — não como herdeira da infâmia, mas como uma mulher tentando compreender quem é depois que tudo o que acreditava sobre o amor, a fé e a família foram destruídas.

Com delicadeza e empatia, Borgman constrói um retrato íntimo de Kerri, que durante anos viveu entre o silêncio e a exposição involuntária.

“Ela passou boa parte da vida sob o peso dos crimes do pai e é compreensivelmente cautelosa com quem entra nesse espaço”,
disse a diretora.

Ganhar sua confiança exigiu mais do que entrevistas — exigiu cuidado, escuta e respeito pelos limites que Kerri aprendeu a erguer.

No documentário, Kerri revisita lembranças de infância que hoje soam como presságios: terrores noturnos, medo do escuro, uma sensação constante de ameaça. Ela se pergunta se, de algum modo, sua mente infantil já pressentia o monstro escondido atrás da figura paterna.

Ao revisitar o passado, Kerri também ajuda investigadores a reabrir casos antigos que podem estar ligados a Rader — uma busca moral e dolorosa, pois cada nova pista reacende feridas que ela tenta cicatrizar há vinte anos.

Entre o amor e o horror

“Meu papel era criar uma estrutura de cuidado e integridade em torno de uma narrativa que tantas vezes foi contada por outros”,
explica Borgman.

E o que se revela é o paradoxo cruel de Kerri: amar o pai e odiar o que ele representa.

O documentário mostra um raro encontro entre os dois, em 2023, após quase duas décadas sem contato. Frente a frente, ela tenta arrancar dele a verdade sobre possíveis novas vítimas — e sobre lembranças pessoais perturbadoras —, mas Rader se esquiva.

“Quero conversar como pai e filha”, diz ele.

É um momento sufocante. Kerri percebe que a única verdade que o pai pode oferecer é o silêncio.

Desde então, ela cortou todo contato. É a sua forma de sobreviver.

“Essa história não é sobre um crime”, diz Borgman. “É sobre uma mulher tentando reconciliar amor, traição e herança familiar.”

Cinema B+: Meu Pai, o Assassino BTK  a filha que carrega o peso do nomeCinema B+: Meu Pai, o Assassino BTK — a filha que carrega o peso do nome - Divulgação

Uma vida reconstruída

Hoje, Kerri tenta viver longe do eco do nome BTK. Trabalha com vítimas de trauma, ajuda investigadores quando pode, mas aprendeu que sua cura não depende das confissões do pai.

“Eu só quero ser eu mesma”, diz, em uma das falas mais comoventes do filme.

Depois de anos se escondendo, ela aceitou se colocar diante das câmeras — não para reviver o horror, mas para encerrá-lo.
My Father, the BTK Killer é, para Kerri, um rito de passagem: o ponto final que se transforma em recomeço.

Um retrato de coragem

Assistir ao documentário é confrontar uma pergunta impossível: até onde o amor resiste quando a verdade destrói tudo o que

sabíamos?

A resposta de Kerri não é simples — mas é profundamente humana.

É o retrato de uma mulher que se recusa a ser definida pelo monstro que gerou, e que encontrou, na própria dor, um caminho para libertar-se.

My Father, the BTK Killer está disponível na Netflix.

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