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SAÚDE

Na hora certa

Especialista em reprodução assistida explica o coito programado; método de concepção natural pode envolver tratamento com medicamentos para estimular o crescimento dos folículos ovarianos, o que aumenta as chances de gravidez

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Engravidar pode ser uma jornada desafiadora: de 10% a 15% dos casais em idade reprodutiva enfrentam dificuldades para conceber após um ano de tentativas, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Fatores como idade, distúrbios hormonais e qualidade do esperma podem impactar diretamente a fertilidade, como aparece no enredo de “História de Amor em Copenhague”, longa-metragem da Dinamarca, com direção de Ditte Hansen e Louise Mieritz, que estreou recentemente na Netflix e está entre os títulos mais assistidos no atual ranking da plataforma. 

Entre as possibilidades de tratamento, o coito programado visa aumentar as chances de concepção de maneira menos invasiva e com menor custo. O médico ginecologista Bruno Ramalho, que é especialista em reprodução assistida, descreve aspectos desse tipo de tratamento e informa quando ele é recomendado.

O coito programado é especialmente indicado para mulheres que não ovulam regularmente, como aquelas com a síndrome dos ovários policísticos. Envolve, em sua essência, uma estratégia para promover a ovulação e aumentar as chances de concepção.

Ao contrário das técnicas mais invasivas, o coito programado é menos complexo e inclui a orientação para que o casal mantenha relações sexuais nos dias mais férteis, após a indução medicamentosa da ovulação e o monitoramento da resposta ovariana.

“O tratamento é indicado para mulheres que têm dificuldades em ovular espontaneamente. Essa indução da ovulação, associada ao acompanhamento por ultrassonografia, faz com que aconteça uma janela fértil, quando as chances de gravidez são mais altas”, explica Ramalho.

No entanto, alerta o especialista, a técnica não é indicada para mulheres que não têm problemas com a ovulação ou para quem apresenta outros fatores de infertilidade, como alterações no esperma ou obstrução das trompas.

EXAMES PRÉVIOS

Antes de iniciar o tratamento do coito programado, o casal deve passar por uma avaliação médica detalhada, incluindo exames laboratoriais para descartar problemas de fertilidade tanto femininos quanto masculinos, como a análise do esperma.

A avaliação da permeabilidade das trompas também é fundamental, pois o tratamento é ineficaz se ambas estiverem obstruídas. O acompanhamento ultrassonográfico é recomendado para monitorar o desenvolvimento dos folículos ovarianos, permitindo identificar o melhor momento para as relações sexuais.

OUTROS TRATAMENTOS

Confira as diferenças desse e de outros tratamentos de reprodução.

• O coito programado se diferencia principalmente pelo fato de não envolver a manipulação dos gametas fora do corpo da mulher;
• A inseminação artificial consiste na introdução de espermatozoides diretamente no útero para aumentar a chance de fertilização;
• Já a fertilização in vitro envolve a fecundação do óvulo em laboratório, com a transferência do embrião para o útero.

É OU NÃO É?

“O coito programado não chega a ser uma técnica de reprodução assistida propriamente dita, já que não ocorre manipulação de óvulos ou espermatozoides fora do corpo da mulher”, afirma Ramalho, que tem duas décadas de experiência no assunto.

De acordo com o médico, que também atua como professor universitário, o tratamento pode ser tentado por até seis meses, sobretudo para mulheres com menos de 35 anos que não ovulam regularmente. Em paralelo, o especialista sugere monitorar a idade da mulher e as condições do parceiro, já que fatores como a qualidade do esperma e a saúde reprodutiva de ambos impactam diretamente as chances de sucesso.

No filme “História de Amor em Copenhague” (2025), disponível na Netflix, a escritora Mia (Rosalinde Mynster) encontra o amor com Emil (Joachim Fjelstrup), um pai solo, mas a felicidade dos dois é colocada à prova quando decidem fazer tratamentos para infertilidade - Foto: Divulgação

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Capa B+: Entrevista exclusiva com o ator Mateus Solano

Ele encena seu primeiro monólogo: 'O Figurante'

23/03/2025 19h00

Capa B+: Ele encena seu primeiro monólogo: 'O Figurante'

Capa B+: Ele encena seu primeiro monólogo: 'O Figurante' Foto: Ricardo Penna

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Com 44 anos (feitos dia 20 de março) e mais de 20 de carreira, Mateus Solano está encenando seu primeiro monólogo. Trata-se de 'O Figurante', com texto assinado por ele em parceria com Isabel Teixeira e Miguel Thiré. A obra, dirigida por Miguel, fica em cartaz no Teatro Renaissance, em SP, até maio – depois de uma temporada no Rio e apresentações por cidades como: Minas Gerais, Porto Alegre, Brasília e Riberirão Preto.

Mateus se consagrou ao viver o personagem Félix em "Amor à Vida", em 2013, onde protagonizou a primeira cena de beijo homoafetivo da TV brasileira. Seu último trabalho em novelas foi no elenco do remake de “Elas por Elas” na pele de Jonas. 

Em seu currículo na TV ainda constam a série "Maysa" e novelas, como "Viver a Vida", "Morde e Assopra", “Liberdade, Liberdade”, o remake de "Gabriela", “Pega Pega” e “Quanto mais Vida Melhor”.

O ator também integrou o elenco das seis temporadas da “Nova Escolinha do Professor Raimundo”, interpretando o emblemático Zé Bonitinho. E, em 2023, foi um dos jurados da terceira temporada do “The Masked Singer”. Todos na TV Globo.

No cinema, o artista atuou nos longas “Linha de Passe”, “Novela das Oito”, “Confia Em Mim”, “O Menino do Espelho”, "Em nome da Lei", “Talvez uma História de Amor” e “A Turma da Mônica Jovem”, onde interpreta o Louco. Seu último trabalho foi o filme “Durocher”, sobre a primeira parteira mulher do Brasil, lançado em novembro de 2024.  

Já nos palcos, esteve em vários projetos como o sucesso “Selfie”, ao lado de Miguel Thiré, que rodou o palcos de 2016 a 2018 e teve até temporadas nos palcos de Miami e Lisboa. Em 2019, estreou a nova montagem de “Irma Vap”, ao lado de Luis Miranda, com direção de Jorge Farjalla. O espetáculo foi retomado em 2021, após a pandemia, e rodou o Brasil até o fim de 2022 sempre com teatros lotados. 

Paralela à carreira artística, Mateus Solano ainda vem se destacando como ativista ambiental, sendo defensor Mares Limpos da ONU.

Solano é Capa exclusiva do Correio B+ pela segunda vez, sendo a primeira quando o Caderno fez 1 ano, e agora em novo momento retorna conosco em Capa dupla falando sobre seu primeiro monólogo e outros projetos.

Capa B+: Ele encena seu primeiro monólogo: O ator Mateus Solano é a Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Ricardo Penna - Diagramação: Denis Felipe - Por Flávia Viana

CE - Mateus, você está em cartaz em SP com seu primeiro monólogo “O Figurante”. Como tem sido essa experiência de atuar sozinho? Aliás, por que optou somente agora em fazer um projeto solo? 
MS -
 Tem sido tão desafiadora quanto enriquecedora. Estar sozinho em cena me faz não ter como fugir de mim mesmo, das minhas falhas e limitações.

Portanto me sinto muito curioso e atento em cena. E tenho aprendido muito com o estar só. Acho, inclusive, que eu não poderia ter me atirado num monólogo antes porque precisei de toda a minha experiência pregressa pra poder ter a coragem de me lançar na solidão do palco.

CE - E como é um ator interpretar outro ator?
MS - 
É muito interessante trazer o universo da gravação de uma novela pra dentro do teatro e interpretar um figurante que é parte dessa engrenagem audiovisual. Mas a peça vem discutir que somos todos atores, somos todos figurantes, todos temos que inventar personagens para sobreviver em sociedade. E aí, qual é o personagem que sobra pra nós mesmos?

CE - Além de atuar, você também participou da criação do texto do espetáculo. Onde buscou inspiração pra criar esse projeto? E já pensa em novos textos?
MS - 
O processo utilizado para construir o texto foi justamente o de buscar, através de improvisações e fluxos narrativos vindos do meu inconsciente, aquilo que eu queria dizer e, posteriormente, como aquilo ia ser dito em cena. Um processo muito interessante que veio da Isabel Teixeira e que eu pretendo, sim, usar para próximas montagens sozinho em cena ou não.

CE - “O figurante” tem Miguel Thiré como diretor e como um dos autores. E essa é a quarta vez que vocês trabalham juntos. Fale um pouco dessa parceria na arte e na vida.
MS -
 Conheço o Miguel desde a década de 1990, portanto do milênio passado. Resolvemos começar uma pesquisa juntos, que já se desdobrou em pelo menos três espetáculos, praticando o que ele chama de teatro essencial - onde usamos apenas o nosso corpo e a nossa voz para desenhar tudo o que acontece em cena.

Portanto, sem cenários ou figurinos para diferenciar os lugares e os personagens. É a minha maior parceria no teatro e tem sido muito bacana desenvolver essa linguagem juntos. Quem vai assistir “O figurante” descobre um Mateus Solano muito diferente daquele que se vê na televisão: um ator que usa o corpo todo e que desenha ação no espaço.

CE - A peça faz refletir sobre o controle da própria vida, sobre ser figurante ou protagonista da própria história. Como tem sido o retorno das pessoas para com o projeto?
MS - 
O retorno tem sido maravilhoso! Pessoas riem, pessoas choram, pessoas refletem..A peça de alguma forma atira para vários lados pois usa da comédia pra falar de coisa séria, usa do corpo para desenhar cenários realistas, usa da imaginação do espectador pra espelhar a sua própria vida e a sua própria invisibilidade diante de si mesmo.

Tenho ficado muito feliz que um projeto tão pessoal, que saltou do meu inconsciente para o palco, esteja tendo tanta empatia diante do público. Afinal, quem nunca se sentiu automatizado vivendo uma vida que, aparentemente, foi escrita para outra pessoa. Viver.

Capa B+: Ele encena seu primeiro monólogo: O ator Mateus Solano é a Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Ale Catan - Diagramação: Denis Felipe - Por Flávia Viana

CE - Impossível falar com Mateus Solano e não comentar sobre Félix e sua importância para representatividade na teledramaturgia. Passados 12 anos da exibição de “Amor à vida” como você avalia a presença de personagens homossexuais na TV? E segue recebendo feedbacks do público que teve a vida impactada por Félix?
MS -
 Não poderia avaliar a questão dos personagens homoafetivos nas novelas, mas sinto que há uma preocupação cada vez maior com a diversidade e a representatividade LGBTQIAP+ na nas telas, o que é muito bom.

E sim, de vez em quando recebo abraço mais apertado e emocionado de alguém que me diz: “Eu preciso dizer  uma coisa pra você”... Ao que eu respondo: “Não precisa dizer nada. Já entendi”. É muito especial fazer parte de lugar tão íntimo e revolucionário dentro de tanta gente.

CE - Atualmente, inclusive, estamos vendo a reprise de “Viver a vida” no Viva, em que você interpreta gêmeos. Mateus Solano se assiste? É muito autocrítico?
MS - 
Não assisti essa reprise de “Viver a vida” e me arrependo um pouco, mas em algum momento vou pegar para maratonar.  Sempre fui muito autocrítico, mas também sempre fui meu maior fã. Eu sei quando estou fazendo o melhor que posso e vibro com isso.

CE - Há algum tempo você tem levantado publicamente a questão dos direitos autorais dos artistas por conta das reprises de novelas/séries. Em que pé está essa “batalha”? 
MS -
 A batalha está só começando. Estamos vendo pipocar por aí atores e atrizes insatisfeitos com os novos contratos que não acompanham a multiplicação de formas que inventaram de explorar o nosso trabalho. A Lei dos Direitos Conexos precisa existir para proteger o artista.

Ponto. Como diria Cacilda Becker: “Não me peça de graça a única coisa que eu tenho para vender”. Enquanto estiverem ganhando dinheiro através da nossa imagem e do nosso trabalho que nós recebamos uma fatia justa desse bolo.

Capa B+: Ele encena seu primeiro monólogo: Ao lado do ator Thiago Fragoso como Félix - Divulgação TV Globo

CE - Mateus, além de estar bastante ativo na luta pelos direitos dos atores, é um defensor engajado do meio ambiente. Acha que as pessoas já entenderam a importância de preservar a natureza? Como você tem observado o interesse das pessoas sobre esse tema urgente?
MS -
 Vivemos absolutamente cegos, surdos e mudos quanto a essa questão, esperando que governos e empresas nos obriguem a sermos diferentes enquanto consumidores. Isso cria um ciclo vicioso porque as empresas não têm o menor interesse em mudar.

E nós fomos ensinados a sermos consumidores e não cidadãos que lutam pela melhoria de sua sociedade. Portanto é uma bola de neve muito perigosa a que estamos vivendo. A minha única esperança é que o ser humano acaba dando jeito quando a corda está no pescoço.

O problema é que, na seara ambiental, estar com a corda no pescoço, é já não ter muito ar pra respirar nem água pra beber. E aí eu já considero tarde demais. A minha solução é fazer a minha parte e tentar fazê-la reverberar para as pessoas à minha volta e os meus seguidores, de forma que mais e mais pessoas sigam o meu exemplo, ao invés de apenas bater palmas.

CE - Além de “O figurante”, onde mais poderemos ver Mateus Solano atuando em breve?
MS - 
Por enquanto, muito “O figurante” pelo Brasil e pelo mundo, mas já estou pensando em novos projetos teatrais. Na TV, ainda é mistério. Mas estou realmente muito feliz e realizado de poder levar o público que me assiste na TV para ver teatro e aplaudir essa parte tão importante da cultura brasileira. Que mais e mais pessoas possam assistir “O figurante”, esse trabalho de que eu me orgulho tanto.

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Astrologia B+: A previsão da energia do Tarô da semana entre 24 e 30 de março. Deixe fluir...

O filósofo grego Heráclito disse que nada é permanente, exceto a mudança. Com a Roda da Fortuna como carta regente, combinada ao Eclipse Solar, essa máxima se torna ainda mais pertinente.

23/03/2025 12h00

Astrologia B+: A previsão da energia do Tarô da semana entre 24 e 30 de março. Deixe fluir...

Astrologia B+: A previsão da energia do Tarô da semana entre 24 e 30 de março. Deixe fluir... Reprodução Internet

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Prepare-se para mudanças inesperadas que trarão tanto desafios quanto novas oportunidades. "Deixe fluir, deixe a roda girar.”

Roda da Fortuna e o Eclipse Solar: O Destino em Movimento

No sábado (29), um eclipse solar ocorrerá sob a Lua Nova em Áries, trazendo uma energia intensa de transformação e novos começos.

Os eclipses já são, por si só, marcadores de mudanças significativas– aquelas que nos sacodem até o âmago. E quando ocorrem em um signo como Áries, associado à iniciativa, coragem e impulsividade, seu impacto pode ser ainda mais forte.

Neste contexto, poucas cartas do Tarô dialogam tão bem com esse momento quanto a Roda da Fortuna. A imagem da roda girando simboliza o fluxo inevitável da vida, as viradas do destino e os ciclos que começam e terminam.

Assim como um eclipse pode obscurecer temporariamente a luz e depois revelá-la novamente, a Roda da Fortuna nos lembra de que nada permanece igual para sempre. O que hoje parece fixo pode mudar num piscar de olhos, trazendo novas oportunidades – ou desafios inesperados.

Viver é, sem dúvida, um aprendizado constante de como lidar com as mudanças e aceitar as incertezas. Para isso, é essencial desenvolver a habilidade de adaptação. Como disse Confúcio: “Você não pode mudar o vento, mas pode ajustar as velas do barco para chegar onde deseja.”

O Significado do Eclipse Solar e a Roda da Fortuna

Os eclipses são fenômenos astronômicos que simbolizam períodos de grandes reviravoltas. Um eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol, ocultando parcial ou totalmente sua luz. Esse breve apagão nos relembra que a vida também segue ciclos, e que aquilo que parecia estável pode mudar em questão de segundos.

A Roda da Fortuna, uma das cartas mais emblemáticas do Tarô, representa justamente essa dança do destino. Quando ela aparece, sabemos que algo está prestes a mudar – às vezes para melhor, às vezes para pior, mas sempre de maneira inevitável.

O eclipse solar amplifica essa energia, pois não apenas marca um novo começo (já que acontece na Lua Nova), mas também nos coloca diante de questões que não podemos mais ignorar.

Esse alinhamento entre o Sol e a Lua também une dois polos opostos dentro de nós: o consciente e o inconsciente. O Sol representa a lógica, a clareza e o pensamento racional, enquanto a Lua rege as emoções profundas e o mundo interior.

Durante um eclipse solar, essas forças se encontram e podem nos empurrar para situações onde teremos que equilibrar esses dois aspectos – por exemplo, aprender a lidar com emoções reprimidas ou, ao contrário, encarar a realidade de forma mais pragmática.

Os Mitos dos Eclipses e a Necessidade de Prudência

Ao longo da história, os eclipses foram cercados por mitos e superstições. Muitas culturas os viam como eventos assustadores, pois o Sol sempre foi símbolo de vida e estabilidade.

Para os vikings, os eclipses eram causados por dois lobos famintos que perseguiam o Sol e a Lua; no Vietnã, acreditava-se que era um sapo gigante que engolia a luz, enquanto, na China, o fenômeno era atribuído a um dragão. Em diversas tradições, a escuridão do eclipse era interpretada como um momento de caos, mas também de renovação, já que a ordem sempre se restabelecia.

Esse é um ensinamento valioso para nós. O que os eclipses trazem pode parecer avassalador, como se não fôssemos capazes de sobreviver à mudança – mas sobrevivemos, e saímos mais fortes. A Roda da Fortuna reforça essa lição: tudo gira, e mesmo nos momentos de instabilidade, devemos lembrar que nada é permanente.

Astrologia B+: A previsão da energia do Tarô da semana entre 24 e 30 de março. Deixe fluir...                                         Carta da Roda da Fortuna - Reprodução Internet

A Roda da Fortuna e os Eclipses: O Inevitável Chamado da Mudança

A Roda da Fortuna representa os altos e baixos da existência. Quando esta carta surge como carta regente da semana, ela sugere transformações inevitáveis que não estão totalmente sob nosso controle. Isso se alinha perfeitamente com a natureza de um eclipse solar, um evento que nos força a olhar para o desconhecido, lidar com mudanças abruptas e aceitar que o destino tem suas próprias regras.

O fato de este eclipse ocorrer em Áries adiciona um fator interessante: este é um signo que não teme mudanças – pelo contrário, ele as busca ativamente. Com a energia ariana somada à influência da Lua Nova, há um forte impulso para agir, iniciar projetos e romper com o passado.

Mas a Roda da Fortuna nos adverte sobre a necessidade de prudência. Nem tudo o que parece uma oportunidade agora se manterá viável no longo prazo, e a pressa pode levar a decisões impensadas. Lembre-se do ditado popular: “a pressa é inimiga da perfeição”. Portanto, evite agir precipitadamente.

É fundamental lembrar que os eclipses trazem uma energia de revelação e instabilidade, o que significa que as decisões tomadas nesse período podem gerar consequências duradouras e nem sempre fáceis de reverter. Como a Roda da Fortuna nos ensina, somos apenas passageiros no fluxo do destino.

Aceitar as mudanças com sabedoria é a chave para aproveitar este período de forma positiva. “Eu não sou o que aconteceu comigo, eu sou o que eu escolhi me tornar” (Carl Gustav Jung)

Com a influência de Mercúrio Retrógrado até 7 de abril, é essencial redobrar a atenção, pois essa fase tende a trazer falhas na comunicação, imprevistos, alterações nos planos, além de problemas relacionados à tecnologia e aos deslocamentos. Seja especialmente cauteloso em negociações, contratos e conversas importantes.

O Arcano 10 do Tarô também aponta para desafios adicionais na comunicação, com uma tendência à autoexpressão agitada, marcada por palavras ditas com ansiedade e rapidez. Fique atento para não expor mais do que o necessário sobre sua vida. Compartilhe suas experiências apenas com aqueles que realmente são seus amigos. “O amigo ama em todos os momentos e, na adversidade, se torna um irmão.” (Provérbios 17:17)

Netuno, o Planeta dos Sonhos entra em Áries

No domingo (30), Netuno, o "Planeta dos Sonhos", ingressa em Áries, trazendo uma energia intensa que combina a visão idealista de Netuno com a coragem e a impulsividade de Áries.

Este trânsito, que perdurará por aproximadamente 14 anos (sim, é um período considerável), fará com que temas espirituais e filosóficos se intensifiquem, estimulando o surgimento de movimentos sociais inovadores e novas formas de liderança que desafiarão os paradigmas estabelecidos. Além disso, seremos testemunhas de inovações artísticas e culturais significativas.

Será um período de grandes mudanças cíclicas com impacto em toda uma geração. Devemos, portanto, lembrar que a carta da Roda da Fortuna nos convida a abraçar a imprevisibilidade e confiar que essas transformações são, de fato, parte do nosso destino maior.

Conclusão: Agir, mas com Consciência

O eclipse solar é um marco de transformação. Este fenômeno astrológico, associado à energia da Roda da Fortuna, tudo pode mudar de repente – para melhor ou para pior. O segredo está em agir estrategicamente, sem precipitação, sabendo que cada escolha feita agora pode ter um impacto significativo no futuro.

A união entre o Sol e a Lua, aliada à energia de Áries e ao simbolismo da Roda da Fortuna, aponta para um momento de oportunidades, mas também de desafios. Podemos sentir um forte impulso para agir, mudar e recomeçar, mas a prudência é essencial.

Se há algo que deseja transformar em sua vida, este pode ser um momento poderoso para dar o primeiro passo. Mas tenha em mente: eclipses não mostram tudo de uma vez, e a Roda da Fortuna nos ensina que o que sobe pode descer, e o que desce pode subir.

A chave é confiar no fluxo da vida, mas agir com consciência. Afinal, mudanças são inevitáveis – e a forma como as enfrentamos define nosso crescimento. Que este eclipse traga clareza, oportunidades e transformações positivas para você!

Uma ótima semana e muita luz,

Cris Paixão

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