Correio B

BRECHÓ MATERNO

Para conciliar vida profissional e maternidade, mulheres aderem às lojas virtuais

Com brechó virtual, elas descobrem novos talentos ligados à moda

Continue lendo...

Quando a maternidade se concretizou pela terceira vez, Carol Alencar, 33 anos, precisou encontrar uma nova forma de obter renda. Jornalista, ela afirma que “entrou para a estatística”: foi uma das mães que foram desligadas da empresa após o retorno da licença-maternidade. Com o fim do seguro-desemprego, o jeito foi abrir um brechó com as roupas da filha mais nova. “Estou com o brechó desde abril. Tive a ideia de montar desde que me desliguei da última empresa. A Maya sempre ganhou muita coisa. Quando eu decidi montar o brechó, contei 18 sacolas de roupas que ela não usava mais, separei as melhores e o restante eu doei”, afirma Carol.

A estatística citada por Carol indica que metade das mulheres que têm filhos perde o emprego em até dois anos após a licença-maternidade. Os dados são da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que investigou, em 2017, 247 mil mulheres com idade entre 25 e 35 anos. “Isso não é uma novidade. Desde a minha primeira gestação eu sinto que é mais difícil conquistar espaço no mercado de trabalho. A maternidade exige muita coisa, uma rotina que inclui almoço, tarefa, ficar com a criança, enfim, uma série de coisas”, ressalta.

Em pouco tempo na ativa, Carol acumula 1.000 curtidas no Instagram e divulga a maior parte do trabalho pela plataforma digital, no perfil 

@varaldospetitzinhos. Todo esse processo para colocar a loja no ar demorou cerca de um mês. “Decidi fazer com cuidado. Comprei uma câmera boa e levei como um empreendimento, mesmo”, afirma. Cinco meses depois, Carol ressalta que, apesar dos lucros não serem altos, sempre ocorrem vendas. “Eu não tenho loja física, então, é mais tranquilo. Hoje, a loja virtual tem um espaço interessante no mercado. Fora que eu trabalho com mães, que sempre têm necessidade de comprar roupa. Para calcular o valor da peça, eu tiro 45% do preço original. Outro ponto é que eu também seleciono e anuncio as roupas que eu compraria”, diz.

Espaço para todas

Outra mãe que adotou o brechó como fonte de renda foi a advogada Camila Serra, 37 anos, que abriu o @brechopassarinha. “Eu abri o brechó há cerca de 4 meses e foi como instinto de sobrevivência, porque sou autônoma, trabalho com a advocacia”, explica Camila.

Com o nascimento de Joana, que agora tem 1 ano e meio, Camila decidiu se aventurar em outras áreas e se surpreendeu com o resultado. “No início, foi bem difícil conciliar a maternidade com a advocacia e o brechó, mas eu precisava de alguma coisa extra”, ressalta.

Além das dificuldades de conciliar a maternidade com a carreira, Camila salienta que ainda precisa de tempo para investir mais no negócio. “Quero ir atrás de roupa, mas não tenho muito tempo. No brechó, eu vendo as roupas da Joana e também de outras mães com quem eu tenho um acordo. Ainda não postei tudo, mas acho que tenho cerca de 100 roupas”, comenta. 

Seguindo o empreendedorismo materno, Glaziele Kaline Borges Moraes Mittelstaedt, 34 anos, descobriu que tinha talento para confeccionar laços quando a filha completou dois anos. “Eu sou corretora, me formei em advocacia e, por causa da minha filha, eu comecei a fazer lacinhos para cabelos”, explica.

Indignada com o preço dos acessórios na época, ela resolveu confeccionar para Mirella, hoje com 5 anos. “Então, todo mundo começou a me falar para vender. Comecei comercializando em uma doceria daqui, depois criei um perfil no Instagram e atualmente meus laços estão à venda até em Floripa”, conta. 

Com o perfil @laçosdami, Glaziele acredita que, se não fosse a maternidade, jamais descobriria o talento para a confecção. “Provavelmente, não teria feito”.

Mesmo com tantas opções no mercado, de acordo com Carol, as mães se ajudam e não há competição. “Tem espaço para todo mundo”, diz. 

Correio B+

Saúde B+: Por que os homens perdem os fios? Entenda as causas e como lidar com a queda

Especialista esclarece os fatores que causam a redução capilar e qual o método mais indicado

22/03/2025 16h00

Saúde B+: Por que os homens perdem os fios? Entenda as causas e como lidar com a queda

Saúde B+: Por que os homens perdem os fios? Entenda as causas e como lidar com a queda Divulgação/Pinterest

Continue Lendo...

A perda de cabelo é uma preocupação frequente entre os homens e pode impactar não apenas a aparência, mas também a autoestima, gerando insegurança e afetando as relações pessoais. Mas será que esse problema é inevitável?

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), aproximadamente 42 milhões de brasileiros sofrem com a calvície, e, dentro desse número, cerca de 25% são jovens entre 20 e 25 anos. 

Perder alguns fios de cabelo diariamente é algo normal e faz parte do ciclo natural de crescimento e renovação capilar — cerca de 50 a 100 cem por dia, segundo o Ministério da Saúde.

No entanto, quando há muita queda de cabelo, isso acende um sinal de alerta e merece atenção.

Esse processo pode ser uma perda transitória ou definitiva, dos cabelos ou dos pelos, podendo ocorrer de forma local, regional ou total.

Pensando nisso, para esclarecer melhor essa questão, a especialista da rede, Dra. Maria Carolina Nassif, com especialização em tricologia, explica ao Correio B+ os principais aspectos desse processo:

Principais fatores:

“Essa condição tem forte influência genética e está associada à ação da di-hidrotestosterona (DHT), hormônio que compromete os folículos pilosos, encurtando o ciclo de crescimento dos fios e provocando o afinamento progressivo”, explica a profissional.

Além da herança familiar, outros elementos podem acelerar o problema. “O estresse intenso pode desencadear o eflúvio telógeno, um quadro que acarreta diminuição difusa. Além disso, desequilíbrios hormonais, deficiência de nutrientes e uma alimentação inadequada afetam”, destaca.

Como tratar e prevenir e tratamento:

“Nos estágios mais avançados da alopecia androgenética, também conhecida como calvície, nem sempre apenas com o uso de medicamentos funciona. Nesses casos, o transplante capilar é a melhor alternativa, por ser a técnica mais segura e duradoura”, afirma a tricologista.

Ela também reforça a importância dos cuidados diários. “Manter uma alimentação equilibrada, controlar o estresse e evitar hábitos prejudiciais, como banhos muito quentes e o uso excessivo de produtos, como shampoos com sulfatos, sprays fixadores com álcool, alisantes e tinturas frequentes, podem danificar o couro cabeludo, são medidas necessárias para preservar a vitalidade dos cabelos” orienta.

Por fim, buscar por um acompanhamento médico é ideal. “Cada pessoa tem um tipo de fio e um histórico genético diferente. O ideal é procurar uma clínica especializada para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado”, conclui a médica.

 

Correio B+

Destinos B+: Saiba como garantir uma viagem tranquila de avião durante a gestação

Empresária e especialista com 16 anos de experiência no turismo, oferece dicas essenciais para garantir conforto e segurança às gestantes durante o voo.

22/03/2025 14h00

Destinos B+: Saiba como garantir uma viagem tranquila de avião durante a gestação

Destinos B+: Saiba como garantir uma viagem tranquila de avião durante a gestação Foto - Pinterest

Continue Lendo...

Viajar de avião durante a gestação exige cuidados específicos para garantir o conforto e a segurança tanto da futura mãe quanto do bebê. Com um planejamento adequado e algumas medidas simples, é possível desfrutar da viagem com tranquilidade e bem-estar.

Para ajudar as gestantes nesse processo, o B+ conversou com Suelen Miura, empresária e agente de viagens com mais de 16 anos de experiência, compartilha dicas essenciais para uma jornada segura e confortável.

"Seguindo algumas recomendações, a gestante pode viajar com mais segurança, aproveitando cada momento do voo com serenidade. O mais importante é respeitar os limites do corpo, garantindo que tanto a mãe quanto o bebê estejam bem cuidados ao longo de toda a viagem", explica.

Confira as principais orientações:

A empresária também destaca a importância de consultar sempre o seu médico e verificar se ele autoriza a viagem, garantindo que esteja tudo bem com a gestante e com o bebê. Até a 28ª semana de gestação, não é necessário apresentar atestado para viajar. Portanto, se o médico liberar, está tudo certo para seguir viagem.

Hidratação é fundamental

Manter-se bem hidratada é uma das principais recomendações de Suelen para gestantes que vão viajar de avião. "O ar seco da cabine pode causar desconforto e até agravar o inchaço, por isso é essencial beber bastante água durante o voo", orienta.

Além disso, ela alerta que alimentos e bebidas específicas podem intensificar esses efeitos. "Evitar cafeína e alimentos excessivamente salgados faz diferença, pois ambos podem contribuir para a retenção de líquidos e aumentar o desconforto", acrescenta. Essas precauções simples ajudam a manter o equilíbrio do organismo, proporcionando uma experiência mais tranquila.

Movimentação regular e uso de meias de compressão

Em voos longos, movimentar-se regularmente é essencial para melhorar a circulação sanguínea e prevenir desconfortos como câimbras e inchaços. O ideal é levantar-se a cada duas horas para caminhar pelo corredor.

Para proteção extra, o uso de meias de compressão é altamente recomendado, pois elas ajudam a reduzir o risco de trombose, especialmente em viagens prolongadas. Como Suelen Miura enfatiza, "essas medidas simples e eficazes garantem mais conforto e segurança durante a viagem."

Alimentação equilibrada

Uma alimentação equilibrada também desempenha papel fundamental no bem-estar da gestante. Evitar longos períodos sem comer é essencial para manter os níveis de energia e prevenir enjoos ou mal-estar.

Suelen recomenda levar snacks saudáveis, como frutas secas, oleaginosas e barrinhas naturais, para garantir uma alimentação prática e nutritiva ao longo do voo. "Fazer pequenas refeições ajuda a manter o equilíbrio, evitando quedas de glicose que podem causar tontura ou fadiga", explica.

Planejamento para uma viagem tranquila

Além dos cuidados durante o voo, o planejamento de toda a viagem é crucial. A gestação impõe novas necessidades e limitações, tornando necessário um ajuste no roteiro. É essencial moderar as atividades no destino e garantir momentos de descanso para assegurar uma experiência mais confortável e segura.

"Garantir períodos de descanso e organizar o itinerário de forma eficiente ajuda a tornar a viagem mais tranquila e prazerosa, sem comprometer o bem-estar da futura mamãe", conclui Suelen Miura.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).