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ARTE ABSTRATA

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Pintura de artista plástica de Mato Grosso do Sul será exposta em outros países

Camila Kipper investe na pintura abstrata e se prepara para estrear no circuito internacional com exposição em Paris, no próximo ano

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Podemos dizer, de modo genérico, que a arte figurativa busca a representação dos seres, de objetos e da natureza por meio de elementos e de uma expressão facilmente reconhecíveis por quem olha, ouve ou assiste. 

Vale o empenho de passar a mensagem de um jeito mais direto e, tanto quanto possível, estabelecer uma troca entre o artista e o público com base em signos concretos, que podem ser decodificados sem tanto esforço. 

Por muito tempo, até o século 19, movimentos como o Renascimento, o Barroco e o Realismo trabalhavam com essa meta, de destacar a concretude do real, como premissa ideal.

A partir daí, outras escolas artísticas, como o Impressionismo e o Expressionismo, foram bagunçando o coreto da linguagem mais organizada, levando, assim, a maneiras de sentir e projetar uma arte desapegada do conceito de belo com outras preocupações temáticas e novas opções de materiais e métodos. 

As vanguardas artísticas das primeiras décadas do século 20, sobretudo, na Europa, formam o ambiente que surge o Abstracionismo, gesto radical que rompe com o modelo tradicional da pintura de cavalete, de formas e contornos bem definidos. 

Liberta o artista de uma obrigação castradora no ato de criar: ter de representar o mundo dentro dos padrões da estética figurativa.

No Abstracionismo, a recusa da figuração ocorre em favor da valorização dos próprios elementos expressivos da obra. As cores, linhas e texturas, tudo passa a ser empenhado para uma expressão mais subjetiva, não representacional, dando a ver as formas de um possível mundo interior de quem pinta. 

Foi essa possibilidade que fisgou, nos últimos anos, o desejo da artista plástica Camila Kipper, que tem no horizonte, para setembro de 2021, a realização de sua primeira mostra internacional.

Será na galeria Le Pavé d’Orsay, em Paris, no circuito do prestigiado Musée d’Orsay. O Le Pavé, no número 48 da Rue de Lille, é considerado um espaço invejável para novos artistas que queiram ter o nome na agenda da arte francesa. 

E lá os visitantes deverão ver com os próprios olhos as obras de Camila, que têm encantado o público e especialistas em Campo Grande. São formas imprecisas, à semelhança de traços rápidos ou quase inexistentes, que se avolumam aqui e ali pela superfície da tela banhada por uma gama de cores que ganha os olhos. 

De quadro a quadro, em seu conjunto de trabalhos com tinta bastão a óleo e aquarela, começamos a acompanhar um sentimento de contenção e explosão. Uma aventura perceptiva em busca da cor e suas potências.

“A pintura é minha vida, entrei de cabeça”, resume a artista, que, para se dedicar à pesquisa criativa em direção ao Abstracionismo, reduziu a quase zero os afazeres de uma carreira consolidada como designer. 

Levam a sua assinatura, por exemplo, a logo do Pátio Central e a identidade visual de programas como o “Toda Prosa”, atração que era exibida pela TV Campo Grande (SBT). 

Graduada em Ciências da Computação pela Uniderp, Camila nasceu em 16 de outubro de 1975, no Rio de Janeiro, em uma família de arquitetos – mãe, pai e irmã atuam na área. Passou a infância em Campo Grande e, em seguida, voltou a morar na cidade natal, onde cursou o Ensino Médio antes de retornar a CG.

No vai e vem, a artista casou-se, teve dois filhos – hoje com 16 e 22 anos – e viveu alguns anos também em Rio Branco, no Acre. 

Com as criações no campo do design gráfico, surgiu a vontade de inovar e uma inquietação que só aumentou quando ela fez uma pós-graduação no Senac-MS e passou a frequentar cursos de arte no Museu de Arte Contemporânea de Campo Grande (Marco), na Escola Livre do Parque Lage (RJ) e outras instituições.

“A cabeça da gente está sempre produzindo, né? Tenho diagnóstico de hiperatividade e quero aprender tudo”, confessa Camila, contando ter passado por várias técnicas.

“Estudei o Figurativo com a Raquel Gomes, a escola clássica, com muita prática de observação, fotografia e uso do grafite; fiz também uma oficina com André Miranda [de xilogravura] e outra com Ana Rua”, diz a artista plástica. 

“Durante o processo de descoberta do óleo, ganhei um kit de aquarela, que era a única técnica que até ali eu não havia trabalhado, então achei que era a hora de encarar e resolvi tentar”. Essa procura por uma identidade gera, talvez, uma espécie de tensão, algo indefinido e inesperado, nas imagens que Camila propõe.

Reconhecimento promissor

Quem sabe não foi esse efeito que agradou em cheio o experiente Edson Castro, um nome celebrado no circuito da arte contemporânea de Mato Grosso do Sul, cada vez mais reconhecido em outros estados e fora do País. 

“Ela é uma colorista e está aos poucos se afirmando de um jeito bonito”, aposta o artista, um craque na pintura Abstracionista. “Tem uma ambiguidade superinteressante em qualquer obra da Camila, que é delicada e visceral ao mesmo tempo; tem o sonho, o lúdico, mas tem também um certo peso, a preocupação com o espaço”, afirma Castro, que abriu as portas do seu ateliê, no Carandá Bosque, para a artista.

Camila abriu uma galeria na Capital para dar visibilidade à sua produção e manteve o espaço por dois anos. Mas decidiu encerrar o empreendimento e, há alguns meses, trabalha e deposita suas obras no endereço do mestre. 

“Está sendo bem nutritivo dividir o ateliê pela primeira vez”, celebra Edson, o grande incentivador e responsável pela possibilidade de levar Camila para expor na França.

“Com ele entendi o que era o trabalho abstrato e fui apresentada ao bastão de óleo, que te dá mais domínio [do que o pincel] na expressão”, conta Camila, que há mais de uma década participa de cursos e imersões conduzidas por Castro. 

Para ela, a pintura figurativa tornou-se uma limitação. “Isso aqui é libertador, é outra onda”, diz ao apontar para uma de suas criações. “Tem muito mais a ver com o que gosto e é o que eu quero”.

A professora e pesquisadora Sara Grubert observa que, ao fugir do desenho, Camila oferece manchas que têm sua origem no esforço de alinhar elementos, intenções e equilíbrios no espaço da tela, “frutos de uma memória estética perpassada por uma sensibilidade cada vez mais aguçada” e “comprometida em resolver sua jornada ao desconhecido.” 

Todo esse vigor criativo logo se prepara para ganhar o mundo. 

Diálogo

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta terça-feira, 19 de março de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

19/03/2024 00h01

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Augusto Branco - escritor brasileiro

A verdadeira derrota não está em ir ao chão, 
mas em não esforçar-se 
para levantar novamente!”

FELPUDA

Nos bastidores políticos, comentários lá e acolá são de que os primeiros confrontos teriam ocorrido envolvendo importantes personalidades de partidos políticos. É que a tal carta-branca que seria dada ainda não teria recebido o aval de eminência parda que, segundo consta, não deseja ver seus interesses, que não são poucos, contrariados. Em breve, deverá ocorrer reunião para que projeto de poder não sofra prejuízos. Há quem diga que adversários estão com sorrisos irônicos nos lábios. Afinal...

Quietos

Valeu o antigo ditado de que manda quem pode e obedece quem tem juízo. A cúpula do PSDB decidiu que o pré-candidato a prefeito de Dourados será o ex-deputado Marçal Filho. A tchurminha que andava “rosnando” que só nem um miado está dando.

Não

Os servidores estaduais aposentados, nesta cruzada pela diminuição do porcentual de cobrança da Previdência, não estão deixando se levar pelo “canto da sereia”. A proposta do governo do Estado de repassar R$ 300 como compensação não foi aceita.

Quem estará no Brasil no dia 10 de abril é Oprah Winfrey, empresária da mídia e do entretenimento dos Estados Unidos. Ela vem para participar da primeira edição do evento Legends in Town, cuja proposta é ser um ponto de encontro entre experts dos negócios, da política, do lazer e do esporte para troca de experiências. O encontro acontecerá em São Paulo.

Gabriel Sater e a irma Ana ClaraFayez Feiz Jose Rizk, comemorando 70 anos nesta terça-feira

Martelo

Enquanto alguns partidos estão enfrentando dificuldades até para definir os nomes dos pré-candidatos a prefeito em Campo Grande, o PSDB está lépido e fagueiro tal qual costureiro da moda: alinhavando apoios. Pelo menos dois partidos já bateram o martelo com os tucanos: o PSD e o PSB foram os primeiros.

Aliança

O senador Nelson Trad Filho, conforme o Diálogo publicou há dias, decidiu fechar com o PSDB para a disputa da Prefeitura de Campo Grande. Como presidente estadual do PSD e vendo a debandada dos vereadores do seu partido, não quis “encompridar” conversa e tomou a decisão. 

Solito

A porteira aberta no PSD foi tamanha que, dos oito vereadores na Câmara Municipal da Capital, ficou apenas Otávio Trad. Pelo que se tem visto até agora, o partido deverá ganhar apenas mais um filiado, que seria Gilmar da Cruz, interessado em deixar o Republicanos.

De saída

O ex-prefeito Marcos Trad não ficará no PSD e tem dito que sairá por não concordar com a aliança com os tucanos. Por enquanto, não há uma definição sobre qual partido lhe dará guarida, uma vez que pretende ser candidato a vereador e acredita ser “puxador” de votos. Dizem que sua decisão não fez nem cócegas.

Aniversariantes

Fayez Feiz José Rizk, 
Thaís de Castro Trindade Violin, 
Márcia Ivanov,
Dr. José Eduardo Cury, 
Geovana Bigaton Sabadotto,
Fátima Caseiro,
José Henrique da Rocha Paim,
Osmar José Schossler,
Mauricio Kanashiro,
José Carlos de Lemos Ribeiro,
Wellington Klimpel do Nascimento,
José Edir Chaves de Siqueira,
Jacqueline Varela Lima,
Regina Maria de Araujo Kadri, 
José Henrique Gonçalves Trindade, 
Cláudio Aparecido de Oliveira Silva,
Renato Artiolli Barnabe,
Bianca Wolek,
Maria José da Costa Kassar,
Wilson Borges de Sousa,
José Chadid, 
Edilza Maria Cazerta Goulart,
Laerte Monteiro Morais, 
Emilia Massako Higa Nakao, 
Denise Puccinelli, 
Kassilene Carneiro Cardadeiro,
Dr. Antônio Toshime Arashiro, 
Maria de Lourdes Maciel,
Ataridson Santos Almeida,
Eduardo Gheno,
Vangler Sergio do Nascimento,
Néri Muncio Compagnone,
Marilane Maria Fenner,
Dr. Josiberto Martins de Lima,
José Roberto Gianini, 
Renata Almeida Caminha,
Dr. José Schroder Campos, 
Dr. Hélio Fernandes da Silva, 
Neuza de Souza Romero, 
Renato Curado do Amaral, 
Lina Maria Honda Flôres, 
Leonardo Calixto, 
Dr. José Zacarias de Barros, 
Maria José Vital, 
Ricardo Bittencourt,
Ademir Gastardelo, 
Lana Meire Saad Peron, 
Aurea Lilia Spengler Vavas,
Dib Jorge Abussafi Figueiró, 
Tailci Cristina de Rosa Silva,
Roberto Asato, 
Maricy Godoy, 
Renato Martinez da Silva,
Sandro Christhopher de Oliveira, 
João Maria Ribeiro dos Santos,
Andréa Alves do Egito,
Laura Cardoso, 
Maria José Antunes de Souza,
Fernando César Corrêa,
Dr. José Leão Ribeiro, 
Silvio Rodrigues, 
José Reinaldo Carneiro Tavares,
Pantalena Guido,
Razuk Jorge Neto,
Grasiella Alvarez Benetti de Lima,
José Humberto Duarte,
Josefa Gimenes Araujo,
José Luis Mattos Cunha,
Cerise Rodrigues Pereira, 
Daniel Castro Gomes da Costa, Abetisa Arakaki Komiyama, 
Dolores Benitez Nardini, 
José Vianna Lyrio,
Adriana Lázaro,
Gisele Maria de Carvalho Bueno,
Márcio Pereira,
Margareth Caimar,
Walter Renato Gonçalves,
Ana Cristina Medeiros 
Santana Lopes, 
Tânia Thijiride da Silva Ramires,
José Ricardo de Assis Perina,
Mônica Vieira Leremen Zart,
Gilberto Apolinário,
Márcio Nogueira de Moraes,
Paulo Roberto Lima Fernandes,
José Caetano Pereira,
Rose Mary Monteiro,
José Bonifácio de Paula Serra,
Rafael Batista da Rocha,
José Garcia Maia,
Elizabeth Freitas Valim de Melo,
Fábio Peró Corrêa Paes, 
Marcelo Puchalski Rezende,
Ricardo Flores de Carvalho,
José Leôncio Benites,
Alpheu Rodrigues de Alencar Neto,
Bruno Mazzo Ramos dos Santos,
José Carlos Del Grossi,
José Manfroi,
Nilcimar Gomes Sales, 
Cristiane Rodrigues,
Juliana Fernandes Neves,
Elaine Cristina Ribeiro da Silva,
Rodrigo Sêmpio Faria,
Fábio Davanso dos Santos,
Jaci Lucia de Abreu,
Pericles Soares Filho,
Zeliana Luzia Delarissa Sabala,
Gesse Cubel Gonçalves,
Maria Alice Nunes Vieira,
Lucila Menezes Cordeiro.

Colaborou Tatyane Gameiro
 

Tecnologia

Saiba como o uso excessivo de tela prejudica a saúde e como impor limites

Governo federal inicia trabalhos para elaborar 'Guia para Uso Consciente de Telas por Crianças e Adolescentes' que trará orientações para a sociedade e servirá de base para políticas públicas

18/03/2024 18h01

Psicóloga ressalta a vulnerabilidade das crianças e adolescentes diante das telas. Reprodução

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O crescente uso de telas por crianças e adolescentes tem despertado preocupações quanto aos seus impactos na saúde e desenvolvimento. Relatos de comportamentos extremos, como o de uma criança de 12 anos incapaz de realizar atividades básicas devido ao vício em telas, destacam a urgência de impor limites e orientações.

Ao Correio B, a madrasta de um menino de 12 anos, viciado em telas, relata episódios agressivos e o desafio de lidar com esse comportamento. Enquanto isso, a advogada Camila Zanetti adotou medidas para controlar o uso de telas por suas filhas, estabelecendo regras e monitorando o acesso por meio de aplicativos.

"Já está num nível de tratamento psicológico. Meu enteado é extremamente viciado em telas, já quebrou diversos celulares porque um jogo trava, por exemplo. Se deixar ele não come, não vai ao banheiro e não dorme. O uso de telas começou desde quando era bebê. Atualmente, ele acabou de mudar de escola, mas a anterior já reclamava do uso de celular nas aulas", relata a madrasta.

Já a advogada Camila Zanetti, conseguiu remediar o uso excessivo de telas de suas duas filhas em idade escolar, estabelecendo regras como horários e dias específicos para sua utilização. Além disso, instalou em seu celular um aplicativo que monitora o que e quando suas filhas estão acessando o celular.

"Aqui temos horários e combinados bem rígidos e uso o Family Link para controlar. Bloqueio nas horas não combinadas. E o segredo é não abrir exceção, nem quando a gente precisa da ajuda das telas. Então os problemas acabaram. Durante a semana é proibido total e aos fins de semana, 1 hora na sexta à noite e 2 horas no sábado e domingo. Atrapalha demais o humor da criança, então não vale o custo benefício da distração", afirma Camila.

Para ajudar os pais ou responsáveis a administrar o uso de telas, o Correio do Estado realizou uma entrevista com a psicóloga Carlota Philippsen, que ofereceu importantes orientações sobre quando e como procurar ajuda especializada.

"Como qualquer atividade que tenha como característica essa questão de ter uma recompensa imediata, como no caso da tela, ela exige pouco e existe uma hiperestimulação. Isso pode gerar várias questões como isolamento, quadros de ansiedade, a pessoa começa a ter uma baixa capacidade de vivenciar frustrações, a vida dela acaba ficando cada vez mais limitada", alertou a psicóloga.

Philippsen também destacou a importância de estar atento a sinais de alerta, pois existem várias questões em jogo. Até mesmo a pornografia, que é uma questão bem particular.

"Tem os usuários que ficam muito tempo na tela só rolando pra cima e vendo bobeirinhas. Não conseguem ficar sem essa anestesia pro cérebro. É uma atenção que não demanda entendimento. Você não precisa ter um foco muito grande. É só o seu olhar. Geralmente isso pode ser uma questão de ansiedade, uma questão de dificuldade de lidar com os compromissos difíceis. Ou até a dificuldade de construir rotinas saudáveis", pondera a profisisonal.

Por fim, a psicóloga ressaltou ainda a vulnerabilidade das crianças e adolescentes nesse contexto.

"Geralmente crianças e adolescentes acabam sendo mais vulneráveis por conta de fatores biológicos e emocionais. Isso torna as crianças mais propensas a desenvolverem problemas relacionados ao uso de telas."

Essas orientações fornecidas pela psicóloga Carlota Philippsen visam conscientizar os pais e responsáveis sobre os potenciais impactos do uso excessivo de telas, ajudando-os a identificar sinais de problemas e buscar apoio quando necessário.

Guia para uso consciente

O Governo Federal deu início a uma importante iniciativa visando abordar os crescentes desafios relacionados ao uso excessivo de telas por crianças e adolescentes. Com foco na saúde e no desenvolvimento integral dessa parcela da população, o Ministério da Saúde está liderando a elaboração do "Guia para Uso Consciente de Telas e Dispositivos Digitais por Crianças e Adolescentes".

A iniciativa, que conta com representação de sete ministérios e diversos segmentos da sociedade civil, tem como objetivo fornecer orientações práticas e embasar políticas públicas abrangentes para lidar com os riscos associados ao uso inadequado de telas.

A primeira reunião do Grupo de Trabalho encarregado da elaboração do guia está prevista para ocorrer ainda este mês. Durante esse encontro, serão discutidas estratégias para abordar o tema, incluindo processos de escuta de crianças e adolescentes e o envolvimento de empresas e associações do ramo.

Diante das evidências científicas cada vez mais claras sobre os riscos associados ao uso excessivo de telas, o Governo Federal reafirma seu compromisso em promover um uso consciente e saudável da tecnologia, priorizando o bem-estar e o desenvolvimento das futuras gerações.

"A presença de crianças e adolescentes no mundo digital é uma realidade, mas nem por isso deixa de ser objeto de preocupação. A ideia do guia é que familiares, docentes e responsáveis, além das próprias crianças e adolescentes, tenham mais ferramentas para lidar com os riscos e problemas associados ao uso excessivo ou inadequado de aplicações e produtos digitais, visando a conhecê-los e mitigá-los", explicou João Brant, Secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM-PR).

O lançamento do Guia para Uso Consciente de Telas por Crianças e Adolescentes está previsto até o final de 2024, representando um marco significativo na proteção e promoção da saúde das nossas crianças e adolescentes na era digital.

“O Ministério da Saúde está engajado nesta iniciativa desde o princípio. A etapa da consulta pública foi importante, muitas contribuições foram recebidas e subsidiarão a elaboração do guia”, afirma a secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad. “A preocupação com o uso excessivo de telas pelas crianças e o impacto na sua saúde, crescimento e desenvolvimento integral nos leva a priorizar a conscientização de pais, professores e da sociedade para o uso racional e supervisionado das telas por crianças e adolescentes estes na era digital”, completou. 


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