Dica da Semana: “O Mordomo da Casa Branca”
Inspirado em uma história real, filme de Lee Daniels revista a história dos Estados Unidos por outro ângulo
Em 50 anos, muita coisa pode acontecer na história de um país. E o Século XX certamente foi um período pródigo de acontecimentos e mudanças em um curto espaço de tempo. Entre guerras, movimentos sociais e de contracultura, os Estados Unidos esteve em todos os principais acontecimentos do mundo e é, até hoje, uma das maiores potências mundiais. Apesar dessa realidade estar mudando aos poucos, até no meio cinematográfico os norte-americanos ditam as tendências. Por isso, a sua História dos Estados Unidos também é amplamente conhecida e retratada. No filme “O Mordomo da Casa Branca”, o espectador é convidado a conhecer o outro lado dessa narrativa.
Disponível na HBO Max, o longa foi lançado em 2013 e tem como protagonista um vencedor do Oscar, o norte-americano Forest Whitaker, premiado como Melhor Ator pela interpretação arrebatadora como o ditador de Uganda, Idi Amin Dada, em “O Último Rei da Escócia”, de 2006. Em “O Mordomo da Casa Branca”, Whitaker interpreta Cecil Gaines, um homem preto que nasceu em uma plantação de algodão no sul dos Estados Unidos, que ainda era escravagista. Nessa fazenda, o menino vê seu pai ser morto pelo mesmo homem que estuprou a sua mãe. Por conta dessa violência, Cecil começa a trabalhar dentro da casa, onde aprende sobre etiqueta e como servir os brancos.
Por conta de seu modo mais quieto e educado (como consideravam) de agir, quando decide sair da fazenda, o protagonista consegue arrumar um emprego em um hotel, mas logo sua vida tomaria rumos diferentes. Isso porque Cecil consegue um emprego na Casa Branca, onde irá trabalhar ao longo de 34 anos. Durante esse tempo, o homem irá receber algumas promoções e trabalhará com oito presidentes diferentes. Inspirado em fatos reais, “O Mordomo da Casa Branca” aborda principalmente as questões raciais nos Estados Unidos, em um período onde o racismo era escancarado e legitimado.
Polêmico e aguardado documentário do Príncipe Harry e Megan Markle chegará na Netflix para expor o outro lado da família real britânica
Juntos desde 2016 e casados desde 2018, o príncipe Harry e a atriz norte-americana Meghan Markle se tornaram o alvo preferido dos tabloides britânicos desde o início do seu relacionamento. Apesar do casamento de uma figura da realeza sempre chamar a atenção, o envolvimento dos dois ganhou os holofotes mais pelas polêmicas em torno do casal do que propriamente pelo evento. É verdade que muitos dos ataques dirigidos ao envolvimento dos dois têm um viés preconceituoso, afinal, Markle é a primeira mulher preta a integrar a família real britânica. Apesar de já terem comentado sobre isso na entrevista com Oprah Winfrey em 2021, o casal abriu o jogo na nova produção da Netflix.
O documentário, cujo título é “Harry & Megan”, conta com o testemunho dos próprios ex-membros da realeza, além de amigos, familiares e a análise de historiadores sobre o tema. Apesar de ter seis episódios ao todo, nem todos os capítulos do original estarão disponíveis ao mesmo tempo. Isso porque ele será dividido em dois volumes, sendo a primeira parte disponibilizada no dia 8 de dezembro e a segunda no dia 15. O documentário irá acompanhar a história do casal desde o início do seu relacionamento, mostrando as dificuldades de se esconder um relacionamento entre figuras públicas.
Além disso, os dois não amenizam suas críticas à família real e as dificuldades enfrentadas ao longo do período em que os dois serviram a essa instituição. Com depoimentos fortes – que falam até sobre pensamentos suicidas e transtornos psicológicos –, Megan e Harry contam o outro lado da história que motivou a saída dos dois da Família Real Britânica. Apesar do documentário abordar as vivências dos dois, é traçado um paralelo com a perseguição que foi vivida por Diana, mãe de Harry que morreu precocemente em um acidente de carro, que ocorreu quando fugia de "paparazzi". Sendo assim, um pouco da história de Lady Di também é adicionada à narrativa.
A Amazon Prime Video chega ao final do ano com uma comédia romântica cheia de reviravolta
A Tiffany & Co com certeza é uma das joalherias mais famosas do mundo. Presente em filmes e músicas desde os anos 1950, a loja é especializada em acessórios de luxo e, apesar de não ser exatamente acessível, a sua filial na Quinta Avenida (Nova Iorque, Estados Unidos) ficou tão conhecida – principalmente por conta do filme “Bonequinha de Luxo” – que se tornou um ponto turístico da cidade. Na nova produção original da Amazon Prime Video, que chega à plataforma no dia 9 de dezembro, a própria joalheria tem um papel central no desenrolar da trama, estrelada por Kendrick Smith Sampson e Zoey Deutch.
Inspirado no livro homônimo da autora irlandesa Melissa Hill, o filme “Something From Tiffany’s” começa contando a história de dois casais diferentes – e desconhecidos entre si – simultaneamente. Por um lado, há Ethan (Sampson) que, depois de ter perdido sua esposa, finalmente que está pronto para seguir em frente ao lado de sua namorada Vanessa (Shay Mitchell), a única mulher que lhe fez feliz depois da perda do que considerava ser o grande amor de sua vida. Por conta disso, o homem pretende pedi-la em casamento no dia de Natal com um anel da Tiffanys, escolhido especialmente para a ocasião por sua filha.
Do outro lado tem-se Gary, namorado de Rachel (Zoey), que decide ir para a joalheria comprar um par de brincos para a namorada – que pagou toda a tão sonhada viagem dos dois para Nova Iorque – depois de perceber que esqueceu de arrumar um presente de Natal para a mesma. Porém, uma confusão acontece e os presentes da loja são trocados. Assim, o anel de Ethan vai para Rachel e o brinco de Gary para Vanessa. Porém, recuperar os presentes e dá-los aos remetentes certos não será uma tarefa fácil e o destino irá guardar muitas surpresas para todos os envolvidos.