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CANAL 1 - FLÁVIO RICCO

Silvio Santos dá um ultimato ao Fofocalizando: sobe audiência ou sai do ar

Silvio Santos dá um ultimato ao Fofocalizando: sobe audiência ou sai do ar

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Silvio Santos dá um ultimato ao Fofocalizando: sobe audiência ou sai do ar

Silvio Santos não usou intermediários para mandar o aviso: se a audiência não subir, ele vai acabar com o “Fofocalizando”.

Nas últimas semanas, o programa passou por momentos turbulentos: Leo Dias afastado, notícias requentadas e o crescimento da Record no horário. A reprise de “Bela, A Feia”, em excelente fase, abriu a maior diferença contra o SBT, chegando a 3 pontos, na Grande São Paulo, fato que imediatamente fez acender a “luz amarela”.

Um recado claro, direto: independentemente de o “Fofocalizando” dar lucro, se a audiência não melhorar, o dono do SBT vai tirar o programa do ar.

Até uma possível volta de Mara Maravilha foi cogitada, mesmo sabendo que Lívia Andrade e ela não se dão.

Após Caco Rodrigues ser atropelado, e consequentemente afastado, a volta do diretor Márcio Esquilo foi bem recebida. Os apresentadores, sem qualquer cerimônia, responderam no palco este seu retorno com mais alegria e maior participação.

E agora também com uma outra condição estabelecida: todos os dias, dentro do “Fofocalizando”, terá que entrar uma matéria do “Primeiro Impacto”. De preferência do Marcão do Povo. SS anda bem animado com o trabalho dele.

TV Tudo

Menos eu

Enquanto todos os setores da Rede TV!, já de alguns meses, têm observado uma extrema contenção de gastos – todos economizando tostões, a apresentadora Daniela Albuquerque parece navegar em outro universo.

Na quinta-feira, dia de gravação, quando percebeu que tinha esquecido o vestido em casa, mandou o seu maquiador ir de helicóptero buscar.

Olhar especial

Entenda por que o Cartoon é a “menina dos olhos” da Turner. É o canal mais visto na América Latina entre todas as pessoas com TV Paga por 42 meses seguidos.

Agora em se tratando de público formado por crianças de 4 a 11 anos, cenário Brasil, liderança de 16 meses. Dados do Kantar/Ibope.

Mercado

A informação é que a Fremantle, uma das maiores produtoras de conteúdo do mundo, deixará de operar no Brasil.

Os seus escritórios no México, dentro de um ou dois meses,  passarão a ser responsáveis também por todos os trabalhos na América do Sul.

Foto: Marcos André Pinto

Performance

Durante a estreia de “Dinastias”, no domingo, 23 de junho, o Discovery foi o canal de maior audiência de toda a TV por assinatura, entre pessoas de 25 a 54 anos, com um resultado de 13% de audiência superior ao segundo colocado.

Além de ficar com a primeira colocação, esta produção da BBC, narrada por Rodrigo Santoro aumentou em 23% a audiência de sua faixa horária.

Ruim de serviço

As atitudes tomadas passam a certeza que ninguém, na Band, parece interessado em ver a emissora alcançando melhores resultados.

Renunciar a transmissão das semifinais do campeonato mundial feminino, ao vivo, sozinha na parada, sem a Globo na aberta, escancara esse pouco caso.  Vai, mais uma vez, deixar passar a oportunidade de fazer a diferença.

Decisão tomada

Os jogos Inglaterra e Estados Unidos, hoje, 16 horas, e Holanda e Suécia, amanhã, no mesmo horário, serão gravados pela Band e exibidos na madrugada.

Só a final, domingo, às 12 horas, será exibida ao vivo. Lamentável.

Jornalismo

Adriana Araújo entrou em férias e desde ontem está sendo substituída por Patrícia Costa no “Jornal da Record”. Já a partir do dia 11, Janine Borba passará a dividir a bancada do “JR” com Celso Freitas.

Quanto a Adriana, após esse descanso, ela irá direto para Lima, no Peru, trabalhar na cobertura dos Jogos Pan-Americanos.      

Implicações

Não observou progresso nenhum a contratação de Júlia Horta, Miss Brasil 2019, para trabalhar no jornalismo do SBT.

Depois de ser anunciada e, por alguns, até dada como certa, a sua situação estacionou. A informação é que ela ainda está presa a outros compromissos.

Foto: Ramón Vasconcellos / Globo

Jornada dupla

Monica Iozzi faz participação especial no penúltimo capítulo de “Assédio”, na próxima sexta-feira, vivendo uma das vítimas de Roger Sadala (Antonio Calloni).

Monica que também está em “A Dona do Pedaço”.

Faixas definidas

A Rede TV! definiu o posicionamento na grade de seus dois novos programas, “A Melhor Viagem” - apresentado por Mário Frias,  e  o “Melhor Pra Elas”, da Karina Bacchi, ambos com estreia marcada para o dia 28 de julho. O primeiro entrará na faixa da tarde, enquanto o segundo, logo depois do “Encrenca”. O programa da Karina levará o “João Kleber Show” a entrar no ar um pouco mais tarde. 

Bate – Rebate

No próximo sábado, 12h, o SBT vai estrear a segunda temporada de “Henry Danger”...
... E na madrugada de domingo, 1h30, a 14ª de “Sobrenatural”.
Globo marcou para São Paulo o grupo de discussão de “A Dona do Pedaço”...
... Começa na próxima sexta-feira.
A Iyá Omin Produções está rodando, em coprodução com a Paris Entretenimento, o documentário ”Disposições Amoráveis”...
... Apresentado como um passeio pelo pensamento de Gilberto Gil através de encontros, lugares e canções...
... A direção é de Ana de Oliveira.
“Aruanas”, série do Globoplay, será disponibilizada em mais de 150 países.
SBT continua realizando testes para o elenco de “Patinho Feio”...
... Mas, por enquanto, só isso. Ainda não há nada marcado quanto ao início de gravações.

C´est fini

Esses próximos dias serão decisivos na disputa pela Premier League entre Band e Rede TV!. A batalha nos bastidores já é intensa.

Assunto está nas mãos da ESPN Brasil, dona dos direitos. Caberá a ela decidir.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

Correio B

Exercícios físicos ajudam a prevenir, tratar e se recuperar de câncer

19/01/2025 23h00

VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL

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O Instituto Nacional de Câncer (Inca), órgão vinculado ao Ministério da Saúde (MS), ressalta a importância das atividades físicas para prevenção e controle de câncer em comunicado divulgado na última semana. Alinhado à Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC), o instituto destaca que os exercícios físicos são benéficos tanto para a saúde mental quanto coletiva, além de contribuírem para o bem-estar, a qualidade de vida, a socialização, a ampliação de autonomia e a participação social.

A prática regular de exercícios, segundo recomenda o Inca, pode levar à redução do risco de diversos tipos de câncer, como os de mama, próstata, endométrio, cólon e reto. 

O estímulo à atividade física, no entanto, não deve partir apenas dos pacientes. 

Para o coordenador de Prevenção e Vigilância do Inca, Fábio Carvalho, a inovação da divulgação é justamente enfatizar o que a literatura científica traz em relação ao potencial da atividade física para a saúde em geral, não só relacionada ao câncer. Com a divulgação, o documento ajuda a desmistificar o senso comum de que o repouso é a melhor estratégia para pacientes oncológicos. 

“O que o posicionamento está destacando também é que existem políticas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS) que oferecem atividades físicas para a população brasileira”, observa. “Além disso, nas unidades de saúde, outros profissionais, como fisioterapeutas, nutricionistas e enfermeiros, podem aconselhar sobre o tema e apoiar as pessoas a adaptarem a atividade física à sua realidade, de acordo com o local onde moram e o ritmo de trabalho que possuem”.

Números

No Brasil, conforme dados do MS com base nos Registros de Câncer e no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/MS), houve 71.730 casos novos de câncer de próstata, 21.970 de cólon e reto e 18.020 de traqueia, brônquios e pulmões em homens em 2023. Entre as mulheres, foram 73.610 casos novos de câncer de mama, 23.660 de cólon e reto e 17.010 de colo do útero no mesmo período. 

Os dados do ministério mostram ainda a quantidade de óbitos por localização primária do tumor em 2021. Em homens, o câncer de próstata registrou 16.300 mortes, o de traqueia, brônquios e pulmões, 15.987, e o de cólon e reto 10.662 . A situação se mantém semelhante entre as mulheres, com 18.139 mortes por conta do câncer de mama, 12.977 por câncer de traqueia, brônquios e pulmões e 10.598 por câncer de cólon e reto. 

“Especificamente para as pessoas em tratamento de câncer, a atividade física tem potencial tanto de reduzir a mortalidade específica por alguns tipos de câncer, como também de contribuir no controle dos sintomas, como, por exemplo, a fadiga oncológica, sintoma comum para quem está em tratamento”, pontua Carvalho.

Segundo o coordenador, manter o corpo em movimento melhora igualmente a qualidade de sono e o estado psicossocial — conjunto de necessidades sociais, emocionais e de saúde mental — dos pacientes. “De forma geral, a atividade física contribui tanto na prevenção, para evitar que um caso de câncer surja, quanto para ajudar quem está em tratamento ou após ele”, acrescenta. No estudo Estimativa 2023 - Incidência de Câncer no Brasil, o Inca alertava para o surgimento de 704 mil casos novos de câncer no país por ano até 2025, com destaque para as regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência da doença.

Adaptações

No posicionamento divulgado no início deste ano, o Inca enfatiza que a atividade física, quando adaptada às condições específicas de cada indivíduo, é segura e eficaz para pacientes em diferentes estágios de tratamento. “É absolutamente relevante que a equipe de saúde que já acompanha o caso esteja ciente de que a pessoa vai fazer atividade física, preferencialmente com acompanhamento de um profissional de educação física ou de um fisioterapeuta”, enfatiza Carvalho. 

Para os pacientes mais vulneráveis economicamente, que não têm a possibilidade de serem acompanhados por equipes especializadas, o coordenador indica que simples ações no dia a dia podem ajudar. 

“Se a pessoa não tiver acesso a esse profissional, ela pode ter opções fisicamente mais ativas no dia a dia. Por exemplo, caminhar um pouco mais, trocar o carro em trechos pequenos, como para ir à padaria ou ao mercado perto de casa, por ir andando. Tudo isso vai trazer benefícios”, recomenda Carvalho.

“Se for possível, a partir do estágio de tratamento e do acesso que a pessoa tiver, frequentar uma atividade física sistematizada, como uma academia ou mesmo uma corrida com supervisão, vai ser melhor ainda, mas isso não é condição para ter os benefícios da atividade física. Opções mais fisicamente ativas no dia a dia também ajudam bastante”, defende.

Correio B+

Capa B+: Entrevista exclusiva com a premiada atriz Renata Brás

"A minha trajetória foi marcada por muita resiliência, luta e determinação"

19/01/2025 20h00

Capa B+: Entrevista exclusiva com a premiada atriz Renata Brás

Capa B+: Entrevista exclusiva com a premiada atriz Renata Brás Foto: Divulgação

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Renata Brás está começando 2025 cheia de projetos. Ela retornou aos palcos dia 9 de janeiro com o sucesso “Brilho Eterno”, onde vive um triângulo amoroso com Reynaldo Gianecchini e Tainá Muller, em SP.

A peça, aliás, lhe rendeu o Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Atriz Coadjuvante de 2022. Na TV, a paulistana entra em fevereiro em “A Caverna Encantada”, no SBT, onde dará vida à divertida perua rica Úrsula.

No cinema, a artista estreia em março o longa “Uma advogada brilhante”, ao lado de Leandro Hassum. E, ainda este ano poderá ser vista dublando Lucy, a Bisnaguinha, na terceira temporada do desenho “Osmar – a primeira fatia de pão de forma”, na Nickelodeon.

Atriz, bailarina e cantora, Renata iniciou sua carreira artística profissionalmente ao integrar o grupo A Patotinha no início dos anos 90. Depois disso, trabalhou como assistente de palco de Silvio Santos e Gugu Liberato em diversos programas como “Viva a Noite” e “Domingo Legal”, no SBT.

Já e, seu primeiro trabalho como atriz foi no teatro com o sucesso “Splish Splash”, sob a direção de Wolf Maya, em 1993. Desde então, contabiliza dezenas de espetáculos no currículo, como  os musicais “Grease”, “Chicago”, “Hairspray” “Cabaret” e “Hebe – O musical”, onde interpretou Nair Bello.

Em três décadas de carreira, a atriz atuou na TV em projetos como o seriado “Meu Cunhado” e as novelas “Carrossel” e “Carinha de Anjo”. Mas ela ganhou projeção nacional em 2019 ao fazer o quadro conhecido como “A Ciumenta” em “A Praça é Nossa”. Por conta do sucesso no humorístico, a atriz levou a personagem para o teatro em 2022, assinando seu primeiro monólogo autoral chamado “A Ciumenta”, sob a direção de André Dias. 

Brás também trabalhou no cinema nos filmes “Os Parças 2”, “De Perto Ela Não é Normal” e “10 Horas para o Natal”. Já no streaming, atuou ao lado de Leandro Hassum: “Meu cunhado é um vampiro”, sucesso na Netflix.

Renata é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana, e em entrevista ao Caderno ela fala sobre carreira, trabalhos e retorno aos palcos no mês de janeiro.

Capa B+: Entrevista exclusiva com a premiada atriz Renata BrásRenata Brás é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Nanda Farias - Diagramação: Denis Felipe e Denise Neves

CE - Renata você tem uma carreira vitoriosa de três décadas. Como você avalia sua trajetória, e como planeja sua carreira para os próximos 30 anos?
RB -
 São 30 anos como atriz e 32 dedicados ao meio artístico como um todo. Ao refletir sobre essa trajetória, percebo que ela foi marcada por muita resiliência, persistência, luta e determinação. Enfrentei inúmeros “nãos”, mas também recebi ótimos “sims”, que me proporcionaram trabalhos significativos e gratificantes. Ainda assim, sei que há muito a ser conquistado.

Nos próximos 30 anos, fazer bons personagens, fazer cinema e explorar ainda mais o universo do streaming. Peço a Deus oportunidades, pois elas são essenciais e entre meus maiores desejos está o de fazer uma vilã em novela, fazer outro monólogo no teatro e dessa vez um drama. Continuar minha missão, envelhecer fazendo arte.

CE - Você está prestes a entrar em A Caverna Encantada, no SBT. O que pode adiantar sobre Úrsula, sua personagem? E como foi fazer esse trabalho para o público infanto-juvenil?
RB - 
A Úrsula é divertida e ricaaaa! (Risos). É muito gratificante trabalhar para o público infantil e infantojuvenil. Eu adoro crianças! Inclusive, trabalhei em Carinha de Anjo e Carrossel no SBT, e foi uma experiência incrível.

Os fãs desse tipo de produção têm uma inocência e um brilho especial no olhar. O carinho é sincero e eu aprendo muito com elas. Quando estou perto delas, sinto como se voltasse a ser criança também. Com os atores mirins, costumo ser a “amiga adulta”, uma troca maravilhosa, especialmente pela energia que elas trazem. Amo esse público com todo o coração!

CE - Seu ano mal começou e já está cheia de projetos, como a reestreia da peça “Brilho Eterno”, em SP, onde você faz triângulo amoroso com Reynaldo Gianecchini e Tainá Muller, e que já lhe rendeu prêmio Bibi Ferreira em 2022. Como é retomar esse espetáculo agora? E como esse prêmio impactou na sua carreira?
RB -
Fazer “Brilho Eterno” em 22 foi muito especial. Eu gosto muito do filme, e esse foi um trabalho diferente desde o início. Começamos a ensaiar ainda na pandemia, com leituras online, e o processo demorou para acontecer. Além disso, eu já tinha vontade de trabalhar com o Gianni, porque quase fizemos “Cabaret” juntos, com a Cláudia Raia. Porém, na época, ele teve um imprevisto de saúde e precisou se ausentar.

Então, nos reencontramos agora, depois de 10 anos, em “Brilho Eterno”. Depois do prêmio, ganhou um gostinho especial, um reconhecimento que tornou tudo ainda mais marcante. Está sendo uma experiência muito enriquecedora. Trabalhar com o Jorge Farjalla também tem sido um grande aprendizado. Ele sabe exatamente o que quer e, além disso, é sempre estimulante trabalhar com novos diretores e em novas produções.

Capa B+: Entrevista exclusiva com a premiada atriz Renata BrásMeu Cunhado É Um Vampiro - Divulgação

CE - Pra esse ano você ainda vai lançar seu segundo filme ao lado de Leandro Hassum. O que pode falar desse longa? E como é refazer essa dobradinha com o humorista?
RB -
 Amo essa dobradinha! Tenho o maior prazer em trabalhar com o Lelê. Me divirto muito. Ele tem ideias rápidas, improvisa com facilidade e, quando precisa ser sério ele é. Ninguém imagina, né? Risos.

Então, fico sempre atenta, porque aprendo muito com ele. Espero que venham muitas outras parcerias como essa. E essa dobradinha também é com a Alê Machado, a mesma diretora de “Meu Cunhado é um Vampiro”, na Netflix. Em “Uma Advogada Brilhante” interpreto a MC MOne, uma funkeira já com muito sucesso e que vai ao tribunal porque plagiaram sua música.

CE - Você ganhou fama ao entrar para o grupo As Patotinhas na década de 1990. Como se descobriu cantora? Quais lembranças tem desse período? Pensa em retomar a carreira musical?
RB -
 A Patotinha foi um marco nos anos 80. Eu entrei no final dos anos 80, quase já nos 90, na segunda formação do grupo. Foi uma experiência muito legal. Na época, eu não tinha nenhuma experiência com canto e descobri no teste que podia cantar, que era afinada.

A partir disso comecei a estudar canto e fui ganhando experiência na prática, no palco e em programas de televisão, o que foi bem importante para o meu desenvolvimento. Depois, trabalhei em musicais renomados como ‘Grease”, “Chicago’, “Cabaret” e continuo cantando em alguns projetos. Tenho planos para a música também.

CE - Aliás, em que momento você decidiu se dedicar às artes cênicas e investir na carreira de atriz?
RB -
 Em 1993, fui fazer um teste para o musical “Splish Splash’, com direção do Wolf Maya. Na época, o teste era para coro e dança, corpo de baile. Mas ali surgiu uma oportunidade: o Wolf me testou para um papel e passei para interpretar Dayse, uma fofoqueira. Desde então, comecei a estudar artes cênicas e nunca mais parei.

Capa B+: Entrevista exclusiva com a premiada atriz Renata BrásRenata Brás - Divulgação

CE - Durante 4 anos você integrou o elenco de A praça é Nossa, no SBT, onde fazia o quadro A Ciumenta. Como foi essa experiência? Quais as vantagens e as desvantagens de fazer a mesma personagem por tanto tempo?
RB -
 Foi maravilhoso interpretar A Ciumenta. “A Praça” é um programa tradicional e, hoje, é o único de humor na TV aberta que permanece no ar há tantos anos. Aprendi muito ali. No começo, fiz elenco de apoio, escada para os humoristas com o Zé Bonitinho, o João Plenário, o Canarinho, o Golias. Aquilo foi uma verdadeira escola para a comédia e o humor. Até que, finalmente, tive o meu próprio quadro, A Ciumenta, que chamamos de “cabeça de quadro”.

Foi um aprendizado enorme e a personagem caiu no gosto popular. Até hoje, as pessoas me perguntam por que não estou mais lá. Parece que foram muitos anos fazendo A Ciumenta, mas nunca me cansei, porque o carinho do público é enorme. Eles pedem para eu voltar, perguntam se vou retomar a personagem. O mais legal é que esse público é muito bacana, sempre lembrando dos meus bordões e, às vezes, me reconhecendo. Isso é muito gratificante.

CE - Inclusive, você levou A Ciumenta pro teatro. Como foi essa oportunidade de dar continuidade a um trabalho iniciado na TV? E como é ser uma atriz que assume as rédeas da carreira e monta seus projetos?
RB -
 Sempre tive vontade de fazer um monólogo e, quando percebi o sucesso da personagem na TV, pensei: Por que não? Então, escrevi A Ciumenta para o teatro e foi uma das melhores coisas que fiz porque quando não estou em cartaz, é para o meu filho que eu corro. (Risos).

É importante para o ator ter seu próprio projeto e não ficar apenas esperando convites para trabalhos. Se autoproduzir não é nada fácil, mas me dediquei profundamente a isso e cresci muito com essa experiência. Já estou pensando em outros projetos próprios.

Capa B+: Entrevista exclusiva com a premiada atriz Renata BrásEm Brilho Eterno - Divulgação

CE - Você é uma atriz que transita bem entre o drama e o humor. Existe uma preferência?  
RB -
 Tenho feito muito mais comédia, mas não foi uma escolha. Aconteceu naturalmente. Se for para escolher, depende muito do meu astral e do momento da minha vida.

No momento, estou sentindo falta de fazer drama. Estou pensando nisso e direcionando minha energia para esse lado, mas jamais vou deixar a comédia. É muito bom rir de si mesma, fazer os outros rirem e se divertir enquanto trabalha.

CE - Renata Brás é crítica? Se assiste?
RB -
Ah, eu sou crítica, sim. Eu assisto. Quando eu gosto, eu fico feliz. Mas quando eu não gosto, eu falo: “Poxa, eu poderia ter feito melhor”. Às vezes, quando eu acabo de gravar uma cena, eu falo: “Caramba, eu poderia ter feito assim, assado”.

Mas acho que eu sou muito mais crítica quando eu estou fazendo drama. Eu me levo muito mais a sério. Na comédia, eu me jogo. Por isso que eu falo que tá mais na minha zona de conforto. Eu amo o que eu faço. Mas não tem como não ser crítica. A gente sempre tem que melhorar.

 

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