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Cinema

Terror brasileiro 'As Boas Maneiras' é premiado em festival europeu

Terror brasileiro 'As Boas Maneiras' é premiado em festival europeu

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O filme de terror brasileiro "As Boas Maneiras" ganhou neste sábado (12) o prêmio especial do júri no 70º Festival de Locarno, realizado na Suíça.

Quem levou o "Leopardo de Ouro", principal prêmio da competição, foi "Mrs. Fang". Dirigido pelo chinês Wang Bing, o documentário mostra os últimos dias de uma idosa.

Dirigido por Juliana Rojas e Marco Dutra, o longa foi escolhido pelos cineastas Olivier Assayas (França), Miguel Gomes (Portugal) e Jean-Stéphane Bron (Suíça), pelo produtor grego Christos Konstantakopoulos e pela atriz austríaca Birgit Minichmayr.

Em "As Boas Maneiras", a grávida Ana, personagem de Marjorie Estiano, contrata Clara, vivida por Isabél Zuaa, uma solitária enfermeira que mora na periferia de São Paulo, para ser babá de seu futuro filho. Conforme a gestação avança, Ana começa a apresentar comportamentos estranhos e sinistros hábitos noturnos que afetam diretamente Clara.

Em julho, a reportagem assistiu uma cena do longa. Na sequência, a personagem de Estiano cruza ruas em direção à luz de uma Lua que paira expressionista sobre os arranha-céus.

Após Locarno, "As Boas Maneiras", que foi filmado em São Paulo e Barueri, deve passar por festivais brasileiros e estrear entre final de 2017 e início de 2018. A obra ainda não tem classificação indicativa.

Inovação

Poesia, imagem e som: poeta de MS explora intermidialidade em nova obra

Em seu terceiro livro, Victor Barone une literatura e audiovisual para potencializar sua arte

06/12/2024 16h00

Victor Barone e seu novo lançamento

Victor Barone e seu novo lançamento "Todo poema dito" Divulgação

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Com 50 poemas distribuídos em 110 páginas, o jornalista Victor Barone desnuda a alma no seu terceiro livro de poesia. "Todo poema dito" nasce como literatura e se extrapola em conteúdo audiovisual. 

O lançamento está marcado para este sábado (7), e o livro, disponível em formato e-book, serve como plataforma para poemas criados pelo autor entre 2019 e 2024.

Inovação

O diferencial deste projeto está na transformação dos poemas em performances audiovisuais. A teatróloga, cineasta e escritora Ligia Tristão Prieto, juntamente com o poeta e agente cultural Vini Willyan, dão vida aos versos em vídeos dirigidos por Prieto e captados por Jéssica Santos.

A partir do lançamento, os vídeo-poemas serão postados diariamente nos canais do livro no Instagram e no YouTube, permitindo que o público experiencie a intermidialidade poética de uma forma única.

"Este encontro não é apenas uma extensão do texto original, mas uma metamorfose que o enriquece com camadas de significado que, de outra forma, poderiam permanecer latentes", explica Barone.

O que é Intermídia?

A notícia que se lê no jornal impresso durante o café da manhã é comentada na TV às 11h e repercutida nas redes sociais à tarde. E é nessa conexão entre diferentes meios que comunicação que mora a intermidialidade.

O conceito de intermídia é objeto de estudo de campos acadêmicos como Artes, Linguística, Comunicação e outros. E esse conceito tem como base a intersecção de conteúdos midiáticos.

Na obra de Barone, o conteúdo em questão (sua poesia), utiliza a intermídia para extrapolar os limites interpretativos da leitura, transcendendo a compreensão através do audiovisual proposto.

Nos vídeos que serão publicados, os leitores-expectadores-ouvintes poderão experienciar os seguintes sentidos e elementos:

  • Voz: O som da voz humana adiciona textura às palavras, com ritmo, entonação e timbre únicos.
  • Corpo: Gestos, expressões faciais e movimentos dialogam com o texto, ampliando seu alcance semântico.
  • Elementos visuais: Luz, sombra, música e sons criam atmosferas que moldam a recepção do poema.

"O espectador não apenas lê, mas sente e testemunha, imergindo em uma vivência que combina o intelectual com o físico, o emocional com o visual", reflete Vini Willyan, poeta que personificará a obra.

Serviço

Lançamento "Todo poema dito", de Victor Barone

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AGENDA CULTURAL

Ziriguidum, Ziraldo e Cazuza

Samba, pop e DJ em feira de economia criativa, peça com personagens de cartunista e tributo a roqueiro carioca e a Cássia Eller são destaques; curtas-metragens de MS no Transcine e estreia de anime baseado em "O Senhor dos Anéis" também são destaques

06/12/2024 10h00

Feira Ziriguidum é uma das atrações deste final de semana em Campo Grande

Feira Ziriguidum é uma das atrações deste final de semana em Campo Grande Foto: Reprodução

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Sim, vai ter samba amanhã na 16ª Ziriguidum Feira Cultural e de Economia Criativa. Mas também vai ter chorinho, DJ e pop autoral no evento, que volta a ocupar a Praça do Preto Velho, das 16h às 22h, na “Edição Especial Samba” deste sábado. 

Tudo de graça, com muita arte, gastronomia e belas lições de empreendedorismo. As atrações musicais serão o grupo Sambacaos e seus convidados, a cantora Isa Ramos (samba), o DJ Magão, o grupo Som que Chora (choro) e a cantora Berbella Mortis.

A Ziriguidum vai apresentar ainda a exposição “Coletiva Dorcelina Folador”, com trabalhos expostos e realização de pinturas, e um desfile que vai mostrar ao público as peças produzidas durante o Programa Envolva-se 2024, uma iniciativa do projeto Sesc Mais. São bolsas, saias, chapéus, quimonos e outros itens confeccionados com a técnica de upcycling a partir de roupas e acessórios de jeans usados.

Além do desfile, a plateia poderá conferir, ao vivo, o relato cheio de carisma das costureiras sobre a experiência com esse trabalho e suas histórias de luta e de superação. Todos os itens estarão à venda, e o melhor: a renda vai integralmente para elas. 

A Ziriguidum tem como mestre de cerimônia a apresentadora Romilda Pizani. A Praça do Preto Velho se localiza no encontro das avenidas Fábio Zahran e Salgado Filho. Programão!

CÁSSIA E CAZUZA

Na Cervejaria Canalhas (Rua Oceano Atlântico, nº 99, Chácara Cachoeira), a noite de hoje é dedicada a dois ícones do rock brasileiro – e da MPB. Dividindo o palco, Bortoti e Beca Rodrigues vão apresentar o show “Exagerados”. O repertório é formado por canções de Cazuza (1958-1990), que fez sucesso à frente do grupo Barão Vermelho antes de seguir em carreira solo, e de Cássia Eller (1962-2001), talvez a melhor voz de todos os tempos do rock nacional.

Os ingressos estão à venda por R$ 20 (+ R$ 2,50) pela plataforma Sympla, e a cervejaria abre às 18h. O show começa “lá pelas oito”, segundo a produção do evento. 

“Bete Balanço”, “Blues da Piedade”, “Ideologia”, consagradas na voz de Cazuza, que também compunha suas próprias letras, e “Malandragem”, de Cazuza e Frejat, “O Segundo Sol”, de Nando Reis, e “Palavras ao Vento”, de Moraes Moreira e Marisa Monte, consagradas na voz de Cássia, são alguns dos clássicos que vão ganhar releitura nas vozes de Beca e Bortoti.

ZIRALDO

“O Menino Maluquinho” (1990), “Flicts” (1969) e “O Menino Marrom” (1986), as três histórias mais famosas do cartunista, escritor e dramaturgo Ziraldo (1932-2024), aparecem juntas, no palco, a partir da releitura do Grupo Bota Fulô (SP), no espetáculo “Ziraldo e suas Histórias”. 

A montagem da trupe paulista pode ser conferida neste sábado, às 16h, no Sesc Teatro Prosa. Os ingressos são gratuitos pelo Sympla ou no local, instantes antes da apresentação, desde que haja desistência. 

Confira a sinopse: “Nesta peça divertida, voltada ao público infantil e família, os mambembes palhaços Xepa e Bonsai contam – de forma lúdica e engraçada – as três histórias mais famosas escritas pelo autor Ziraldo: ‘O Menino Maluquinho’, ‘Flicts’ e ‘O Menino Marrom’”. 

Em cena, os artistas apresentam uma releitura dessas obras e convidam o público para exercer a imaginação, transformando objetos comuns em elementos marcantes das histórias do autor. Classificação indicativa livre. Endereço: Rua Anhanduí, nº 200. Mais informações: (67) 3311-4300 ou (67) 3311-4417 (WhatsApp).

TRANSCINE

O projeto Vizinhança na Praça, do coletivo Transcine – Cinema em Trânsito, chega à sua reta final com a exibição de filmes na Praça do Jardim Carioca, amanhã, a partir das 19h. A entrada é franca. 

Na programação, quatro produções sul-mato-grossenses: “Fujona – Em Busca da Liberdade” (documentário), de Lu Bigatão; “Campo Grande das Araras” (documentário), de Rosiney Bigattão e Lu Bigatão; “Retrato do Artista Quando Coisa” (experimental), de Filipi Silveira e Larissa Neves; e “Delongas” (experimental), de Tania Sozza.

A escolha do Jardim Carioca, um bairro periférico de Campo Grande, foi estratégica, como explica Mariana Senna, produtora e uma das fundadoras do coletivo.

“Escolhemos o Jardim Carioca porque é uma comunidade que sente essa necessidade de acesso à arte e à cultura, especialmente pela distância do Centro. Quando conversamos com lideranças do bairro, percebemos esse interesse em participar do projeto, que leva arte, cultura e entretenimento às famílias”, afirma.

Financiado com recursos da Lei Paulo Gustavo, por meio de edital da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, o projeto já passou por cinco cidades: Terenos (26/10), Jaraguari (2/11), Nova Alvorada do Sul (9/11), Rochedo (15/11), Ribas do Rio Pardo (23/11) e Sidrolândia (30/11). As sessões contam com intérprete de Libras e pipoca gratuita para os espectadores.

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