A carta da Roda da Fortuna se conecta com a fase da Lua Minguante trazendo uma poderosa mensagem.
Sob a regência da Roda da Fortuna, a energia é de transformação. Então, esteja aberto a mudanças inesperadas e foque no que está ao seu alcance. “Concentre-se no que pode controlar e aceite o que não pode.”
Nesta semana, a energia da Roda da Fortuna se conecta com a fase da Lua Minguante, que entra nesta quinta-feira (20), trazendo uma poderosa mensagem sobre ciclos, mudanças e o desapego necessário para que o novo possa se manifestar.
A Roda da Fortuna, uma das cartas mais emblemáticas do Tarô, nos lembra que a vida é feita de altos e baixos, de giros inesperados que podem tanto nos levar ao topo quanto nos desafiar a lidar com o imprevisto.
Ela simboliza o movimento constante do destino, a impermanência das situações e a importância de estarmos abertos às reviravoltas que o universo nos apresenta. Resistir a essas mudanças é como tentar segurar a água entre os dedos: inútil.
Por outro lado, a Lua Minguante é um convite ao recolhimento e à reflexão. É o momento de liberar o que não serve mais, fazer uma limpeza emocional, mental e até física. Enquanto a Roda gira, mostrando que nada permanece igual por muito tempo, a Lua Minguante nos lembra que o desapego é essencial para que possamos nos preparar para o novo ciclo que virá com a próxima Lua Nova.
O encontro dessas duas forças sugere uma semana de transformações inevitáveis, mas também de oportunidades ocultas. O que parece um fim pode ser, na verdade, o início de algo muito maior. O segredo está em confiar no fluxo da vida, aceitar as mudanças com sabedoria e usar o momento de introspecção da Lua Minguante para entender o que precisa ser deixado para trás.
Vale lembrar que Marte segue retrógrado até domingo (23), convidando-nos a uma revisão emocional e exigindo resiliência para lidar com questões familiares. Este trânsito planetário nos lembra que a paciência é essencial para atravessar os ciclos da vida com equilíbrio.
A Roda da Fortuna no Tarô: Significado e Simbolismo
O que vai, volta, e a Roda da Fortuna nos lembra do carma e da interconexão universal. As decisões e ações do passado começam a retornar para nós. Isso é bom ou ruim? A resposta depende: que tipo de energia você tem semeado no mundo? Prepare-se para recebê-la de volta. “O universo sempre conspira a favor daqueles que atuam com amor e dedicação. Essa é a essência da lei do retorno.” (Deepak Chopra)
A Roda da Fortuna, carta 10 dos Arcanos Maiores, simboliza as fases da vida, com reviravoltas inevitáveis. Representa altos e baixos, desafios e conquistas, ressaltando a importância da adaptação às mudanças.
A Roda da Fortuna é astrologicamente afiliada a Júpiter, o planeta da expansão, oportunidade e sucesso. Este arcano nos lembra que, assim como as estações, tudo na vida opera em ciclos. Em um momento, tudo é difícil de alcançar e, no próximo momento, você está em posição de receber.
Com origens na Idade Média, a carta reflete o conceito da deusa romana Fortuna, responsável por girar a roda do destino e definir o rumo da sorte.
Nos primeiros baralhos, como o Visconti-Sforza, sua imagem era simples: uma roda com figuras em ascensão e queda, ilustrando o ciclo da fortuna. Ao longo do tempo, especialmente com o baralho Rider-Waite, o simbolismo se tornou mais complexo, incorporando elementos místicos e espirituais que ampliam sua interpretação.
Roda da Fortuna - DivulgaçãoNo centro da carta, uma roda cósmica representa o movimento constante da vida. Em torno dela, figuras associadas aos quatro signos fixos do zodíaco (Aquário, Escorpião, Leão e Touro) simbolizam a estabilidade em meio às transformações. No topo, uma esfinge com uma espada sugere a busca pela sabedoria, enquanto figuras como Anúbis e Hermes ilustram a ascensão e a queda, reforçando o eterno ciclo de mudanças.
Sem dúvida, a Roda da Fortuna é um poderoso arquétipo de transformação, destino e oscilações inevitáveis. Sua presença em uma leitura sinaliza que mudanças significativas estão a caminho — sejam elas positivas ou desafiadoras. A mensagem central da carta é clara: MUDANÇA.
Embora traga um recado positivo sobre o crescimento e a evolução, isso não significa que as transições serão fáceis ou acontecerão da forma esperada. Mesmo assim, a longo prazo, o universo trabalha a seu favor. A carta convida à flexibilidade, à aceitação das mudanças e à confiança nos ciclos da vida, lembrando que nada é permanente.
A ilusão do controle nos leva a acreditar que podemos dominar todos os aspectos da nossa vida. Nos esforçamos para planejar cada detalhe de nossas carreiras, relacionamentos e até mesmo nossas emoções, com a ideia de que isso nos protegerá da dor e da incerteza.
No entanto, a verdade é que existem muitos fatores além do nosso alcance. Há eventos imprevistos, transformações no ambiente e ações de outras pessoas que não podemos antecipar nem controlar.
A busca incessante por controlar tudo pode gerar altos níveis de estresse e ansiedade. Quando as coisas não seguem como o esperado, temos uma sensação de fracasso e impotência. Esse desejo constante de controle também pode diminuir nossa capacidade de nos adaptar e sermos resilientes frente aos desafios.
Além disso, o foco exagerado no controle nos impede de aproveitar o momento presente. Estamos tão preocupados com o que está por vir que deixamos de valorizar o aqui e agora, o que nos faz perder chances de crescimento pessoal e de vivenciar experiências enriquecedoras.
O medo do desconhecido nos faz buscar controle sobre tudo, acreditando que assim evitamos dor e fracasso. Além disso, a sociedade valoriza o sucesso e a eficiência, ensinando desde cedo a necessidade de planos e objetivos bem definidos.
A tecnologia moderna reforça essa ilusão, com aplicativos e dispositivos que nos fazem sentir no comando, quando, na verdade, isso muitas vezes oferece apenas uma falsa sensação de poder. No fim, só temos domínio sobre nossas ações e reações; todo o resto escapa ao nosso alcance. A vida, por natureza, é imprevisível.
Portanto, às vezes, o maior aprendizado é deixar a vida fluir sem tentar controlar cada detalhe. Confiar no processo, aceitar o desconhecido e permitir-se ser conduzido pelos ciclos naturais traz a paz que a mente ansiosa não consegue encontrar. Nem tudo está em nossas mãos, e justamente por isso, o que é para ser, será.
Seja em tempos de conquistas ou desafios, a Roda da Fortuna nos ensina a abraçar o presente com resiliência e a enxergar cada fase como uma oportunidade de aprendizado e renovação. Afinal, o movimento da roda nunca para — e novos começos estão sempre à espreita.
Conclusão
Pergunte-se: o que estou segurando por medo da mudança? O que posso liberar para que a roda da minha vida gire com mais leveza?
A semana pede coragem para enfrentar o desconhecido e serenidade para aceitar que, assim como a roda gira, nós também evoluímos a cada ciclo. Que possamos fazer desse movimento uma dança, e não uma luta. Deixe que a carta da Roda da Fortuna inspire você enquanto trilha o caminho em constante mudança da vida. Lembre-se: "Nada é permanente, exceto a mudança."
Uma ótima semana e muita luz,
Cris Paixão