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INCENTIVO

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Indígenas de MS vão receber mais de 130 toneladas de sementes para produção agrícola

Programa do governo estadual ainda fornece assistência técnica e combustível para máquinas usadas no plantio

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Nos próximos meses o Governo de Mato Grosso do Sul irá distribuir cerca de 137,6 toneladas de sementes para incrementar a produção agrícola indígena do Estado. Ao todo serão 75 aldeias beneficiadas com semestres de feijão, milho e hortaliças por meio do Programa de Apoio às Comunidades Indígenas do Estado (Proacin). 

De acordo com a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), além dos grãos, serão adquiridos insumos e calcário, sendo que todos já estão com licitações prontas para a aquisição. 

Ainda conforme as informações do órgão, serão comprados cinco mil sacas de 20 quilos de milho, 1.860 sacas de 20 quilos de feijão, bem como 450 quilos de sementes de hortaliças como abóbora, melancia, quiabo e maxixe. Para auxiliar no cultivo, ainda serão distribuídos 15 quilos de calcário. 

O programa ainda repassa aos indígenas óleo diesel para os maquinários agrícolas e ainda presta assistência técnica. Exemplo disso, são os convênios firmados com as prefeituras para manutenção de máquinas e aquisição do combustível para abastecê-las. 

Dessa forma, estão previstos, para este ano, o repasse de 284 mil litros de óleo diesel e um R$ 1 milhão para a manutenção de tratores e assistência técnica.

Fernando Luiz Nascimento, diretor-executivo da Agraer, afirmou que o objetivo é dar o suporte necessário às famílias indígenas para que elas tenham fonte de renda. 

"O principal objetivo do programa é dar um suporte para que famílias indígenas tenham melhor qualidade na sua alimentação e também tenham produção para comercialização. Atualmente, o governador autorizou investimento da ordem de R$ 7,2 milhões para atender os municípios onde estão localizadas as aldeias indígenas", destacou.

A alimentação diversificada ainda é incentivada pelo programa “Hortas Urbanas”, no qual os indígenas recebem apoio para cultivar hortas privadas e comunitárias. Na Aldeia Água Bonita, por exemplo, os moradores já receberam mais de cinco toneladas de compostos orgânicos, bem como mudas e barracas para comercialização dos produtos.

 

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