Correio Rural

relatório do 2º trimestre de 2021

A+ A-

Em Mato Grosso do Sul, clima prejudica safra e rendimentos podem cair 26,45%

A ocorrência de geadas agravou ainda mais a perda nas lavouras

Continue lendo...

A falta de chuva em Mato Grosso do Sul afetou as fases de floração e enchimento do milho e podem resultar em queda nos rendimentos de até 26,45% na safra 20/2, comparado a de 19/20.

A ocorrência de geadas agravou ainda mais a perda nas lavouras e, em alguns casos, resultou em quebra de produção.

Os dados são da Aliança Agroeconômica, grupo formado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag).

A equipe é responsável por desenvolver ações de pesquisas e estudos na região Centro-Oeste do país, e divulgou nesta semana o relatório de 2º trimestre de 2021.

Últimas notícias

Centro-Oeste foi a segunda região com maior utilização dos recursos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 20/21, com 28,2% de participação nacional nas contratações de crédito rural, ficando atrás apenas do Sul do país (32,8%).

Mato Grosso do Sul foi responsável por 10,7% em custeio e 11,54% investimento, sendo R$ 1,8 bilhões e R$ 95,5 milhões, respectivamente.

Segundo o governo federal, para o PAP 21/22 foram programados R$ 251,2 bilhões para uso dos produtores, alta de 6,3% perante a safra anterior.

A escassez de chuvas atinge a região Centro-Oeste desde junho de 2020, onde houve redução de 1,6% ante a safra anterior da cana-de-açúcar, totalizando 137,5 milhões de toneladas.

No Mato Grosso do Sul, diferentemente dos demais estados, a perspectiva é de aumento de área (+ 1,4%) chegando a 646 mil hectares. 

De maneira geral, em função dos problemas com volumes de chuvas, as produções devem cair 0,9%, 7,2% e 0,7% respectivamente em Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Além disso, o cenário futuro para a arroba do boi gordo aponta uma desvalorização, interrompendo uma trajetória de valorização consecutivas. 

Para dezembro deste ano é esperada que a arroba seja precificada em R$ 322,70. Veja o relatório completo abaixo.

Assine o Correio do Estado

Relatório 2º trimestre de 2021