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China aprova cana transgênica brasileira

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A China provou duas variedades transgênicas de cana brasileiras o Ministério da Agricultura da China anunciou na sexta-feira dia treze aprovação de duas variedades de cana de açúcar transgênicas produzidas pelo CTC o Centro de Tecnologia Canavieira a CTC vinte BT e a CTC nove mil e um BT desenvolvidas com tecnologia cem por cento nacional foram aprovadas pelo governo chinês. O CTC Primeira Empresa Brasileira a desenvolver um produto biotecnologia agrícola que obtém a aprovação da China.

O processo de aprovação lá é extremamente rigoroso porque a China é extremamente cautelosa em relação a organismo geneticamente modificados o CTC conseguiu aprovar suas canas BT em menos de quatro anos, prazo relativamente curto se comparado a de outros produtos transgênicos avaliados pelo Ministério da Agricultura Chinesa.

Segundo a Silvia Yokoyama diretora de assuntos regulatórios e governamentais do CTC tudo foi encaminhado todos os documentos, análises, atendendo as exigências dentro dos prazos e trabalharam em parceria com os governos e setor produtivo.
 
As duas canas BT, as primeiras que foram as primeiras câmaras transgênicas em comercialização no mundo são resistente a broca, o uso dessa tecnologia é proporcionar ganhos aos canaviais brasileiros por contribuir com o controle da praga que traz prejuízos aí anuais de cinco bilhões de reais a broca da cana.

Ao mesmo tempo que contribui com a sustentabilidade do meio ambiente. O CTC investiu cerca de um bilhão nos últimos anos do programa de biotecnologia para disponibilizar a seus a seus cientistas laboratórios de última geração e um banco de dados com informações estratégicas sobre variedades de cana, solo, clima e produtividade de várias regiões do país.
 
Voltando a falar sobre China, a população chinesa caiu pela primeira vez em sessenta anos, segundo o escritório nacional de estatísticas em Pequim, a taxa de natalidade na China atingiu o seu recorde de queda em dois mil e vinte e dois com seis vírgula setenta e sete nascimentos por mil pessoas, mas o gigante asiático ainda tem muita gente, são um vírgula quatro bilhão de habitantes.

A Academia de Ciências Sociais de Shangai prevê que em breve a população chinesa vai diminuir cerca de um ponto um por cento por ano, que dá quinze milhões de pessoas, um ponto, um por cento ao ano, dá quinze milhões de pessoa.

O resultado disso pode ser uma queda de população para menos de seiscentos milhões aí, é em dois mil e cem
ainda, estamos em dois mil e vinte e três. Mas a queda da população chinesa tem reflexo em toda a economia global. Inclusive no Brasil. A China é o principal destino das exportações do agronegócio brasileiro.

Ela representa trinta e um vírgula nove por cento do valor registrado no ano passado. No total as exportações do setor, do setor do agronegócio somaram no ano passado cento e cinquenta e nove vírgula zero nove bilhões com alta de trinta e dois por cento em relação ao ano anterior.

Os principais clientes parceiros do Brasil são primeiro China que representa trinta e um vírgula nove por cento das nossas exportações do agro, Estados Unidos e representam seis vírgula seis por cento? Não, eu tô falando errado, a China representa trinta e quatro, subiu de trinta e um num vírgula nove por cento para
trinta e quatro por cento em dois mil e vinte e dois.

Então são trinta e quatro por cento, ela deu uma uma uma alta aqui de trinta e um vírgula nove pra trinta e quatro por cento. Segundo lugar, Estados Unidos, sete vírgula cinco por cento países baixos, que é Holanda, três vírgula nove por cento, depois vem a Espanha, dois vírgula seis por cento e aí vem o Irã, dois vírgula um por cento. Esses são os maiores parceiros comerciais do agronegócio brasileiro.

O valor bruto da produção agropecuária que é o que é produzido, que é o valor de dentro da fazenda, dentro das porteiras da fazenda.

Fechou dois mil e vinte e dois com um vírgula um oito nove trilhão de reais. Esse é o segundo maior valor em série de trinta e quatro anos de cálculo do indicador.

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária o faturamento das lavouras foi de oitocentos e quatorze vírgula sete bilhões e o da pecuária foi de trezentos e setenta e quatro vírgula dois bilhões de reais.

O VPB de dois mil e vinte e dois foi eh eh marcado aí por bons resultados pra diversos produtos. Crescimento das exportações do agronegócio e dos preços agrícolas.
 
O fator que mais prejudicou o desempenho foi aquela seca na região sul e que pegou também parte do centro-oeste e hesitou que resultou em prejuízos aí pra muitos produtores rurais
 
Entre os produtos que tiveram maior destaque esse ano ao longo desse ano estão o milho e o leite também acompanhados aí do algodão, do café e do trigo.

Milho leite, algodão, café e trigo, esses cinco produtos atingiram nesse ano o maior valor do VPB em todo período histórico preços e quantidades produzidas foram os principais fatores que promoveram esses produtos.

 

Essa é uma notícia do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento.

Mostrando que o VPB aí fechou dois mil e vinte e dois com um valor o segundo maior valor histórico e numa série de trinta e um quatro anos de cálculo. Uma boa notícia aí para o agro.
 

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Produtividade média da cana nesta safra em Mato Grosso do Sul

Produtividade da cana em MS cai 11,2 toneladas na safra 2024-2025. Dados do CTC revelam queda geral no Centro-Sul e estabilidade no índice ATR

20/01/2025 05h00

Cana de Açucar

Cana de Açucar Reprodução IA

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A produtividade média da cana-de-açúcar em Mato Grosso do Sul registrou uma queda significativa na safra 2024-2025, conforme dados divulgados pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).

O levantamento, realizado por meio da plataforma de benchmarking da instituição, apontou que o estado encerrou o ciclo com uma média de 72,9 toneladas por hectare, 11,2 toneladas a menos que a safra anterior, que foi de 84,1 toneladas por hectare.

A qualidade da matéria-prima, medida pelo índice de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR), manteve-se estável no estado, com um total de 133,4 kg por tonelada de cana.

Ouça na íntegra no Spotify:

 

No Centro-Sul, onde a safra foi concluída em dezembro de 2024, a produtividade média também apresentou queda de 10,8% em comparação à safra passada, com um acumulado de 78 toneladas por hectare, ante 87,5 toneladas em 2023-2024. Apesar disso, a média da atual safra é 1,4 tonelada superior à média das últimas 10 safras.

Em termos de ATR acumulado, houve um pequeno avanço, com 136,1 kg por tonelada de cana, superando os 134,1 kg registrados na safra anterior.

Contudo, dezembro de 2024 marcou uma redução na qualidade da matéria-prima e na produtividade agrícola, indicando desafios para o setor no próximo ciclo.

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Balanço da agropecuária de Mato Grosso do Sul em 2024

Confira o balanço da agropecuária de Mato Grosso do Sul em 2024, com destaque para avanços na produção de etanol de milho, exportações e consolidação de mercados, apesar dos desafios climáticos

13/01/2025 05h00

Agro Brasil

Agro Brasil Reprodução IA

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A agropecuária de Mato Grosso do Sul apresentou resultados contraditórios em 2024, segundo balanço divulgado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (FamaSul).

Apesar de uma retração na produção devido a problemas climáticos, novos avanços e consolidações em diversos setores destacaram o potencial do estado no cenário nacional.

De acordo com o levantamento, Mato Grosso do Sul consolidou sua posição como referência na produção de etanol de milho, atraiu indústrias de celulose, estimulou a produção de laranja para a citricultura e iniciou a operação de uma empresa de genética suína, com aumento do plantel de matrizes de suínos.

Essas iniciativas são vistas como alavancas para o desenvolvimento econômico do estado e para o fortalecimento de sua participação no setor agropecuário nacional.

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VPB) estadual foi estimado em R$ 69,32 bilhões para 2024, com a agricultura respondendo por R$ 45,86 bilhões. Esse montante representa uma queda de 23,2% em relação ao ano anterior, quando o setor alcançou R$ 59,73 bilhões. Segundo a FamaSul, a retração decorre dos impactos climáticos que prejudicaram as lavouras.

Por outro lado, a pecuária apresentou crescimento, com previsão de R$ 24,16 bilhões em 2024, um aumento de quase 5% em comparação a 2023. O desempenho positivo foi atribuido ao incremento na produção, que compensou a desvalorização dos preços no mercado.

Exportações e Mercados

As exportações do agronegócio de Mato Grosso do Sul também sofreram uma ligeira retração, estimada em 9,5 bilhões de dólares, 5% a menos que em 2023.

A soja permaneceu como o principal produto de exportação, com uma receita de 2,8 bilhões de dólares e um volume de 6,5 milhões de toneladas, apesar da queda de 28% na receita e 14,5% no volume exportado.

Por outro lado, a celulose destacou-se com um aumento significativo de 77,3% na receita, que chegou a 2,6 bilhões de dólares, e um crescimento de 15,8% no volume exportado, alcançando 4,5 milhões de toneladas. Esse segmento respondeu por 27,6% da receita total das exportações do estado.

Os principais destinos das exportações foram 147 países, com a China liderando com quase 50% das compras. Os Estados Unidos ocuparam a segunda posição, com 5,3%, seguidos por países europeus como Holanda e Itália, que juntos responderam por cerca de 8% da receita total.

Perspectivas Futuros

A FamaSul ressaltou que a expectativa é de que o fim das negociações e o anúncio do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia criem um ambiente favorável para ampliar as relações comerciais entre o Brasil e os países europeus.

Apesar dos desafios enfrentados em 2024, o setor agropecuário de Mato Grosso do Sul encerra o ano com avanços importantes em produção, exportações e consolidação de mercados, reafirmando sua resiliência e relevância estratégica para a economia regional e nacional.

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